
Que ninguém se iluda com
cartas fictícias direcionadas a pastores pentecostais que se tornaram
calvinistas.
Meu conselho a qualquer
pastor assembleiano que abraçou a teologia calvinista é que seja honesto em
assumi-la publicamente, como alguns já tem feito. Fazendo assim você será
honesto com seus irmãos em Cristo e consigo mesmo.
Outros não assumiram ainda o
seu calvinismo porque são dependentes de cargos e posições, do dinheiro que
recebem por exercerem funções na igreja, ou por medo de perderem agendas e
vendas de livros publicados pela editora oficial.
De fato a doutrina calvinista
é em muitos aspectos incompatível com a doutrina bíblica adotada pelas
Assembleias de Deus no Brasil.
Não perca tempo tentando
calvinizar as Assembleias de Deus. Digo calvinizar pois o calvinismo não
representa toda Reforma, apesar de presunçosamente tentar passar tal ideia.
Afirmo que nem com os
deslizes da editora oficial, e com as suas práticas comerciais desprovidas de
coerência com o seu compromisso institucional, o calvinismo com os seus
absurdos doutrinários, contradições e erros bíblicos grotescos será abraçado
como doutrina nas Assembleias de Deus no Brasil.
Penso ainda que provavelmente
um grupo pentecostal-calvinista se levantará no Brasil fora das Assembleias de
Deus e das Igrejas Presbiterianas, pois em sua carta fictícia, diz o teólogo
calvinista que o recebimento de pastores pentecostais calvinistas entre os
"reformados" é ainda um caso a se pensar e decidir. Tal cuidado é
óbvio, principalmente partindo de quem zomba dos dons espirituais fazendo
piadas dos mesmos em suas conferências, palestras e outros eventos.
Por fim, a previsão do
teólogo calvinista em sua carta fictícia sobre "reformar" o
Pentecostalismo Clássico no Brasil deve ficar somente na ficção e em seu desejo
utópico.
Altair Germano
Nenhum comentário:
Postar um comentário