Novo Trimestre das Lições Bíblicas
CPAD- 2o.Trimestre/2012
Lição 1 - Apocalipse, a revelação de Jesus Cristo
1° de Abril de 2012
TEXTO ÁUREO
“Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo” (Ap 1.3).
VERDADE PRÁTICA
O crente que lê e estuda o Apocalipse não se espanta com o programa de Deus para estes últimos dias.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Apocalipse 1.1-8.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Definir o Apocalipse como revelação divina;
- Conhecer as questões de autoria, data e local do livro; e
- Saber que a leitura do Apocalipse é edificante.
Palavra Chave
Revelação: Ato ou efeito de revelar um segredo.
(revelação - latim revelatio, -onis; s. f.: 1. Ato ou efeito de revelar ou de revelar-se. 2. Coisa que é revelada. 3. Denúncia necessária. 4. Base de todas as religiões monoteístas. 5. Religião revelada. 6. [Figurado] Inspiração; conhecimento súbito. 7. [Fotografia] Ação de revelar uma película sensível, um negativo ou uma cópia fotográfica. 8. [Fotografia] Negativo ou cópia fotográfica revelada. http://www.priberam.pt/dlpo/Default.aspx)
COMENTÁRIO
(I. Introdução)
Iniciamos o segundo trimestre de 2012, desta feita, estudando com o pastor Claudionor de Andrade, que, além de ser ministro do evangelho, é conferencista, autor de várias obras editadas pela CPAD e Gerente de Publicações da Editora, um livro singular no Novo Testamento. Rejeitado por muitos, dado seu grau de dificuldade, Apocalipse é um dos livros mais belos e fascinantes da Bíblia. O título descreve o conteúdo e o objetivo do texto escrito por João; seu termo grego é apakalypsis, em português, revelação, que na língua de Camões encerra o sentido de “descobrir, tirar a cortina de”. O livro é uma descoberta ou exposição de uma realidade que não tinha sido percebida anteriormente veio da parte de Deus através de Jesus Cristo, cuja posição e obra passada, presente e futura são o conteúdo da revelação, que é comunicada a João através de um anjo (Ap 22.16). O Espírito Santo com certeza objetivou, com esse livro, mostrar aos servos fiéis, o que deve acontecer entre a primeira e a segunda vinda de Cristo. Temos a satisfação de, após um primeiro trimestre aprendendo a depender unicamente do Senhor, estudarmos agora as coisas que brevemente hão de acontecer; o tema proposto é: “As Sete Cartas do Apocalipse,veremos que o Livro Profético mostra-nos o Jesus triunfante, exaltado e poderoso e desvenda os mais profundos segredos dos fatos que “foram”, “são” e “acontecerão” nos últimos dias (Ap 1.19). Boa Aula e um abençoado trimestre!
I. O LIVRO DO APOCALIPSE
1. Apocalipse, o único livro profético do NT. Embora haja profecias em quase todos os livros do Novo Testamento, somente o Apocalipse pode ser considerado um documento rigorosamente profético. Aliás, até o seu título é profético. Em grego, Apocalipse denota a remoção do véu da ignorância e da escuridão pela transmissão da luz e do conhecimento (Lc 2.32). Apocalipse faz parte do que é conhecido como “literatura apocalíptica”; assim como porções de Ezequiel, Daniel e Zacarias contém visões com muitos elementos simbólicos. O Livro do Apocalipse retrata todo o processo de consumação redentora da humanidade através de figuras de linguagens e simbolismos dramáticos. Seu estilo literário é a apocalíptica judaica. A expressão literatura apocalíptica, no entanto, desagrada a alguns estudiosos por causa de sua ambiguidade. A própria expressão está baseada na palavra grega que significa ‘revelação’ (apokalypsis). Um apokalypse é uma revelação recebida através de uma visão, de um sonho, de uma viagem celestial ou (em alguns casos) de um mensageiro angelical. Acompanhando esse conceito, o livro de Apocalipse é um apokalypse, isto é, contém uma série de visões (Ap 9.17; 13.1; 21.2; 22.8), uma viagem celestial (4.1) e um mensageiro angelical (1.12ss; 10.1,8,9; 17.3,7,15; 22.8,16). Contém, também, uma escatologia apocalíptica, como aparece em uma série de outras passagens bíblicas (por exemplo: Is 24-27; 55-66; Ez 37-48; Dn 7-12; Jl [1 - 3]; Zc 14; Mt 24; Mc 13), mas o termo é demasiadamente controvertido e complicado para que possa ser definido através de uma ou duas frases.
2. Um livro de advertências e consolações. O Apocalipse pronuncia não só juízo sobre os incrédulos, mas também bênçãos sobre os crentes. Espera-se que obedeçam as palavras desta profecia, e como o tempo está próximo, o chamamento à obediência se torna urgente, não fazendo referência a um período histórico específico (1.3). Aliás, o fato de ser ordenado aos crentes guardar os mandamentos do livro de Apocalipse, indica tratar-se de um livro prático, com ensinos morais, e não apenas de caráter profético.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
O Apocalipse é o único livro profético do Novo Testamento. Ele serve tanto de advertência como de consolação à Igreja de Cristo.
II. AUTORIA, DATA E LOCAL
1. Autoria. O autor se refere a si mesmo por quatro vezes como João (Ap 1.1, 4, 9; 22.8). João, filho de Zebedeu, era tão bem conhecido por seus leitores e sua autoridade espiritual era tão amplamente reconhecida que ele não precisou estabelecer suas credenciais. A antiga tradição eclesiástica, já no século II d.C., com Justino Mártir, Irineu e outros, atribuem unanimemente este livro ao apóstolo João, o mesmo autor do quarto evangelho e três das sete epístolas universais. No entanto, no século III, Dionísio, bispo de Alexandria, comparando o estilo e os temas de Apocalipse com o evangelho de João, concluiu que os dois devem ter tido autores diferentes. As evidências históricas e internas do livro apontam João como o seu autor.
2. Data. O Apocalipse foi escrito durante uma época de dura perseguição, provavelmente perto do final do reino do imperador romano Nero (54-68 d.C.) ou durante o reinado de Domiciano (81-96 d.C.). A maioria dos estudiosos acreditam que a data mais correta seria em torno de 95 d.C. A Bíblia de Estudo Pentecostal apresenta no texto introdutório a Apocalipse, que “Irineu verifica que Policarpo (Irineu conheceu a Policarpo, e este conheceu o apóstolo João) referiu-se a João, escrevendo o Apocalipse perto do fim do reinado do cruel e desapiedado Domiciano”, que em nada diferia de Nero e de Calígula, os dois mais odiados, perversos e sanguinários governantes de Roma.
3. Lugar. João escreveu o Apocalipse em Patmos (Ap 1.9). Trata-se de uma pequena ilha da Grécia, de dimensões de 16 por 10 Km. Localizada a cerca de 80 quilômetros a sudoeste de Éfeso, no mar Egeu. Vulcânica e sem árvores, era utilizada pelo império como colônia penal destinada a pessoas consideradas perigosas à boa ordem, onde os prisioneiros eram submetidos a trabalhos nas pedreiras de granito.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
João, filho de Zebedeu, apóstolo do Senhor, é o autor do Livro de Apocalipse. Este foi escrito entre os anos 90 e 96 d.C, na Ilha de Patmos.
III. APOCALIPSE, O LIVRO PROFÉTICO DO NT
1. Tema do Apocalipse. “Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer” (Ap 1.1). Este livro trata das coisas que em breve devem acontecer, porque o tempo está próximo (22.7, 10, 12, 20). Breve aqui não é imediatamente, mas pronto. Deus não mede o tempo como nós (2Pe 3.10). Ninguém sabe o tempo da volta de Cristo, por isso, precisamos estar preparados. O tema do livro de Apocalipse é a vitória de Cristo e de sua igreja sobre Satanás e seus seguidores (17.14). A intenção do livro é mostrar que as coisas não são como parecem ser. O diabo, o mundo, o anticristo, o falso profeta e todos os ímpios perecerão, mas a igreja, a noiva do Cordeiro, triunfará. Cristo é apresentado como vencedor e conquistador (1.18; 5.9-14; 6.2; 11.15; 19.9-11; 14.1, 14; 15.2-4; 19.16; 20.4; 22.3). Jesus triunfa sobre a morte, o inferno, o dragão, a besta, o falso profeta, a Babilônia e os ímpios. A igreja perseguida ao longo dos séculos, mesmo suportando martírio, é vencedora (7.14; 22.14; 15.2). Os juízos de Deus mandados para a terra são uma resposta dele às orações dos santos (8.3-5).
2. Divisões do Apocalipse. Assim podemos distribuir o conteúdo do livro: 1) “As coisas que tens visto”: a visão do Cristo glorificado no meio dos sete candelabros (cap. 1); 2) “as que são”: as cartas enviadas por Jesus, por intermédio de João, às sete igrejas da Ásia Menor (caps. 2 e 3); 3) e as coisas “que depois destas hão de suceder”: a ascensão do Anticristo, a Grande Tribulação, o Milênio, o Julgamento Final e a inauguração da Jerusalém Eterna e Celeste (caps. 4-21).
No Dicionário de Profecia Bíblica (CPAD), encontramos outras informações acerca da estrutura do Apocalipse: “O conteúdo do livro pode ser dividido em oito partes: 1) As sete cartas às igrejas da Ásia Menor (1-3); 2) Os sete selos (4.1 a 8.1); 3) As sete trombetas (8.2 a 11); 4) As sete figuras simbólicas - a mulher vestida de sol, o dragão, o menino, a besta que saiu do mar, a besta que se levantou da terra, o Cordeiro no monte Sião e o Filho do Homem sobre a nuvem; 5) O derramamento das sete taças (15, 16); 6) A condenação eterna dos ímpios (17-20); 7) As glórias da Nova Jerusalém (21-22.5); 8) Epílogo (22.6-21)”.
3. Objetivos do Apocalipse. O objetivo do livro de Apocalipse é tirar o véu de Jesus Cristo a todos, ou seja, este livro é a plena revelação de Jesus Cristo em sua glória e poder. "... que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer..." O livro de Apocalipse não somente revela a Jesus Cristo, mas também enfatiza os acontecimentos que estão ainda por vir. “... e que ele, enviando por intermédio de seu anjo, notificou..." Jesus envia a revelação a João através de seu anjo. Este texto deixa claro o desejo de Jesus em revelar o futuro da humanidade. Este texto também é a prova de que o livro de Apocalipse deve ser interpretado literalmente, ao contrário do que dizem os eruditos.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
O tema do Apocalipse é: “Revelação de Jesus Cristo das coisas que brevemente acontecerão”.
IV. A LEITURA DO APOCALIPSE
1. A produção de livros no período do Novo Testamento. O livro, na época de João, era um produto dispendioso e caro. Trabalhando cada obra artesanalmente, os escribas, sempre ciosos de sua profissão, cobravam pelo serviço um preço nada módico. Somente os ricos podiam sonhar com um livro à cabeceira. Os manuscritos do Novo Testamento foram produzidos em papiros ou pergaminhos. O papiro era produzido com uma espécie de caniço com caule triangular, da família das ciperáceas, da grossura de mais ou menos um braço e de 2,5 m a 5 m de altura, cortadas em finas talas e colocadas em camadas cruzadas formando uma trama, esta trama formavam as folhas que, fixadas umas após outras e enroladas em torno de uma vara formando um rolo, em grego, biblos (de onde temos o termo Bíblia). Os papiros do Novo Testamento são os mais antigos documentos de base que possuímos e em sua maioria datam do século III d.C. Já o pergaminho era produzido com peles de animais, tratada e cortada em folhetos (o termo tem sua origem em Pérgamo). Sua arrumação formava um volume (gr teuchos) de onde temos o termo Pentateuco – o grupo dos cinco primeiros livros da Bíblia atribuídos a Moisés. Pergaminhos do Novo Testamento datam somente do século IV no máximo, mas apresentam-nos, geralmente, textos completos do Novo Testamento.
2. A leitura das Escrituras Sagradas. Na liturgia judaica das sinagogas, que tiveram origem no exílio da Babilônia, no século VI a.C. e substituiu aos poucos o culto do Templo, a leitura em voz alta era o clímax do culto, e muito concorreu para que o texto bíblico se tornasse familiar aos judeus. A fé protestante não admite nada além da Bíblia que possa servir como texto de culto. A Bíblia é fonte única de fé e base para a elaboração doutrinária. O famoso lema “Sola Scriptura” (Somente as Escrituras), denota a supremacia bíblica sobre outros elementos importantes da vivência cristã no mundo evangélico. Assim, para o protestante, a Bíblia é a máxima autoridade religiosa. Todo o resto se encontra subordinado a ela. Por esta razão, Lutero, Calvino, Bucer, Zuínglio e todos os demais reformadores desenvolveram uma sólida teologia bíblica.
3. A liturgia da Palavra. A parte principal da liturgia da palavra é constituída pelas leituras Bíblicas e pelo sermão, onde entendemos que Deus fala ao seu povo, revela o mistério da redenção e da salvação, e oferece alimento espiritual; e o próprio Cristo, por sua palavra, se acha presente no meio dos fiéis. Pelo ouvir, o crente se apropria dessa palavra de Deus e a ela adere pela profissão de fé. A fé vem pelo ouvir. O Espírito Santo age convencendo o não salvo do pecado da justiça e do juízo, e este acolhe o evangelho e sofre as transformações. No salvo a Palavra de Deus produz santificação (1Ts 5.23) e a purificação permanente (1Pe 1.23). Devemos entender que orientar-se pela Palavra de Deus é orientar-se pelo que há de mais seguro no universo. Ouvir, ler e meditar na Palavra de Deus é sustentar-se no eterno (Mt 24.35).
SINOPSE DO TÓPICO (IV)
A leitura do Apocalipse é uma bem-aventurança para aquele que lê e guarda a sua mensagem.
(III. Conclusão)
Este livro é claro para uns e misterioso para outros. Os seus símbolos são janelas abertas para os salvos e fechadas para os ímpios. Ele é o clímax da Bíblia. Tudo que começou em Gênesis irá se completar e se consumar em Apocalipse. Jesus é o Alfa e Ômega; tudo o que ele inicia, ele conclui gloriosamente. Que ninguém venha a menosprezar o Apocalipse, porque o povo de Deus necessita da mensagem que ele contém. Ele deve ser lido nas igrejas em voz alta, em culto público (1.3). É a Palavra de Deus que descobre o nosso homem interior, que é viva (Hb 4.12). Tomemos hoje o propósito de ouvi-la, de lê-la e de anunciá-la.
Subsídio para o Professor
I – INTRODUÇÃO:
• O Apocalipse é a mensagem de Deus aos Seus filhos nas trevas mais densas de todos os séculos, quando parecia certo o fracasso completo e irremediável da Igreja de Cristo.
II – GÊNESIS E APOCALIPSE, ALGUMAS OBSERVAÇÕES:
• Apocalipse - O último livro do Novo Testamento; o livro que encerra o cânon das Sagradas Escrituras, Apc 22.18.
• Ao passo que o Gênesis é o livro de origens, o Apocalipse é o livro de consumações.
• Gênesis trata da origem dos céus e da terra, do mar, da noite, do sol e a da lua, da morte, da dor, da maldição.
• Apocalipse revela que haverá novos céus e nova terra; que não haverá mais mar, nem noite; que não haverá necessidade de sol nem de lua; que não haverá mais morte nem dor e nem maldição.
• Inicia-se o Gênesis com as palavras: - “No princípio… Deus”; finda-se com: “num caixão no Egito”.
• Mas o Apocalipse é a grande consumação das profecias do Antigo Testamento, o grande final da história divina, o maravilhoso e pleno triunfo de Cristo.
• Há bênçãos extraordinárias para aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras deste livro, Apc 1.3.
• Notemos que “apocalipse”, vocábulo grego, quer dizer “revelação”, ou ato de fazer conhecido.
• Todos os livros da Bíblia são uma revelação, mas especialmente esse, o derradeiro de todos.
• Logo, o Apocalipse não é “uma obra muito escura” como muitos crentes declaram. Essa ideia é tão geral que a palavra “apocalíptico” adquiriu este sentido: - “De difícil compreensão, obscuro”.
• Certamente o Apocalipse não é um enigma, sem solução, para a Igreja desprezar, mas é a Revelação de Jesus Cristo, em que Ele nos revela muitas coisas práticas e indispensáveis.
III – QUEM ESCREVEU E QUANDO FOI ESCRITO O APOCALIPSE:
• Quatro vezes o autor se apresenta como João (Apc 1.1, 4, 9; 22.8), desterrado para a rochosa e solitária ilha de Patmos. Foi no tempo em que o apóstolo Pedro foi crucificado e o apóstolo Paulo decapitado.
• Várias datas já foram cogitadas para posicionar-se acerca de quando o livro do Apocalipse foi escrito. A mais aceita é de 90 a 96 d.C., ou seja, no final do reinado do imperador romano Domiciano, quando começou a sua perseguição contra a Igreja.
IV – A QUEM FOI ESCRITO E POR QUE:
• Foi enviado a sete Igrejas da província romana da Ásia (atual Turquia), a fim de adverti-las para que não abandonassem a fé em Cristo. Também proclamou a certeza da vitória definitiva para os que permanecem ao lado de Deus.
V - AS INTERPRETAÇÕES DO APOCALIPSE:
• Há quatro interpretações deste Livro:
• (1ª) – A PRETERISTA – Todas as suas profecias já se cumpriram, uma grande parte nos tempos das perseguições do Império Romano. Deste ponto de vista, as profecias do livro não são mais profecias.
• (2ª) – A HISTÓRICA – As profecias do livro serão todas cumpridas no passar dos tempos, desde os dias de João, na Ilha de Patmos, até a consumação dos séculos.
• (3ª) – A SIMBÓLICA ou ESPIRITUAL ou IDEALISTA - As visões são consideradas como figuradas de certas verdades; consideram-no um conjunto de quadros simbólicos de verdades perpétuas, como a vitória do bem sobre o mal.
• (4ª) – A FUTURISTA - A maior parte da série de profecias pertence aos últimos dias; situam o livro sobretudo nos tempos do fim.
• Vemos, ainda, em Apc 1.19 que o próprio Espírito Santo divide o Livro em três:
• (A) – “AS COISAS QUE VISTES” = As que João presenciou antes de escrever o primeiro capítulo.
• (B) – “AS QUE SÃO” = As coisas nas sete Igrejas no tempo em que João escrevia o livro, Caps. 2 e 3.
• (C) – “AS QUE HÃO DE ACONTECER DEPOIS DESTAS” = Os eventos ainda futuros, para o tempo em que João as relatou, Caps. 4 a 22.
• DIVIDE-SE, TAMBÉM, A MATÉRIA EM SETE PARTES:
• (1) – As sete cartas às sete Igrejas – Caps 1 – 3;
• (2) - Os sete selos – Caps 4.1 – 8.1;
• (3) – As sete trombetas – Caps 8.2 – 11;
• (4) – As sete figuras místicas: a mulher vestida de sol; o dragão vermelho; o Filho da mulher; a primeira besta que emerge do mar; a segunda besta, que se levanta da terra; o Cordeiro no monte Sião; o Filho do Homem sobre a nuvem – Caps 12 – 14;
• (5) - O derramamento das sete taças – Caps 15 – 16;
• (6) – A aniquilação dos inimigos da Igreja – Caps 17 – 20;
• (7) – As glórias da Nova Jerusalém – Caps 21 – 22.
• O VERSÍCULO CHAVE é Apc 1.7:
- “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!”
VI – POR QUE LER ESSE LIVRO?:
VI – POR QUE LER ESSE LIVRO?:
• Se alguma vez nos pareceu que existe mais mal no mundo do que bem e que os vilões sempre ganham, o Apocalipse é para nós. Esse é um livro de esperança – a mensagem central é que Deus e o bem vencerão o mal, não importa quão ruins as coisas possam parecer agora. O Apocalipse ensina que devemos levar uma vida santa e comprometida, se quisermos participar do reino vitorioso de Deus.
VI – O QUE SE DEVE BUSCAR EM APOCALIPSE:
• Busquemos uma combinação de advertências e incentivos – uma alternância de desafio e esperança. Estejamos atentos às descrições do futuro, quando o reino de Deus definitivamente vencer o mal no final dos tempos. Também observemos a imagem do Cristo soberano, Seus atributos divinos e Sua glória celestial.
VII – CONSIDERAÇÕES FINAIS:
• O livro do Apocalipse trata dos trementos eventos no tempo do apocalipse de Cristo, isto é, ao manifestar-se nas nuvens, ao voltar à terra, na segunda vida.
• O livro não é mais um mistério inexplicável, mas uma obra clara e certa. É enfaticamente um livro fecundo, de lições compreensíveis e práticas, de bênçãos incalculáveis e eternas, para os que aguardam a vinda novamente de Cristo à terra.
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