É o ato de pagar por sacramentos e consequentemente por cargos eclesiásticos ou posições na hierarquia da igreja.
A etimologia da palavra provém de Simão o mago, personagem referido em At. 8:18,19, que procurou comprar de Pedro o poder de transmitir pela imposição das mãos o Espírito Santo.
A prática de simonia foi uma da razões que levaram Martinho Lutero a escrever as sua 95 teses contra a autoridade de Roma. Naquela época existia a venda de indulgências (documentos assinados pelo papa, que absolviam o comprador de pecados cometidos, diminuindo o tempo de sua pena no purgatório, era um comércio em vista da salvação), atitude mundana do alto clero, culto às imagens, excesso de sacramentos, etc.
Vemos que a pratica da simonia, com a ordenação de cargos eclesiásticos ainda hoje está presente sendo exercida de uma forma nociva dentro de algumas igrejas. Cria-se dessa forma uma classe de obreiros desaprovados, que são aprovados pelos homens e reprovados pelo Senhor do senhores e Rei dos reis. Hoje infelizmente estamos presenciando o poder episcopal de um líder que já não ora mais, não pede a direção do Senhor, o que importa é a qualificação monetária desse "obreiro", para que haja plena manutenção do poder perpetuo.
A fé se tornou bem de consumo, onde simples objetos passam agora a ter certo "poder fantástico", em que pessoas neófitas e muitas das vezes leigas, são levadas por estes enganos.
Que o Senhor possa levantar homens como Lutero, para combater contra essa simonia.
Hoje a
doutrina católica, pune com excomunhão latae sentientae, ou seja,
automaticamente, a todo e qualquer ato de simonia, que alguns de seus membros
vierem a praticar.
A Igreja da
Inglaterra também viu-se envolvida com a prática de simonia
após ter-se separado da Igreja Católica.
Atualmente
a prática da simonia é muito frequente nos meios evangélicos e principalmente nos neo-Pentecostais através
da propagação da Teologia da Prosperidade.
Viva vencendo os que lucram usando 'objetos consagrados'!!!
Abraços.
Seu irmão menor.
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