Imperador Trajano
O mais interessante nesta
carta de Plínio é que ela não ficou sem resposta. Em resposta à carta de
Plínio, o imperador romano Trajano (53 – 117 d.C.) deu as seguintes orientações
para punir os cristãos:
"Nenhuma pesquisa deve ser feita por essas pessoas, quando são denunciados
e culpados devem ser punidos, com a restrição, porém, que quando o partido
nega-se a ser um cristão, e deve dar provas de que ele não é (que é adorando
nossos deuses), ele será absolvido no chão de arrependimento, embora ele possa
ter anteriormente efectuadas suspeita" (Plínio, o Jovem, L, 10:97)
Essa correspondência também nos mostra a antiga
perseguição aos cristãos, que escapariam da punição somente “quando nega-se a
ser um cristão” e dava provas de que ele adorava os deuses romanos. Como tal
condição era extremamente contrária a prática cristã, seguia-se que muitos
cristãos eram mortos e perseguidos por amor a Cristo, já no primeiro século.
Todos esses documentos apresentados até agora são mais
do que suficientes para fazer silenciar todas as satânicas insinuações de que
Jesus Cristo nunca existiu. Que mito, que fantasma, que figura lendária seria
capaz de levar milhares de pessoas a morrerem por não negarem o seu nome? Os
judeus ou cristãos daquela época teriam criado uma lenda, a fim de morrerem por
ela? De modo algum!
A resposta do imperador Romano a carta de Plínio também
é encontrada no livro “Documentos da Igreja Cristã” (p.30):
“No exame de denúncias contra feitos cristãos, querido
Plínio, tomaste o caminho acertado. Não cabe formular regra dura e inflexível,
de aplicação universal. Não se pesquise. Mas se surgirem outras denúncias que
procedam, aplique-se o castigo, com essa ressalva de que se alguém negar ser
cristão e, mediante a adoração dos deuses, demonstrar não o ser atualmente,
deve ser perdoado em recompensa de sua emenda, por muito que o acusem suspeitas
relativas ao passado. Não merecem atenção panfletos anônimos em causa alguma;
além do dever de evitarem-se antecedentes iníquos, panfletos anônimos não
condizem absolutamente com os nossos tempos”
Se Cristo não tivesse sido uma pessoa real, histórica,
estas duas cartas não existiriam hoje, pois não haveria cristãos no mundo para
motivá-las!
Suetônio
Caio
Suetónio Tranquilo, ou simplesmente Suetônio, foi um grande escritor
latino que nasceu em 69 da era cristã, em Roma.Suetônio era o
historiador romano oficial da corte de Adriano escritor dos anais da Casa
Imperial (69-122 d.C.). Ele também faz referencia a Cristo e aos seus
seguidores. Na “Vida dos Doze Césares”, publicada nos anos 119-122, diz
que o imperador Cláudio expulsou os judeus de Roma por causa de “um certo
Cresto [Cristo]”:
“Judacos, impulsore Cresto, assidue
tumultuantes Roma expulit”. Quer dizer: - “O Imperador
Cláudio expulsou de Roma os Judeus que viviam em contínuas desavenças por causa
de um certo Cresto”
“Cresto” é uma variante de “Cristo”. Outra possível
explicação consiste em um erro ortográfico comum daqueles dias. Também em outro
texto, Suetônio cita a perseguição aos cristãos de sua época, que eram
destinados ao suplício:
“Os cristãos, espécie de gente dada a uma superstição
nova e perigosa, foram destinados ao suplício” (Suetônio, Vida dos doze
Césares, n. 25, p. 256-257)
E escreve novamente na “Vida dos doze Césares”:
"Nero infligiu castigo aos cristãos, um grupo de
pessoas dadas a uma superstição nova e maléfica"
Tal ocasião se deu exatamente no reinado do imperador
Romano Nero, que sucedeu a Cláudio. Tanto Suetônio, como Tácito, como outros
historiadores, já mencionam a perseguição aos seguidores de Cristo em suas
épocas, isto é, no primeiro século AD. Isso confirma os escritos bíblicos sobre
a perseguição sofrida pelos cristãos já no primeiro século, e mostra-nos uma
surpreendente semelhança com os relatos bíblicos sobre tais fatos:
ESCRITOS DE SUETÔNIO (NÃO-CRISTÃO) –
69-122 d.C
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SAGRADA ESCRITURA
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“O Imperador Cláudio expulsou de Roma os Judeus que
viviam em contínuas desavenças por causa de um certo Cresto [Cristo]” (“Vida
dos Doze Césares”)
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“E, achando um certo
judeu por nome Áqüila, natural do Ponto, que havia pouco tinha vindo da
Itália, e Priscila, sua mulher (pois Cláudio tinha mandado que todos os judeus
saíssem de Roma), ajuntou-se com eles” (Atos dos Apóstolos, cap.18,
v.2)
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“Os cristãos, espécie de gente dada a uma superstição
nova e perigosa, foram destinados ao suplício” (Suetônio, Vida dos
doze Césares, n. 25)
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“Se
alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada,
necessário é que à espada seja morto. Aqui está a paciência e a fé dos
santos” (Apocalipse, cap.13, v.10)
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Continuaremos amanhã...
Abraços.
Viva vencendo, sem se deixar levar pelo mal dos ímpios!!!
Seu irmão menor.
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