Lição 10 - O EVANGELHO PROPAGA-SE ENTRE OS GENTIOS
Texto Áureo: At. 10.45 – Leitura Bíblica em Classe: At. 10.44-48; 11.15-18
Objetivo: Mostrar aos alunos que Deus não faz acepção de pessoas, de nações ou de raças e que deseja que o evangelho de Jesus Cristo seja anunciado entre todos os povos.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A pregação do evangelho, nos primeiros capítulos de Atos, ficou restrita a Jerusalém. No capítulo 8, esse passa a ser enunciado entre os samaritanos, mas fazia-se necessário que esse fosse mais além. Na aula de hoje, estudaremos a respeito da pregação de Pedro entre os gentios, mais especificamente, na casa de Cornélio, ressaltando seus efeitos a todos aqueles que recebem a Cristo como Salvador.
1. CORNÉLIO, UM OFICIAL PIEDOSO
Na cidade de Cesaréia, habitava um oficial romano, por nome Cornélio. Lucas o apresenta como “centurião da coorte, chamada italiana, piedoso e temente a Deus com toda a sua casa”. Esse homem praticava sua fé em Deus por meio de “muitas esmolas ao povo e de continuo orava a Deus” (At. 10.1,2). O registro lucano demonstra ser esse um homem que buscava agradar a Deus, era sensível à causa dos necessitados e um pai de família exemplar. O texto dá a entender que Cornélio era um convertido ao judaísmo e que tinha a intenção de servir a Deus. Em resposta às suas orações, ele recebeu a visita de um anjo, que veio até ele, não para pregar o evangelho, pois essa não era sua atribuição, mas para indicar onde encontrar um mensageiro da Palavra, o apóstolo Pedro. O oficial romano envia “dois dos seus domésticos e um soldado piedoso” para irem a Jope, a fim de chamar “Simão, que tem por sobrenome Pedro” (At. 10.5). Enquanto esses se dirigiam a Jope, o Senhor deu uma visão a Pedro na qual ele viu um lençol, que representava o mundo, os quatro cantos; apontando para os quatro pontos cardeais da terra; os animais que simbolizavam as raças e que seriam alcançadas pela pregação de Cristo. A visão dada a Pedro pode ter resultado da sua condição espiritual, pois se encontrava em jejum: “estando com fome, quis comer: mas, enquanto lhe preparavam a comida sobreveio-lhe um êxtase” (At. 10.10). Ele ouviu uma voz que dizia “mata e come” (At. 10.13). A resposta do apóstolo foi decisiva: “De modo nenhum, Senhor” e acrescentou “jamais comi coisa alguma comum e imunda” (At. 10.15). A visão do lençol se repetiu “por três vezes, e logo aquele objeto foi recolhido ao céu” (At. 10.16). Aquela visão deva ter deixado Pedro perplexo e confuso, mas enquanto “meditava acerca da visão, disse-lhe o Espírito: Estão ai dois homens que te procuram” (At. 10.19). Deus é Senhor das situações, pois Ele preparou Pedro, o judeu, para que esse levasse o evangelho a Cornélio, o gentio.
2. A PREGAÇÃO DE PEDRO EM CESARÉIA
No dia seguinte Pedro partiu com eles, acompanhados por alguns irmãos que habitavam em Jope. Cornélio o esperava, e para ouvi-lo, preparou o ambiente, reunindo “seus parentes e amigos íntimos” (At. 10.24). A atitude de Cornélio deva servir de exemplo para os cristãos dos dias atuais, a fim de que possam abrir portas para que o evangelho de Cristo seja anunciado, entre vizinhos e parentes. Cornélio era tão temente a Deus que ao avistar Pedro prostrou-se aos seus pés e o adorou. Mas Pedro, diferentemente de alguns líderes religiosos, que gostam de ser adorados, “o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem” (At. 10.26). Em seguida, passou a expor a verdade do evangelho, partindo da revelação que o Senhor havia lhe dado: “Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; mas que lhe é agradável àquele que, em qualquer nação, o teme e obra o que é justo” (At. 10.34,35). A mensagem de Pedro revela que Deus não faz distinção geográfica de pessoas, isto é, quanto à nacionalidade. Isso não quer dizer que elas podem ser salvas por meio das obras (Ef. 2.8,9). Jesus é o caminho, a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai senão por Ele (Jo. 14.6) e em nenhum outro há salvação senão no nome de Jesus (At. 4.12). Pedro foi enviado a Jope justamente para proclamar a morte e a ressurreição de Cristo (At. 10.38-40). A mensagem do apóstolo alertou os ouvintes quanto ao juízo: “ele é quem foi constituído por Deus juiz de vivos e mortos” (At. 10.42). Em consonância com o evangelho, declara também “que todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome” (At. 10.43). A pregação de Pedro foi genuinamente evangélica, ele anunciou a condição de pecado das pessoas (Rm. 3.23), as conseqüências do pecado (Rm. 6.23), a incapacidade da salvação pelas obras (Ef. 2.8,9), a realidade do juízo vindouro (I Tm. 4.1) e a necessidade de arrependimento para o recebimento do perdão de pecados (At. 2.38). Existem muitos pregadores nos dias de hoje que não tratam mais a respeito desses temas. Como eles não anunciam o evangelho de Cristo, também não podem ser considerados pregadores evangélicos.
3. OS EFEITOS DA PREGAÇÃO DE PEDRO
A genuína pregação do evangelho de Jesus Cristo traz efeitos positivos. Enquanto Pedro anunciava a mensagem, “caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a Palavra” (At. 10.44). O verdadeiro pentecostes acontece sempre em consonância com a ministração da Palavra de Deus. O movimento pentecostal não é resultado de mero subjetivismo. Os pioneiros pentecostais eram homens e mulheres que amavam a Palavra de Deus. A maioria deles não teve a oportunidade de obter formação acadêmica, mas, por outro lado, eram estudiosos da Bíblia, tinha prazer em conhecer suas doutrinas. As escolas dominicais e as escolas bíblicas para obreiros tiveram papel fundamental na formação dos pioneiros do movimento pentecostal. Esse é o fator desencadeador do derramamento do Espírito que causou admiração aos “fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios” (At. 10.45). A graça maravilhosa de Deus nos causa espanto, pois Ele prova Seu amor pelo fato de nos ter amado sendo nós ainda pecadores (Rm. 5.8). A mensagem de Jesus Cristo é boa nova, ela alcança as pessoas, indistintamente do país, posição social ou formação educacional, basta apenas reconhecer que são pecadoras e necessitadas da salvação. A esses é prometido o recebimento do Espírito Santo, não apenas no ato da regeneração, mas também como revestimento de poder, a fim de que testemunhem de Cristo (At. 1.8). Na casa de Cornélio esses fatos acontecerem simultaneamente, já que as pessoas foram salvas, e ao mesmo tempo, receberam o batismo no Espírito Santo: “Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus” (At. 10.46). O derramamento do Espírito Santo foi motivo suficiente para que Pedro ordenasse o batismo nas águas “mandou que fossem batizados em nome do Senhor” (At. 10.48). O recebimento do Batismo no Espírito Santo não desobriga o cristão de buscar o batismo nas águas, esse é necessário como testemunho de que esse morreu e ressuscitou em Cristo, ainda que não seja condição para a salvação (Cl. 2.11,12).
CONCLUSÃO
O evangelho de Jesus Cristo não é exclusividade de uma nação. Desde o princípio o Senhor ordenou que Sua mensagem fosse pregada a todas as etnias (Mc. 16.15), até aos confins da terra (At. 1.8). Depois da perseguição, os discípulos se espalharam por Samaria, anunciado a Palavra (At. 8.4). Neste capítulo 10 de Atos, estudado na aula de hoje, vemos como Deus abriu a porta para a difusão do evangelho entre os gentios, mostrando que Ele não faz acepção de pessoas. Diante dessa verdade, resta a igreja a responsabilidade de fazer discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt. 28.19).
BIBLIOGRAFIAPEARLMAN, M. Atos. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.STOTT, J. A mensagem de Atos. São Paulo: Abu, 2008.
Auxilio para o Professor:
INTRODUÇÃO
Na aula anterior estudamos sobre a “Conversão de Saulo”, e nesta aula daremos ênfase a conversão de Cornélio. As diferenças entre esses dois homens eram consideráveis. Quanto à raça, Saulo era judeu, Cornélio era gentio; quanto à cultura, Saulo era um erudito, Cornélio um soldado; quanto à religião, Saulo era um fanático, Cornélio um simpatizante. Mas ambos foram convertidos através da graciosa iniciativa de Deus; ambos receberam o perdão de pecados e a dádiva do Espírito Santo; e ambos foram batizados, sendo recebidos na família cristã em igualdade de condições. Esse fato é um testemunho do poder e da imparcialidade do evangelho de Cristo, que ainda é o “poder de Deus para salvação de todo o que crê; primeiro do judeu, e também do grego”(Rm 1:16).[1]
Na aula anterior estudamos sobre a “Conversão de Saulo”, e nesta aula daremos ênfase a conversão de Cornélio. As diferenças entre esses dois homens eram consideráveis. Quanto à raça, Saulo era judeu, Cornélio era gentio; quanto à cultura, Saulo era um erudito, Cornélio um soldado; quanto à religião, Saulo era um fanático, Cornélio um simpatizante. Mas ambos foram convertidos através da graciosa iniciativa de Deus; ambos receberam o perdão de pecados e a dádiva do Espírito Santo; e ambos foram batizados, sendo recebidos na família cristã em igualdade de condições. Esse fato é um testemunho do poder e da imparcialidade do evangelho de Cristo, que ainda é o “poder de Deus para salvação de todo o que crê; primeiro do judeu, e também do grego”(Rm 1:16).[1]
I. QUEM SÃO OS GENTIOS
Denominam-se “gentios” todos os demais povos que não são judeus(Is 49:6; Rm 2:14; 3:29). Para os judeus, seu significado é o de “estrangeiro”.
Após a destruição da humanidade pelo dilúvio, formou-se uma única nação por parte dos descendentes de Noé, mas esta comunidade logo se revoltou contra Deus, que dividiu esta nação única através da confusão das línguas (cfr.Gn11:1-9), findando-se, assim, a chamada dispensação do governo humano.
Em virtude deste juízo, Deus resolve formar um povo, a partir de Abraão, para trazer a salvação à humanidade (Gn 12:1-3). Perceba-se que a formação deste povo não significa, em absoluto, predileção ou acepção de pessoas, mas visa criar um povo que pudesse ser a demonstração do amor de Deus a todas as nações.
Israel falhou nesta iniciativa de testificar de Deus a todas as nações, notadamente ao rejeitar o Messias (cfr.João 1:11), abrindo-se, então, uma oportunidade aos gentios para que recebessem a Deus através de Jesus Cristo(João 1:12,13; Rm 9:30-33,10:11-25).
Os judeus tinham religião sublime, cuja verdade contrastava com as falsidades das religiões dos gentios. Tinham leis que impediam a corrupção dos costumes e a alteração das práticas religiosas, em contacto com o paganismo, numa prova inconteste de que eles se achavam superiores. Tudo isto levou o povo judeu a desprezar injustamente os gentios. Todavia, o apóstolo Pedro, instruído pela visão que teve em Jope, rompeu com estas restrições, foi visitar Cornélio, que era gentio e comeu com ele, o que deu motivo a que os cristãos israelitas se escandalizassem (Atos 10: 28; 11:1-18).
Contudo, Pedro somente foi à casa de Cornélio porque Deus ordenou que ele fosse. O mesmo Deus que deu a visão a Cornélio sobre Pedro avisou Pedro para ir com os enviados a Cornélio. E Deus ainda disse a Pedro: “Vai com eles e não duvides”(Ato 10:20). Percebe-se, pois, que a mentalidade dos apóstolos de Jerusalém estava restrita ao Evangelho dentro dos círculos judaicos. Samaria já fora evangelizada, mas os gentios ainda não eram prioridade. Foi necessário que Deus ainda ordenasse ao Apóstolo Pedro que não duvidasse de suas ordens.
Israel era considerado o povo escolhido por Deus. Todavia, essa escolha tinha um fim, que era servir de luz para os gentios (Isaías 49:1-6). Os gentios, também, estavam incluídos na promessa (veja em Isaias 2:2-4; Amós 9:12; Zacarias 9:7). A propósito, as igrejas primitivas compunham-se em grande parte de gentios. O primeiro concílio de Jerusalém resolveu impor a observância dos ritos judaicos (Atos 15:1-29), mas não por muito tempo, visto que os cristãos de então tomaram consciência de que não se vislumbrava nas Sagradas Escrituras nenhuma ligação entre judaísmo e salvação por meio de Cristo, e o que preponderou, graças a Deus, foi a salvação.
Vive-se o momento da dispensação aos gentios, da oportunidade para que todos aceitem a Cristo como Salvador (Mt 24:14; 28:19;Mc 16:15; Lc 24:47;At 1:8; Ap 5:9,10).
Denominam-se “gentios” todos os demais povos que não são judeus(Is 49:6; Rm 2:14; 3:29). Para os judeus, seu significado é o de “estrangeiro”.
Após a destruição da humanidade pelo dilúvio, formou-se uma única nação por parte dos descendentes de Noé, mas esta comunidade logo se revoltou contra Deus, que dividiu esta nação única através da confusão das línguas (cfr.Gn11:1-9), findando-se, assim, a chamada dispensação do governo humano.
Em virtude deste juízo, Deus resolve formar um povo, a partir de Abraão, para trazer a salvação à humanidade (Gn 12:1-3). Perceba-se que a formação deste povo não significa, em absoluto, predileção ou acepção de pessoas, mas visa criar um povo que pudesse ser a demonstração do amor de Deus a todas as nações.
Israel falhou nesta iniciativa de testificar de Deus a todas as nações, notadamente ao rejeitar o Messias (cfr.João 1:11), abrindo-se, então, uma oportunidade aos gentios para que recebessem a Deus através de Jesus Cristo(João 1:12,13; Rm 9:30-33,10:11-25).
Os judeus tinham religião sublime, cuja verdade contrastava com as falsidades das religiões dos gentios. Tinham leis que impediam a corrupção dos costumes e a alteração das práticas religiosas, em contacto com o paganismo, numa prova inconteste de que eles se achavam superiores. Tudo isto levou o povo judeu a desprezar injustamente os gentios. Todavia, o apóstolo Pedro, instruído pela visão que teve em Jope, rompeu com estas restrições, foi visitar Cornélio, que era gentio e comeu com ele, o que deu motivo a que os cristãos israelitas se escandalizassem (Atos 10: 28; 11:1-18).
Contudo, Pedro somente foi à casa de Cornélio porque Deus ordenou que ele fosse. O mesmo Deus que deu a visão a Cornélio sobre Pedro avisou Pedro para ir com os enviados a Cornélio. E Deus ainda disse a Pedro: “Vai com eles e não duvides”(Ato 10:20). Percebe-se, pois, que a mentalidade dos apóstolos de Jerusalém estava restrita ao Evangelho dentro dos círculos judaicos. Samaria já fora evangelizada, mas os gentios ainda não eram prioridade. Foi necessário que Deus ainda ordenasse ao Apóstolo Pedro que não duvidasse de suas ordens.
Israel era considerado o povo escolhido por Deus. Todavia, essa escolha tinha um fim, que era servir de luz para os gentios (Isaías 49:1-6). Os gentios, também, estavam incluídos na promessa (veja em Isaias 2:2-4; Amós 9:12; Zacarias 9:7). A propósito, as igrejas primitivas compunham-se em grande parte de gentios. O primeiro concílio de Jerusalém resolveu impor a observância dos ritos judaicos (Atos 15:1-29), mas não por muito tempo, visto que os cristãos de então tomaram consciência de que não se vislumbrava nas Sagradas Escrituras nenhuma ligação entre judaísmo e salvação por meio de Cristo, e o que preponderou, graças a Deus, foi a salvação.
Vive-se o momento da dispensação aos gentios, da oportunidade para que todos aceitem a Cristo como Salvador (Mt 24:14; 28:19;Mc 16:15; Lc 24:47;At 1:8; Ap 5:9,10).
II. A PREGAÇÃO DO EVANGELHO AOS GENTIOS
O Evangelho do reino foi dado a todo o mundo e não é monopólio de um só povo ou cultura. Se cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus devemos crer necessariamente que missões transculturais é o programa de Deus, visto que de Gênesis ao Apocalipse ela nos revela o amor de Deus pelas nações da terra(Gn 12:3b; Is 49:6; Ap 5:9).
O povo judeu, através de sua história, teve um pouco de dificuldade para chegar a compreender esta verdade. Vejamos, por exemplo, a história de Jonas, como diante da ordem de ir a Nínive anunciar o juízo de Deus, ele se recusou e intencionou escapar da presença de Deus. Jonas e muitos judeus como ele tinham desprezo e preconceitos contra os ninivitas, uma vez que os consideravam como pessoas pagãs e contaminadas, com as quais eles não deveriam manter contato. Nínive era uma grande cidade, cujo pecado havia chegado ao limite da paciência de Deus (Jonas 1:1-3). Deus queria dar aos ninivitas uma oportunidade de se arrependerem, antes de desatar seu juízo contra eles, Jonas não queria anunciar a advertência de Deus, pois temia o arrependimento dos ninivitas. Não queria compartilhar a misericórdia de Deus com os demais, pelo contrário, queria monopolizá-la toda para si e seu povo judeu. Deus, porém, não pensava assim. Seu amor e misericórdia estendiam-se a todas as nações; escolheu precisamente a Abraão e o povo judeu para que fossem bênção para todas as nações da terra.
O povo judeu, através de sua história, teve um pouco de dificuldade para chegar a compreender esta verdade. Vejamos, por exemplo, a história de Jonas, como diante da ordem de ir a Nínive anunciar o juízo de Deus, ele se recusou e intencionou escapar da presença de Deus. Jonas e muitos judeus como ele tinham desprezo e preconceitos contra os ninivitas, uma vez que os consideravam como pessoas pagãs e contaminadas, com as quais eles não deveriam manter contato. Nínive era uma grande cidade, cujo pecado havia chegado ao limite da paciência de Deus (Jonas 1:1-3). Deus queria dar aos ninivitas uma oportunidade de se arrependerem, antes de desatar seu juízo contra eles, Jonas não queria anunciar a advertência de Deus, pois temia o arrependimento dos ninivitas. Não queria compartilhar a misericórdia de Deus com os demais, pelo contrário, queria monopolizá-la toda para si e seu povo judeu. Deus, porém, não pensava assim. Seu amor e misericórdia estendiam-se a todas as nações; escolheu precisamente a Abraão e o povo judeu para que fossem bênção para todas as nações da terra.
No tempo do Novo Testamento, a igreja cristã, que estava começando, era composta principalmente de judeus cristãos, os quais a princípio tampouco compreenderam o que significava o fato de o Evangelho ter sido dado a todas as nações da terra. Os judeus cristãos do primeiro século confundiram o ser cristão com seus ritos, comidas e costumes; isto é, pensavam que o gentio, para ser cristão, deveria tornar-se judeu. Em Atos capítulos 10, 11 e 15 observamos estes temas de cristianização dos gentios. Deus teve de revelar-se a Pedro através de uma visão, onde pede que se levante, mate e coma animais que, embora imundos para Pedro e os judeus, Deus havia limpado e que estavam, portanto, prontos para serem comidos.
Vejamos com mais detalhe a conversão de Cornélio e sua família.
Cornélio era um oficial militar romano . Como centurião, comandava cerca de cem homens e fazia parte da coorte chamada Italiana. O que mais chama a atenção, porém, não é sua proeminência militar, e, sim, sua piedade. Era um homem piedoso e temente a Deus que fazia muitas esmolas ao povo judeu necessitado e orava com freqüência (Atos 10:1,2).
Um dia, por volta das quinze horas, Cornélio teve uma visão clara na qual um anjo de Deus se aproximava dele e chamou-o pelo nome. Uma vez que era gentio, o centurião provavelmente não tinha conhecimento do ministério dos anjos como um judeu teria, de modo que se encheu de temor e pensou que o anjo era o Senhor. O anjo o tranquilizou, falou do reconhecimento de Deus por suas orações e esmolas e disse-lhe que enviasse mensageiros a Jope(que distava de Cesaréia cerca de 50 quilômetros) e mandasse chamar Pedro que estava hospedado com um homem chamado Simão, curtidor, à beira mar. Cornélio obedeceu sem questionar e enviou dois dos seus servos domésticos e dos seus assistentes, um soldado que também era temente a Deus(cf Atos 10:3-8).
No dia seguinte , por volta do meio-dia, subiu Pedro ao terraço da casa de Simão em Jope a fim de orar. O apostolo sentiu fome e quis comer, mas a refeição ainda estaca sendo preparada no piso inferior da casa. Sem dúvida, sua fome foi um prelúdio adequado para o que sucederia. Sobreveio-lhe um êxtase, e ele viu o céu aberto e descendo um lençol, o qual era baixado à terra pelas quatro pontas. O lençol continha toda sorte de quadrúpedes, répteis e aves, limpos e imundos. Uma voz do céu disse ao apóstolo faminto: “Levanta-te […] mata e come”. Lembrando-se da lei de Moisés que proibia o judeu de ingerir qualquer criatura imunda, Pedro proferiu as famosas palavras de recusa: “De modo nenhum, Senhor!”(cf Atos 10:9-14).
Quando Pedro explicou seu histórico de observância fiel às leis alimentares, a voz do céu disse: “Ao que Deus purificou não considere comum”. Esse diálogo se repetiu três vezes, e, em seguida, o lençol foi recolhido ao céu(cf Atos 10:15,16).
Evidentemente, o significado da visão ia além da questão de ingerir alimentos limpos ou imundos. Com o nascimento da fé cristã, as leis alimentares haviam sido revogadas, mas a tônica da visão era outra: Deus estava prestes a abrir as portas da fé para os gentios. Pedro, como judeu, ao longo de toda a sua vida havia considerado os gentios impuros, estrangeiros, forasteiros, distantes e ímpios. Agora, Deus faria algo novo. Os gentios(representados pelos animais imundos) receberiam o Espírito Santo da mesma forma que os judeus(animais limpos) já o haviam recebido. Distinções nacionais e religiosas seriam extintas e todos aqueles que cressem no Senhor Jesus estariam, em pé de igualdade dentro da comunhão cristã.
Enquanto Pedro meditava sobre a visão, os servos de Cornélio chegaram à porta e perguntaram pelo apóstolo. Ao descobrir o propósito da visita dos homens, Pedro convidou-os a entrar e hospedou-os até o dia seguinte. Os servos demonstraram grande respeito por seu senhor, referindo-se a ele como homem reto e temente a Deus e tendo bom testemunho de toda a nação judaica(cf Atos 10:17-23).
No dia seguinte, Pedro partiu para Cesaréia com três servos de Cornélio e alguns irmãos dos que habitavam em Jope. Ao que parece, o grupo viajou o dia todo, pois só no dia imediato chegou a Cesaréia.
Em preparação para a chegada do apóstolo, Cornélio havia reunido seus parentes e amigos íntimos. Quando Pedro chegou, Cornélio prostrou-se aos pés dele em sinal de reverencia. O apóstolo recusou essa adoração e disse que também era apenas homem. Seria bom os “sucessores” autodesignados de Pedro imitarem sua humildade e proibirem as pessoas de se prostrarem diante deles!
Ao encontrar toda aquela gente reunida na casa, Pedro explicou que os judeus não costumavam entrar na casa de gentios, mas Deus havia lhe revelado que não devia mais pensar nos gentios como párias. Em seguida, perguntou por que razão haviam mandado chama-lo.
Cornélio descreveu prontamente a visão que havia tido quatro dias antes, na qual um anjo lhe assegurou que sua oração fora ouvida e o instruiu a mandar chamar Pedro. Esse homem gentio demonstra anseio louvável pela palavra de Deus: “Agora, pois, estamos todos aqui, na presença de Deus, prontos para ouvir tudo o que te foi ordenado da parte do Senhor”(cf Atos 10:30-33). O espírito aberto e receptivo ao ensino é sempre recompensado com instrução divina.
Antes de iniciar sua mensagem, Pedro reconheceu honestamente que, até então, a seu ver, o favor de Deus estava limitado à nação de Israel. Naquele momento, porém, percebeu que “Deus não faz acepção de pessoas” em razão de nacionalidade, mas busca quem tem o coração honesto e contrito, seja judeu, seja gentio. Em qualquer nação, aquele que teme e faz o que é justo lhe é aceitável (cf Atos 10:34-35). Entretanto, mesmo que uma pessoa tema a Deus e realize obras de justiça, não será salva em razão disso. A salvação se dá somente pela fé no Senhor Jesus Cristo.
Atos 10:44-48 diz que Pedro ainda estava pregando quando caiu o Espírito Santo sobre os gentios. Todos falaram em línguas, louvando a Deus. Esse dom foi um sinal de que Cornélio e sua casa haviam, de fato, recebido o Espírito Santo. Os visitantes judeus vindos de Jope admiraram-se ao ver que gentios podiam receber o Espírito Santo sem se tornar prosélitos do judaísmo. Uma vez que Pedro não se encontrava mais tão preso aos seus preconceitos judaicos, percebeu, no mesmo instante, que Deus não fazia distinção entre judeus e gentios e, assim, propôs que os membros da família de Cornélio fossem batizados.
Esses gentios haviam sido salvos da mesma forma que os judeus, a saber, pela fé. Não há nenhuma indicação da necessidade de guardar a lei, ser circuncidado ou de seguir qualquer outra prática ou ritual.
Ao chegar em Jerusalém, Pedro teve de se justificar diante da igreja por ter batizado os gentios. E seu depoimento só foi aceito porque o apóstolo disse que o Espírito Santo veio sobre os gentios e os encheu, como encheu os crentes israelitas no Pentecostes. Não fosse a atuação do Espírito Santo, que interveio de forma sobrenatural, provavelmente os judeus demorariam mais a entender a ordem do Senhor, de pregar o Evangelho por todo o mundo.
III. JUDEUS E GENTIOS UNIDOS POR DEUS MEDIANTE A CRUZ
“Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio, na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e, pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades“(Ef 2:14-16).
Até os tempos do Novo Testamento , o mundo estava dividido em duas classes de pessoas - o judeu e o gentio. Nosso Salvador criou uma terceira classe - a igreja de Deus(1Co 10:32). Nos versículos supracitados o apóstolo Paulo diz que os crentes judeus e gentios são feitos um só em Cristo e são inseridos numa nova comunidade, onde não há judeu nem gentio.
Em Ef 2:14, o apostolo Paulo diz que Cristo é a nossa paz - “Porque ele é a nossa paz”. Como pode ser isso? A resposta é a seguinte: quando um judeu crê no Senhor Jesus, ele perde a sua identidade nacional. Daí em diante passa a esta em Cristo. O mesmo sucede quando um gentio recebe o Salvador. A partir desse momento ele está “em Cristo”. Em outras palavras, os crentes, tanto judeus como gentios, antes separados pela inimizade, agora se aproximam, uma vez que Deus fez de “ambos um” em Cristo. Visto que são unidos com Cristo, forçosamente são unidos uns aos outros. Por isso é correto dizer que o homem Jesus Cristo “é a paz”, conforme profetizou Miquéias(Mq 5:5).
“Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio, na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e, pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades“(Ef 2:14-16).
Até os tempos do Novo Testamento , o mundo estava dividido em duas classes de pessoas - o judeu e o gentio. Nosso Salvador criou uma terceira classe - a igreja de Deus(1Co 10:32). Nos versículos supracitados o apóstolo Paulo diz que os crentes judeus e gentios são feitos um só em Cristo e são inseridos numa nova comunidade, onde não há judeu nem gentio.
Em Ef 2:14, o apostolo Paulo diz que Cristo é a nossa paz - “Porque ele é a nossa paz”. Como pode ser isso? A resposta é a seguinte: quando um judeu crê no Senhor Jesus, ele perde a sua identidade nacional. Daí em diante passa a esta em Cristo. O mesmo sucede quando um gentio recebe o Salvador. A partir desse momento ele está “em Cristo”. Em outras palavras, os crentes, tanto judeus como gentios, antes separados pela inimizade, agora se aproximam, uma vez que Deus fez de “ambos um” em Cristo. Visto que são unidos com Cristo, forçosamente são unidos uns aos outros. Por isso é correto dizer que o homem Jesus Cristo “é a paz”, conforme profetizou Miquéias(Mq 5:5).
1. Aspectos da obra de Jesus como “a nossa paz“. Os aspectos da obra de Jesus Cristo como a nossa paz encontram-se pormenorizados em Ef 2:14-18.
a) A obra da união: “de ambos fez um ” - a saber, de crentes judeus e gentios“. Agora eles não são mais judeus ou gentios, mas cristãos. Rigorosamente falando, não é certo referir-se a eles como cristãos judeus ou cristãos gentios. Todas as distinções ligadas à carne, como, por exemplo, a nacionalidade, foram cravadas na cruz.
b) A obra de demolição: “e, derribando a parede de separação que estava no meio “. Evidentemente não era uma parede, mas uma barreira invisível criada pela lei de Moises, com mandamentos na forma de ordenanças. Isso separou o povo de Israel de todas as demais nações. Para ilustrar esse fato, muitos usam como exemplo a parede que existia no templo judaico e que restringia o acesso de quem não fosse judeu, limitando a permanência dessas pessoas ao átrio dos gentios. Nessa parede havia um letreiro que dizia: “Ninguém das demais nações ouse ultrapassar a barreira ao redor do Lugar Santo. Quem o fizer será responsável pela morte que a seguir lhe será aplicada”.
c) O terceiro aspecto da obra de Cristo foi a abolição da “inimizade” que existia entre os judeus e os gentios e também entre o homem e Deus: “desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças” (Ef 2:15). Paulo identifica a causa da “inimizade”, a saber, a “a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças”. A Lei de Moisés era um simples código legal. Porém consistia de dogmas ou decretos que cobriam quase todas as áreas da vida. A lei em si era santa, justa e boa(Rm 7:12), porém a natureza pecaminosa se serviu dela para expressar revolta e ódio. Como a lei colocava Israel num pedestal, dignificando-o como povo escolhido de Deus, muitos dentre os judeus se tornaram arrogantes e desprezaram os gentios. Os gentios por sua vez responderam com profunda hostilidade, hoje conhecida na forma de anti-semitismo. De que modo Cristo removeu a lei como causa de inimizade? Em primeiro lugar ele morreu para sofrer a penalidade da lei transgredida. Assim, Ele satisfez perfeitamente as justas exigências de Deus. Agora a lei nada tem para apontar contra os que estão “em Cristo”. A penalidade foi paga completamente em favor deles. Os crentes não estão mais sob a lei, mas debaixo da graça (Rm 6:14). Isso não significa que podem viver a seu bel-prazer, mas que servem a lei de Cristo e devem fazer o que lhe agrada.
2. O alcance da Obra de Cristo: a criação de “um novo homem ” - a Igreja (Ef 2:15). Como resultado da abolição da hostilidade levantada pela Lei de Moisés, o Senhor pôde iniciar uma nova criação. “Dos dois”, ou seja, dos judeus e gentios crentes, criou em si mesmo “um novo homem”: a Igreja.
Através da união com Ele, os antigos combatentes são unidos uns aos outros numa nova comunhão. A Igreja é nova no sentido de que é uma espécie de organismo que nunca existiu antes. É importante entender isso. A Igreja do Novo Testamento não é a continuação do povo de Israel do Antigo Testamento. É distinta de tudo o que a precedeu ou que ainda vai surgir. Isso é evidente pelo seguinte:
a) É novidade os gentios desfrutarem dos mesmos direitos e privilégios que os judeus.
b) É novidade tanto os judeus quanto os gentios perderem a sua identidade nacional ao se tornarem cristãos.
c) É novidade os judeus e gentios serem membros unidos do Corpo de Cristo.
d) É novidade um judeu ter a esperança de reinar com Cristo em vez de ser um simples súdito de Cristo.
e) É novidade um judeu não estar sob a lei.
a) A obra da união: “de ambos fez um ” - a saber, de crentes judeus e gentios“. Agora eles não são mais judeus ou gentios, mas cristãos. Rigorosamente falando, não é certo referir-se a eles como cristãos judeus ou cristãos gentios. Todas as distinções ligadas à carne, como, por exemplo, a nacionalidade, foram cravadas na cruz.
b) A obra de demolição: “e, derribando a parede de separação que estava no meio “. Evidentemente não era uma parede, mas uma barreira invisível criada pela lei de Moises, com mandamentos na forma de ordenanças. Isso separou o povo de Israel de todas as demais nações. Para ilustrar esse fato, muitos usam como exemplo a parede que existia no templo judaico e que restringia o acesso de quem não fosse judeu, limitando a permanência dessas pessoas ao átrio dos gentios. Nessa parede havia um letreiro que dizia: “Ninguém das demais nações ouse ultrapassar a barreira ao redor do Lugar Santo. Quem o fizer será responsável pela morte que a seguir lhe será aplicada”.
c) O terceiro aspecto da obra de Cristo foi a abolição da “inimizade” que existia entre os judeus e os gentios e também entre o homem e Deus: “desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças” (Ef 2:15). Paulo identifica a causa da “inimizade”, a saber, a “a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças”. A Lei de Moisés era um simples código legal. Porém consistia de dogmas ou decretos que cobriam quase todas as áreas da vida. A lei em si era santa, justa e boa(Rm 7:12), porém a natureza pecaminosa se serviu dela para expressar revolta e ódio. Como a lei colocava Israel num pedestal, dignificando-o como povo escolhido de Deus, muitos dentre os judeus se tornaram arrogantes e desprezaram os gentios. Os gentios por sua vez responderam com profunda hostilidade, hoje conhecida na forma de anti-semitismo. De que modo Cristo removeu a lei como causa de inimizade? Em primeiro lugar ele morreu para sofrer a penalidade da lei transgredida. Assim, Ele satisfez perfeitamente as justas exigências de Deus. Agora a lei nada tem para apontar contra os que estão “em Cristo”. A penalidade foi paga completamente em favor deles. Os crentes não estão mais sob a lei, mas debaixo da graça (Rm 6:14). Isso não significa que podem viver a seu bel-prazer, mas que servem a lei de Cristo e devem fazer o que lhe agrada.
2. O alcance da Obra de Cristo: a criação de “um novo homem ” - a Igreja (Ef 2:15). Como resultado da abolição da hostilidade levantada pela Lei de Moisés, o Senhor pôde iniciar uma nova criação. “Dos dois”, ou seja, dos judeus e gentios crentes, criou em si mesmo “um novo homem”: a Igreja.
Através da união com Ele, os antigos combatentes são unidos uns aos outros numa nova comunhão. A Igreja é nova no sentido de que é uma espécie de organismo que nunca existiu antes. É importante entender isso. A Igreja do Novo Testamento não é a continuação do povo de Israel do Antigo Testamento. É distinta de tudo o que a precedeu ou que ainda vai surgir. Isso é evidente pelo seguinte:
a) É novidade os gentios desfrutarem dos mesmos direitos e privilégios que os judeus.
b) É novidade tanto os judeus quanto os gentios perderem a sua identidade nacional ao se tornarem cristãos.
c) É novidade os judeus e gentios serem membros unidos do Corpo de Cristo.
d) É novidade um judeu ter a esperança de reinar com Cristo em vez de ser um simples súdito de Cristo.
e) É novidade um judeu não estar sob a lei.
É evidente que a igreja é uma nova criação com vocação e destino distintos, ocupando um lugar excepcional nos propósitos de Deus. Porém, o alcance da obra de Cristo não termina aí. Ele também fez a paz entre judeu e o gentio - “fazendo a paz”(Ef 2:15 , final). Obteve isso removendo a causa da hostilidade, dando uma nova natureza aos crentes e criando uma nova união. A cruz é a resposta de Deus para a discriminação racial, a segregação, o anti-semitismo, a intolerância e todas as demais formas de divisão entre os homens.
3. Tendo reconciliado o judeu com o gentio, Cristo ainda reconciliou ambos com Deus - “e, pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo “(Ef 2:16). Embora fossem amargamente opostos entre si, os judeus e os gentios estavam unidos num aspecto: estavam unidos na sua hostilidade contra Deus. A causa dessa hostilidade era o pecado. Por sua morte na cruz, o Senhor Jesus removeu a inimizade e assim anulou sua causa. Os que o recebem são considerados justos, perdoados, redimidos, resgatados e libertos do poder do pecado. A inimizade desapareceu. Agora têm paz com Deus. O Senhor Jesus uniu em um só corpo os judeus e os gentios crentes, formando a Igreja e apresentando esse corpo a Deus, eliminando então todos os vestígios de antagonismo.
Deus nunca precisou ser reconciliado conosco, pois nunca nos odiou . Nós, porém, precisávamos ser reconciliados com Ele. A obra do nosso Senhor sobre a cruz criou uma base justa sobre a qual podemos ser apresentados a Deus como amigos e não como inimigos.
3. Tendo reconciliado o judeu com o gentio, Cristo ainda reconciliou ambos com Deus - “e, pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo “(Ef 2:16). Embora fossem amargamente opostos entre si, os judeus e os gentios estavam unidos num aspecto: estavam unidos na sua hostilidade contra Deus. A causa dessa hostilidade era o pecado. Por sua morte na cruz, o Senhor Jesus removeu a inimizade e assim anulou sua causa. Os que o recebem são considerados justos, perdoados, redimidos, resgatados e libertos do poder do pecado. A inimizade desapareceu. Agora têm paz com Deus. O Senhor Jesus uniu em um só corpo os judeus e os gentios crentes, formando a Igreja e apresentando esse corpo a Deus, eliminando então todos os vestígios de antagonismo.
Deus nunca precisou ser reconciliado conosco, pois nunca nos odiou . Nós, porém, precisávamos ser reconciliados com Ele. A obra do nosso Senhor sobre a cruz criou uma base justa sobre a qual podemos ser apresentados a Deus como amigos e não como inimigos.
CONCLUSÃO
Concluindo dizemos que a evangelização do mundo tem de ser o objetivo norteador da Igreja, pois isso era a meta central de nosso Senhor - a única razão pela qual o Filho eterno, despojando-se de suas vestes de glória, assumiu nossa forma. Ele veio para “buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.10). A mensagem do evangelho, portanto, deve ir a todas as extremidades da Terra, porque a salvação que Cristo consumou no Calvário visa a toda a humanidade (judeus e gentios).
A Igreja não foi edificada por Cristo para construir escolas, fundar hospitais ou assumir cargos políticos, por mais dignas que sejam tais realizações, mas para cumprir com o mandato de “ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15).
Concluindo dizemos que a evangelização do mundo tem de ser o objetivo norteador da Igreja, pois isso era a meta central de nosso Senhor - a única razão pela qual o Filho eterno, despojando-se de suas vestes de glória, assumiu nossa forma. Ele veio para “buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.10). A mensagem do evangelho, portanto, deve ir a todas as extremidades da Terra, porque a salvação que Cristo consumou no Calvário visa a toda a humanidade (judeus e gentios).
A Igreja não foi edificada por Cristo para construir escolas, fundar hospitais ou assumir cargos políticos, por mais dignas que sejam tais realizações, mas para cumprir com o mandato de “ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15).
Referências Bibliográficas: William Macdonald - Comentário Bíblico popular(Novo Testamento)
[1]John Stott - A mensagem de ATOS(Até os confins da Terra)
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Revista Ensinador Cristão - nº 45.
[1]John Stott - A mensagem de ATOS(Até os confins da Terra)
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Revista Ensinador Cristão - nº 45.
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