
Caminhos da Reportagem traça um panorama das Igrejas que recebem a comunidade LGBT de braços abertos.
A repressão, em muitos casos, começa em silêncio, com o desvio de olhares na igreja. Em seguida, vêm os comentários e a proibição de exercer tarefas simples, como cantar. Até que um dia o fiel desiste de frequentar o templo, onde não se sente acolhido. O que fazer para seguir com a crença na religião que condena as relações homoafetivas?
O Caminhos da Reportagem entrevistou pastores que enfrentaram o preconceito e criaram Igrejas inclusivas.
“Onde está o pecado entre duas pessoas que se gostam, que se relacionam sexualmente de uma forma responsável?”, pergunta Padre Beto, que foi excomungado da Igreja Católica e hoje é o líder religioso da Igreja Humanidade Livre, em Bauru.
A pastora Lanna Holder viajava o mundo testemunhando a “cura” de sua homossexualidade e se considerava uma “ex- lésbica”. Até que conheceu a cantora gospel Rosania Rocha. As duas fiéis evangélicas se casaram e fundaram uma Igreja com sede em São Paulo. “Eu poderia viver a vida inteira um celibato, mas a minha sexualidade sempre iria ser aquela. Eu nasci assim”, diz Lanna Holder.
O Caminhos também ouviu dois deputados federais. Um deles é da chamada “bancada da Bíblia” e outro teve que deixar a Igreja Católica por ser homossexual. Entre os entrevistados estão pastores homossexuais e conservadores contrários às relações homoafetivas. Daniella Campos, transexual surda, assiste ao culto evangélico com a ajuda do religioso Silas Rosa, intérprete de libras e também homossexual.
Veja o vídeo:
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