19 julho 2012

Pastor Ateu na Holanda e Queda de Católicos em Portugal

 Líder de uma igreja protestante da Holanda, o Pr. Klaas Hendrikse(foto), despertou o interessa da mídia internacional por conta de seus ensinos sobre Deus e a fé. Autor do livro Acreditar em um Deus não existente, Hendrikse revela sua descrença na existência do Jesus histórico. Descrições bíblicas como o nascimento virginal, ressurreição e milagres atribuídos ao Filho de Deus são, segundo ele, eventos simbólicos ou mitológicos. Como exemplo, cita os autores Sócrates e Dionísio e suas crenças mitológicas. Além de sua posição sobre Jesus, Hendrikse afirma não acreditar na vida após a morte.
          De família não religiosa, Klaas Hendrikse nasceu em 1947. Influenciado por um amigo de trabalho, em uma empresa de máquinas copiadoras, entre 1977 e 1983 estudou Teologia na Universidade de Utrecht, mesma época em que foi ordenado pastor. Suas reflexões nas Escrituras levaram-no a desenvolver uma série de contra-argumentos em torno da pessoa de Jesus. ficou conhecido como “pastor ateu” após declarações a jornais locais. Apesar da polêmica, Hendrikse não é o único pastor ateu da Holanda. De acordo com um estudo da Universidade Livre de Amsterdam, um em cada seis clérigos da Igreja Protestante Holandesa é agnóstico ou ateu (1).
“Quando o Filho do Homem voltar, encontrará a fé sobre a terra?” (Lc 18,8).

                    CRISE CATÓLICA

          Uma pesquisa da Universidade Católica Portuguesa sobre crença religiosa indica que o número de católicos está decrescendo em Portugal, ao contrário da quantidade de protestantes e Testemunhas de Jeová, que seguem tendência inversa. Um estudo realizado em 2011 aponta para uma perda de católicos na ordem de 7,4 por cento numa década.  
          O estudo, realizado pelo Centro de Estudos de Religiões e Culturas da Universidade Católica, compara dados de 1999 e 2011 e tem como objetivo perceber de que modo os portugueses evoluem em sua crença religiosa.
          Apesar desse decréscimo, a religião católica continua a dominar, com 79,5 por cento, ainda que em contraste com os 86,9 por cento de 1999.
          A perda de cidadãos que se dizem católicos implica um aumento de protestantes e Testemunhas de Jeová (de 2,7 por cento em 1999 para 5,7 por cento em 2011), mas também resulta de um aumento de agnósticos e de ateus. Há hoje 14,2 por cento de pessoas que não têm qualquer religião, o que contrasta com os 8,2 pontos percentuais de há cerca de uma década.
          De acordo com este estudo, a diversidade religiosa está aumentando em Portugal.
Informação de Midiagospel e  Pe. Inácio José do Vale

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