Adventismo
O adventismo surgiu nos EUA sob a
inspiração de
William (Guilherme) Miller (1782-1849), fazendeiro e ex-militar. Ao ler
o Antigo
Testamento, mais precisamente Dn 8.14, que fala do santuário de
Deus que seria
profanado e depois purificado, comparado com o Sl 90.4 e 2Pe 3.8,
Miller
deduziu que o Santuário fosse a Terra, e que a
purificação se daria com a volta
de Jesus. Fixou a data do acontecimento no dia 21 de março de
1843. O fracasso
dessa profecia causou profunda comoção nos cerca de
100 mil seguidores de
Miller. Alguns deles, julgando tratar-se de um erro de cálculo,
estabeleceram
nova data em 22 de outubro de 1844 que, mais uma vez, transcorreu sem
que
acontecesse nada de notável. Em conseqüência disso, o
núcleo adventista inicial
dividiu-se: a maior parte de seus membros regressou às antigas
crenças,
inclusive Guilherme Miller, enquanto alguns poucos, como Hiram Edson,
líder dos
milleristas em
Port Gibson,
Nova Yorque, e como Ellen Gould White (1827-1915), persistiam na nova
doutrina,
ensinando que Miller acertou a data, mas errou o local: o
santuário a ser
purificado ficava no Céu, e não na Terra. Os que assim
pensavam, decidiram se
unir.(1)(2)(3)(4)
Em
1863 deram origem à Associação Geral das Igrejas
Adventistas do Sétimo Dia
(nome oficial da seita), em Battle Creek, Michigan, EUA, sob a
liderança da senhora Ellen
Gould White que afirmava ter revelações divinas, e que
nada do que dizia
poderia ser contestado com êxito (Mensagens Escolhidas III).
Os adventistas do sétimo dia já usaram
através dos tempos os seguintes títulos: Igreja Cristã Adventista
(1855); Adventistas do Sétimo dia (1860); União da Vida e Advento
(1864);Igreja de Deus Adventista (1866); Igrejas de Deus Jesus Cristo
Adventistas (1921); Igreja Adventista Reformada; Igreja Adventista da
Promessa; Igreja Adventista do sétimo dia ( Atual). Existem outros
grupos como Igreja Adventista da Promessa, Igreja Adventista do pacto,
etc, porém o mais importante é a Igreja Adventista do Sétimo dia,
conhecida como Sabatista ou Sabatismo.
A
sede mundial fica nos EUA, e no Brasil situa-se em Tatuí, SP.
Sua membresia
mundial chega a 10 milhões, e no Brasil a 710 mil. Na sociedade
brasileira mantém
diversos hospitais e produz literatura para o ensino fundamental e
médio. Além
disso a Igreja Adventista do Sétimo Dia inaugurou em 1996 o
Sistema Adventista
de Comunicação (SISAC), na cidade de Nova Friburgo, RJ,
com o propósito de
utilizar todos os meios de comunicação possíveis
para divulgar sua mensagem.(4)
II - PRINCIPAIS DOUTRINAS DO
ADVENTISMO E A DEFESA DO EVANGELHO
Adventismo: “Em Apocaplipse 14 os homens
são chamados a adorar o Criador
e a guardar os mandamentos. (…). A mensagem que ordena aos
homens adorar a Deus
e guardar Seus mandamentos, apelará especialmente a que
observemos o quarto
mandamento (Cap. 25 – A Imutável Lei de Deus; p.
260)”.(12)
“A
característica especial da besta e de sua imagem é a
violação dos mandamentos
de Deus (Idem; p.265)”.(12)
“Que
é pois a mudança do sábado, senão o sinal
da autoridade da Igreja de Roma – ‘a
marca da besta?’ (Idem; p.267)”.(12)
“O
Filho de Deus veio para ‘engrandecer a lei, e torná-la
gloriosa’ (Is 42.21; Mt
5.17; Sl 40.8). A lei de Deus é imutável, sendo uma
revelação de Seu caráter
(Rm 13.10; Sl 119.142, 147; Rm 7.12). Semelhante lei deve ser
tão duradoura
como o seu Autor (Cap. 27 – Qual o Êxito dos Modernos
Reavivamentos?; p.277)”.(12)
“O
selo do Deus vivo é colocado nos que guardam conscienciosamente
o sábado do
Senhor [The Seventh-day Adventist Bible Commentary; vol.7;
p.980]” (Cap. 15 – O
Selo de Deus e a Marca da Besta; p.189)”.(13)
“De
todos os dez preceitos, só o quarto contém o selo do
grande Legislador, Criador
dos Céus e da Terra [Testemunhos Seletos; vol.3; p.17]”
(Idem). (13)
O bondoso Criador, após os seis dias da Criação, descansou
no sétimo dia e instituiu o sábado para todas as pessoas, como
memorial da Criação. O quarto mandamento da lei de Deus requer
a observância deste sábado do sétimo dia como dia de descanso,
adoração e ministério, em harmonia com o ensino e a prática
de Jesus, o Senhor do sábado. O sábado é um dia de deleitosa
comunhão com Deus e uns com os outros. É um símbolo de nossa
redenção em Cristo, um sinal de nossa santificação, uma prova
de nossa lealdade e um antegozo de nosso futuro eterno no reino
de Deus. O sábado é um sinal perpétuo do eterno concerto de
Deus com Seu povo. A prazerosa observância deste tempo sagrado
duma tarde a outra tarde, do por-do-sol ao por-do-sol, é uma
celebração dos atos criadores e redentores de Deus.
Razões Bíblicas|Gên. 2:1-3; Êxo. 20:8-11; 31:12-17; S. Luc. 4:16; Heb. 4:1- 11; Deut. 5:12-15; Isa. 56: 5 e 6; 58:13 e 14; Lev. 23:32; S. Mar. 2:27 e 28
Razões Bíblicas|Gên. 2:1-3; Êxo. 20:8-11; 31:12-17; S. Luc. 4:16; Heb. 4:1- 11; Deut. 5:12-15; Isa. 56: 5 e 6; 58:13 e 14; Lev. 23:32; S. Mar. 2:27 e 28
Defesa do Evangelho: Dos
dez mandamentos registrados (Ex 20), o Novo Testamento ratifica apenas nove,
excetuando apenas o quarto, que fala da guarda do sábado:
RATIFICAÇÕES
DOS MANDAMENTOS NO NOVO TESTAMENTO
|
||
Os
10 Mandamentos
|
Ratificações
(entre outras)
|
Total
de ratificações
|
1. Não
terás outros deuses diante de mim (Ex 20.3).
|
quando
não conhecíeis a Deus, servíeis aos que por
natureza não são deuses (Gl 4.8)
|
50
|
2. Não
farás para ti imagem esculpida(Ex 20.4).
|
Filhinhos,
guardai-vos dos ídolos (1Jo 5.21).
|
12
|
3. Não
tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão (Ex 20.7).
|
de
maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de
Deus (Mt 5.12).
|
4
|
4. Lembra-te do dia do sábado, para o santificar (Ex
20.8).
|
NÃO
HÁ RATIFICAÇÃO!
|
0
|
5. Honra a teu pai e a
tua mãe (Ex 20.12).
|
Honra
a teu pai e a tua mãe (Ef 6.2)
|
3
|
6. Não matarás
(Ex 20.13).
|
não
matarás (Rm 13.9)
|
6
|
7. Não
adulterarás (Ex 20.14).
|
Não
adulterarás (Rm 13.9)
|
12
|
8. Não furtarás
(Ex 20.15).
|
não
furtarás (Rm 13.9)
|
6
|
9. Não
dirás falso testemunho contra o teu próximo (Ex 20.16).
|
não
mintais uns aos outros (Cl 3.9)
|
4
|
10. Não
cobiçarás a casa do teu próximo (Ex 20.17).
|
não
cobiçarás (Rm 13.9)
|
9
|
Em
nenhum lugar do Novo Testamento, é encontrado o mandamento de se
guardar o
sábado.
Se
somos obrigados a guardar o sábado pelo fato de ser denominado estatuto
perpétuo (Ex 31.16), então somos obrigados,
também, a guardar a Páscoa (Ex 12.14);
lavar, cerimonialmente, as mãos e os pés (Ex 30.17-21);
celebrar as festas
judaicas (Lv 23.41); subordinar-nos ao sacerdócio aarônico
(Nm 25.13); pois
todos, também, são chamados estatutos
perpétuos. (11)
Na
passagem de Mt 5.17,18 Jesus não disse que a Lei
permanecerá até que o céu e a
Terra passem, mas até que tudo seja cumprido! A
lei e os profetas
duraram até João (Lc 16.16,17). Isso dá conta da
transitoriedade da Lei. Porém,
ela só passaria depois do seu integral cumprimento. Visto que
Jesus veio
cumpri-la – e ele não falhou –, a Lei já
passou. Jesus não fez referência a uma
duração perpétua da Lei, mas ao seu completo
cumprimento (Lc 24.44; At 13.29;
Rm 10.4; Cl 2.14-16).(11)
Apesar
de Jesus, visto que era judeu, haver obedecido a Lei (Dt 18.15; Gl 4.4;
Lc
2.21,22,24; Jo 15.5; 19.7; Lc 24.44,46), para os próprios judeus
era
inadmissível Jesus ser Filho de Deus enquanto violava o
sábado (Jo 5.16-18).
Para o adventismo, é igualmente impossível admitir que os
evangélicos sejam
filhos de Deus por não guardarem o sábado.
O
apóstolo Paulo escreveu sobre a necessidade de se descansar um
dia por semana,
reservando-o para o Senhor, valendo qualquer um deles (Rm 14.5,6).
Dentro
das exigências da lei estava a proibição de acender
fogo no dia de Sábado (Ex 35.3).
Isso significa que é proibido acender qualquer tipo de fogo,
seja um fósforo ou
um fogão a gás. Será que isso é cumprido
pelos adventistas (Gl 3.10)?
Para os sabatistas dos Dez Mandamentos conforme
constam na letra do AT são irrevogáveis. Daí concluem que os cristãos
ainda estão obrigados à observância do Sábado dos judeus.
Vejamos o que S. Paulo diz sobre os Dez Mandamentos:
"Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras,
se revestiu de tal glória que os filhos de Israel não podiam fitar os
olhos no rosto de Moisés, por causa do resplendor de sua face (embora
transitório), quanto mais glorioso não será o ministério do Espírito! Se
o ministério da condenação já foi glorioso, muito
mais o há de sobrepujar em glória o ministério da justificação! Aliás,
sob esse aspecto e em comparação desta glória eminentemente superior, empalidece a glória do primeiro ministério. Se o transitório era glorioso, muito mais glorioso é o que permanece!" (2Cor 3,7-11) (grifos meus).
A Escritura não deixa dúvidas de que o Apóstolo
estava se referindo aos Dez Mandamentos. S. Paulo se refere a um evento
registrado no Êxodo:
"Moisés ficou junto do Senhor quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. E o Senhor escreveu nas tábuas o texto da aliança, as dez palavras. Moisés desceu do monte Sinai, tendo nas mãos as duas tábuas da lei. Descendo do monte, Moisés não sabia que a pele de seu rosto se tornara brilhante, durante a sua conversa com o Senhor. E, tendo-o visto Aarão e todos os israelitas, notaram que a pele de seu rosto se tornara brilhante e não ousaram aproximar-se dele" (Ex 34,28-30) (grifos meus).
Para S. Paulo o Decálogo era transitório e tornou-se
pálido com o advento de Cristo. Enquanto para os sabatistas ele é
eterno e vivo. Ver ainda 2Cor 3,2-3.
Não
guardamos o sábado porque:
a) estamos em um novo
concerto (Hb 8.6-13; 10.7-9; Rm
8.1,2);
b) o Novo Concerto
é melhor do que o Antigo, e está
firmado em melhores promessas. O primeiro era repreensível, e o
segundo foi
escrito no coração (Hb 9.6-13);
c) é dito que
os cristãos não chegaram ao monte Sinai,
onde foi dado o Antigo Concerto, mas ao monte Sião, a Jesus, o
mediador do Novo
Concerto (Hb 18-24);
d) os sacerdotes no
templo violavam o sábado e ficavam
sem culpa, porque o faziam para atender às exigências dos
sacrifícios: rachavam
lenha, carregavam água, acendiam fogo…(Mt 12.5), o que
era vedado pela Lei (Ex
35.3). Se a guarda do sábado era inferior aos sacrifícios
e estes foram
abolidos (Jo 19.30; Mt 19.30; Hb 7.12-18), não se faz
necessário guardá-lo
hoje.(11)
e) Jesus afirmou que
a guarda do sábado ficava
subordinada, também, à prática da
circuncisão (Jo 7.22,23). Uma criança que
devesse ser circuncidada no oitavo dia do seu nascimento (Gn 17.10; Lv
12.3)
para que a Lei não ficasse invalidada colocava a guarda do dia
em posição
inferior à circuncisão. Se a circuncisão é
de valor secundário, inexpressivo, e
nenhum cristão a pratica, a guarda do sábado não
pode ser preceito superior a
todos os outros;(17)
f) era um dos selos
de Deus com o povo de Israel (Ex
31.17), assim como a circuncisão (Gn 17.9-14). O povo de Deus
não tem, nem precisa
mais desses sinais identificadores de uma nação eleita.
Hoje o selo de Deus é o
recebimento do Espírito Santo (Ef 1.13; 2Tm 2.19; 1Co 9.2; Jo
6.27; Rm 4.11);(3)
g) ele faz parte da
lei que foi abolida por Cristo (Cl
2.16,17; 2Co 3.3-18; Hb 7.12,18,19);
h) os cristão
gentios que viessem a guardar o sábado e
outras festividades judaicas, poderiam se desviar do caminho (Gl
4.10,11; Rm
14.5,6); (3)
i) ele fez parte de
um pacto de Deus com o povo de
Israel (Rm 12.14,15; Ex 20.1,2; 19.1);
j) o Concílio
de Jerusalém não ordenou aos gentios que
observassem o sábado judaico (At 15.28,29);
k) não
há nenhuma ordem no Novo Testamento para se
guardar o sábado;
l) há uma
profecia sobre a abolição do sábado cumprida
em Cristo (Os 2.11);
m)
Jesus e os seus discípulos não guardavam o sábado,
o que lhe trouxe perseguição
e morte (Mt 12.1-3; 10-12; Lc 13.14; Jo 5.16,18; 9.14-16);
n) Deus trabalhou no
Sábado durante a criação (Gn 2.2).
Observamos
(não guardamos) o domingo porque:
a) Jesus ressuscitou
e apareceu a dez dos seus
discípulos no primeiro dia da semana, esperou mais uma semana
para aparecer a
eles, novamente, no primeiro dia da semana (Jo 20.1,19,26);
b) Paulo se reunia
com os cristãos no primeiro dia da
semana (At 20.7);
c) Paulo instruiu os
cristãos a fazerem a contribuição
no primeiro dia da semana (1Co 16.2);
d) ele é
chamado de o dia do Senhor por ser
o dia da ressurreição de Cristo (Ap 1.10). Fato
comprovado, também, pelo Didaquê, pela Epístola
de Barnabé, e pelas Cartas de Inácio, que
são
escritos do segundo século, mostrando que os cristãos
guardavam o domingo já
naquela época;(3)
e) a promessa da
vinda do Espírito Santo cumpriu-se no
primeiro dia da semana, dia de Pentecostes, que pela lei caía no
primeiro dia
da semana (Lv 23.16 c/ At 2.1-4);
f) nesse mesmo
primeiro dia Pedro pregou o primeiro
sermão sobre a morte e a ressurreição de Jesus (At
2.14) quando três mil
pessoas se converteram a foram batizadas, pela primeira vez em nome do
Pai, do
Filho e do Espírito Santo (At 2.41).(3)(4)
Adventismo: “Os romanistas
declaram que ‘a
observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem
que prestam, malgrado
seu, à autoridade da Igreja [Católica]. A
imposição da guarda do domingo por
parte do poder secular formará uma imagem à besta (Cap.25
– A Imutável Lei de
Deus; p.267)”.(12)
“O movimento dominical
está agora abrindo caminho nas trevas [RH Extra,
11 de dezembro de 1888]” (Cap.9 – Leis Dominicais; p.110).(13)
“O primeiro dia da
semana, um dia comum de trabalho que não possui
santidade alguma. será estabelecido como o foi a estátua
de Babilônia (Cap.9 –
Leis Dominicais; p.119)”.(13)
“O sinal da besta
é o dia de repouso papal [Evangelismo, p.234].
Quando vier a prova, será mostrado claramente claramente o que
é a marca da
besta. Ela é a observância do domingo [The Seventh-day
Adventist Bible
Commentary; vol.7; p.980]” (Cap.15 – O Selo de Deus e a
Marca da Besta).(13)
Defesa do Evangelho: Fazer
diferença entre os dias, ou julgar iguais todos os
dias, não tem a menor importância desde que se faça
tudo para a glória de Deus
(Rm 14.5-8; 1Co 10.31) Como já foi citado [no item 2], a guarda
do sábado era
um dos selos de Deus com o povo de Israel (Ex 31.17). O povo de Deus
não tem,
nem precisa mais desses sinais diferenciadores de uma
nação eleita. Hoje o selo
de Deus é o recebimento do Espírito Santo (Ef 1.13; 2Tm
2.19; 1Co 9.2; Jo 6.27;
Rm 4.11).
3. DIVISÃO
DA LEI EM MORAL E CERIMONIAL?
Adventismo: “A lei cerimonial foi
assim dada a
Moisés, e por ele escrita em um livro. Mas a lei dos Dez
Mandamentos, proferida
no Sinai, foi escrita pelo próprio Deus em tábuas de
pedra, e sagradamente
conservada na arca. Muitos há que procuram confundir estes dois
sistemas,
usando os textos que falam da lei cerimonial para provar que a lei
moral foi
abolida; mas isto é perversão das Escrituras. Ampla e
clara é a distinção entre
os dois sistemas. O cerimonial era constituído de
símbolos que apontavam para
Cristo, para o Seu sacrifício e ordenanças, devia ser
cumprida pelos hebreus
até que o tipo encontrasse o antítipo, na morte de
Cristo, o Cordeiro de Deus
que tira o pecado do mundo. Então cessariam todas as ofertas
sacrificiais. Foi
esta a lei que Cristo ‘tirou do meio de nós, cravando-a na
cruz’ (Cl 2.14; Sl
119.89; Mt 5.17,18; Ne 9.13; Rm 7.12)”.(19)
Defesa do Evangelho: As
expressões Lei de Deus e Lei de Moisés
são sinônimas e não se referem a leis distintas,
como afirmam os adventistas do
sétimo dia. A mesma Lei é chamada de Lei de Deus e
Lei de
Moisés (Ne 8.1,2,8,14,18,10.29; 2Rs 22.8).
Há só um legislador
(Is 33.22) e há só uma lei, sem distinção
(1Cr 16.40; 2Cr 31.3; Lc 2.22,23; Hb
10.28 comp. c/ Dt 17.2-6). A Lei de Moisés é
a lei moral
(Mc 7.10 com. c/ Ex 20.12; Jo 7.19 comp. c/ Ex 20.13).
Jesus atribui o quinto
mandamento do Decálogo (Ex 20.12) a Moisés
(Mc 7.10), de onde se deduz que os Dez Mandamentos integram a Lei
de Moisés.
O cerimonial da circuncisão, que não faz parte do
Decálogo, é chamado a Lei
do Senhor (Lc 2.23,24). Portanto dizer que o
Decálogo é a lei
moral (também chamada a lei de Deus,
ainda vigente) e
que as demais ordenanças do Pentateuco são a lei
cerimonial (a
Lei de Moisés, abolida por Cristo), não se confirma
na própria Bíblia.(11)
A Bíblia – que
não faz distinção entre uma lei e outra, na forma
como anteriormente mencionada – declara a abolição
de todo aquele velho sistema
chamado Lei (Rm 6.14; 7.4; Gl 2.19,24; 4.21-31; Ef
2.14-17; 2Co
3.6-11). Porém, isso não quer dizer que, agora, podemos
pecar à vontade (Rm
6.11; Gl 5.18-21).(11)
Jesus afirmou que dois
mandamentos citados no livro da lei de
Moisés (Dt 6.5 e Lv 19.18), que é considerada
cerimonial pelos sabatistas,
constituem como a parte mais importante, o resumo da lei
(Mt
22.37-39). Não é bíblica a divisão entre lei
cerimonial e lei
moral. (17)
Adventismo: “Quando Cristo, pelo mérito
de Seu próprio sangue,
remover do santuário celestial os pecados de seu povo,ao
encerrar-se o Seu ministério,
colocará Ele os mesmos sobre Satanás, que, na
execução do juízo, deverá
arrastar a pena final. O bode emissário era enviado para uma
terra não
habitada, não devendo nunca mais retornar à
congregação de Israel. Assim será
Satanás para sempre banido da presença de Deus e de Seu
povo, e eliminado da
existência na destruição final do pecado e dos
pecadores (Cap. 23 – Esclarecido
o Mistério do Santuário; p.251)”.(12)
Defesa do Evangelho: Ambos
os bodes representam duas fases da obra expiatória de Cristo, e
não só o
primeiro (Lv 16.8,10,21,22): o bode imolado representa a
expiação dos pecados
(Rm 3.24-26; Hb 9.11,12,24-26) e o bode enviado representa a
remoção completa
dos pecados dos que se arrependem (Sl 103.12; Is 53.6,11,12; 1Pe 2.24).
Se
esses dois animais tivessem sido designados para simbolizar dois
aspectos
opostos entre si, certamente Deus não incluiria dois animais da
mesma espécie.(3)(6)(8)
Foi
Cristo e não Satanás quem carregou nossos pecados (Is
53.4-6,11,12 comp. c/ Mt
18.16,17; Jo 1.29; 1Pe 2.24; 3.18). Eram os dois bodes que faziam a
expiação
pelo pecado (Lv 16.10). Azazel pode ser traduzido por afastamento,
remissão ou
emissário. Uma vez que a morte do primeiro bode efetuou
plena redenção dos
pecados, a maldição a eles devida foi removida, afastada,
e isso de modo a não
mais retornar. A obra de Cristo não pode ser transferida para o
diabo; ele
seria, assim, um co-salvador, o que perverte a obra realizada por Jesus
Cristo
na cruz (2Co 5.21; Hb 10.18), e propaga um outro evangelho (2Co 11.4;
Gl
1.8,9).(11)(17)
Adventismo: “O homem não se acha
consciente na morte (Sl 146.4;
Ec 9.5,6; Is 38.18,19; Sl 6.5).”
“A
Bíblia ensina que os mortos dormem até a
ressureição. Bendito descanso para o
justo cansado! Seja longo ou breve o tempo, não é para
eles senão um momento
(1Co 15.52-54). Ao serem chamados se seu profundo sono, começam
a pensar
exatamente onde haviam parado (Cap.33 – O que Existe Além
do Túmulo?
pp.323,325)”.(12)
Defesa do Evangelho: Muitas
passagens bíblicas, mostram a alma em estado de
consciência (Ap 6.9,10; Mt
17.1-8). Logo após a própria passagem utilizada pelos
adventistas, o Pregador
ensina que o pó volta a terra e o espírito volta a Deus
(Ec 12.7). Vários outros
textos enfatizam que a alma continua depois da morte, pois ocorre a
separação
do corpo e da alma (At 7.59; Lc 16.19-31; 23.43; 2Co 5.6,8; Mt
22.32; Fp
1.23,24).(3)(4) O espírito não morre,
nem dorme com a morte do
homem (Mt 10.28; Ec 12.7). O espírito separa-se do corpo por
ocasião da morte
(Lc 20.37,38; 23.43; At 7.59); o espírito continua a viver,
consciente e com
todas as suas faculdades ativas depois da morte, seja ímpio ou
justo (Lc
16.19-21; Ap 6.9-11; 2Co 5.6-8; 12.2-4; Hb 12.23; Fp 1.21-23); dormir
refere-se
ao corpo (Mt 27.52) e não à alma (Dt 34.5,6 comp. c/ Mt
17.1-3).
Adventismo: “Quão repugnante ao amor,
misericórdia e justiça é a doutrina
de que os ímpios mortos são atormentados num inferno
eternamente a arder, e que
pelos pecados de uma breve vida terrestre sofrerão tortura
enquanto Deus
existir! Onde, na Palavra de Deus, se encontra tal ensino? (…).
Porventura Deus
se deleita em testemunhar incessantes torturas? (Cap.33 – O que
Existe Além do
Túmulo? p.318)”.(12)
Defesa do Evangelho: O
inferno é descrito, na Palavra de Deus, como sendo um lugar de
castigo eterno (Mt
25.46) preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41; 2Pe 2.4), onde
haverá
choro e ranger de dentes (Mt 13.42); e com uma variedade de termos: trevas
exteriores, a ressurreição do julgamento, a negra
escuridão, o castigo de
eterno fogo, castigo eterno, entre outros (Mt 3.7-12; 8.12; 22.13;
25.46;
Mc 9.43,48; Jo 5.29; Ap 19.20; 20.10-15). Os
profetas, Jesus e os seus discípulos foram claros quando se
referiram às penas
eternas para aqueles pecadores que não ouviram os ensinamentos
registrados na
Bíblia, não se arrependendo dos seus atos, enquanto nesta
vida (Mt 3.12; 18.8;
25.41; Mc 3.29; 9.43,44; 2Ts 1.9; Jd 6,7,13; Ap 14.11; 20.10; Sl 52.5;
92.7; Is
33.14).(6)
Adventismo: “Visto ser impossível para
Deus salvar o pecador em
seus pecados, Ele o despoja da existência, que perdeu por suas
transgressões, e
da qual se mostrou indigno (Sl 37.10; Ob 16). Assim se porá
termo ao pecado (Sl
9.5,6). Não haverá almas perdidas para blasfemarem de
Deus, contorcendo-se em
tormento interminável (Cap.33 – O que Existe Além
do Túmulo? pp. 322,323)”.(12)
Defesa do Evangelho: As
Escrituras ensinam a existência de castigo e tormento eterno para
todos os
ímpio (Mt 25.41; 2Pe 2.17; Jd 13; Ap 14.11; 20.10). Outro
detalhe é que a
palavra morte não significa aniquilamento, mas
separação: morte física é a
separação do espírito do corpo; morte espiritual
é a separação do espírito de
Deus. Os justos ressuscitarão para a vida e gozo eternos,
enquanto que os
ímpios ressuscitarão para vergonha e horror igualmente
eternos (Dn 12.2; Mt
25.46).(10)
A
Bíblia afirma claramente que há sofrimento consciente no
inferno (Mt 8.18).
Pessoas aniquiladas não estão conscientes de qualquer
sofrimento.. A besta e o falso
profeta no inferno estarão conscientes após mil anos de
sofrimento (Ap 19.20;
20.10).(21)
Adventismo: “A profecia que mais
claramente parecia
revelar o tempo do segundo advento, era a de Daniel 8.14:
‘Até 2.300 tardes e
manhãs; e o santuário será purificado’.
Fazendo das Escrituras seu próprio
intérprete [Guilherme] Miller
descobriu que um dia na profecia simbólica representa um ano (Nm
14.34; Ez
4.6). Miller aceitou a opinião generalizada de que na era
cristã a Terra é o
santuário e, portanto, compreendeu que a
purificação do santuário predita em
Daniel 8.14 representa a purificação da Terra pelo fogo,
quando da segunda
vinda de Cristo [2Pe 3.9,10]” (Cap.18 – Nova Luz na
América; p.194).(12)
“Como os 2.300 dias
foram o único período de tempo mencionado no
capítulo 8, as 70 semanas devem ser uma parte dos 2.300 dias. Os
dois períodos
devem começar ao mesmo tempo, sendo que as 70 semanas deveriam
ser contadas
‘desde a saída da ordem para restaurar e para reedificar
Jerusalém’ [Dn
9.24,25]. (…). No sétimo capítulo de Esdras [v.13] acha-se o
decreto promulgado por Artaxerxes,
rei da Pérsia, em 457 a.C.
(Dn 9.25; Ed 7.11-26)” (Idem; p.195). (12)
“As profecias que
pareciam indicar a vinda de Cristo na primavera
de 1844, exerceram profunda impressão na mente do povo (Cap.20
– Amando a Vinda
de Cristo; p.219)”.(12) O tempo da
expectação, ou seja, de que
Cristo apareceria na primavera de 1844, passou e Cristo não
apareceu (Idem; p.223)”.(12)
“O décimo dia
do sétimo mês, o grande Dia da Expiação,
tempo da
purificação do santuário, que em 1844 caía
no dia 22 de outubro, foi
considerado como o tempo da vinda do Senhor. (…). Contudo, uma
vez mais passou
o tempo de expectação e o Salvador não apareceu
(Cap.22 – Profecias Cumpridas;
pp.238,239)”.(12)
“Um santuário
estava na Terra, o outro no Céu. (…). O Santuário
do
Céu é o grande original, de que o santuário
construído por Moisés, é uma cópia
[Ex 25.9,40; Hb 8.5; 9.9,23,24]. Os lugares santos do santuário
celeste são
representados pelos dois compartimentos do santuário terrestre
(Cap.23 –
Esclarecido o Mistério do Santuário; p.245)”.(12)
“Destarte, os que
seguiram a luz da palavra profética perceberam
que, em vez de vir à Terra ao terminarem em 1844 os 2.300 dias
proféticos,
Cristo entrou no lugar santíssimo do santuário celestial,
a fim de levar a cabo
a obra final de expiação, preparatória a Sua vinda
(Cap.23 – Esclarecido o
Mistério do Santuário; p.251)”.(12)
Defesa do Evangelho: A
interpretação correta de Daniel 8.14 é a seguinte:
Antíoco Epífanes, governador da Síria entre 175 e 164 a.C., profanou o
santuário (v.11,12) e substituiu os sacrifícios
prescritos na Lei por
sacrifícios pagãos. O santuário foi purificado por
Judas Macabeus depois de
1.150 dias, ou seja, 2.300 tardes e manhãs (para maiores
detalhes, consultar o
registro histórico no livro de 1Macabeus 4.36-58).(11)
A
Festa da Dedicação em Jo 10.22 lembra esse acontecimento
da história do povo
judeu. Desse modo, as 2.300 tardes e manhãs têm
relação com o período em que o
templo foi profanado por Antíoco Epífanes IV. Os
sacrifícios realizados duas
vezes por dia profanaram o santuário por 1.150 dias literais (Nm
28.3).
Não devemos
especular, marcando datas para a vinda de Jesus
(Mt 24.36; Mc 13.32; At 1.7).
Adventismo: “O que se fazia tipicamente no
ministério do
santuário terrestre, é efetuado em realidade no
santuário celestial. Depois de Sua
ascensão, começou nosso Salvador o Seu trabalho como
nosso Sumo Sacerdote (Hb
9.24). O ministério do sacerdote no primeiro compartimento,
‘para dentro do
véu’ que separava o lugar santo do pátio externo,
representa a obra à qual
Cristo se dedicou ao ascender ao Céu. (…). Assim
pleiteava Cristo, com o Seu
sangue, perante o Pai, em favor dos pecadores, apresentando
também, com a
fragrância de Sua própria justiça, as
orações dos crentes arrependidos. (…).
Durante dezoito séculos este ministério prosseguiu no
primeiro compartimento do
santuário (…). Como no serviço típico havia
uma expiação ao fim do ano, assim –
antes que se complete a obra de Cristo em favor dos homens –
há também uma
expiação para tirar o pecado do santuário. Este
serviço começou quando terminaram
os 2.300 dias [anos]. Naquela ocasião nosso Sumo Sacerdote
entrou no lugar
santíssimo para purificar o santuário (Cap.23 –
Esclarecido o Mistério do
Santuário; p.250)”.(12)
“Destarte,
os que seguiram a luz da palavra profética perceberam que, em
vez de vir à
Terra ao terminarem em 1844 os 2.300 dias proféticos, Cristo
entrou em lugar
santíssimo do santuário celestial, a fim de levar a cabo
a obra final de
expiação, preparatória à Sua vinda (Cap. 23
– Esclarecido o Mistério do
Santuário; p.251)”.(12)
Há um santuário no Céu, o verdadeiro tabernáculo que o Senhor
erigiu, não o homem. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando
acessíveis aos crente os benefícios de Seu sacrifício expiatório,
oferecido uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado como
nosso grade Sumo-sacerdote e começou Seu ministério intercessório
por ocasião de Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético
dos 2300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério
expiatório. É uma obra de juízo investigativo, a qual faz parte
da eliminação final de todo o pecado, prefigurada pela purificação
do antigo santuário hebraico no Dia da Expiação. Nesse serviço
típico, o santuário era purificado com o sangue do sacrifício
de animais vivos, mas as coisas celestiais são purificadas com
o perfeito sacrifício do sangue de Jesus. O juízo investigativo
revela aos seres celestiais quem dentre os mortos dorme em Cristo,
sendo, portanto, nEle, considerado digno de ter parte na primeira
ressurreição. Também torna manifesta quem, dentro vivos permanece
em Cristo, guardando os mandamentos e a fé de Jesus, estando,
portanto, nEle, preparado para a transladação ao Seu reino eterno.
Esse julgamento vindica a justiça de Deus em salvar os que crêem
em Jesus. Declara que os que permanecem leais a Deus, receberão
o reino. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim
do tempo da graça para os seres humanos, antes do Segundo Advento.
Razões Bíblicas|Heb. 1:3; 8:1-5; 9:11-28; Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24- 27; Núm. 14:34; Ezeq. 4:6; Mal. 3:1; Lev. 16; Apoc. 14:12; 20:12; 22:12
Razões Bíblicas|Heb. 1:3; 8:1-5; 9:11-28; Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24- 27; Núm. 14:34; Ezeq. 4:6; Mal. 3:1; Lev. 16; Apoc. 14:12; 20:12; 22:12
Defesa do Evangelho: Essa
doutrina surgiu pelo fato de falhar a profecia sobre a volta de Cristo,
propagada por Guilherme Miller. O trabalho atual de Cristo não
é purificação, e
sim intercessão (Hb 7.25; 9.24; 1Tm 2.5). Jesus já fez
completamente a purificação
dos pecados (Hb 1.3).(3)
A
Bíblia ensina claramente que, na Sua ascensão, o Senhor
Jesus entrou
diretamente na presença do Pai, no Santo dos Santos (At 7.55; Rm
8.34; Ef 1.20;
4.10; Cl 3.1; At 1.11).(17)
A
obra de redenção foi realizada de uma vez por todas na
cruz; não ficou
incompleta. Quando Cristo subiu ao Céu ela estava
definitivamente terminada (Hb
1.3; 9.24-28).(11)
A
obra expiatória de Jesus foi perfeita (Hb 7.27; 10.12,14); e a
salvação daquele
que realmente crê é perfeita e imediata (Jo 5.24; 8.36; Rm
8.1; 1Jo 1.7).(10)
No Antigo Testamento os sacerdotes não se sentavam quando
ministravam (Lv
16.16-34). Uma das provas de que Cristo já terminou o Seu
trabalho quanto à
salvação é que Ele está sentado (Hb 7.25;
12.2; Cl 3.1). Jesus Cristo já fez
completamente a purificação dos pecados (Hb 1.3; 9.23-28).(3)
Adventismo: “A
purificação do santuário envolve,
portanto, uma obra de investigação – um julgamento
– antes da vinda de Cristo,
pois quando Ele viu, Sua recompensa estará com Ele para dar a
cada um segundo
as suas obras [Ap 22.12] (Cap.23 – Esclarecido de Mistério
do Santuário; p.
251)”.(12)
“O julgamento que iniciou em 1844 deve prosseguir até que sejam decididos todos os casos, tanto dos vivos quanto dos mortos; disso se conclui que ela se estenderá até o final do tempo de graça (Cap.25 – A Imutável Lei de Deus; p.259)”.(12)
“O julgamento que iniciou em 1844 deve prosseguir até que sejam decididos todos os casos, tanto dos vivos quanto dos mortos; disso se conclui que ela se estenderá até o final do tempo de graça (Cap.25 – A Imutável Lei de Deus; p.259)”.(12)
Defesa do Evangelho: Jesus
é apresentado na Bíblia até o período
atual, como sacerdote
(Hb 4.14,15; 5.1,8; 8.1) e advogado (Rm 8.34; Hb 7.25; 1Jo 2.1), e
não como
juiz. O dia em que o Senhor Jesus julgará a todos, ainda
está por vir (Rm 2.16;
At 17.31).
Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma
característica da Igreja remanescente e foi manifestado no ministério
de Ellen G. White. Como a mensageira do Senhor, seus escritos
são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam
conforto, orientação, instrução e correção à Igreja. Eles também
tornam claro que a Bíblia é a norma pela qual deve ser provado
todo o ensino e experiência.
Razões Bíblicas|Joel 2:28 e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; Apoc. 12-17; 19:10
Razões Bíblicas|Joel 2:28 e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; Apoc. 12-17; 19:10
Adventismo: “À medida que o
Espírito de Deus me ia
revelando à mente as grandes verdades de Sua Palavra, e as cenas
do passado e
do futuro, era-me ordenado tornar conhecido a outros o que assim fora
revelado
(Introdução – Erguendo o Véu do Futuro;
p.13)”.(12)
Algumas profecias
de Ellen White:
a) “Por algum tempo,
depois da decepção de 1844, mantive,
juntamente com o corpo do advento, que a porta da graça estava
para sempre
fechada para o mundo [Mensagens Escolhidas; p.63]”.(11)
b) “Quando a
Inglaterra declarar guerra, todas as nações terão
seu
próprio interesse em acudir, e haverá guerra geral
[Sutilezas do Erro; p.42]”.(11)
c) “Logo ouvimos a voz
de Deus, semelhante a muitas águas, o qual
nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus (…). Ao declarar a
hora, verteu sobre
nós o Espírito Santo e o nosso rosto brilhou com o
esplendor da glória de Deus,
como aconteceu com Moisés, na descida do Monte Sinai [Primeiros
Escritos;
p.15]”.(11)
Defesa do Evangelho: As
predições da Sr.ª White se mostraram falsas, nenhuma
se cumpriu
(Dt 18.20-22). Veja, na mesma seqüência em que foram
apresentadas, a análise
dessas profecias:
a) Nada justifica uma
declaração leviana sobre um assunto de
tamanha responsabilidade. A porta da graça continua aberta,
assim hoje como no ano
da decepção (Is 55.7; 2Co 6.2; Tt 2.11-13);
b) Essa profecia, citada no
contexto da guerra civil americana,
nunca se cumpriu. Além da guerra não se generalizar, a
Inglaterra optou pelo
não envolvimento;
c) O próprio Jesus,
quando aqui esteve, alegou desconhecer o dia e
a hora de sua volta. A Sr.ª White disse que sabia. Porém,
pressionada pelos
seus oponentes, depois tentou se justificar: “Ouvi a hora
proclamada, mas
não tinha lembrança alguma daquela hora depois que
saí da visão [Mensagens
Escolhidas; p.76).” (11)
12. A
IGREJA REMANESCENTE?
Adventismo: “Os adventistas do
sétimo dia foram
escolhidos por Deus como um povo peculiar, separado do mundo. Como a
grande
talhadeira da verdade Ele os cortou da pedreira do mundo, e os ligou a
Si. (…).
Em sentido especial foram os adventistas do sétimo dia postos no
mundo como
atalaias e portadores de luz [Testemunhos Seletos; vol.3; pp.
140,288]” (Cap.4
– A Igreja de Deus nos Últimos Dias; p.41).(13)
“Sejam todos cuidadosos para não clamarem contra o único povo que está cumprindo a descrição dada do povo remanescente, que guarda os mandamentos de Deus e tem a fé em Jesus [Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos; p. 58]” (Idem; p.39).(13)
“Sejam todos cuidadosos para não clamarem contra o único povo que está cumprindo a descrição dada do povo remanescente, que guarda os mandamentos de Deus e tem a fé em Jesus [Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos; p. 58]” (Idem; p.39).(13)
“Quando alguém
se afasta do corpo organizado do povo que observa
os mandamentos de Deus, quando começa a pesar a Igreja em suas
balanças humanas
e a acusá-la, podeis saber que Deus não o está
dirigindo. Ele se encontra no
caminho errado [Mensagens Escolhidas; vol. 3; p.18]” (Idem; p.47).(13)
Defesa do Evangelho: A Igreja
Adventista do Sétimo Dia não está fundamentada na
Verdade, e sim, no conselho de homens. Isso é declarado pela
autoridade concedida
pela Palavra de Deus (Dt 18.20-22; Jr 14.14-28; 23.15-17,21-32; Ez
13.6,7). Não
só porque suas profecias não se cumpriram, e pelas suas
estranhas doutrinas,
mas também porque coloca a autoridade da Sr.ª Ellen White
em pé de igualdade
com a própria Bíblia Sagrada.(11)
Adventismo: “Cremos que Ellen
White foi inspirada
pelo Espírito Santo, e seus escritos, o produto dessa
inspiração, têm aplicação
e autoridade especial para os adventistas do sétimo dia. Negamos
que a
qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen
White sejam diferentes
dos encontrados nas Escrituras Sagradas [Revista Adventista, fev/1984;
p.84]”.(11)
“Disse o meu anjo
assistente – Ai de quem mover um bloco ou mexer
um alfinete dessas mensagens [Primeiros Escritos; p.258]”.(11)
Defesa do Evangelho: A
Bíblia foi divinamente inspirada (2Tm 3.16; 2Pe 1.21; Jr 36.2) e
é, por isso,
absolutamente digna de confiança (Mt 5.18; Lc 21.33; 1Rs 8.56).
Ela se
encarrega de nos advertir sobre o perigo de um outro evangelho
(1Tm 4.1; 1Jo 4.1; Gl 1.6-9; 2Co 11.13-15; At 13.10; Mt 24.24; Ap
16.14) e do
início ao fim possui advertências contra quem dela
acrescentar ou diminuir alguma
coisa (Dt 4.2; 12.32; Pv 30.5,6; Ap 22.18,19).
A
Bíblia Sagrada fala de si mesma como suficiente para a
salvação, desprezando
claramente quaisquer outros escritos que apareçam, alertando
para as
conseqüências por segui-los (Gl 1.6-9; 2Co 11.4).
Quaisquer
ensinos, doutrinas ou idéias que não estejam expressos ou
subentendidos na
Palavra de Deus, não podem ser aceitos (1Tm 4.1; 1Jo 4.1; Gl
1.6-9; 2Co
11.13-15; At 13.10; Mt 24.24; Ap 16.14).
Nenhum
ensinamento, nem doutrina devem ser aceitos como verdadeiros somente
por causa
das aparências, do sucesso, ou de prodígios (2Ts 2.8-10;
Ap 18.23). É por isso
que a Bíblia nos adverte a ficarmos alertas (1Pe 5.8; 2Co 4.4).
Adventismo: “Chá, café, fumo e
álcool precisam ser apresentados
como condescências pecaminosas [Mensagens Escolhidas; vol.3;
p.287]” (Cap.6 – O
Estilo de Vida e as Atividades do Remanescente; p.71).(13)
“Deus
está procurando levar-nos de volta, passo a passo, a Seu
desígnio original –
que o homem subsista com os produtos naturais da terra. Entre os que
estão
aguardando a vinda do Senhor, deve a alimentação
cárnea ser finalmente
abandonada; a carne deixará de fazer parte de seu regime
alimentar [Conselhos
Sobre Saúde; p.450]” (Idem; pp.71,72).(13)
“Há
os que devem estar atentos para o perigo de comer carne, pois ainda
estão
ingerindo a carne de animais, arriscando assim a saúde
física, mental e
espiritual. Muitos que agora estão apenas meio convertidos no
tocante à questão
de comer carne, se afastarão do povo de Deus para não
mais andar com eles
(Idem; p.72)”.(13)
Defesa do Evangelho: Os
hebreus comiam carne, especialmente nos banquetes e festas: novilho,
cabrito ou
bode (Lc 15.23). O apóstolo Paulo recomenda liberdade na
ingestão de alimentos.
Fatores como a distinção entre animais puros e impuros na
lei de Moisés (Rm
14.1,2; 1Tm 4.3-5) ou a procedência pagã da carne vendida
no mercado (1Co 8.4;
10.25) não deveriam preocupar a consciência dos
cristãos. Todas as coisas são puras
para os puros (Tt 1.15). O manjar não nos faz agradáveis
a Deus, porque, se
comemos, nada temos de mais, e, se não comemos, nada nos falta
(1Co 8.8). Os
fracos é que fazem diferença entre alimentos, abstendo-se
da carne e comendo
legumes (Rm 14.2; 1Co 8.9; 10.28). Paulo adverte, ainda, que a
proibição de
alimentos e de outras dádivas e bênçãos de
Deus é indício da origem demoníaca
da doutrina de certos grupos religiosos sectários e
apóstatas, ao passo que os
cristãos verdadeiros e fiéis recebem os alimentos e
outras dádivas de Deus com
ação de graças, santificando-os pela palavra de
Deus e pela oração (1Tm 4.1-6).
Pedro, na visão que teve, viu um lençol descer do
céu com alimentos
considerados imundos pela lei e uma voz que ordenava que ele os
comesse. Face à
sua recusa, ouviu uma voz que lhe dizia: Não faças tu
comum [isto é, impuro]
ao que Deus purificou (At 10.15). (17)
Os adventistas crêem que os cristãos devem guardar o
Sábado e que devem se abster de carne de porco. Porém, S. Paulo
escreveu aos Colossenses: "Ninguém, pois, vos critique por causa de comida ou bebida, ou espécies de festas ou de luas novas ou de sábados. Tudo isto não é mais que sombra do que devia vir. A realidade é Cristo" (Col 2,16-17) (grifos meus).
Dizem os adventistas que S. Paulo estava se
referindo aos sábados festivos e comemorativos. Porém, S. Paulo utiliza
aqui a palavra grega Sabbaton, que quando utilizada na forma como
empregou o Apóstolo (sem ser precedida de numeral ordinal: primeiro,
segundo e etc) significa Sétimo Dia. No NT TODAS AS VEZES em que este
ela aparece nesta forma refere-se ao Sétimo Dia. Por quê só em Col 2,16
não?
Os sábados comemorativos são as festas e as luas
novas (cf. Nm 10,10; 1Cr 23,31; Jt 8,9; Is 1,13-14; Os 2,13). Se S.
Paulo estivesse referindo-se somente aos sábados comemorativos não
relacionaria do Sétimo Dia ao lado das festas e luas novas.
S. Paulo ensina aos Colossenses que os cristãos não
devem ser incomodados por causa de comida e bebida, entretanto Ellen
White prescreveu uma série de restrições alimentares.
O
simples ato de ingerir alimentos não pode ser ligado à
vida espiritual. Comer, ou
não, determinados alimentos, não faz diferença na
vida espiritual, desde que se
faça tudo para o Senhor (Rm 14.6-8; 1Co 10.31). Comer carne
não pode ser um
pecado levando alguém à condenação (Mt
15.11,17,18; Rm 14.1-3,14,15; Cl
2.16,17; 1Co 10.25; 1Tm 4.3-5; At 10.14,15; Lc 10.8).
III - OUTRAS
CARACTERÍSTICAS DO ADVENTISMO
Fazem a divisão da
Lei, em moral e cerimonial. Porém,
contraditoriamente, afirmam: “Os judeus usavam o termo lei
para referir-se a
todo o corpo de revelações dadas por intermédio de
Moisés. Denominavam os
primeiros cinco livros do Antigo Testamento de a lei [Torah]
(Lições da Escola
Sabatina; 27 de janeiro de 1980; p.56)”. A lei de Moisés
(Hb 10.28) incluía os
Dez Mandamentos (Lições da Escola Sabatina –
Lição de Adultos/Professor;
abril-junho de 1990; p.11)”.(17)
A Bíblia mostra que
durante a guarda do sábado, os judeus não
podiam realizar sequer tarefas pequenas, tais como acender fogo em suas
casas
(Ex 35.3). Os adventistas obedecem isso?
(1) Nova
Enciclopédia BARSA; Encyclopædia Britannica
do Brasil Publicações Ltda; Rio de Janeiro —
São Paulo; 1999; vol. 4.
(2) TARRY, Joe E.; As
Estratégias de Satanás: Destruir a Fé na
Bíblia; Série Avivamento nº 4; Ed.
Hosana; São Paulo, SP.
(3) MARTINS, Jaziel
Guerreiro; Seitas — Heresias do Nosso Tempo; Vol. 1; A.D.Santos Editora; 1ª
edição; 1998;
Curitiba, PR.
(4) MATHER, George A. &
NICHOLS, Larry A.; Dicionário de Religiões,
Crenças e Ocultismo; Ed. Vida; São Paulo, SP; 2000.
(5) BOYER, Orlando; Pequena
Enciclopédia Bíblica; Ed. Vida;
27ª impressão; São Paulo, SP; 1999.
(6) Bíblia de Estudo
Pentecostal; CPAD; 7ª
impressão;1998.
(7) Bíblia de
Estudo de Genebra; Ed. Cultura Cristã e
Sociedade Bíblica do Brasil; São Paulo, SP; 2000.
(8) Bíblia Vida
Nova; Edições Vida Nova S/R; São Paulo;
1992.
(9) BALBACH, Alfons; A
Carne e a Saúde; Edições Vida
Plena; 20ª edição; São Paulo, SP.
(10) OLIVEIRA, Raimundo
Ferreira; Seitas e Heresias — um
sinal dos tempos; CPAD; 21ª edição; Rio de
Janeiro, RJ; 2000.
(11) RINALDI, Natanael &
ROMEIRO, Paulo; Desmascarando as
Seitas; CPAD; 6ª edição; Rio de Janeiro, RJ;
2000
(12) WHITE, Ellen Gould; O
Grande Conflito; Casa
Publicadora Brasileira; 12ª edição; Tatuí,
SP; 1996.
(13) WHITE, Ellen Gould; Eventos
Finais; Casa Publicadora
Brasileira; 8ª edição; Tatuí, SP; 1999.
(14) WHITE, Ellen Gould; A
Batalha Final; Casa Publicadora
Brasileira; 5ª edição; Tatuí; SP; 1998.
(15) WHITE, Ellen Gould; Fé
e Obras; Casa Publicadora
Brasileira; 3ª edição; Tatuí; SP; 1996.
(16) Defesa da Fé
nº 8, revista; setembro/outubro de 1998;
ICP Editora; São Paulo, SP.
(17) Bíblia
Apologética; ICP Editora; São Paulo, SP; 2000.
(18) GEISLER, Norman L.
& RHODES, Ron; Resposta às Seitas;
CPAD; 1ª edição; Rio de Janeiro, RJ; 2000.
(19) WHITE, Ellen Gould; Patriarcas
e Profetas; Casa
Publicadora Brasileira; 2ª edição; Tatuí; SP;
1996.
(20) GEISLER, Norman &
HOWE, Thomas; Manual Popular de
Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da
Bíblia; Ed. Mundo Cristão; 5ª
edição; São Paulo; 2000.
(21) GEISLER,
Norman. Enciclopédia
de
Apologética. 1ª edição. São Paulo:
Editora Vida, 2002; 932pp.
(22) http://www.jesusvoltara.com.br/doutrinas.htm
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