Com muita certeza, se você ainda não leu, já ouviu falar num livro cujo autor é um conhecido pastor de Belo Horizonte, que trata do assunto Benção e Maldição. No livro ele aborda a questão de nomes que seriam supostamente 'amaldiçoados'. Grande parte do livro, trata do assunto 'nomes consagrados', ou 'nomes amaldiçoados', ou 'pessoas amaldiçoadas por causa de seus nomes'.
Pura invencionice!!!
E justamente para jogar por terra esse misticismo para com os nomes, é que vamos deixar para você um estudo a respeito dos mesmos.
Vamos analisar com a bíblia, certo?
Não é de hoje que a superstição
de que o nome pode exercer influência no caráter e no destino da pessoa, ou
seja, do seu portador. É bem conhecida de todos a expressão proverbial dos
romanos que diz: nomen est omen, isto é , "o nome é um algúrio".
A importância que os antigos
conferiam aos nomes próprios foi, a princípio, muito razoável,
porém, degenerou-se bem depressa numa idéia supersticiosa.
Persuadidos de que havia um poder misterioso em cada nome e de que os nomes
tinham uma influência direta sobre aqueles que os usavam, começaram a ter um
grande cuidado para escolher alguns cujas significações fossem de feliz
sorte".
A Igreja Romana, com base
nessas superstições, exerceu influência considerável sobre os fiéis
no momento em que estes buscavam um nome para impor aos seus filhos: "Ela
[a igreja católica] empenhou-se sempre, desde os primeiros tempos, para que
seus fiéis tivessem nomes santificados".
Sobre esse assunto, assim se
expressa R. Bluteau: "No sacramento do batismo, a imposição do nome é uma
espécie de advertência para a perfeição da vida, à qual os padrinhos devem
dispor os afilhados, para que um dia tenham seus nomes escritos no livro da vida
e componham o número daqueles citados pelo apóstolo Paulo, cujos nomes estão no
livro da vida..."
Infelizmente, essa crendice
tem sido amplamente propagada até mesmo no meio evangélico. Muitos cristãos
sinceros, por desconhecerem as doutrinas basilares do cristianismo e ignorarem
seus textos áureos (2Co 5.17; Gl 3.10-13; Ef 1.3), têm aceitado, passivamente,
essa heresia supersticiosa.
Segundo os apologistas dessa
"superstição", existem nomes próprios que trazem prognósticos
negativos pelo fato de estarem carregados de maldição. Nomes como Jacó, Mara,
Cláudia e Adriana são comumente citados pelos supersticiosos como sinônimo de
mau presságio. Crêem que os mesmos trazem consigo um prognóstico negativo para
o seu portador, por conta da carga de maldição que carregam. Jacó,justificam,
significa "enganador"; Mara, "amarga, amargura";Cláudia,
"coxa, manca"; e Adriana, "deusa das trevas".
Essas declarações iniciais
são bastante significativas para conhecermos melhor essa
prática antibíblica, cujas raízes estão nos cultos e crenças do
paganismo. É bem verdade que existem alguns nomes que, por causa de sua
conotação ridícula, devem ser evitados,a fim de que o seu portador não seja
exposto a situações vexatórias,irônicas, depreciativas. Mas evitar um nome por
atribuir-lhe um poder misterioso, que lhe anda anexo, capaz de prever o futuro
do seu portador, é cair no engano da superstição e mergulhar num mar de conceitos
antibíblicos.
O FATOR ETIMOLÓGICO
A palavra "nome"
vem do vocábulo hebraico shem e do grego, onoma. E,segundo o Dicionário
Aurélio, é oriunda do latim nomen, "vocábulo com que se designa pessoa,
animal ou coisa".
Na opinião de Cícero,
"nome é o sinal característico que faz com que se conheçam individualmente
as coisas".
Para Mansur Guérrios,
"os antropônimos [nomes próprios de pessoas],quando surgiram, levavam
consigo um significado que, em geral,traduzia qualquer realidade condizente com
os indivíduos, seus portadores".
Já Aristóteles, numa abordagem
mais filosófica, procurava a verdade das coisas na propriedade dos nomes. Para
ele, o nome possuía a capacidade de traduzir o caráter da pessoa ou coisa que o
traz.
De acordo com os babilônios,
"não ter nome era um sinal de não existir". De fato, criam
os antigos que "o nome é inextricavelmente vinculado com a pessoa do
seu portador". Era tal essa crença na antiguidade que tanto
"na Mesopotâmia como no Egito, o conhecimento do nome era tido por
sagrado".
Na lenda de Ísis, no Egito,
vemos o deus Rá, mordido por uma serpente, suplicar à deusa —
Maga — que o cure. Mas a deusa, em primeiro lugar, exige-lhe
que pronuncie o seu nome secreto, o da sua força". Conforme a crença
egípcia, conhecer o nome de um deus era tê-lo à sua disposição.
O FATOR BÍBLICO-TEOLÓGICO
A Bíblia é radicalmente
contra todo e qualquer tipo de adivinhação (Lv 20.27; Dt 18:9-15). E
todos os crentes sabem que o ato de prever o destino das pessoas, por meio de
seus nomes, é um tipo de adivinhação conhecida como "onomatomancia",
cujo significado é: "adivinhação fundada
no nome da pessoa".
Os nomes bíblicos eram, em
sua maioria, impostos ou mudados com o objetivo de espelhar ou traduzir o
caráter ou o atributo do seu portador. Um claro exemplo
dessa assertiva são os chamados "teónimos", ou seja, os nomes de
Deus. Eles exprimem, de modo singular, um traço do
caráter divino. Nomes como: El-Eliom (Deus Altíssimo); El-Shadai
(Deus Todo-Poderoso); Jeová – Jiré (O Senhor proverá); etc., falam
da transcendência, da onipotência e do cuidado providencial de
Deus.
Contudo, ainda mais
incisivos são os nomes chamados "teóforos", isto é, os que trazem
consigo um elemento divino (Yeshua, "Jeová é salvação"; Eliyahú ou
Eliyah, "Jeová é Deus"; entre outros), pois exprimem confiança filial,
gratidão, respeito para com os atributos da divindade, voto ou
bênção.
A Bíblia não faz alusão a
nenhum personagem cujo caráter ou destino tenha sido alterado por conta da
imposição do nome, porque os nomes não eram impostos com essa finalidade. Deus
mudou o nome de Abrão, "pai elevado", para Abraão, "pai de uma
multidão", apenas para reafirmar a promessa feita ao patriarca vinte e
quatro anos, aproximadamente, antes dessa mudança (Gn 12.1-3; 17.5).
O nome de Salomão, que quer
dizer "pacífico", por exemplo, foi escolhido por Deus antes
mesmo de ele ter nascido. Seu nome prenunciava o caráter do seu
reino de paz e prosperidade, assim como prefigurava o reinado messiânico. O
nome Ismael, "Deus ouviu", foi imposto sob a orientação de Deus para
exprimir sua atenção à aflição de Agar.
O nome de Isaque, que
significa "riso, ele ri", também foi escolhido pelo próprio Deus para
lembrar o riso de Sara, sua mãe.
Já o nome Benoni,
"filho da minha dor", traduzia perfeitamente o sofrimento de Raquel no
momento de dar à luz.
Mas de todos esses, o
exemplo mais clássico é o de Jesus (forma grega do nome Josué, oriunda
do hebraico Yeshua, que significa "Jeová é
salvação"). Seu nome foi previamente escolhido por Deus a fim de proclamar
a sua graça salvífica a todo aquele que crê.
Entretanto, a despeito de
todos esses exemplos, o nome bíblico mais convocado para a defesa daqueles que
atribuem poder de maledicência aos nomes é o de Jacó, por isso dedicaremos a
esse nome uma consideração especial.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O
SIGNIFICADO DE ALGUNS NOMES BÍBLICOS
Jacó
Jacó recebeu esse nome por
conta das circunstâncias do seu nascimento. Logo após o
nascimento de Esaú, Jacó aparece segurado ao seu calcanhar, razão pela qual
seus pais lhe chamaram Jacó, do hebraico Yaakov (preso à raiz akêb:
"calcanhar"), cujo significado é: "o que segura o
calcanhar". Mas, então, de onde nos veio o significado
"enganador", tão comumente conferido ao nome Jacó?
Veio da ira, da mágoa e da
revolta de Esaú, seu irmão que, ao ver-se privado das bênçãos da primogenitura,
disse: "Não é o seu nome justamente Jacó, tanto que
já duas vezes me enganou?" (Gn 27.36).
Nessa expressão de Esaú, o
nome Jacó está preso à raiz akob, com o sentido de "enganar", passando
a significar "enganador". Mas essa etimologia é extremamente
suspeita, pois está relacionada à expressão de alguém que ficou irado até a
morte (Gn 27.41). Além disso, a acusação de Esaú, ao qualificar seu irmão como
enganador, também não é totalmente apropriada, e dependendo do prisma em que se
analisa a contenda familiar, pode até mesmo se constituir em uma inversão de
papéis. Esaú estava reclamando pelo direito à primogenitura que ele próprio
havia vendido para Jacó. Logo, não foi enganado. Ao contrário, vendeu seu
direito para Jacó de livre e espontânea vontade (Cf. Hb 12.16,17).
Por outro lado, dizer que
Jacó enganava Labão, seu sogro, enquanto trabalhava para ele, e justificar, com
isso, sua prosperidade, é excluir o agir de Deus em todo aquele acontecimento
(Gn 30.27-43;31.9-16). Sua prosperidade foi fruto da bênção de Deus que,milagrosamente,
interveio na sua causa, porque, muito antes de seu nome ser mudado, a bênção
divina já repousava sobre Jacó (Gn 25.19-23; 28.10-15; 27.26-29; 28.1-4).
Um outro equívoco bastante
difundido é o de que a bênção de Deus na vida de Jacó surgiu a partir do seu
encontro com o anjo do Senhor em Peniel, onde teve o seu nome mudado para
Israel. Em verdade, naquele encontro Jacó colheu três significativos
resultados. Vejamos:
• Uma deficiência física (Gn
32.25,31).
• A mudança do seu nome de
Jacó para Israel, que significa: "campeão com Deus, o que luta ou
prevalece com Deus" (Gn 32.28).
• Recebeu a bênção que havia
pedido (Gn 32.9-12,29).
Mas em que consistia a
bênção que Jacó recebeu?
Em primeiro lugar, tanto as
bênçãos espirituais quanto as financeiras Jacó já as havia
recebido conforme Deus lhe havia prometido (Gn 27.27-29;
28.1-4,10-14; 30.27-43; 32.9,10; 33.11). Em segundo lugar, Jacó não recebeu a
cura física, pois, mesmo depois da mudança do seu nome e de ter recebido a
referida bênção, ele continuou manquejando de uma coxa (Gn 32.25,31). Posto
isso, resta-nos apenas a última alternativa para ser analisada.
Pois bem. Esaú, logo após
Jacó ter tomado a sua bênção, disse: "Vêm próximos os dias de luto por meu
pai; então matarei a Jacó, meu irmão" (Gn 27.41). A continuação da
narrativa bíblica deixa claro que essa promessa deixou Jacó receoso de tal
maneira que, quando soube que Esaú vinha ao seu encontro, "teve medo e se
perturbou" (Gn.32.6-11).
Consideremos que Jacó, no
seu temor e perturbação, ora ao Senhor Deus, pedindo-lhe livramento da morte
pelas mãos de seu irmão, Esaú.
E, na primeira oportunidade
que teve, de estar frente a frente com Deus, reiterou o seu pedido
que, felizmente, foi alcançado (Gn.32.26,29). Após esse
acontecimento, recobrou o ânimo e foi ao encontro Esaú (Gn 33.1-3),
que o recebeu em paz (Gn 33.4-11).
O que podemos julgar de tudo
isso?
Que a bênção que Jacó
recebeu em Peniel tinha a ver apenas com aquilo que ele mais ansiava:
não morrer pelas mãos de Esaú, seu irmão, a quem tanto temia.
O fato de o patriarca se
chamar Jacó ou Israel não causou nenhuma alteração em sua vida. A aliança de
Deus com Jacó não estava condicionada a uma mudança de nome, antes, estava
condicionada, única e exclusivamente, à inefável graça divina.
Logo, dizer que o nome Jacó
pode trazer influências negativas à pessoa do seu portador é
fechar os olhos para todas essas verdades espirituais, fundamentadas em provas
irrefragáveis, e mergulhar no mais profundo abismo da superstição.
Mara
Por seu turno, o significado
do nome Mara, diante de tudo o que é dito pelos onomatomantes,
não passa de mera especulação. Em primeiro lugar, o nome Mara é aplicado a uma
fonte de águas amargas no deserto de Sur. Depois, a uma pessoa. Então,
perguntamos: "Por que razão o nome Mara seria aplicado a alguma fonte?
Para que as suas águas se tornassem amargas ou por que elas já eram
amargas?". O texto bíblico responde: "Então chegaram a Mara; mas não
puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas; por isso chamou-se o lugar
Mara" (Êx 15.23). Essa explicação, por si só, dispensa comentários.
Como nome de pessoa, a única
Mara encontrada na Bíblia é a que aparece no texto do livro de
Rute. Na verdade, ela não recebeu esse nome de seus pais. Ao contrário, o impôs
a si mesma, pelo fato de não entender o plano de Deus para a sua vida e por não
conhecer o caráter bondoso e gracioso de Deus, a quem ela atribuiu toda a causa
de seu infortúnio.
Disse Mara aos belemitas
que, indagando, diziam: "Não é esta Noemi?". Ao que ela
respondeu: "Não me chameis Noemi; chamai-me Mara; porque grande amargura
me tem dado o Todo-Poderoso. Cheia parti, porém vazia o Senhor me fez tornar;
por que, pois, me chameis Noemi?..." (Rt 1.19-21).
"BONS" NOMES E
MAUS COMPORTAMENTOS
Joel, Abias e Zedequias
Os filhos do profeta Samuel
chamavam-se Joel ("Jeová é Deus") e Abias ("Jeová é
Pai"). No entanto, não andaram nos caminhos de seu pai e se inclinaram à
avareza, aceitaram suborno e perverteram o direito (1Sm 8.1-3).
O nome Zedequias significa:
"Jeová é justo ou justiça de Jeová".
Mas, embora possua bons
significados, encontramos na Bíblia um personagem com esse nome que
era falso profeta. E o pior. Ele se uniu aos profetas de Baal e
esbofeteou o profeta Micaías, homem de Deus, praticando a maior injustiça. E
outro profeta chamado Zedequias era imoral e
mentiroso (1Rs 22.11,12,24,25; Jr 29.21-23).
Absalão, Judas, Alexandre e
Tobias
Absalão significa: "Pai
da paz". Todavia, mandou assassinar Amnom, seu irmão (2Sm 13.32). Traiu
seu próprio pai, promovendo rebelião, guerra e destruição em Israel. Mas acabou
morrendo tragicamente, com o pescoço pendurado no galho de uma árvore (2Sm 15 a
18).
O significado do nome Judas
Iscariotes é: "louvor, louvado", mas nem por isso Judas deixou de
trair Jesus.
Quanto ao personagem
Alexandre, cujo nome quer dizer: "defensor ou protetor dos homens",
Paulo diz o seguinte: "Causou-me muitos males" (2Tm 4.14). E
referindo-se a outro personagem com o mesmo nome, o apóstolo afirma, em
1Timóteo 1.20: "Entre esses encontram-se Himeneu e Alexandre, os quais
entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar".
O nome Tobias significa:
"Jeová é bom". Mas, no Antigo Testamento,esse personagem foi opositor
de Esdras e Neemias (Ne 2.10,19).
Jeroboão, cujo nome
significa: "o que aumenta o povo", dividiu a nação, mergulhando-a na
idolatria e conduzindo-a à destruição (1Rs.13.33).
Se por um lado esses
personagens, com nomes de significados tão aprazíveis, não viveram de
acordo com aquilo que os seus nomes representavam, por outro
lado temos pessoas que, apesar de possuírem nomes com significados negativos,
viveram de um modo digno da Palavra de Deus.
"MAUS" NOMES E
BONS COMPORTAMENTOS
Paulo, Apolo e companheiros
Paulo, por exemplo,
significa "pequeno". Não obstante, foi o maior dos apóstolos, um baluarte
da fé, e o maior expoente do pensamento cristão. Foi ele quem lançou as bases
doutrinárias da Igreja,difundiu o evangelho em quase todo o mundo conhecido de
sua época.
Apolo, apesar de o seu nome
ser de um deus da mitologia grega, e significar
"destruidor", foi "poderoso nas Escrituras", ganhador e edificador de almas, e tido
como um grande homem de Deus, ao lado de Paulo e Pedro (At 18.24-26; 1Co 1.12;
3.4-6,22; 4.6).
Entre os companheiros de
Paulo, por exemplo, temos:
Hermes - Nome de um deus
mitológico. Hermas, nome derivado de
Hermes, o intérprete dos
deuses do panteão grego.
Herodião - Nome derivado de
Herodes que, do siríaco, significa: "dragão em
fogo".
Ninfa - Não obstante possuir
o nome de uma deusa da mitologia grega,tinha uma igreja em sua própria casa.
Narciso - Nome de um deus
mitológico amante de sua própria beleza.
Nereu - Nome do deus
marinho, esposo da deusa Dóris (ninfa marinha e mãe das cinqüenta nereidas).
Febe - Um epíteto de
Artemisa, a Diana dos efésios e deusa da Lua.
Epafrodito - Nome derivado
de Afrodite, deusa da fertilidade.
Zenas - Derivado de Zeus, o
deus supremo do panteão grego.
Todos esses personagens, não
obstante seus nomes estarem diretamente ligados aos deuses pagãos, foram homens
e mulheres abençoados por Deus. Viveram uma vida pia, santa e justa na presença
do Senhor, pois não sofreram as influências negativas das divindades às quais seus
nomes estavam ligados. Textos bíblicos que devem ser conferidos: Romanos 16.1;
16.11; 16.14,15; Filipenses 2.25-30;Colossenses 4.15; e Tito 3.13.
Temos, ainda, por exemplo,
os quatro jovens hebreus: Daniel, Hananias, Misael e Azarias,
que viveram numa corte pagã e tiveram seus nomes mudados por
outros ligados às divindades babilônicas.
Todavia, não deixaram de ser
fiéis ao seu Deus. Pelo contrário, andaram de tal maneira na
presença do Senhor que fez que o monarca da Babilônia baixasse um decreto em
que todos deviam temer e tremer diante do Deus de Israel (Dn 1.7-21; 2.46-49;
3.1-30; 6.25-28).
Daniel e companheiros
Nome bíblico e o seu
significado
Daniel - Deus é meu juiz
Hananias - Jeová é gracioso
Misael - Quem é o que Deus
é?
Azarias - Jeová é auxílio,
socorro
Nome pagão e o seu
significado
Beltessazar - Bel protege o
rei
Sadraque - Amigo do rei
Mesaque - Quem é como Aku (o
deus da Lua)
Abednego - Servo de Nego ou
Nebo
UM NOVO E SECRETO NOME
Acreditamos que os
depoimentos aqui apresentados são provas incontestáveis de que os
nomes em nada podem contribuir com a pessoa do seu portador no sentido de lhe
trazer boa ou má sorte, bênção ou maldição. Pois, independente dos nomes,
qualquer pessoa que estiver vivendo distante da comunhão com Deus estará
debaixo de maldição e, ao contrário disso, todo aquele que estiver em Cristo
Jesus, mesmo que o significado do seu nome seja "destruição ou
maldição", estará debaixo da bênção, porque a bênção não vem pelo nome que
a pessoa possui, mas por meio de Cristo e da sua Palavra (2Co 5.17; Rm 8.1;Ef
1.3; Jo 15.1-5,7).
Finalmente, para coroar
nosso raciocínio, evocamos do livro do Apocalipse uma passagem que
nos assegura que, seja qual for o nome que venhamos a ter nesta vida, na
eternidade receberemos um novo nome, compatível com a nova vida que estaremos
vivendo no céu, junto do nosso amado Deus, Senhor e Salvador Jesus Cristo:
"Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao que vencer
darei a comer do maná escondido, e lhe darei uma pedra branca, e na pedra um novo
nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe"(Ap 2.17).
A paz do Senhor Jesus.
ResponderExcluirMuito bom o artigo sobre os nomes, porém o senhor está equivocado quando supõe que os que nomeiam seus filhos com certos nomes estão "adivinhando" o seu futuro.
Deus é o primeiro a dar TOTAL importância ao nome, quando o torna enfático à Moisés, por exemplo, quando este pergunta a Deus o que diria quando entrasse na presença de Faraó...
O caso de Benoni, por exemplo. Se não houvesse tal importância no nome - não em adivinhar seu futuro - mas em abençoar o filho por meio do nome, Jacó teria deixado o nome como sua mãe o tinha colocado. Pelo contrário, mudou o nome de seu filho para Benjamin sem exitar!
Fique com Deus.
E mais uma vez, parabéns pelo artigo!
Amado irmão Esmael,
ResponderExcluirpaz e graça do Senhor.
Muito grato fico por sua participação. Só temos a crescer com isso.
Quanto ao nome: os judeus faziam questão de observar os nomes sim. Não que isso iria mudar o caráter da pessoa ou que ela viesse a ser um bom cidadão. Haja vista que, temos nomes mudados na bíblia, mas o sujeito continuou a ser um 'cara-de-pau'.Na maioria dos casos, o nome era mudado de acordo com o acontecimento do momento(morte, livramento, guerra vencida, socorro de Deus, e etc.) No entanto, no Novo Testamento, não encontramos Jesus, nem os apóstolos mudando o nome de ninguém, a não ser Saulo que muda para Paulo, que quer dizer 'pequeno'.
Mas a superstição é tamanha no Brasil que resolveram criar uma 'lenda' em torno do nome. Por isso, escrevi o Texto.
Claro é que, nunca irei colocar o nome em um filho meu de Pilatos, porque seria de um tremendo mau gosto. Mas se o colocasse, não haveria de interferir em seu caráter, pois tenho Jesus como meu Guardador, protetor e Senhor, sobre tudo.
Grande abraço.
Muito grato.
Viva vencendo!!!
Seu irmão menor.
A paz! Estou grávida e ainda não sei o sexo do bebê eu escolhi junto com minha filha o nome Miriã de for menina e meu esposo junto com ela escolheu Saulo. Comentando os nomes com uma irmã da igreja e o pastor, fiquei toralmente sem graça ao ser considerada louca por escolher Saulo. Confeço que fiquei assustada. Meu esposo se diz ateu, venho orando e pedindo a Deus para transformar meu esposo. Ele não escolheu o nome por que Saulo foi um perseguidor de cristãos, ele me disse que achou bonito o nome. Mais o pastor fisse pra mim mudar o nome porque vou estar cometendo um grande erro. Estou confusa. Orei muito a Deus e sonhei q ganhava dois meninos e um deles todos chamavam de Saulo. Tenho q ter sabedoria meu esposo escolheu e eu sei q não foi porq q Saulo perseguiu os cristãos.
ResponderExcluirA- A paz do Senhor, minha amada irmã.
ResponderExcluirCom prazer recebo e respondo á sua indagação.
Pode colocar o nome de Saulo no seu bebê.
Não existe NADA ABSOLUTAMENTE que possa 'amaldiçoar' seu bebê. A Palavra de Deus afirma que os filhos "...são herança do Senhor" e "“Se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe. E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe.” - 1 Co. 7:12-13".
Infelizmente, existem muitos pastores que arranjam problemas com coisas que nem na bíblia estão.Na verdade, Saulo não teve seu nome mudado nunca... Faltou ao pastor e mais alguns aí, lerem mais a Palavra. Veja isso, minha irmã:Vamos começar falando sobre o encontro de Paulo com Jesus. O texto que narra o acontecimento é este: " Em sua viagem, quando se aproximava de Damasco, de repente brilhou ao seu redor uma luz vinda do céu.
Ele caiu por terra e ouviu uma voz que lhe dizia: "Saulo, Saulo, por que você me persegue? "
Saulo perguntou: "Quem és tu, Senhor? " Ele respondeu: "Eu sou Jesus, a quem você persegue.
Atos 9:3-5"
Mas e o que a Bíblia diz a respeito da mudança de nome é o seguinte:" Então Saulo, também chamado Paulo, cheio do Espírito Santo, olhou firmemente para Elimas e disse:"
Atos 13:9. Ou seja, até este versículo, o apóstolo é chamado (no registro da Palavra de Deus) de Saulo; a partir de então passa a ser chamado de Paulo.
Na verdade não houve uma troca de nomes, o que de fato a Bíblia diz era que ele tinha dois nomes diferentes, fato comum para um judeu que também tinha cidadania romana, como era o caso de Paulo: Os soldados relataram isso aos magistrados, os quais, ouvindo que Paulo e Silas eram romanos, ficaram atemorizados.
Atos 16:38 e "Enquanto o amarravam a fim de açoitá-lo, Paulo disse ao centurião que ali estava: "Vocês têm o direito de açoitar um cidadão romano sem que ele tenha sido condenado? "
Ao ouvir isso, o centurião foi prevenir o comandante: "Que vais fazer? Este homem é cidadão romano"."
Atos 22:25,26
O nome hebreu dado de seus pais a ele era Saulo, mas, como seu pai era um cidadão romano (e, no entanto, Saulo herdou a cidadania romana), Saulo também tinha o nome latino “Paulo” , o costume de dois nomes começou a se tornar comum nessa época.
Como ele nasceu em um ambiente fariseu rigoroso, o nome Saulo era o nome mais adequado para usar. Mas depois de sua conversão, Saulo decidiu usar seu nome latino para anunciar o Evangelho aos gentios e assim começou a ficar conhecido como Paulo.
Para não deixar dúvida, outra vez, escrevo: A verdade é que em nenhum lugar das Escrituras encontramos menção de Paulo ter mudado de nome. O que a Bíblia diz é o seguinte: “Todavia, Saulo, também chamado Paulo…” (At 13.9).
B-Até este versículo, o apóstolo é chamado de Saulo; a partir de então passa a ser chamado de Paulo. Se repararmos cuidadosamente o versículo em pauta, veremos que Lucas, o autor da narrativa diz que Saulo TAMBÉM era chamado Paulo. Ou seja, não houve uma troca de nomes, o que de fato a Bíblia diz, era que ele tinha DOIS NOMES DIFERENTES, fato considerado comum para um judeu que também tinha cidadania romana, como era o caso de Paulo (At 16.37,38 e 22.25,26)
ResponderExcluirSaulo é um nome bonito e não vai trazer nada de mal para o seu filho.
Tenha seu filho e seja um sábia mulher. Agrade a seu marido, deixando-o colocar o nome que ele gosta: Saulo. Ele será um bebê saudável, um menino inteligente, um servo de Deus abençoado e um homem de bem.
Procure zelar por seu casamento.
Tome sua decisão.
Quem cuida de você, irmã, é Jesus.
Imagina só, se todas as "Marias" que se convertessem, tivessem que mudar de nome... Maria é um nome dado pelo Catolicismo Romano ás mulheres por causa de mãe de Jesus. Mas, quanta 'santas de barro', são chamadas de 'santa Maria', não é verdade? E o quanto de 'mães de santo',que se chamam Maria e estão no Espiritismo, na Macumba? Vão ter que mudar de nome quando se converterem?
Viva vem paz.
Deus abençoe você e sua família, em nome de Jesus.
Obrigado por ter escrito.
Depois me escreva, dizendo como vai o bebê,tá?
Viva vencendo!!!
Seu irmão menor.