29 outubro 2015

E QUANDO A CIÊNCIA ERRA?


E porque a ciência se enganaria? Nem sempre ela se enganou, dirão alguns. De fato, ela tem acertado inúmeras vezes. Não é possível viver “sem a ciência”, evidentemente, senão estaríamos ainda numa idade de barbárie. A ciência possibilitou inúmeras descobertas, e as tecnologias decorrentes proporcionaram avanços consideráveis em todas as áreas - menos uma. Quando as ciências - ou melhor, alguns cientistas - acham que já sabem o suficiente para tentar explicar Deus (ou na maioria dos casos, a inexistência de Deus), é que a coisa desanda. Alguns cientistas, de ramos tão diversos como as ciências biológicas, as exatas e as sociais, fazem de suas vidas uma cruzada para desmentir o que a Bíblia nos ensina: que no princípio, Deus criou a Terra e todas as coisas, o universo e tudo que nele há.

Este post vai nesse sentido: se a ciência errou, como pode se arvorar em verdade mais absoluta do que a Palavra do Deus Vivo? Todos são unânimes em concordar num ponto: na ciência, o que é verdade hoje, amanhã pode não ser. A Bíblia não. Vários de seus escritores, separados por mais de 1600 anos, milhares de quilômetros e por culturas das mais diversas, homens e mulheres das mais diversas categorias sociais, repetem à uma, de Gênesis a Apocalipse: a Palavra de Deus é imutável. Ela é a mesma, ontem, hoje, e eternamente. Escribas ao longo dos séculos a têm preservado com exatidão digna de um avançado computador: não se muda uma vírgula, “um jota ou um til”. Já a ciência, não. Mais uma vez, apesar de muitos avanços, ela vai de marcha e contra-marcha. Até uma hipótese ser comprovada, experimentada e se transformar em uma lei, vai um tempão.

Primeiramente, acho que é preciso delimitar ou definir o que é “ciência”. Lakatos & Marconi definem como “um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis, que fazem referência a objetos de mesma natureza” (Metodologia Científica, p. 19). Há outras definições, todas muito próximas desta. Portanto, há coisas que podem ser verificadas, medidas e provadas por meio da ciência; outras, não. Mas mesmo no âmbito dessas coisas “prováveis”, “verificáveis”, a ciência tem tropeçado. Não entro aqui no mérito de bobagens como dizer que a Bíblia possui discordâncias, erros de tradução, propaga certas idéias homofóbicas e/ou misóginas, etc; isso tudo já discuti antes. Vamos ficar, por ora, no âmbito das “contradições científicas”, que poderíamos intitular como “quando a ciência se enganou”, apesar de todo o caráter investigativo de que a pesquisa científica se reveste. Então, veja aqui alguns exemplos hilários de como “a ciência errou”.

Uma das maiores, senão a maior, seguramente uma das top-five, é a dos canais marcianos. Durante décadas a comunidade científica acreditou piamente na existência de civilizações avançadas em Marte, por conta de um erro relativamente simples, de tradução.

Durante séculos, gerações de astrônomos tentaram desvendar os do planeta vermelho, mas no final do século XIX uma falsa descoberta excitou a imaginação do mundo científico, contaminando de forma irreversível a cultura popular. Em 1877, houve excelentes condições para a observação, e então se descobriram dois pequenos satélites, Deimos e Fobos. Nesse mesmo ano, um eminente astrônomo do Observatório de Milão, Giovanni Schiaparelli (em baixo), descreveu o que lhe pareciam ser “canais” na superfície marciana. Ele fez uns desenhos - pouco detalhados - onde havia zonas escuras, a que chamou mares, e zonas claras, que denominou continentes. E, entre os dois, aquilo a que chamou “canali”, linhas finas que pareciam ligar as diferentes zonas.
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Esta observação tornou-se célebre e a palavra italiana canali foi traduzida para o inglês canals que, ao contrário do vocábulo italiano, sugeria artificialidade. Isto bastou para criar grande frenesi, pois parecia indicar a existência de vida no planeta vizinho. Bastava olhar por um telescópio e lá estavam as áreas escuras e claras. Ninguém desconfiou da circunstância de não haver dois mapas idênticos ou de ser difícil obter fotografias suficientemente nítidas.

A observação de Schiaparelli foi popularizada por um matemático e astrônomo americano, o milionário Percival Lowell. Onde Schiaparelli vira depressões que podiam ser vales alongados, Lowell encontrou um sistema de irrigação, produzido por uma civilização cuja míngua de água a tinha levado a extremos de engenho.

Lowell era influente e escrevia com estilo. Ele descreveu com detalhe aspectos “não-naturais” na superfície de Marte, como canais artificiais levando água dos pólos para o equador (pois o fluxo não podia ser explicado pela gravidade), linhas de vegetação, algumas duplas, e oásis (as zonas escuras entre os canais), tudo sugerindo inteligência superior. Essas teses foram discutidas pela imprensa e entraram rapidamente no imaginário popular. Entre 1895 e 1908, Lowell escreveu três livros sobre as características artificiais dos canais marcianos e construiu um telescópio que era então o mais sofisticado do mundo (na realidade, foi o primeiro edificado a grande altitude), no Arizona. Foram feitos mapas detalhados da civilização marciana e especulou-se furiosamente sobre a engenharia alienígena. Concluiu-se que era uma forma de vidapacífica, pois os povos setentrionais e equatoriais estavam a cooperar para o mesmo fim, para evitar o declínio do planeta.

Schiaparelli faleceu em 1910 e Lowell em 1916, antes de surgir a explicação da ilusão de ótica. Na realidade, os astrônomos eram enganados pela sua própria visão, pois os seres humanos têm tendência para formar padrões onde estes não existem. Não havia canais, mas uma superfície irregular que a imprecisão dos telescópios, as deformações atmosféricas e a má visão humana transformavam num imaginário sistema de irrigação. Também havia entusiasmo em excesso e alguns autores estavam apenas a encontrar os seus desejos. A ideia de Lowell sobre os canais em Marte só foi totalmente rejeitada na década de 1960, quando sondas americanos e russas mostraram a verdadeira face do planeta. Vejam como uma “verdade” científica se revelou um erro grotesco, perdurou por muitos anos e então tudo mudou. Agora a verdade é outra.

Mas se não havia homenzinhos verdes no planeta vermelho, os marcianos reapareceram em 1996, quando foram observadas pequenas estruturas no interior de um meteorito encontrado na Antártida, supostamente catapultado de... Marte!  Alguns cientistas viram nessas estruturas micróbios fossilizados(foto abaixo), mas a ideia tem sido contestada. Apesar de improvável e tão fantasiosa como os canais de irrigação, há muitos que crêem com todas as suas forças nessa hipótese. “Se for de origem biológica, extraterrestre, que não se formou nos últimos 13 mil anos, pode implicar profundamente na nossa compreensão de como a vida evoluiu no Sistema Solar”, disse Emily Baldwin, editora da revista astronômica UK's Astronomy Now. E aí a gente pergunta: “e se não for extraterrestre”? Com que cara ficarão esses “crentes”?


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Outra crença que conquistou inúmeros cientistas foi inegavelmente uma fraude deliberada, conhecida como “a farsa do tiranossauro”. De maior predador da face da Terra, o tiranossauro foi rebaixado recentemente à categoria de carniceiro pelos estudos de diversos paleontólogos. Para piorar sua reputação, pesquisas nos arquivos do Museu de História Natural americano mostram que o anúncio de sua descoberta, em 1905, foi um grande golpe de marketing. Henry Osborn e Barnum Brown, que apresentaram o monstro ao mundo, se basearam em ossos de duas patas traseiras, uma dianteira e um quadril, sem saber se eram do mesmo animal (não eram). Naquele tempo, os museus competiam por fósseis, e a dupla decidiu se antecipar para não perder a descoberta. Após o anúncio, o esqueleto levou dez anos para ser montado, não sem algumas falhas(abaixo). A primeira versão foi feita com ossadas diversas, resultando num bicho de pernas desproporcionalmente maiores. Seus bracinhos apareceram com três dedos (eram dois). Os cientistas hoje consideram que os maiores carnívoros foram o espinossauro, de até 18 metros, seguido do giganotossauro, com 16 metros. O tiranossauro atingia “apenas” 13 metros.  Nota de Michelson Borges: vale lembrar que em 2007 uma descoberta agitou o mundo científico: pesquisadores encontraram o tecido macio de um T-rex, numa região de dunas do Estado de Montana, nos Estados Unidos. Acreditava-se que esse tipo de tecido suave podia ser preservado por poucos milhões de anos, o que nos leva a pensar que talvez os dinossauros não sejam tão antigos como sustentam os evolucionistas. Falaremos disso mais tarde, tecido mole e tecido “duro”, e fossilização. 
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Mais uma fraude, o Homem de Piltdown(abaixo): A busca incessante para encontrar o famoso “elo perdido”, que supostamente provaria a ligação entre o Homem “moderno” e antigos primatas pré-históricos, parecia haver terminado em 1912. Alguns fragmentos de um crânio e um osso da mandíbula foram descobertos em um poço de cascalho perto de Piltdown, Inglaterra, e logo foram aclamados pelos cientistas da época como o elo perdido. Mas em 1953 foi descoberto que era apenas um crânio humano artificialmente envelhecido, ligado à mandíbula de um orangotango e completado com os dentes de um chimpanzé. Quem produziu a falsificação ainda permanece um mistério até hoje, mas o fato é que conseguiu manter os cientistas enganados por mais de 40 anos.

O monstro do Lago Ness(abaixo): Não é difícil aceitar que a famosa foto do monstro se provou ser uma farsa. O que é difícil de entender é como isso demorou 60 anos. Feita por um cirurgião de Londres chamado Robert Wilson, a foto foi idéia de seu amigo Marmaduke Wetherell, como vingança pela humilhação sofrida durante anos, quando as pegadas de um suposto monstro que ele havia encontrado foram identificadas como sendo de um hipopótamo. Em conluio com Wilson e um jovem chamado Christian Spurling, ele montou uma estrutura em forma de cabeça e pescoço em um submarino de brinquedo e o soltou na água, o que resultou no famoso “borrado” da foto. Em 1994 Marmaduke confessou ter manipulado a fotografia quando era repórter free lancer do jornal Daily Mail em busca de um furo jornalístico. Ele afirmou também que decidiu usar o nome do Dr. Wilson como autor para conferir mais credibilidade ao embuste. Outra descoberta recente é a de que a foto que ficou famosa é um recorte da original, na qual o campo é bem mais amplo e fica claro que o “monstro” é ridiculamente pequeno! Mas aadmissão da farsa não feriu a reputação do monstro, e ele (ou ela?) permanece popular e ilusória, tendo não poucos que ainda acreditam em tudo.
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Há ainda outras fraudes e enganos, em que muita gente - inclusive da “comunidade científica” - caiu como um patinho. Apesar disso, se acham bastante espertos para achar erros e contradições na Bíblia.
  
Parece que algumas pessoas se especializaram em procurar desmentir a Bíblia. A certa altura da história, principalmente durante o período conhecido como “iluminismo” isso foi um esporte mundial. Se bem que esse termo, “iluminismo”, tenha, em certo aspecto, lançado de fato muitas trevas sobre a humanidade, errou e induziu ao erro muita gente, ao pensar certo e agir errado.
Explico. A Europa vinha desde o Renascimento saindo da Idade Média (assim chamada porque ficava bem no meio entre a idade “antiga” e a então chamada “idade moderna”). O Renascimento foi um “ressurgimento” das artes e das ciências, como se no período medieval não existisse arte nem ciência... vejam que as definições já começam equivocadas. Mas prossigamos. Os homens redescobriram que eram capazes de grandes feitos. Então era até certo ponto lógico que procurassem destruir tudo o que imaginavam lhes prender ao obscurantismo e à superstição, incluindo, nessa concepção, os mitos, lendas e religiões.

Até aí tudo bem.  problema é que confundiram a religião predominante nessa parte do mundo, o catolicismo, com a própria Bíblia em si. Pensadores como Voltaire e os enciclopedistas caíram nesse erro grotesco, e nem mesmo verificaram que o ensino do catolicismo, grosso modo, estava muito distante das doutrinas centrais do Cristianismo primitivo, que alguns de vocês já puderam verificar nestas humildes páginas. Voltaire chegou a escrever um certo “Dicionário Filosófico”, no qual desanca a autoridade da Bíblia e a ridiculariza com argumentos no mínimo questionáveis, com uma falta de honestidade e de critérios que ainda hoje ecoa na voz dos auto-denominados céticos.  Posso citar aqui muitos deles, alguns conhecidos, como Carl Sagan, Bertrand Russell e Richard Dawkins e o brasileiro Marcelo Gleiser, que no alto de seus altares repetem como papagaios amestrados as falácias de 250 anos atrás, sem serem incomodados. E o mais espantoso é que os defensores dessa crítica escondem falhas gritantes cometidas em nome da ciência, algumas claramente intencionais. E não admitem seus erros.
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Por exemplo, o “Megalossauro bucklandii”, nome científico dado a uma espécie de dinossauro, registrado ainda em 1824 - apesar de o termo “dinossauro” ter sido cunhado décadas mais tarde. Ele foi identificado a partir dos fósseis de uma mandíbula, alguns dentes e um osso do quadril encontrados por William Buckland. Como se sabia pouco sobre os dinossauros no século XIX, imaginava-se que o Megalossauro era, como adianta seu nome, um “grande lagarto” que rastejava sobre quatro patas (ilustração principal). Na verdade, o dinossauro era um bípede carnívoro que media 8 metros e tinha grandes e afiadas garras nas patas dianteiras e pescoço curto. Ninguém veio a público dar a cara a tapa: “erramos, não era nada disso”...

Os círculos nas plantações(abaixo): Sempre que um misterioso círculo aparecia em grandes campos na Grã-Bretanha, os entusiastas da vida extra-terrestre em todo o país iam à loucura. Com pretensões de serem mensagens alienígenas, o fato era amplamente divulgado, até que em 1991 dois homens apareceram e explicaram: tudo não passava de uma fraude criada por eles. Usando nada mais do que pranchas de madeira, cordas e fios como ferramentas, era uma brincadeira perfeita para levar as pessoas a falar sobre o desconhecido.
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O filme da “autópsia do alien”(abaixo), foi uma das mais descaradas e relativamente bem-sucedidas fraudes de todos os tempos. Em 1995 o produtor de cinema Ray Santilli apresentou alguns minutos de uma filmagem misteriosa, em preto e branco, alegadamente um documentário que pretendia mostrar um alienígena morto (supostamente do acidente de Roswell de 1947) submetido a uma autópsia. Saudado por muitos na comunidade ufológica como autêntico, uma série de discrepâncias logo veio à luz (alguns deles apontadas por especialistas forenses bem informados sobre os procedimentos de autópsia). Desde então, o filme foi totalmente desacreditado.

Mulher que deu à luz coelhos(abaixo): No século XVIII uma mulher abalou o mundo científico. Mary Toft afirmou ter dado à luz vários coelhos, e muitas pessoas, incluindo cientistas, acreditaram nela. Mas depois de um tempo, sua farsa foi revelada e trouxe grande constrangimento a todos aqueles na comunidade médica que tinham acreditado que isso era mesmo possível.
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A Sereia de Fiji: A descoberta da sereia das ilhas Fiji abalou o mundo. O achado foi tido como os restos fossilizados de uma sereia que causou alvoroço. No entanto, foi provado ser uma fraude quando se descobriu ser uma montagem da cabeça e costelas de um macaco com um rabo de peixe, juntados para adquirir a aparência convincente de uma sereia.
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As mariposas salpicadas: entre 1850 e 1950, na Inglaterra, as mariposas salpicadas da espécie “Biston betularia” tornaram-se mais escuras. No início do século 19, eram clarinhas. Com o tempo, foram ficando negras, com manchas brancas. A explicação foi dada pelo biólogo Bernard Kettlewell: um expediente evolucionário de proteção por mimetismo. Na Inglaterra poluída do século 19, os troncos das árvores ficavam enegrecidos pela fuligem do carvão das chaminés. As mariposas, escurecidas, ficavam camufladas e não eram vistas pelas aves predadoras. Em 1955, ele soltou mariposas brancas e negras junto a troncos de árvores em florestas. Como previsto, os pássaros se alimentaram mais dos insetos brancos nas regiões poluídas e dos negros nas regiões “limpas”. As mariposas que se deram mal eram as que se destacavam mais no ambiente. Em 1980, porém, um detalhe que passou despercebido finalmente saltou aos olhos dos pesquisadores: mariposas não vivem em troncos de árvores. A pesquisa era fajuta desde o ponto de partida.


Embriões falsos: o engodo torna-se mais difícil de detectar quando o perpetrador é um figurão, como o alemão Ernst von Haeckel. Naturalista renomado e criador do termo “ecologia”, Haeckel foi autor, em 1874, de uma série de desenhos de embriões de vertebrados - peixes, galinhas, seres humanos - que mostravam similaridades marcantes em seus primeiros estágios (reprodução ao lado). Segundo ele, seria a prova de um ancestral comum, ponto essencial à teoria da evolução de Darwin. Mas os desenhos estavam errados: não havia esse estágio inicial. No entanto, a descoberta de que não havia essa “similaridade inicial” – em 1997 pelo embriologista inglês Michael Richardson - foi tardia: por mais de um século os desenhos serviram de base aos manuais de biologia. Veja ao lado os desenhos mais atuais de Richardson, de acordo com a realidade objetiva - os embriões de diferentes espécies, de fato, são bem mais diferentes entre si do que reza a lenda evolucionista. Leia mais aqui.
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Tem também a esquisitíssima estrela recém-descoberta, que seria mais velha - pasmem os senhores - que o próprio universo. Segundo estimativas, ela teria cerca de 13 bilhões de anos, isto é, é anterior ao “Big Bang”! Essa nem Stephen Hawking consegue explicar, e as cinzas de Carl Sagan devem estar tentando se reagrupar para inventar uma nova teoria. Talvez Richard Dawkins saia com mais uma piadinha para poder escorregar como um espaguete voador. Você pode ver essa bizarra descoberta neste link, para ver se estou inventando algo. E aí, como fica o dogma de que a primeiríssimo evento foi a fagulha primordial de que se originou tudo em um pentelhésimo de segundo? Quem se atreve a questionar a santa inquisição da comunidade científica?

Há algum tempo, foram descobertos traços de tabaco e cocaína em múmias do Egito. Levantou-se logo a polêmica de que esses vícios já existiam na antiguidade, procurou-se traçar a rota das folhas do tabaco e da coca até Tebas e supostos métodos de refino do pó no calor do Saara... Aí alguém lembrou que, no início do século XX, quando as múmias foram para a Europa, os examinadores costumavam fumar sem a menor cerimônia em cima das relíquias enfaixadas, e que era comum o consumo de cocaína pelos bacanas da belle epoque em salões onde as múmias ficavam expostas. Um vacilo geral da intelligentsia.  

O celacanto: Acreditava-se que esse estranho peixe tinha se extinguido há 300 milhões de anos (algumas fontes dizem 70 milhões), sendo portanto, contemporâneo dos grandes dinossauros. Especulava-se que ele seria o parente vivo mais próximo do peixe ancestral que deu origem à linhagem dos tetrápodes, animais de quatro membros (incluindo nós) que saíram da água e conquistaram a terra milhões de anos atrás - tudo isso segundo a cronologia e a mitoideologia evolucionista. Até que em 1938 foi encontrado um celacanto nadando nas praias africanas! Passou então a ser chamado de “fóssil vivo”, tendo sido encontradas centenas de exemplares entre o continente africano e Madagascar, bem como perto da costa da Indonésia e Filipinas (veja este video). Ninguém ainda explicou como ele não evoluiu nada em 300 (ou 70) milhões de anos, mas já se sabe que ele é muito mais próximo dos seus fósseis análogos do que os humanos atuais dos supostos hominídeos (veja mais aqui).

Essas mancadas homéricas desqualificam todos os cientistas? Obviamente que não. Como falei antes, o que é verdade hoje, amanhã pode já não ser. Durante um tempo, acreditou-se piamente que tais aberrações fossem o supra-sumo da verdade. O grande problema é durante o “hoje”, quando todos acreditam numa suposição ainda não comprovada, e quando chega o “amanhã”, descobrem que não, não era nada disso, ficam todos com cara de tacho e passemos adiante.

Mas mesmo assim insistem em tentar desqualificar a Bíblia como Palavra imutável de um Deus imutável. Continuamos depois que por ora está muito comprido. Tem mais.

Já falei antes de diversos erros e manotas de cientistas sobre fósseis e outras “descobertas”. E nem vou falar de engodos “modernos” e “pegadinhas” como a árvore de espaguete e da televisão que transmitia cheiros, ou da invasão de marcianos de Orson Welles, que também enganaram meio mundo – inclusive pesquisadores de diversas áreas.

Mas tenho que falar de fraudes ainda mais cabulosas, como as pesquisas de genomas humanos e de chimpanzés. Possivelmente o trabalho mais amplamente citado da evolução de primatas nos anos 1980 foi o de Sibley e Ahlquist, usando o DNA para estudar a filogenia de primatas em trabalhos publicados em 1984 e 1987, no The Journal of Molecular Evolution. Eles concluíram que, em vez de produzir uma relação efetivamente equidistante entre humanos, chimpanzés e gorilas, conforme a maioria dos dados mostrava, humanos e chimpanzés ficavam numa relação especial um com o outro, como parentes mais próximos. A técnica foi chamada de hibridização de DNA, e eles já a vinham aplicando extensivamente em aves. Mas os dados sobre os macacos não produziram a conclusão filogenética publicada. Acidentalmente descoberta por outros cientistas (Vincent Sarich, da Universidade da Califórnia-Berkeley; Carl Schmid, da Universidade da California-Davis, e o brasileiro Michelson Borges), muitos dados tinham sido alterados. Essas alterações não tinham sido reportadas, e eram desconhecidas dos revisores e dos leitores dos seus trabalhos de 1984 e 1987. Quão importantes foram essas alterações?

Michelson Borges relata em seu site  que Sibley et alii admitiram que em seu trabalho de 1990, se não fosse pelas alterações dos dados, “seria virtualmente certo Homo, Pan e Gorilla formam uma tricotomia” [p. 225]. (Leia o restante do texto de Jonathan Marks, pesquisador evolucionista do Departamento de Sociologia e Antropologia da Universidade da Carolina Norte).
Nota do blog Desafiando a Nomenklatura Científica: A grande mídia internacional e tupiniquim nos bombardearam com os tais de 99% de semelhança entre os genomas humanos e de chimpanzés. O 1% de dessemelhança nem sequer recebeu o devido destaque na mídia. Mas, e se alguns estudos sobre a tão propalada “semelhança genômica” entre humanos e chimpanzés estivessem sob suspeita de fraude, a Folha de SP publicaria? Creio que não. Lá, quando a questão é Darwin, se for para fortalecer os críticos e os de visões extremas da evolução, segundo Marcelo Leite: “Não damos espaço”! Entendo que a ciência é feita por humanos falíveis e sujeitos à vaidade quanto a um lugar no Panteão dos notáveis. Essa busca desenfreada pelo tal de “elo perdido” – ou melhor, toda uma “corrente perdida” – tem levado muitos cientistas darwinistas a perpetrarem fraudes para provar o fato, Fato, FATO da evolução. Não tenho todas as informações sobre o assunto, a não ser as versões apresentadas por Jonathan Marks, mas as que tenho não deixam nenhuma sombra de dúvida: Sibley e Alquist cometeram fraude (Fonte 1)(Fonte 2).

O que queremos com tudo isso? É óbvio que não se trata de pura e simplesmente ter a pretensão e a presunção de desacreditar a Ciência, nem mesmo se tivesse muito tempo e espaço. É uma sandice. Como é outra sandice tentar desacreditar a Bíblia (que é muito diferente de “religião”, “mitologia” etc., conforme já expliquei antes), com base em teorias científicas. As teorias mudam constantemente, pois a cada nova descoberta científica surgem novos fatos que por sua vez provocam novas tentativas de explicar a realidade, com base nas últimas novidades. Só que muitas vezes os pesquisadores e cientistas se enganam, e são enganados de boa ou de má-fé. Como você pode ver neste link, que mostra que dezenas de “trabalhos científicos”, teses e teorias foram escritos usando-se um programa de computador chamado vulgarmente de “gerador de lero-lero”. Portanto, ao usar textos supostamente “científicos” para tentar desacreditar a Bíblia, mais cuidado.

E o mais engraçado de tudo isto é que a Bíblia, que muitos começaram a julgar obsoleta a partir do propalado Iluminismo, tem se mostrado a cada dia mais verdadeira. Muitos fatos bíblicos simplesmente são desacreditados e descartados sem mais nem menos, por que, como temos mostrado neste pequeno espaço, quando se leva a sério a Palavra Inspirada do Deus Vivo, ela se mostra fiel e digna de toda credibilidade. Como aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui...

Mas o pior de tudo é que muitas vezes é possível detectar um movimento deliberado em direção à fraude e ao engano. O  interessante livro A História Secreta da Raça Humana, de Michael Cremo e Richard Thompson, analisa  descobertas arqueológicas não-convencionais e pouco divulgadas pela mídia, como esqueletos de anatomia praticamente igual à de seres humanos modernos encontrados num sítio do período do Plioceno, que se supõe ter de 1,5 milhão a 5 milhões de anos. Os ossos foram descobertos numa vala na cidade italiana de Castenedolo, na década de 1860.“Esse é um exemplo bem documentado de restos humanos totalmente anômalos, numa época em que os cientistas supõem que eles seriam impossíveis”, diz um dos autores.


Outra evidência apontada pelo livro: em 1849, operários de uma mina de ouro na Califórnia encontraram ferramentas mais avançadas, como pontas de lança e pedras de amolar, em leitos de cascalho localizados dezenas de metros abaixo das rochas. A idade dos cascalhos é estimada em 9 milhões a 55 milhões de anos, ou seja, um tempo muito anterior ao “surgimento” de uma criatura capaz de fabricar ferramentas, segundo a concepção evolucionista.
O livro menciona ainda casos mais extremos levantados pelos pesquisadores. Em 1844, um cordão de ouro foi encontrado a 2,40 m dentro de uma rocha que estava sendo removida por operários em Dorchester, Inglaterra. Em 1985, a pedra teria sido datada como sendo do período Carbonífero Primitivo – entre 320 milhões e 362 milhões de anos de idade. Para Cremo e Thompson, essa é apenas mais uma evidência subestimada. Será que não seria mais lógico associar tal achado ao dilúvio de Gênesis?

Na África, na década de 1980, foi encontrada uma esfera de metal, perfeitamente redonda, com três listras paralelas sulcadas em baixo-relevo. Ela estava num depósito mineral que teria cerca de 2,8 bilhões de anos! Mais uma indicação de que a raça humana era tremendamente capaz no início da história deste mundo, conforme sustenta a Bíblia!

Resumindo, para Cremo e Thopson, os cientistas teriam se apegado tão firmemente à teoria darwiniana que já não consideram nenhuma outra possibilidade, fazendo vista grossa para possíveis evidências que não estejam de acordo com sua “crença”. Esqueceram-se de dizer que, se por um lado essas evidências que não se encaixam no molde evolucionista são descartadas, por outro lado as fraudes são facilmente aceitas, tamanha a vontade de validar um modelo aceito a priori[Veja aqui um exemplo.] Os autores lembram ainda que, se um pesquisador encontrar algum osso ou outro indício que vá contra a linha evolutiva, ou ele finge que não encontrou nada ou se prepara para todo tipo de represália velada: descrédito dos colegas, ameaças de demissão ou de corte de verbas e exclusão dos periódicos científicos. “A teoria da evolução teria se tornado uma questão de fé, ou a ciência não teria capacidade de lidar com novos fatos que contradizem teorias que atualmente são aceitas como verdadeiras”, assumem. O próprio Michael Cremo admite que “os cientistas de hoje estão muito apaixonados pela teoria da evolução e é natural que se oponham a quem vai contra ela. Por outro lado, há a questão do poder. Há vários tipos de poder no mundo e o intelectual é um deles. Quem detém o poder quer mantê-lo. Num nível mais profundo, acredito que muitos cientistas que apóiam a evolução e os pressupostos materialistas envolvidos nela têm uma ideologia com implicações para a sociedade humana. Os objetivos que nos colocamos a longo prazo são determinados em grande parte a partir das respostas para “quem sou eu?” e “de onde eu vim?”. Com seu monopólio, os evolucionistas estão nos dando respostas bastante materialistas para essas questões. Logo, não é de se espantar que a civilização humana tenha se tornado materialista e absorta no processo de produção e consumo material”. (Fonte dessa resenha) Para ver matérias atualizadas sobre o assunto fraudes científicasclique aqui e aqui.


 

Acho que isso deixa claro por que, apesar de tantos erros, certas “teorias” permanecem sendo aceitas como verdades absolutas. E esse posicionamento cega as pessoas para que não enxerguem que a Verdade Bíblica continua válida através dos séculos, em que pesem os esforços hercúleos daintelligentsia para destruí-la. Finalizo com um comentário a respeito de matéria publicada na revista Veja, sobre Viktor Deak, “paleoartista”.

"recriações desse tipo são hipótesesDez especialistas diferentes produzirão dez imagens diferentes". - Veja -23/09/2009

Desprezam a bíblia, mas querem que eu acredite nesta hipótese?

Fonte: doaquemdoer.blogspot.com.br


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