“E logo, de noite, os irmãos enviaram Paulo e Silas para
Beréia; tendo eles ali chegado, foram à sinagoga dos judeus. Ora, estes eram
mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a palavra com toda
avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram
assim” (At 17.10,11).
Nossa proposta neste artigo é fazer como os irmãos bereanos,
os quais examinavam os ensinos de Paulo e Silas antes de acatarem-no como
ortodoxo. Isto posto, faremos um exame dos ensinos do pregador cingapuriano
Joseph Prince(foto abaixo), contidos no livro “Destined to Reign” (Destinados a Reinar).
A origem de seus ensinos
Joseph Prince, nascido em 15 de Maio de 1963 em Cingapura, é
pastor sênior e um dos fundadores da mega igreja New Creation. Filho de um
sacerdote indiano Sikh[1] e de uma mulher chinesa, tornou-se um preletor
conhecido internacionalmente em função do Best-seller “Destinados a Reinar”.
Ele possui, ainda, um programa de TV, homônimo do livro citado, que é
transmitido em mais de 150 países. Seus principais ensinos se baseiam num
entendimento adquirido em revelações sobre a graça de Deus, conforme ele mesmo
conta:
"Tudo começou em 1997, quando eu (...) ouvi
distintamente a voz do Senhor dentro de mim. Não era uma impressão do Espírito.
Era uma voz, e eu ouvi claramente Deus me dizer: 'Filho, você não está pregando
a graça.’ Eu disse: ‘Como assim, Senhor? Isso é um golpe baixo. Isso é um
verdadeiro golpe baixo!’ E acrescentei: ‘Eu sou um pregador da graça. Tenho
sido um pregador da graça durante anos e, assim como muitos pregadores, prego
que somos salvos pela graça!’ Deus disse: ‘Não. Toda vez que você prega a
graça, você a apresenta misturada com a lei. Você se esforça para
contrabalançar a graça com a lei como muitos pregadores, e no momento em que
equilibra a graça, você a neutraliza. Não se pode colocar vinho novo em odres
velhos. Você não pode colocar a graça e a lei juntas’. Ele prosseguiu: 'Filho,
muitos pregadores não estão pregando a graça do modo como o apóstolo Paulo o
fazia’.”[2]
Nestes novos entendimentos, Prince acaba mexendo em algumas
doutrinas essenciais do cristianismo, fazendo confusão sobre a Graça,
Justificação, Santificação e alguns atributos divinos como a justiça e a
soberania. Vejamos a seguir alguns desses pontos controvertidos.
A Graça de Deus
Prince entende que a Graça de Deus nos perdoa de todos os
pecados do passado, do presente e do futuro e que desta forma não somos mais
responsabilizados por eles[3]. Assim sendo, sob a Nova Aliança “não precisamos
ficar pedindo ao Senhor (...) perdão porque Ele já nos perdoou.”[4]
O grande risco desse ensino é gerar nas pessoas uma falsa
segurança, como se a santificação fosse algo desnecessário, uma vez que “todos”
pecados já estão perdoados e que não temos responsabilidade sobre eles. Isso
leva a uma doutrina antinomiana, que despreza inconscientemente a santificação,
sob uma falsa ideia triunfalista do perdão dos pecados.
Sobre pedir perdão, a Bíblia fala por si só:
· Jesus nos
ensinou a orar assim: (Mt 6.9-15);
· Simão, o que
quis comprar o dom de Deus é instruído a pedir perdão a Deus (At 8.17-24);
· As
conversões em Éfeso foram marcadas por queima de livros de magia e confissão de
pecados (At 19.17-19);
· Quando
confessamos nossos pecados uns aos outros e oramos uns pelos outros somos
perdoados (Tg 5.14-16);
· Se
confessarmos nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar e nos
purificar (1 Jo 1.9);
· O que não
confessa o pecado a Deus não prospera, mas o que confessa e deixa alcança
misericórdia (Pv 28.13);
· Enquanto
Davi não confessou seus pecados, seus ossos (sua vida espiritual) se consumiam,
a mão de Deus pesava sobre ele e seu humor ficava seco e ríspido (Sl 32.3-5);
· As parábolas
das 100 ovelhas, da dracma perdida e do filho pródigo mostram a necessidade de
arrependimento diante do Senhor que estará sempre de braços abertos para nos
receber (Lc 15);
·
Arrependimento produz frutos visíveis, dentre os quais está o abandono
dos pecados (At 26.19,20);
· Quando
pecamos, Deus nos contrista por tal prática através do Espírito Santo,
levando-nos ao arrependimento (Rm 2.3,4);
· A tristeza
de Deus produz arrependimento para a salvação (2 Co 7.8-10);
· Paulo temia
que ao voltar em Corinto encontrasse pessoas que não haviam se arrependido do
pecado, isto é, que não haviam abandonado práticas impuras, lascivas e de
prostituição (2 Co 12.20,21);
· Devemos
corrigir com mansidão e ter esperança que Deus conceda arrependimento às
pessoas para que cheguem ao pleno conhecimento da verdade, isto é, da Palavra
(2 Tm 2.24-26);
· As igrejas
da Ásia são aconselhadas a arrependerem-se (Ap 2.5,16,20-22; 3.3,19);
· Não devemos
pecar, mas se isso acontecer acidentalmente, temos um Advogado junto ao Pai (2
Jo 2.1).
· A confissão
de pecados era uma prática comum entre grandes homens piedosos do A.T. (Ne
1.1-11; Dn 9.2-6; Jó 1.5; Sl 38.17,18).
A Igreja é exortada a vencer o pecado
A necessidade de vencer o pecado é uma doutrina
completamente bíblica e faz parte das exortações às igrejas em todas as
epístolas. Uma mensagem que cobre do cristão essa postura de santificação é
encarada por Prince como legalismo:
“Eles pregam que o pecado não tem domínio sobre você quando
você está cumprindo a lei! Isso, meu amigo, é como adicionar lenha ao fogo,
porque a força do pecado é a lei. O pecado é fortalecido quando mais lei é
pregada! Mas o poder de ter domínio sobre o pecado é transmitido quando mais
graça é pregada!”[5]
Na versão em inglês, o início da citação toma uma conotação
um pouco diferente: “Então, quando eles [os pregadores] veem pecado, pregam
mais da lei. Isso, meu amigo...” (p. 26). Essa diferença na tradução muda
completamente o sentido expresso originalmente pelo autor, uma vez que não
ouvimos ninguém pregando que o cumprimento da Lei nos afasta do pecado.
O problema de Prince nessa afirmação é duplo: 1) enxergar
como legalista uma mensagem de confronto contra o pecado e 2) confundir
exortação à santificação com apologia à Lei. Não sei o que faremos com textos
da Bíblia que nos exortam a vencer o pecado, já que se nos basearmos neles,
seremos pregadores legalistas. Sem contar textos vetrotestamentários, os
Evangelhos e o livro de Atos, vejamos como nós, cristãos, somos exortados a
vencer o pecado e vivermos em santidade ao Senhor:
· Os romanos
são exortados a se tornarem servos da justiça para a santificação (Rm 6.19);
· Os coríntios
são advertidos a não praticarem obras como devassidão, idolatria, adultério,
homossexualismo, furtos, avareza, bebedice e maledicência, pois foram lavados,
santificados e justificados em Cristo (1 Co 6.9-11). Assim sendo, eles deveriam
se aperfeiçoar no processo de santificação (2 Co 7.1);
· Os gálatas
foram prevenidos sobre uma série de obras carnais que não deveriam praticar (Gl
5.19-21);
· Os efésios
foram instruídos a se revestirem do novo homem que foi criado para santidade,
deixando, portanto, uma série de obras pecaminosas (Ef 4.20-31);
· Os
filipenses foram aconselhados a se tornarem irrepreensíveis, sinceros e
imaculados (Fp 2.14,15);
· Os
colossenses deveriam exterminar as inclinações carnais. E a lista não era
pequena (Cl 3.5-10);
· Os tessalonicenses
foram notificados de que deveriam cumprir a vontade de Deus: a santificação.
Quem rejeitasse essa doutrina estava rejeitando o próprio Deus (1 Ts 4.1-8). A
conduta deles não deveria ser desordenada, mas segundo a tradição de santidade
que receberam (2 Ts 3.6,7);
· Timóteo foi
instruído a seguir a caminhada cristã sem mácula e irrepreensível (1 Tm
6.13,14), afastando-se da injustiça (2 Tm 2.19);
· Tito recebeu
uma verdadeira revelação: a de que a Graça de Deus se manifestou ensinando-nos
que devemos renunciar à impiedade e às paixões mundanas, a fim de esperarmos o
aparecimento da glória de Deus (Tt 2.11-13).
· Filemom
deveria esquecer-se das mágoas passadas e Paulo sabia que ele obedeceria essa
direção fazendo ainda mais do que era pedido (Fm 1.21);
· Os hebreus
deviam deixar todo pecado e resisti-lo com todas as suas forças (até o sangue),
afinal, sem santidade ninguém verá o Senhor (Hb 12.1,4,14);
· Tiago mostra
a necessidade de suportarmos as provações e diz que somos tentados segundo
nossas próprias concupiscências. Sendo assim, precisamos ser vigilantes, caso
contrário, essas cobiças inerentes de nossa natureza caída podem consumar o
pecado, gerando morte (Tg 1.12-15);
· Pedro diz
que os crentes não devem se conformar com as concupiscências da vida passada,
mas que devemos ser santos em todo o nosso procedimento, pois quem nos chamou é
Santo (1 Pe 1.13-16). Ele diz, ainda, que alguns irmãos não haviam buscado com
diligência as virtudes do Espírito, esquecendo-se da purificação dos seus
antigos pecados (2 Pe 1.5-9);
· João disse
que todos nós pecamos. Entretanto, isso não quer dizer que o pecado é habitual,
mas acidental, pois aquele que é nascido de Deus não pode continuar pecando. Se
pecarmos acidentalmente, temos um Advogado Fiel e Justo que nos perdoa e
purifica dos pecados e de toda injustiça (1 Jo 1.9,10; 2.1; 3.1-9); Na segunda
epístola, ele diz que quem vai além do ensino de Cristo não é de Deus.
Originalmente ele se referia aos gnósticos. Mas a passagem pode abranger mais
situações dos nossos dias. Se alguém vai além do ensino de santidade ao Senhor,
induzindo a igreja ao pecado, obviamente o tal não é de Deus (2 Jo 9). Em sua
terceira carta ele diz a Gaio que não imite as obras do mal, mas as de Deus,
fazendo o bem (3 Jo 11);
· Judas lembra
das palavras dos Apóstolos sobre os homens dos últimos tempos: escarnecedores,
de ímpia concupiscência, que causam divisões, são sensuais e sem o Espírito.
Mas os crentes deveriam se conservar no amor de Deus, confiando nAquele que é
poderoso para guarda-los de tropeçar e para mantê-los imaculados e jubilosos
(Jd 17-24);
· João disse
em Apocalipse que ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os
homicidas, os idólatras e todo o que ama e pratica a mentira (Ap 22.15).
Justificação pela fé
Prince confunde justificação com santificação. A
justificação é um ato judicial de Deus e acontece instantaneamente e junto com
a regeneração e a santificação inicial. O Dr. Orton Wiley definiu a
justificação como um ato “declarativo de Deus pelo qual considera os que, com
fé, aceitam a oferta propiciatória de Jesus Cristo, como absolvidos dos
pecados, libertados da pena e aceitos como justos diante de Deus”[6]. Em
contrapartida, Prince entende equivocadamente que os pregadores ortodoxos
ensinam uma justificação pelas obras:
“(...) dizem que Deus dá a você a dádiva da justiça, sob a
condição de que você guarde os Dez Mandamentos pelo resto de sua vida, para
manter a justiça. Agora, isso é mesmo um presente? Ora, vamos – quando Deus deu
a você a dádiva da justiça, foi um presente real. Pare de tentar alcançá-lo com
suas próprias obras. Os presentes de Deus para nós são incondicionais!”[7]
A regeneração, a justificação e a santificação inicial são o
ponto de partida e não a linha de chegada. Mas a confusão de Prince sobre esse
assunto é grave, pois jamais veremos um pregador ortodoxo ensinando que nossa
obediência nos trará justificação, pois somos justificados pela fé através do
sacrifício de Cristo (Rm 5.1,8,9).
Embora
nossas obras não sejam suficientes para satisfazer a ira de Deus e nos
justificar do pecado, isso não quer dizer que não tenhamos que produzi-las.
Vejamos o que diz o texto clássico sobre salvação pela graça:
“Porque
pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;
não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em
Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que
andássemos nelas” (Ef 2.8-10 – grifos meus).
Embora
nossa salvação não seja pelas nossas obras, Deus nos preparou de antemão para
que andemos em boas obras, afinal, a fé sem obras é morta e não excede à fé dos
demônios (Tg 2.14-20). Obras não salvam, mas todo salvo deve produzir obras.
A
justificação na visão de Prince
O ensino de
Prince sobre a justificação é perigoso, pois gera uma falsa expectativa nas
pessoas acerca da salvação e necessidade de santificação. Vejamos o que ele
pensa:
“Meu amigo,
a justiça é um dom por causa do que Jesus conquistou na cruz para você. Todos
os nossos pecados – passados, presentes e futuros – foram lavados por Seu
precioso sangue. Você está completamente perdoado, e a partir do momento em que
recebeu Jesus em sua vida, nunca mais será aprisionado (responsabilizado) por
seus pecados novamente.”[8]
Analisemos
duas passagens a seguir:
“Nem todo o
que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a
vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor,
Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos
demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi
claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a
iniquidade.” (Mt 7.21-23 – grifos meus).
“Porque
esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação (...) Porque Deus não
nos chamou para a imundícia, mas para a santificação. Portanto, quem rejeita
isso não rejeita ao homem, mas sim a Deus, que vos dá o seu Espírito Santo.” (1
Ts 4.3,7,8 – grifos meus).
Aqueles
falsos profetas não faziam a vontade do Senhor e são apontados por praticarem
continuamente atos iníquos. Uma das vontades de Deus para o homem é que nos
aperfeiçoemos na santificação. Todo o que tem esperança em Cristo “purifica-se
a si mesmo, assim como ele é puro. Todo aquele que vive habitualmente no pecado
também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia (...) Aquele que é nascido de
Deus não peca habitualmente; porque a semente de Deus permanece nele, e não
pode continuar no pecado, porque é nascido de Deus” (1 Jo 3.3,4,9).
“Ora,
amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da
carne e do espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.” (2 Co 7.1)
“... onde o
pecado abundou, superabundou a graça (...) Que diremos, pois? Permaneceremos no
pecado, para que abunde a graça? De modo nenhum. Nós, que já morremos para o
pecado, como viveremos ainda nele?” (Rm 5.20; 6.1,2).
“Segui a
paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).
Se não há
mais responsabilidade por nossos pecados, por que nos preocuparmos com uma vida
santa e piedosa? Que propósito há na santificação?
A justiça e
a imutabilidade de Deus
Prince
ensina que, “aqueles que acreditam que Deus algumas vezes fica zangado com eles
ainda estão vivendo sob a antiga aliança da lei, e não sob a nova aliança da
graça”[9]. Dando sequencia nesse pensamento ele diz que “o ensino
esquizofrênico que diz que Deus algumas vezes está zangado e outras está feliz
com você de acordo com o seu desempenho, não é um ensinamento bíblico e fará de
você um crente esquizofrênico”[10]. Com um conceito equivocado da Graça, ele
acaba distorcendo também a Justiça de Deus e diz que nunca encontraremos “um
exemplo de Deus punindo um crente por seus pecados na nova aliança”[11].
O equívoco
teontológico de Prince sobre a Graça transforma a Deus em um ser bobo, que não
liga para o que fazemos e que não nos responsabiliza por nossos atos, que passa
a mão em nossas cabeças e não nos chama ao arrependimento. O Espírito Santo se
torna alguém inútil no convencimento do pecado, pois se erramos, podemos manter
nossa “paz psicológica” com Deus.
Dizer que
Deus não nos responsabiliza pelo pecado é dizer que Ele é indiferente com nossa
santificação. Sabemos que pelo ato gracioso de Deus em Cristo, “onde o pecado
abundou, superabundou a graça” (Rm 5.20). Mas, “que diremos, pois?
Permaneceremos no pecado, para que abunde a graça? De modo nenhum” (Rm 6.1,2).
Devemos
resistir ao pecado até o sangue (Hb 12.4), mas se pecarmos, podemos confessa-lo
a Deus pois Ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar (1 Jo 1.9).
Quando pecamos, somos contristados por Deus para o arrependimento (2 Co 7.8-10).
É Ele quem nos conduz à confissão.
Dizer que
Deus é indiferente com nosso pecado é uma tremenda heresia, caso contrário, por
que nos conduziria ao arrependimento? É verdade que não somos destruídos por
causa de Sua infinita misericórdia (Lm 3.22), mas também é verdade que Ele é
tardio em irar-se (Êx 34.6; Ne 9.17; Sl 103.8-14). Joel declarou: “rasgai o
vosso coração, e não as vossas vestes; e convertei-vos ao Senhor vosso Deus;
porque ele é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em benignidade,
e se arrepende do mal” (Jl 2.13).
Berkhof
disse que a justiça de Deus
“se
manifesta especialmente em dar a cada homem o que lhe é devido, em trata-lo de
acordo com os seus merecimentos. A inerente retidão de Deus é naturalmente
básica para a retidão que Ele revela no trato de Suas criaturas, mas é
especialmente esta última, também denominada justiça de Deus, que requer
especial consideração aqui. Os termos hebraicos para “justo” e “justiça” são
tsaddik, tsedhek e tsedhakah, e os termos gregos correspondentes são dikaios e
dikaiosyne, todos os quais contêm a ideia de conformidade a um padrão. Esta
perfeição é repetidamente atribuída a Deus na Escritura, Ed 9.15; Ne 9.8; Sl
119.137; 145.17; Jr 12.1; Lm 1.18, Dn 9.14; Jo 17.25; 2 Tm 4.8; 1 Jo 2.29; 3.7;
Ap 16.5”.[12]
João disse
essas verdades quando se referia à confissão dos nossos pecados: Ele é fiel e
justo (1 Jo 1.9). Como Deus perdoará alguém que não se arrependeu? Antes,
atuará com justiça. Lemos em Jo 1.14 que, “o Verbo se fez carne, e habitou entre
nós, cheio de graça e de verdade”.
Graça foi a
maneira como Jesus agiu para com a mulher adúltera, perdoando-a de seus
pecados. Verdade foi a forma como a abordou na sequencia: “vá e não peques
mais” (Jo 8.11).
Se não há
responsabilidade pelos nossos pecados futuros, por que “vá e não peques mais”?
Onde abundou o pecado dela, superabundou a Graça de Cristo. Por que não
continuar adulterando? Não haveria mais Graça abundante? De modo nenhum (Rm
6.1,2).
Deus não
pune na Nova Aliança?
A figura
teontológica de um Deus extremamente gracioso, que deixa os pecadores na
impunidade é anti-bíblica. Jesus curou o paralítico que ficava próximo ao
tanque de Betesda e depois lhe disse: “Olha, já estás curado; não peques mais,
para que não te suceda coisa pior.” (Jo 5.1-9,14).
Paulo disse
que não podemos nos enganar, pois “Deus não se deixa escarnecer; tudo o que o
homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7).
Paulo disse
aos romanos que eles deveriam se esforçar para ter paz com todos os homens e
que não deviam buscar vingança, mas deixar todas as coisas no controle de Deus:
“Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira de Deus, porque
está escrito: Minha é a vingança, eu retribuirei, diz o Senhor” (Rm 12.19).
O autor da
carta aos hebreus disse que, “se voluntariamente continuarmos no pecado, depois
de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais
sacrifício pelos pecados mas uma expectação terrível de juízo, e um ardor de
fogo que há de devorar os adversários.” Em seguida, ele lembra que, se pela Lei
a pessoa morria “sem misericórdia, pela palavra de duas ou três testemunhas”,
com maior castigo “será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e
tiver por profano o sangue do pacto, com que foi santificado, e ultrajar ao
Espírito da graça”. Ele relembra que a vingança é do Senhor e conclui esse tema
dizendo que “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb 10.26-31).
Jesus disse
à igreja em Laodicéia: “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo: sê pois
zeloso, e arrepende-te.” (Ap 3.19).
Em Corinto
havia crentes com a condição espiritual muito debilitada por participarem da
Ceia do Senhor indignamente, por isso Paulo os alertou: “Examine-se, pois, o
homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice. Porque quem come e bebe,
come e bebe para sua própria condenação, se não discernir o corpo do Senhor.
Por causa disto há entre vós muitos fracos e enfermos, e muitos que dormem.” (1
Co 11.28-30).
Ananias
fazia parte da igreja Primitiva, mas tentou enganar o Espírito Santo. Pedro lhe
repreendeu por tal pecado, mas ele não se arrependeu e por isso, “Ananias,
ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E grande temor veio sobre todos os que
souberam disto”. Semelhantemente, sua esposa foi chamada ao arrependimento.
Como não houve mudança, “Imediatamente ela caiu aos pés dele e expirou. E
entrando os moços, acharam-na morta e, levando-a para fora, sepultaram-na ao
lado do marido.” (At 5.5,10).
O autor da
carta aos hebreus pergunta se eles já haviam se esquecido “da exortação que vos
admoesta como a filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, nem te
desanimes quando por ele és repreendido; pois o Senhor corrige ao que ama, e
açoita a todo o que recebe por filho. É para disciplina que sofreis; Deus vos
trata como a filhos; pois qual é o filho a quem o pai não corrija?” (Hb
12.5-7).
A
Imutabilidade de Deus
Esse
equívoco teontológico leva a mais uma deturpação dos atributos divinos: Sua
imutabilidade. É como se houvessem dois deuses: um do Antigo Testamento e um do
Novo Testamento. Com isso, ele resgata uma heresia antiga: o marcionismo[13].
Sobre esse
importante atributo, Deus disse através do profeta Malaquias: “Pois eu, o
Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.” (Ml
3.6).
O autor da
carta aos hebreus reforça: “assim que, querendo Deus mostrar mais
abundantemente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu conselho, se
interpôs com juramento; para que por duas coisas imutáveis, nas quais é
impossível que Deus minta, tenhamos poderosa consolação, nós, os que nos
refugiamos em lançar mão da esperança proposta” (Hb 6.17,18).
Tiago
conclui: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das
luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.” (Tg 1.17).
Seria Deus
justo na Antiga Aliança e indiferente na Nova?
Paulo e a
confissão de pecados
Na visão de
Prince, devemos descartar muita coisa da Bíblia, pois boa parte dos ensinos de
Jesus eram legalistas e o ensino de Pedro, Tiago e João também. Desta forma, as
cartas de Paulo seriam mais apropriadas:
“Nem tudo
que Jesus disse foi falado para a igreja. As cartas de Paulo foram escritas
para a igreja e, portanto, para nosso benefício hoje. Deus o levantou para
escrever as palavras do Jesus que ascendeu aos céus (...) Segui ao pé da letra
o texto de I João 1:9, e isso quase me deixou louco. Mas o que I João 1:9
realmente diz, e para quem ele realmente foi escrito? (...) As pessoas têm
tomado esse versículo e construído toda uma doutrina ao redor dele, quando na
verdade o capítulo 1 de I João foi escrito para os gnósticos, que eram
incrédulos (...) Não podemos construir uma doutrina sobre um versículo isolado.
Se a confissão de pecados é vital para o seu perdão, então o apóstolo Paulo,
que escreveu dois terços do Novo Testamento, fez uma grande injustiça conosco,
porque ele não mencionou isso nem sequer uma vez - nenhuma vez - em qualquer de
suas cartas à igreja.”[14]
A Bíblia
possui unidade doutrinária. Não podemos escolher os textos que preferimos e
excluir os que preterimos. Desta forma basearemos nossos ensinos em textos
isolados e correremos o risco de propagar aberrações doutrinárias, como é o
caso de Prince.
O pregador
cingapuriano disse que os escritos de Paulo são mais apropriados à Igreja.
Porém, o próprio Apóstolo dos gentios disse que “toda Escritura é divinamente
inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para
instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente
preparado para toda boa obra” (2 Tm 3.16). Portanto, sustentar uma doutrina
como essa baseado unicamente nos textos do Apóstolo Paulo é abusar da
hermenêutica.
Tudo bem,
não devemos mais pedir perdão pelos nossos pecados cometidos após a nossa
conversão, aliás, nem temos mais responsabilidade sobre tais. Se algum crente
cometer adultério conscientemente (não hipervalorizando esse pecado em
detrimento de outros) não precisaria se preocupar, pois não tem
responsabilidade sobre seus pecados? A necessidade de se arrepender, confessar
ao Senhor e deixar essa prática foi só para Davi que estava sujeito à Antiga
Aliança?
Sendo
assim, o que faremos com 1 Jo 1.9? Bem, a resposta de Prince para essa pergunta
é fácil: não foi um texto escrito para a Igreja, pois o primeiro capítulo
(segundo ele) foi escrito para os gnósticos. Já do capítulo 2 em diante (ainda
segundo ele), foi escrito para a igreja.[15]
O que não
compreendo é como 1 Jo 2.1 não se enquadra na categoria de confissão de
pecados, uma vez que para sermos absolvidos de um delito pelo Justo Juiz, precisamos
de uma boa defesa de nosso Advogado. Para que um advogado (secular) monte sua
defesa precisamos falar com ele sobre nossa causa. Logo, confessamos nossas
dívidas e delitos e somos mediados pelo Advogado Fiel, obtendo perdão de nossas
dívidas assim como temos perdoado nossos devedores (cf Mt 6.12).
Palavra de
Deus ou Palavra de Cristo?
Exagerando
no antagonismo Lei x Graça, Prince acaba fazendo mais uma confusão sobre a
pregação da Palavra de Deus. Segundo ele, há duas Palavras dentro da Bíblia:
“Observe
que a fé não vem pelo simples ouvir a palavra de Deus, porque a palavra de Deus
abrange tudo na Bíblia, incluindo a lei de Moisés. Não há liberação de fé
quando você ouve os Dez Mandamentos sendo pregados. A fé só vem pelo ouvir a
palavra de Cristo.”[16]
Jesus disse
aos fariseus que as Escrituras (Antigo Testamento) deveriam ser analisadas,
pois nelas, eles encontrariam referências messiânicas: “Examinais as
Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão
testemunho de mim” (Jo 5.39 – grifos nossos).
Corroborando
com este pensamento, Jesus disse sobre uma passagem que testificava acerca de
Seu messianismo: “Disse-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os
edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular; pelo Senhor foi
feito isso, e é maravilhoso aos nossos olhos?” (Mt 21.42 – grifos nossos).
Filipe
apresentou Jesus ao eunuco de Candace através de um trecho das Escrituras
veterotestamentárias: “Ora, a passagem da Escritura que estava lendo era esta:
Foi levado como a ovelha ao matadouro, e, como está mudo o cordeiro diante do
que o tosquia, assim ele não abre a sua boca (...) Então Filipe tomou a palavra
e, começando por esta escritura, anunciou-lhe a Jesus.” (At 8.32,35).
Pedro fez
uma citação da Lei ao povo que viu o um homem que era paralítico de nascença
ser curado: “Moisés disse: Suscitar-vos-á o Senhor vosso Deus, dentre vossos
irmãos, um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser.
E acontecerá que toda alma que não ouvir a esse profeta, será exterminada
dentre o povo.” E ainda conclui sua pregação mostrando que Cristo havia sido
anunciado por Samuel e pelos demais profetas: “E todos os profetas, desde
Samuel e os que sucederam, quantos falaram, também anunciaram estes dias” (At
3.22-24). Em torno de cinco mil almas foram os que creram nessa mensagem (At
4.4).
Estaria
Paulo equivocado quando disse que “toda Escritura é divinamente inspirada e
proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em
justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para
toda boa obra”? (2 Tm 3.16 – grifos nossos).
Considerações
Finais
Há alguns
meses, uma irmã que congrega na mesma igreja que eu me procurou pedindo minha
opinião sobre o livro “Destinados a Reinar”. Disse que pesquisaria, pois não
conhecia nem o título nem o autor. Para minha surpresa, não achei muita
informação nos sites brasileiros, até porque o material é relativamente novo em
território tupiniquim. Numa pesquisa mais refinada pelos centros de apologética
norte-americanos, encontrei algumas informações que me deixaram perplexo.
Fiquei
ainda mais estarrecido quando ouvi algumas pessoas que moram na mesma cidade
que eu ensinando assuntos completamente deturpados sobre a Graça de Deus.
Quando fiquei sabendo que esses ensinos estavam baseados neste livro, resolvi
adquiri-lo, a fim de buscar minhas próprias conclusões.
Quando
finalizei a leitura, confesso que minha primeira impressão foi a mesma que teve
Charles Spurgeon: “A apatia está por toda parte. Ninguém se preocupa em
verificar se o que está sendo pregado é verdadeiro ou falso. Um sermão é um
sermão, não importa o assunto; só que, quanto mais curto, melhor.”[17] Nesse
caso, quanto mais “graça” melhor.
Que o povo
de Deus possa buscar o genuíno entendimento da Palavra de Deus, pois “se
introduziram furtivamente certos homens (...) ímpios, que convertem em
dissolução a graça de nosso Deus, e negam o nosso único Soberano e Senhor,
Jesus Cristo” (Jd 4).
Notas
[1] O
Sikhismo foi uma religião monoteísta – com elementos sincréticos do islamismo e
do hinduísmo – fundada no final do século XV na região da Índia por um homem chamado
Guru Nanak.
[2] PRINCE,
Joseph. Destinados a Reinar. Bello Publicações, 2012, p. 9.
[3] Ibid,
p. 39. Na versão em inglês, a expressão usada é “responsabilizado” enquanto na
tradução para o português amenizaram o contexto substituindo a expressão pelo
termo “aprisionado” (cf Destined to Reign, Harrison House, 2010, pp. 28,29).
[4] Ibid,
p. 18 (negrito do autor).
[5] Ibid,
p. 37.
[6] WILEY,
Orton H.; CULBERTSON, Paul T. Introdução à teologia cristã. Casa Nazarena de
publicações, 2009, p. 288.
[7] PRINCE,
Joseph. Op. Cit. p. 38.
[8] Ibid,
p. 39.
[9] Ibid,
p. 46.
[10] Ibid,
p. 55.
[11] Ibid,
p. 64.
[12]
BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Cultura Cristã, 2012, p.72.
[13]
Marcionismo é o nome que levou o conjunto de heresias de Marcião de Sinope em
meados do século II. Coincidentemente, Marcião ensinava que os livros do Antigo
Testamento estavam ultrapassados e rejeitava-os, usando seu próprio compêndio
de livros sacros, os quais compreendiam o Evangelho de Lucas e as cartas de
Paulo, exceto as pastorais. Ele propagava uma contradição de dois deuses: um
Demiurgo inferior que criou o universo, o Deus do judaísmo (severo e manifesto
na Lei) e um Deus supremo, cheio de graça e amor redentor, revelado em Cristo.
(cf KELLY, J.N.D. Patrística. Vida Nova, 2009, p. 42).
[14]
PRINCE, Joseph. Op. Cit. pp. 97-98,
108-110.
[15] Ibid,
p. 111.
[16] Ibid,
p. 81.
[17]
SPURGEON, Charles. “Preface”, The Sword and the Trowel (1888, volume completo),
p iii.
CACP
o que devo pensar depois disso?
ResponderExcluirQual o jeito melhor de ver e entender isto?
as vezes so aqueles que estão com cristo e tem uma intimidade com Deus podem compreender e entender a palavra dele..,,,
Amado Anônimo, obrigado por escrever.
ResponderExcluirFico muito feliz e grato.
Deixe que eu lhe fale sobre a 'uma intimidade com Deus...': Qualquer servo de Deus pode ter intima comunhão com Ele e ouvi-Lo. Isso não é para alguns "... que se acham especiais",ou "...mais ungidos" que outros. Não!!
Todo servo do Senhor Jesus pode ter intimidade com Ele. Como? Estudando Sua Palavra e observando-a. O passo determinante e certo para estar em profunda comunhão com Ele e não ser nunca enganado é, estudar a Bíblia. Sempre e continuamente. Ore também e peça ao Autor que lhe de discernimento. Assim, ninguém, o enganará.
Abraços.
Viva vencendo!!!
Meu abraço.
Graça e paz.
Após assistir inúmeros programas do Pastor Prince eu fiquei com muitas dúvidas sobre os ensinamentos dele, pois a base de tudo o que ele prega não condiz com o que a bíblia nos ensina.
ResponderExcluirFiquei muito feliz com tudo o que li aqui e com uma visão ainda mais clara de que devo buscar ainda mais a presença do Espírito Santo para que o pecado não prevaleça em minha vida.
Um abraço.
Fique na paz.
Prince homen d Deus...bla bla bla doutores da lei....sempre pecamos e destituidos estamos da gloria de Deus....ele eh o cordeiro q tira os nossos pecados definitivamente,,,obrigado Jesus pelo seu sacrificio pelos meus pecados por isso meu pecados sao perdoados e purificados 24h por dia se nao fosse atravez de ti jamais entraria no reino de Deus,,,obrigado pela sua justica,,,,simples assim
ResponderExcluira gente nao precisa do espirito santo pra nos convencer dos pecados....mas precisamod dele para nos convencer da justica de deus e da sua graca e do pecado da incredulidade e q satanas ja foi julgado ali na cruz,,,,,,,da mesma forma q sempre pecaremos.....precisamos do sangue de cristo q nos purifica e nos perdoa 24h ,,,,e q atravez dele meus pecados sao perdoados simmm passadoo presente e futuro....gloria a Deus,,,e outra coisa sou filhoooo de Deus e nao servo......gracas a Deus pela sua graca puraaa
ResponderExcluirNão vejo nada de errado nos ensinamentos do pastor prince pelo contrario vejo q vidas tao sendo tocadas e transformadas pela palavra e ao contrario do q vc falou ele nao se coloca como melhor do q ninguem se a igreja dele cresce e porque Deus esta com ele ao contrario ela nao seria tao linda e tao cheia de vida... Em nenhum momento prince fala em liberdade para pecar como muitos falam so uma criança birrenta na fé acreditaria assim ele fala que quando compreedemos o favor e o amor de Deus por nos em se entregar a si mesmo por nos esse amor por si so ja nos constranje a nao qrer pecar pois verdadeiro amor lança fora todo medo se eu conheço o meu criador e pai e o amor porque vou pecar contra ele... se o amor dele esta em mim porque pecarei contra meu irmao em cristo e mesmo que eu falhe o sangue de Jesus me lavou de todos os meus pecados mesmo os que eu a inda nem penso em cometer... a obra na cruz de cristo foi completa nao foi pela metade eu nao me justifico Jesus e quem justifica! Quanto mais vcs procuram encontrar erros na doutrina dele mais a vidas ele tem salvado e transaformado para o reino de e vcs querendo trazer duvida contenda divisao queridos se vcs achao q o ministerio dele ta errado nao critoque ore pra Deus des fazer a obra ou vcs nao creem q Deus pode fazer nao juguem... conheçam!
ResponderExcluirPrezado Anônimo,
ResponderExcluirgraça e paz.
Grato por ter me escrito.
Na verdade, você não "vê nada de errado nos ensinamentos do pastor prince", porque sua mente já está entorpecida. Quem conhece(estuda, examina a Palavra de Deus), jamais diria isso. A Palavra já o reprova.
Talvez você acredita que eu 'apenas ouvi falar dele',Não. Eu o conheço muito mais que você, acredite. Ele é um homem desviado da Verdade que ilude os fiéis.
Prince, pode até pregar sobre o amor de Cristo, mas que isso tem a ver com "o amor lança fora todo o medo"? Vc já incluiu em seu argumento algo que está na contramão do assunto tratado(Ai, meu Pai do céu!!!!!!!!).
O fato da igreja dele está crescendo, isso não significa de modo algum que Deus está com ele. Como você precisa de biblia, Anônimo: muitas seitas, religiões opositoras a Cristo Jesus estão crescendo grandemente. Isso não quer dizer que Deus está assinando em baixo as atitudes das lideranças das mesmas. Isso não é aval dEle. Há, haja vista a expansão do Catolicismo Romano e do Espiritismo no Brasil.
Você disse que "... ele tem salvado e transformado vidas para o reino de Deus...", mas que adianta eu salvar pessoas, elas entrarem no céu e eu, ficar de fora???? Incoerente,não?
Aí, vem você com a mesma batida, repetida e enjoada frase milenar:"não critique, ore prá Deus desfazer(palavra junta, não separada,tá?), a obra...". Que papo de menino!!!
Conhecer o rótulo é uma coisa, filho. Conhecer o conteúdo é outro. Você conhece o rótulo.
Deus te esclareça em nome de Jesus.
Obrigado por escrever-me.
Abraços.
Viva vencendo a mente cauterizada!!!
Seu irmão menor.
…37Depois dele, na época do recenseamento, apareceu Judas, o galileu, que liderou um grupo revolucionário. Ele, da mesma forma foi morto, e todos os seus companheiros se espalharam. 38Contudo, neste caso, vos advirto: afastai-vos destes homens e deixai-os seguir em paz. Pois, se a obra ou o propósito deles for de origem meramente humana, perecerá. 39Se, todavia, proceder de Deus não conseguireis jamais impedi-los, pois vos achareis em guerra contra Deus!” …Atos 5:37,39
ResponderExcluirvejo nisso tudo um certo ciumes pois muitas pessoas tem aprendido a verdade de uma forma mais clara e isso é ruim pra alguns lideres que querem ter domínio sobre o povo ouço várias mensagens de vários pregadores e aquilo que não serve lanço fora ouço luciano subirá luiz heminio silas malafaia rr soares mensagen de beny hinn, keneth e do joseph e tenho certeza de algo Que DEUS não precisa de advogado a igreja é Dele a Palavra é Dele e a Unção é Dele.
Que Deus continue abençoando e fazendo crescer cada vez mais o ministério do PR Joseph Prince.
ResponderExcluirQue muitos púlpitos troquem a lei pela graça. Graça maravilhosa. Como sou feliz por ser liberta da auto justiça e viver a justiça de Cristo em mim.