27 junho 2013


Lição 13 – 30/06/13  “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”


TEXTO ÁUREO

“Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR” (Js 24.15). – Josué não chamou as pessoas para elas mesmas escolherem, pois acreditava que havia duas opções da perspectiva de Deus. Ao fazê-lo, ele tinha a oportunidade de afirmar sua própria lealdade a Deus e estimular uma resposta semelhante do povo.

VERDADE PRÁTICA

Com a graça de Deus, a família cristã vencerá os desafios da vida.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Josué 24.14-18,22,24.

Introdução

   O assunto desta lição diz respeito a família servindo ao SENHOR. A Escritura Sagrada afirma: "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam" (Sl 127.1). Podemos entender “casa” também como família. Se o Senhor não edificar a família, todos os esforços humanos serão inúteis. "Um bom casamento não é apenas um contrato entre duas pessoas, mas uma aliança sagrada entre três - Deus, a esposa e o marido. Se não nos dedicarmos a dar honra a Deus, não há muito que possamos fazer para resistir à crescente degradação e destruição do laço conjugal hoje em dia."

O fracasso de muitos casamentos tem uma única explicação: a ausência de Deus na vida do casal. Não que Deus se tenha ausentado dessas pessoas, mas elas se tornaram impermeáveis à atuação divina. Isto pode ser ilustrado com uma maneira rudimentar usada para proteger plantas da geada, em alguns lugares: as pessoas cobrem as plantas com um plástico; a geada cai sobre elas, mas o plástico não deixa que elas sejam atingidas. Muitos casais têm colocado plásticos espirituais sobre seu casamento, impedindo assim que ele seja atingido pelas bênçãos de Deus. Tais plásticos podem ser a indiferença, o desinteresse ou a incredulidade. E o resultado é o fracasso.

Martin Luther King Júnior afirmou que a maioria das pessoas pode ser considerada ateus práticos. E explica: "Não negam a existência de Deus nas palavras, mas a negam constantemente nas suas vidas. Vivem como se Deus não existisse. Talvez, ao riscar Deus das suas agendas, não tenham bem consciência disso. Muitos deles não terão dito abertamente: 'Adeus, Senhor, vou deixar-Te, mas estão tão preocupados com as coisas deste mundo que, inconscientemente, se deixam arrastar pela maré impetuosa do materialismo".

John e Betty Drescher escreveram: "Se estivéssemos começando outra vez nosso casamento, faríamos um compromisso mútuo, desde o início, a fim de colocar em prática aquelas atitudes e atos que colocam Deus no centro de nosso lar".

A vida conjugal pode ser comparada à Arca de Noé. Geralmente as pessoas pensam que Noé com sua família gozavam de tranqüilidade e paz dentro da Arca. Mas se olharmos com os olhos naturais descobriremos que a arca de Noé era um constante burburinho. Imaginem dormir sossegado em uma ambiente cercado por animais selvagens, fedorentos como o caso do carcaju, gambá e outros, mas contudo isso, dentro da arca era lugar de salvação, e fora dela lugar de morte e podridão.

O autor de Eclesiastes ensina, sabiamente, que “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque, se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?  E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa”. Ec. 4:9-12.



Estes ensinamentos refletem a importância dos relacionamentos interpessoais, nos quais não há lugar para o egoísmo e o individualismo. Na trajetória da vida, sempre precisamos uns dos outros. No relacionamento  entre homem e mulher, no contexto do casamento, onde partilham lutas e vitórias, dificuldades e conquistas, tristezas e alegrias, desacertos e acertos. Vive-se melhor quando se tem alguém ao lado pra encorajar e auxiliar nos momentos em que as dificuldades surgem. A vida se torna mais prazerosa quando se tem alguém com quem compartilhar o choro e o riso. Dentro deste contexto é fundamental que DEUS esteja presente.

Muitas famílias estão tentando "fazer o melhor possível - com a ajuda de Deus", talvez por jamais terem tomado conhecimento do método bíblico (a fé que Jesus pode fazer todas as coisas através de seus membros) ou porque não compreendem como aplicá-lo no dia-a-dia. A resposta bíblica  é: "Cristo em vós, esperança da glória" (Cl 1.27). A disposição familiar de servir ao SENHOR é apenas uma questão de compreender como cooperar com Ele para que nosso Salvador possa trabalhar livremente na e através da de seus membros.

O objetivo deste estudo é trazer algumas informações e textos, colhidos dentro da literatura evangélica, com a finalidade de ampliar a visão do papel da família que serve ao SENHOR. Não há nenhuma pretensão de esgotar o assunto ou de dogmatizá-lo, mas apenas trazer ao professor da EBD alguns elementos e ferramentas que poderão enriquecer sua aula.

I – EXEMPLOS BÍBLICOS DE FAMÍLIAS QUE SERVIRAM AO SENHOR

    Quantos pais e mães já persistiram em oração até ver todos os seus filhos salvos, baseando suas súplicas nesta promessa infalível: "Se dois de vós sobre a terra concordarem em pedir alguma coisa, ser-lhes-á feita por meu Pai que está nos céus"? Se somos verdadeiramente crentes, podemos orar com confiança inabalável, firmando-nos nas muitas promessas que encontramos através de toda a Bíblia.
   
A primeira promessa a considerar foi feita a Noé. Deus não chamou somente ao patriarca, mas também a toda a sua casa a entrar na arca; e, assim, foi salva toda a sua família. A arca serve-nos como tipo de Cristo, o único que nos salva do dilúvio de pecado que nos quer destruir.

Foi pela fé (Hb 11.7) que Noé cooperou com Deus, e conseguiu o indizível gozo de ver todos os seus entes queridos seguros consigo na arca, enquanto lá fora desciam as torrentes de água, provocando a maior destruição jamais vista pelos homens. Se tivermos a mesma fé, haveremos de ver cada um dos membros de nossas famílias refugiar-se em Jesus e, assim, salvar-se do horrendo dilúvio de incredulidade, pecado, vício e crime que destrói o mundo atual.

Na vida de Abraão, Deus cumpre mais uma vez a sua vontade acerca da família. Disse o Senhor ao patriarca: "Porque o tenho escolhido, a fim de que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, que guardem o caminho de Jeová" (Gn 18.19). Aqui, o Senhor enfatiza por que chamou a Abraão; chamou-o para que ele conhecesse sua responsabilidade para com seus filhos e sua casa. E o número daqueles que estavam a serviço do patriarca elevou-se até trezentas e dezoito almas (Gn 14.14). Quantos de nós poderiam ser escolhidos por haverem ordenado a sua casa conforme recomenda-nos o Senhor?

Por não seguirem o exemplo de Abraão, alguns dominam seus filhos com tanta dureza e tirania, que jamais conseguirão levá-los ao Deus de amor.

Josué é outro dos muitos exemplos de homens dedicados a Deus, que souberam ordenar toda a sua casa. Perante as tribos de Israel, reunidas em Siquém, conclamou o povo a seguir seu exemplo: "Eu e a minha casa, porém, serviremos ao Senhor". Seus filhos sabiam que sua religião era verdadeira, e que, enquanto Josué vivesse, teriam de servir fielmente a Deus.

Cornélio, depois de mandar chamar a Pedro, foi aos amigos e convidou-os para ouvir o conselho de Deus, mas não se esqueceu dos da sua casa. Estes, como andavam ordenadamente, assistiram à exposição do Evangelho, foram salvos e, em seguida, cheios do Espírito Santo. Se há regozijo nos céus por um pecador que se arrepende, quanto mais por uma casa inteira que se salva?!

  A história do carcereiro de Filipos é um dos relatos que mais evidenciam o interesse de Deus em salvar toda a família. Depois daquele terremoto que abalou os alicerces da prisão, e já antevendo a sua desgraça, perguntou o carcereiro:
  
"Que me é necessário fazer para me salvar?" Sabemos que a resposta que lhe deu Paulo é uma promessa tanto a ele, quanto a nós: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa". Quando o pecador crê na primeira parte da promessa, é salvo; e quando crê na segunda, pode levar toda a família a receber a mesma salvação.

  Eunice era uma judia casada com um homem grego, não cristão. Mesmo tendo um marido incrédulo, ela procurou obedecer à Palavra de Deus que dizia: "Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele" (Pv 22:6). Ela, juntamente, com sua mãe Lóide, procurou falar de Jesus a seu filho Timóteo. A sua lealdade ao evangelho foi herdada de sua mãe e passada a seu filho que, assim como elas, tinha uma fé não fingida. Este espírito de lealdade ao Senhor nos faz lembrar de muitas mulheres que criam seus filhos sem a ajuda de um pai crente no Senhor Jesus. Muitas destas heroínas são impedidas, por seus maridos descrentes, de assistirem aos cultos, à escola dominical, a encontro de senhoras, enfim... de participarem de qualquer coisa que se relacione com igreja ou com Deus. A situação, para muitas destas mulheres crentes que são mães que amam a Jesus, é muito complicada. Mas, como mulheres de Deus, elas possuem armas muito fortes que podem usar a seu favor:

A Palavra de Deus - arma que vai lhes dar sabedoria para agir; A Oração - arma que pode ser usada por elas, ajoelhadas diante do trono de Deus; Testemunho De Vida - arma que pode ser usada por elas que são o templo do Espírito Santo, podendo receber dEle orientação para ter uma vida santa.

II - SERVINDO A DEUS COM NOSSA FAMÍLIA

O culto em família não é uma atividade isolada. Temos de vê-la como parte essencial da tríplice adoração a Deus: adoração particular, familiar e pública. Somente a adoração particular a Deus, que é o ponto inicial e o fundamento de tudo o que fazemos como crentes, nos prepara para influenciar nossa família.

Nossas vidas têm de ser exemplos vivos, permanentes e amáveis para nossos filhos, cheias de gozo e louvor a Deus. Se formos esse tipo de exemplo, procuraremos colocar a Deus e a sua Palavra, com adoração, no centro de nosso lar. Haveremos de nos empenhar para, em todos os dias, incutir pensamentos sobre Deus, falar da glória dEle e render-Lhe louvor.

  Se estas coisas estiverem constantemente agindo em um lar, há muita probabilidade de que essa família virá a casa de Deus no Dia do Senhor, para oferecer, com prontidão, a adoração a Deus, em espírito e em verdade (Jo 4.19-24). Essa família terá adorado a Deus como um modo de viver nos seis dias anteriores, tanto na adoração particular como na familiar; e a adoração pública será um resultado natural. A falta de vida que muitas igrejas experimentam em nossos dias pode ter sua origem nas muitas famílias cujos membros adoram a Deus somente no domingo.

  Os filhos dessa família saberão que a adoração não é algo que alguém pratica ocasionalmente. Eles entenderão que a adoração envolve toda a vida (Dt 6.6-9). Em sua casa, eles experimentarão o começo e/ou o fim das atividades de cada dia realizando um culto familiar, que incluirá louvor, oração e leitura da Palavra. Eles aprenderão, desde cedo, por meio desse lar frutífero e dedicado à adoração que o Dia do Senhor é um dia bendito, o ápice de tudo o que fizeram durante a semana — adorando a Deus em todas as coisas de sua vida!   

  A falta de vida que muitas igrejas experimentam em nossos dias pode ter sua origem nas muitas famílias cujos membros adoram a Deus somente no domingo. Podemos ver com clareza a fonte dessa falta de vida, quando percebemos que tais membros não estão adorando consistentemente a Deus, em particular. As estatísticas revelam que somente 11% dos que professam ser crentes, lêem uma porção bíblica uma vez por dia. Se tão poucos crentes professos gastam tempo a sós com Deus, não devemos nos surpreender com o fato de que o culto familiar é quase inexistente.

  Se os pais estão experimentando diariamente a presença de Deus e crescendo em seu amor por Cristo, isto será evidenciado em sua liderança pastoral em seu lar. E, com certeza, a adoração pública, no Dia do Senhor, será transformada por tal vitalidade.

III - A FAMÍLIA QUE SERVE AO SENHOR E AMA SUA PALAVRA

  O que é uma família cheia da Palavra? É um grupo de indivíduos – começando com o pai e mãe – que começa a buscar intensamente uma vida cheia da Palavra! O apóstolo Paulo sumarizou bem esta poderosa verdade e crucial necessidade quando ele escreveu: “Deixe que a palavra de Cristo habite ricamente em você...” (Cl 3.16a, traduzido do original em inglês).


• “Deixe que” significa “permita, convide, dê as boas-vindas, se entregue a”.
• “A Palavra de Cristo” pode ser uma palavra, um versículo, um capítulo, ou um Livro.
• “Habite ricamente” é tão belo. Significa “transbordar como uma banheira; derramar como uma fonte; encharcar e saturar como uma chuva pesada; permear como água em um suave pano absorvente”.
• “Em você” significa “em sua mente, em seus pensamentos, em sua vida, em seus planos, em seu mundo – seu casamento, sua família, seu lar e seu trabalho”.

  Quando nós “permitimos, convidamos, damos as boas-vindas, nos entregamos a” um versículo, um capítulo, ou um Livro, uma porção da própria Palavra de Cristo se derrama em nossas vidas, encharcando – sendo absorvida por nossas almas e mudando cada aspecto de nossas vidas – nosso casamento, lar, vida e tudo! Esta é a vida cheia da Palavra! (É também a vida cheia do Espírito, como Ef 5.18 afirma).

  Quando nós temos uma vida cheia da Palavra isso significa que nós estamos: convidando Deus a falar; procurando a Sua direção; buscando a ajuda divina, a sabedoria piedosa, o envolvimento sobrenatural; cooperando com o Espírito Santo. Isso equivale a conectar-se à força para viver, usar o mapa que Deus tem proporcionado, seguir as direções em Seu livro e ouvir às instruções que Ele tem nos deixado para a vida diária. Uma vida cheia da Palavra é convidar Deus para falar, dar as boas-vindas à Sua ajuda; é buscar Sua percepção; querer Seu conselho; conseguir a Sua ajuda; mostrar que nós O honramos; ter uma parceria com Deus na paternidade/maternidade; e liberar a Deus para cada canto de nossas vidas. Isto lembra-nos que os casamentos e famílias se desenvolverão ou da nossa maneira (sem a Sua Palavra) ou da maneira de Deus (com as Escrituras investidas de autoridade por Seu Espírito). Nós devemos começar cada dia procurando ser esvaziados do eu, tendo com Sua Palavra lida, e nosso Deus buscado, e Seu Espírito convidado a agir em nós de maneira que Cristo seja honrado.

   A Palavra de Deus conta-nos estas quatro maravilhosas verdades para aqueles que permitem que as Escrituras permeiem suas vidas.

• Parte Um: Não há maior recompensa do que uma vida cheia da Palavra (1 Ts 2:19-20).
• Parte Dois: Não há maior parceria do que um casamento cheio da Palavra (1 Pe 3:1-7).
• Parte Três: Não há maior alegria do que uma família cheia da Palavra (3 Jo 4).
• Parte Quatro: Não há maior poder do que orações cheias da Palavra (Tg 4.2b).

IV – JOSUÉ E SUA FAMÍLIA COMO EXEMPLOS

  Ouçam o desafio de Josué ao povo de Israel: "Agora, pois, temei ao Senhor e servi-o com integridade e com fidelidade; deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do Eufrates e no Egito e servi ao Senhor. Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor. " Js 24.14-15

  Não tenho nada contra a afirmação daquele homem que, em certa ocasião, disse: "Assim como vai o lar, assim vai a Igreja, e assim vai a nação".
  Alguns anos atrás, na Groelândia, havia um interessante costume praticado toda vez que um estranho batia à porta de alguém. O dono da casa perguntaria naturalmente: "Quem é?" O estranho responderia: "Deus está em sua casa?" Se a resposta fosse "sim", o estranho poderia entrar na casa.

     Se alguém viesse à sua casa hoje e lhe fizesse esta mesma pergunta, o que você diria? Deus está em sua casa? Ele é a vida e a respiração de sua família? Deus é precioso para todos de sua casa? O nome de Jesus é exaltado em seu lar?

  Por que o nosso país é tão ímpio? Por que a maioria das igrejas evangélicas se mostram espiritualmente fracas? Por que os lares de muitos que professam ser crentes, em nossos dias, são conchas de formalidade em meio à desunião espiritual? A Bíblia nos ensina que uma das razões desse grave declínio é que nossas igrejas, em geral, estão vazias de homens que, como Josué, resolveram liderar sua família na adoração ao Deus vivo.

  Paulo disse aos homens da igreja de Corinto que vivessem como homens (1 Co 16.13). Em nossos dias, a verdadeira masculinidade recebeu uma nova definição carnalmente distorcida. Mas as Escrituras descrevem o verdadeiro cabeça do lar como alguém que lidera sua família na adoração diária do Deus vivo (Ef 6.4). Se você não sabe como fazer isso, pelo menos tem o desejo de aprender como fazê-lo? A contemplação do bem-estar eterno das almas que vivem sob o seu teto é tão profunda, que o impulsiona ao dever?

  As Escrituras nos ensinam que a igreja é o fator-chave em determinarmos se alguns homens estão agindo como verdadeiros homens. Quando a igreja começa a ser a igreja, liderada por homens de firmeza espiritual que estão agindo como verdadeiros homens, então, podemos esperar que haverá um efeito contagiante de todo o cristianismo.

  Por que Deus está julgando muitos povos? As famílias de membros de igrejas cristãs, em muitos países, têm seguido caminhos idólatras e abandonado a adoração ao Deus vivo em suas casas. Por conseguinte, a igreja está se tornando como o mundo. Jeremias disse: "Derrama a tua indignação sobre as nações que não te conhecem e sobre os povos que não invocam o teu nome, porque devoraram a Jacó, devoraram-no, consumiram-no e assolaram a sua morada ". Jr 10.25

  Deus nos mostra que as famílias constituem, de modo cumulativo, as nações. E, quando as nações se encontram sob julgamento, podemos deduzir corretamente que o seu erro em não adorar a Deus como famílias é a causa! Por essa razão, a ira é enviada sobre os lares de uma nação. De fato, essa negligência espiritual de almas, nas famílias, equivale à deterioração, à ruína e à devastação de uma nação!
  Mas essa ira também resulta do pecado de egoísmo. Rm 14.7-9 diz: "Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor. Foi precisamente para esse fim que Cristo morreu e ressurgiu: para ser Senhor tanto de mortos como de vivos ".

  Por que Jesus morreu? Jesus morreu para produzir um povo que seria zeloso para Ele — um povo que não viveria para si mesmo, e sim para servir os outros, especialmente quando reconhecem seu papel na realização do plano redentor de Deus.
À medida que você educa os seus filhos para conhecerem a Deus, não esqueça que um dia eles serão pais. Eles também criarão filhos — os seus netos — que, por sua vez, criarão seus bisnetos! Deus não está julgando apenas em nossos dias — Eles julgará também no futuro!

CONCLUSÃO

Concluindo, espero em DEUS ter contribuído para despertar o seu desejo de aprofundar-se em tão importante tema e ter lhe proporcionado oportunidade de agregar algum conhecimento sobre estes assuntos. 


Subsídio para o Professor


INTRODUÇÃO

Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus,  em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR“. Esta é uma afirmação de fé por Josué no Antigo Testamento. Este versículo expressa o coração de um grande líder espiritual no final de sua vida. Nestas palavras simples encontramos a vontade de Deus expressamente afirmada. Josué é o exemplo de um homem que persistiu em ser fiel a Deus e que foi recompensado por sua fé. Mas ele fez questão de reafirmar a fé em Deus para a sua família.

Josué tomou a decisão junto com sua família para servir ao Senhor. Será que você e sua casa servirão ao Senhor? Precisamos estar cientes de que nossas decisões têm consequências boas ou más, não só sobre nós, mas também sobre outras pessoas. A decisão egoísta afeta nossas famílias de forma negativa. Da mesma forma, a decisão de servir a Deus influencia positivamente nossas famílias.  A família que serve fielmente ao Senhor jamais será destruída. Devemos servir ao Senhor e fazer tudo ao nosso alcance para ver que a nossa família siga o nosso exemplo. Que possamos dizer com ousadia: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.


I. JOSUÉ - UMA DECISÃO EXEMPLAR

1. A firme tomada de posição. Josué, ao término de seu governo, tomou uma posição firme e resoluta ao lado de sua família. Quando exortava o povo a se definir, ante a idolatria, ele disse: “Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR” (Js 24:15). Ele deixou patente aos olhos do povo que a vida de adoração e fidelidade a Deus não pode dispensar a dimensão familiar.
A vida espiritual de Josué era tal que não bastava que ele, individualmente, servisse a Deus, mas se fazia necessário que fosse acompanhado de sua família e, por isso, havia se dedicado a cuidar para que sua casa também lhe seguisse. Obviamente que o fato de os seus filhos e demais descendentes serem fiéis a Deus era consequência de uma opção própria, mas a fidelidade, a obediência e o exemplo de Josué tinham sido fundamentais, preponderantes para que os seus resolvessem seguir-lhe no serviço e adoração ao Senhor. Certamente, Josué reforçara esta necessidade ao vislumbrar o triste caso de Acã que, no seu desatino, acabou levando toda a sua família à perdição (Js 7:24-26). Acã pecara e levara toda a sua família a pecar com ele, pois, do modo como procedeu, fica claro que sua família estava ciente do pecado e com ele consentiu, dele se fazendo participante. É realmente triste quando a família deixa a graça de Deus (”Acã” significa “desgraça”) e se deixa levar pelo pecado. 

2. O perigo da omissão dos pais. A maior parte dos ataques contra a família cristã tem sucesso porque os lideres do lar não tomam posição desde cedo. Muitas vezes, as crianças são criadas fazendo o que bem querem e entendem. Os adolescentes ficam entregues a si mesmos, e os jovens tem absoluta independência. Esse é um modelo de família que não corresponde aos princípios bíblicos. A educação tardia, quando já são adolescentes ou jovens, tende a perder sua eficácia. A decisão de servir a Deus com a família deve ser o mais breve possível. Famílias que aceitam a Cristo, quando os filhos já são grandes tem maior dificuldades em levá-los aos pés do Senhor. A Palavra de Deus recomenda aos pais que criem os seus filhos “na doutrina e admoestação do Senhor” (Ec 6:4b). Essa decisão deve ser prioritária na vida dos pais. Assim agiu Josué, porque ele sabia que, de outra forma, não haveria esperança para o seu lar.

Paulo nos adverte: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente”(1Tm 5:8). O sacerdote Eli viu a glória de Israel desvanecer-se porque não corrigiu com energia os seus filhos néscios. Por não ter cuidado dos seus, teve sua casa amaldiçoada, perdeu os dois filhos num único dia e morreu com a péssima notícia do roubo da arca da aliança.


II. O EXEMPLO DECISIVO E CORAJOSO DE NOÉ

1. Noé andou com Deus. ”Noé era varão justo e reto em suas gerações; Noé andava com Deus” (Gn 6:9). Noé tinha qualidades importantíssimas para um servo de Deus: era “varão justo” e “reto em suas gerações”. Além disso, ele tinha a “graça” de Deus (Gn 6:8).
Não seria maravilhoso se um dia Deus dissesse de você: “este é um homem justo e reto.” Ou: “esta é uma mulher reta(íntegra)”. Não é isto que você gostaria de ser? Mas por que Noé foi considerado um homem justo e reto? A Bíblia afirma: “Noé andava com Deus”.
Lembra-se de Abraão? Ele é chamado “o Pai da Fé”. Um dia Deus Se apresentou a ele e disse-lhe: “…Eu sou o Deus Todo-poderoso, anda na minha presença e sê perfeito” (Gn 17:1). Tudo que Deus esperava de Abraão era que ele andasse com Deus. O resultado disso seria uma vida de perfeição.
O que dizer de Davi? A Bíblia afirma que: “… achei a Davi filho de Jessé, varão conforme o meu coração...” (Atos 13:22). Ah se um dia Deus pudesse dizer isso de nós! O que mais poderíamos esperar? Mas, por que foi que Davi tornou-se “o homem conforme o coração de Deus”? Qual era a maior obsessão da vida de Davi? Nos Salmos 116 encontramos: “Andarei perante a face do Senhor, na terra dos viventes“ (Salmos 116:9).
Você percebeu que existe uma frase que é denominador comum na vida de todos os homens mencionados? Isso mesmo! A frase é: “Andou com Deus“. Todos eles foram perfeitos porque andaram com Deus. Existia um relacionamento maravilhoso de amor entre Deus e eles. Em sua experiência, tinham chegado ao ponto de não conseguirem mais viver separados de Deus. Por isso Deus os considerou perfeitos, santos, justos, íntegros e retos.
O interessante é que há sempre alguma coisa curiosa na vida de todos eles:

- Noé um dia ficou embriagado a tal ponto que tirou a roupa e ficou nu, dando um vexame para toda sua família. A despeito disso, Deus diz que ele era justo e reto entre seus contemporâneos.
- Abraão um dia foi tão covarde que teve medo de dizer que Sara era sua mulher e afirmando que era sua irmã, quase empurrou Faraó ao adultério. Os resultados teriam sido terríveis se Deus não interviesse milagrosamente. Mas, sabe o que Deus diz dele? “Abraão era perfeito”. O apóstolo São Paulo até o chama de “o pai da fé“.
- E o que dizer de Davi? Um dia ele mergulhou nas águas turvas do assassinato, da intriga e do adultério. E sabe o que a Bíblia diz dele? Que Davi era um homem “conforme o coração de Deus”.

Para os seres humanos, uma pessoa é perfeita, santa, justa, íntegra, quando nunca comete nenhum erro, quando faz tudo certinho, quando cumpre todas as normas, leis e regulamentos. Para Deus, uma pessoa é perfeita quando se dispõe a andar com Ele, quando faz de Cristo o mais importante da vida. Quando compreende tudo o que Cristo fez na cruz por ele e clama por um novo coração capaz de amar, quando sente dor por todo o sofrimento que causou a Cristo com seus erros passados. Para Deus uma pessoa é perfeita quando olha para a cruz e se apaixona por Cristo a ponto de dizer: Ó Senhor Jesus, eu Te amo. Eu Te amo tanto que sem Ti a vida não tem sentido. Ajuda-me, por favor a andar Contigo!

Nesse instante, o maravilhoso Deus de amor derrama lágrimas de alegria e segura a fraca mão do homem com Sua mão poderosa. E no instante daquele toque, o passado fica apagado para sempre, não importa se fomos bêbados ou covardes, adúlteros ou assassinos, tudo fica enterrado. Porque naquele momento passamos a ocupar o lugar de Cristo. Ele nos oferece Seus méritos, Sua vida vitoriosa, Seu caráter perfeito e ao mesmo tempo toma sobre Si os nossos pecados e sofre a punição que merecemos por causa deles.
Enfim, Noé andou com Deus fielmente num mundo todo entregue ao pecado; nós devemos e podemos também. Ele é um exemplo significante para os pais de família de hoje, que vivem num mundo cujas características morais são semelhantes às do mundo na época de Noé. Os pais precisam andar com Deus para poderem ver sua família salva.

2. Vivendo numa sociedade corrompida.E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência. E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra” (Gn 6:5,11,12). Noé viveu numa das épocas mais terríveis, em termos morais e espirituais, um mundo corrompido, como o mundo atual, que desdenha da santidade, e valoriza a promiscuidade pecaminosa do homem sem Deus. A corrupção, a violência, a depravação sexual e outros males eram globais. Em toda a história, houve pecaminosidade, mas nos dias atuais essa pecaminosidade tem sido aumentada em índices muito elevados que ultrapassam o que havia no tempo do patriarca do Dilúvio. Este é o tempo que precede a volta de Jesus (Mt 24:37,39). Pais de família estão perplexos quando veem seus filhos sendo levados pela onda avassaladora de imoralidade e corrupção. O que fazer? O exemplo de Noé é marcante e inspira confiar no Deus Todo-Poderoso.

3. A salvação de Noé e sua família. Apesar de todo o clima de rebeldia e de maldade reinantes na face da Terra, Noé alcançou graça aos olhos do Senhor. E como era um homem justo e temente ao Senhor, Deus revelou a Noé o Seu propósito de destruir o mundo, mas também o de salvá-lo da destruição, não somente a ele, como também a toda a sua família (Gn 6:18). Após essa revelação divina, Noé se esforçou para que o propósito divino se tornasse realidade.

Deus prometeu que salvaria Noé, mas Noé teve de construir a arca, como sinal de sua fé e obediência. Além de fé na palavra do Senhor e da obediência à ordem divina, o gesto de Noé em construir a arca revelou, também, o amor que tinha aos seus familiares (Hb 11:7). Esse amor de Noé também se evidencia pelo fato de ter propagado a mensagem divina a todos os homens de seu tempo durante a construção da arca (2Pe 2:5). Esta pregação, naturalmente, começou com a sua própria família, pois Noé tinha o propósito de salvar a sua família e, ao iniciar a construção da arca, deu conhecimento aos seus familiares do que se tratava.

A família de Noé foi salva, mas porque creu na mensagem pregada por ele. A salvação da família de Noé estava no propósito de Deus e a arca foi construída de forma a acolhê-la durante o dilúvio, porém esta salvação somente foi possível porque cada integrante da família de Noé entrou na arca (Gn 7:7). Caso os filhos e noras não tivessem entrado na arca, não teriam se salvado do dilúvio.

Noé fez a sua parte, construindo a arca, pregando a palavra, sendo o exemplo de fé e obediência a Deus para os seus familiares, mas a salvação dependeu do gesto de cada integrante da família. Obviamente que a fidelidade, a obediência e o exemplo dados por Noé foram decisivos para que seus familiares cressem na palavra do Senhor e entrassem na arca. Deus criou todos os meios e as condições para que a família toda fosse salva e cumpriu a Sua promessa de salvá-la, tendo os seus integrantes crido e confiado no Senhor.

Assim é que devemos também fazer com relação a nossas famílias: crer na palavra do Senhor, obedecer às ordens divinas, pregar a palavra aos nossos familiares e vivê-la para servirmos de exemplo. A decisão de se salvar é individual, depende de cada integrante da família, mas, se nos esforçarmos, seremos um elemento preponderante na escolha pela vida de nossos familiares. Deus tem interesse em salvar nossas famílias e devemos agir de modo a que isto se torne uma realidade.


III. O EXEMPLO DOS RECABITAS

Na história da humanidade Deus sempre teve um remanescente fiel que lhe agradava e não se conformava com o sistema vil do mundo. Esses lhe eram peculiares pelo fato de servirem de modelo para os povos contemporâneos e futuros. Foi assim que aconteceu com a família dos recabitas.

1. Uma família exemplar. Os recabitas eram nômades, provavelmente descendentes dos quenitas (ou queneus). Moisés era casado com uma quenita (Juízes 1:16), filha de Jetro. Este povo se juntou aos hebreus em sua caminhada para a terra de Canaã.

O ascendente direto dos recabitas foi Recabe(1Cr 2:55), sobre quem pouco sabemos. Sabemos mais sobre um de seus descendentes, Jonadabe(Jr 35:6).

O rei Saul demonstrou bondade para com eles (1Sm 15:6), pela simpatia que sempre demonstraram para com os hebreus.

Jonadabe trabalhou com Jeú, no século 9 a.C., quando o rei, contemporâneo de Eliseu, se empenhou na destruição dos seguidores de Baal em Israel(cf 2Rs 10:15-28).

A maioria dos quenitas morava em cidades, adotando um estilo de vida urbano (1Sm 30:29). No entanto, Jonadabe convocou seus descendentes a um novo tipo de vida, renovando-lhes o sentido de sua existência. Jonadabe pediu ao seu clã que conservasse uma vida simples, sem consumo de bebida alcoólica (vinho), sem construção de casas e sem a formação de fazendas. Até à época de Jeremias permaneciam fiéis ao estilo de vida implantado pelo fundador: Jonadabe, filho deRecabe. Eram miais de 200 anos de fidelidade.

Os recabitas entram na história do povo de Deus de maneira heróica. Jonadabe, fundador do clã, participou com Jeú(rei de Israel) do extermínio da casa de Acabe e dos sacerdotes de Baal, conforme 2Reis 10:15ss. Jonadabe identificou-se com aquele que zelava pelo Senhor e por fazer cumprir as palavras proféticas contra a casa de Acabe. Apesar dos desvios de Jeú e de outros líderes em Israel, os recabitas mantiveram-se fiéis à Lei de Deus, embora não passassem de forasteiros entre os hebreus.

Honravam a tradição de seus antepassados. Os recabitas foram obedientes e demonstraram respeito às tradições de seus pais - “Assim, ouvimos e fizemos conforme tudo quanto nos mandou Jonadabe, nosso pai” (Jr 35:10). Jonadabe é um exemplo de pai. Ele deixou uma instrução. Certamente, não falou apenas uma vez, mas ensinou com palavras e com atos de compromisso, e com tal intensidade, que marcou seus filhos, netos e bisnetos. É uma família exemplar. Se quisermos agradar ao Senhor, precisamos obedecer-lhe. A obediência é uma prova do nosso amor a Deus.

2. Um exemplo de fidelidade. Quando Nabucodonozor invadiu a terra de Judá, os recabitas se refugiaram em Jerusalém (Jr 30:11), e lá Jeremias foi encontrá-los, enviado por Deus. Talvez Jeremias já os conhecesse, porque eles exerciam a profissão de metalúrgicos, tão importantes à época. Talvez Jeremias deva ter pensado: “vamos ver se esse pessoal resiste ao meu convite”. Imagino que Jeremias sabia que aquela gente era cônscia de que ele era um profeta de Deus; logo, eles iam levar a sério sua palavra. Muitos, talvez, duvidassem que aqueles nômades resistissem a prova de Jeremias. Quem sabe se muitos não faziam até mesmo apostas, semelhantes àquelas que ainda são feitas quando há um desafio a enfrentar por parte de alguém que será provado. Todavia, a resposta deles foi de uma fidelidade a toda prova (cf Jr 35:6-11). Os recabitas permaneceram fiéis às suas convicções, e não desobedeceram aos princípios estabelecidos por seu antepassado (Jonadabe). Com essa dramatização, Deus queria exortar ao povo de Judá que o exemplo de fidelidade e temperança dos recabitas era digno de ser imitado. Por meio dessa dramatização Jeremias chamou a atenção para fidelidade e obediência dessa família à ordem do seu antepassado.

Por sua fidelidade, Deus recompensa os recabitas: ”E à casa dos recabitas disse Jeremias: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Visto que obedecestes ao mandamento de Jonadabe, vosso pai, e guardastes todos os seus mandamentos, e fizestes conforme tudo quanto vos ordenou, assim diz o SENHOR dos Exércitos, Deus de Israel: Nunca faltará varão a Jonadabe, filho de Recabe, que assista perante a minha face todos os dias” (Jr 30:18,19). Todos os crentes que conhecem os ensinos divinos e os praticam fielmente para honrarem ao Senhor, à igreja e aos pais receberão a bênção e a recompensa do Senhor.

Os recabitas tornaram-se um singular exemplo de moderação, prudência e fidelidade a todo o povo de Deus. Isto nos mostra que, mesmo em tempos de grande apostasia, Deus tem servos fiéis, que não se afastam de seus mandamentos. A fidelidade aos princípios divinos fez a diferença no caso dos recabitas, e o mesmo acontece com aqueles que insistem em ser fiéis ao Senhor em tempos de esfriamento espiritual.

A fidelidade e a temperança dos recabitas ficaram gravadas para sempre nos anais da literatura bíblica como um exemplo vivo de uma devoção completa que Deus procura no homem. O propósito dos recabitas viverem separados do mal deve ser o alvo dos verdadeiros seguidores de Cristo. Todos os pais crentes devem, da mesma maneira que Jonadabe, ensinar aos filhos os princípios santos que os ajudarão a permanecer fiéis a Deus e à sua Palavra. 


CONCLUSÃO

Assim como Josué deu um bom exemplo para sua família, seguir a Deus, cada homem cristão deve fazer uma declaração semelhante à família que o Senhor lhe deu.  A quem você servirá hoje? “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.

Bibliografia:

Bíblia de Estudo Pentecostal.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Revista Ensinador Cristão - nº 54 - CPAD.
Comentário do Novo Testamento - Aplicação Pessoal.
A Família Cristã e os ataques do inimigo - Elinaldo Renovato - CPAD.
E serás salvo tu e tua casa - Dr. Caramuru Afonso Francisco - PortalEBD.


REVISTA ESCOLA DOMINICAL 3º TRIMESTRE DE 2013 | LIÇÕES BÍBLICAS | FILIPENSES


Revista Escola Dominical Filipenses - 3º Trimestre 2013 CPAD
A Revista da Escola Dominical da CPAD no 3º Trimestre de 2013 - Jovens e Adultos - tratará sobre  Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja, sob os comentários do pastor Elienai Cabral.

O objetivo do autor é que ao estudar os temas abordados na revista, os alunos possam aprender como verdadeiramente ter a mente do nosso Senhor. E que prosseguindo para o alvo, tenham seus corações reavivados com a alegria da salvação em Cristo Jesus!

Temas das Lições

Lição 01 - Paulo e a Igreja em Filipos
Lição 02 - Esperança em meio à Adversidade
Lição 03 - O Comportamento dos Salvos em Cristo
Lição 04 - Jesus, o Modelo Ideal de Humanidade
Lição 05 - As Virtudes dos Salvos em Cristo
Lição 06 - A Fidelidade dos Obreiros do Senhor
Lição 07 - A Atualidade dos Conselhos Paulinos
Lição 08 - A Suprema Aspiração do Crente
Lição 09 - Confrontando os Inimigos da Cruz de Cristo
Lição 10 - A Alegria do Salvo em Cristo
Lição 11 - Uma Vida Cristã Equilibrada
Lição 12 - A Reciprocidade do Amor Cristão
Lição 13 - O Sacrifício que Agrada a Deus

A todos os que nos acompanharam por todo esse trimestre, meu muito obrigado. Desejo e oro para que todos continuem sendo abençoados e usados nas mãos do Senhor para ensinar aqueles que estão sob suas orientações na EBD.

Abraços.
Vivam vencendo!!!
Seu irmão menor.



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