Igreja Assembleia de Deus

Em um mundo em transformações que freqüentemente modifica suas premissas e valores, os princípios absolutos do Evangelho do Senhor Jesus Cristo permanecem inabaláveis, evidenciando o propósito divino para a humanidade. Temos a Bíblia como a revelação de Deus, dada a santos homens por inspiração do Espírito Santo e a reconhecemos como autoridade única e infalível quanto a fé e conduta. Dessa divisa deriva nossa Declaração de Fé que consta de 17 pontos doutrinais, publicados e praticados pelas Assembleias de Deus no Brasil.

CREMOS:

1) Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).
2) Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão (II Tm 3.14-17).
3) Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34 e At 1.9).
4) Que Deus criou os céus, a terra e estabeleceu os tempos e as estações, mantendo o funcionamento de toda a criação por sua própria palavra e poder, sendo Jesus Cristo, seu unigênito Filho, o primado de toda a criação (Gn 1.1-26; Jo 1.1-3; At 17.24-29; Cl 1.15-17, 19; Hb 11.3).

5) Que Deus, pela força da sua Palavra, criou o ser humano para habitar na terra, macho e fêmea, sendo da responsabilidade deste o povoamento do mundo, através da relação sexual entre o homem e a mulher, pelo casamento heterossexual (Gn 1.26-28; 2.18,24).

5-A) Que o casamento heterossexual é uma instituição criada por Deus, visando as reproduções humanas, devendo ser respeitada e repudiada qualquer atitude que leve ao seu desmerecimento, constituindo-se pecado práticas sexuais extraconjugais (Gn 2.18-24; Mt 19.4-9; I Co 6.12-20; Hb 13.4).

5-B) Que, biblicamente, qualquer prática sexual entre pessoas do mesmo sexo é antinatural e é abominada por Deus, bem como as práticas decorrentes da homossexualidade, tais como bissexualidade, travestismo e transexualismo (Gn 1.26-28; Lv 18.22-24; Dt 23.17.18; I Tm 1.10).

5-C) Que o ser humano é formado, no ventre materno, na união entre os gametas masculino e feminino, no momento da concepção; que, nessa formação, já existe uma pessoa, com espírito, alma e corpo, em seu estágio inicial, não sendo permitida a destruição do embrião ou do feto, para quaisquer fins, em todas as fases de seu desenvolvimento intrauterino (Sl 139.13-16; Zc 12.1b).

6) Que todas as autoridades legalmente constituídas provêm de Deus e que as leis humanas devem ser respeitadas e cumpridas por todos os cidadãos, desde que tais ordenações legais e humanas não contrariem as normas de conduta e de culto a Deus exaradas na Bíblia Sagrada para que seja possível a vida em uma sociedade livre e democrática, constituindo-se estas últimas em princípios de crença e consciência do cristão que devem ser protegidas legalmente (At 4.19-20; Rm 13.1-7; I Pe 2.13-17,19,20; CF art. 5º, inciso VI).

7) Que a verdadeira adoração a Deus se dá através da submissão do crente à sua Palavra, por uma vida santa e irrepreensível na sociedade e pela celebração de atos espirituais em forma de cultos através de uma liturgia organizada, sendo os templos legalmente instituídos os locais mais adequados para tal fim, pela crença na afirmação bíblica da presença do próprio Jesus Cristo durante sua realização, devendo todos os praticantes do culto e demais pessoas que nele comparecerem ter comportamento digno e respeitoso, e ser evitada qualquer conduta que produza escândalo ou fira os princípios de santidade e fé (Ec 5.1; Jo 2.16; I Co 14.26,40).

8) Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurá-lo a Deus (Rm 3.23 e At 3.19).

9) Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8).

10) No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma, recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At. 10.43; Rm. 10.13; 3.24-26 e Hb. 7.25; 5.9).

11. No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12).

12. Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14 e 1Pd 1.15).

13. No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7).

14. Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a Sua soberana vontade (1 Co 12.1-12).

15. Na Segunda Vinda Premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira - invisível ao mundo, para arrebatar a Sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; segunda - visível e corporal, com Sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16. 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14).

16. Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10).

17. No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-15). E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis, e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25.46).

Fonte: Jornal Mensageiro da Paz - Noticiário Oficial da Assembléia de Deus - CGADB /cpadnews.com.br