01 abril 2011

  Preocupado com a inversão de valores

A cada dia, o que era certo parece tornar-se errado e o errado parece tornar-se certo. Você já reparou em como os valores estão invertidos nos dias de hoje? Quando paramos para pensar em certas coisas que acontecem na vida da gente, percebemos como o mundo está de cabeça para baixo. Somos clientes e temos que pedir para sermos atendidos, pagamos impostos e não temos direito ao que deveríamos ter direito por pagar impostos, quando pagamos não podemos exigir, quando reclamamos de algo é surpreendente como não somos ouvidos… e por aí vai.

Quando alguém se esforça para ser uma pessoa mais dócil e humana, pode-se notar que estranhamente ela passará a ser taxada de tola ou merecedora de descrédito. É na verdade antagônico e absurdo. Com freqüência percebemos que a conduta de quebrar regras e desrespeitar normas é objeto de admiração de muitas pessoas. É perceptível no trabalho, funcionários que seriam maus exemplos, serem “seguidos” ou copiados por outros funcionários. Quando o comportamento em vez de receber reprovação recebe admiração e ainda é imitado, torna explícito o absurdo da inversão de valores que vivenciamos.

Se há um programa televisivo que consiste em observar pessoas se relacionando e convivendo em um lugar isoladamente, percebe-se que uns personagens optam por um comportamento “rebelde” ou indisciplinado para atrair simpatia, e o pior, obtém sucesso, tornam-se os vencedores. Porque se mostraram “maus”, agressivos ou impetuosos atraíram afeto e admiração. Se, indisciplina e rebeldia geram simpatia, o que pensar dos que prezam a disciplina e subordinação?

Não faz muito tempo que os pais ou avós ensinavam que os homens deviam ser cavalheiros com as mulheres, ou que as pessoas deviam se respeitar. Havia o conceito de que era fundamental ao ser humano a generosidade e cordialidade, no entanto, hoje, qualquer um está sujeito a ser interpretado como antiquado ou ultrapassado se assim o fizer.
Quando alguém é notado em ações de bondade é definido como pateta e alguém que age maldosamente por vezes recebe aplausos, teremos, com certeza, um prognóstico de que a sociedade caminha a passos largos para um mundo amoral e repleto de conflitos.
Todos os problemas da inversão de valores apontados refletem diretamente na convivência de qualquer grupo social. Notar-se-á na família, filhos que não respeitam os pais, e se o fizerem , serão até criticados pelos seus amigos. Teremos casais sem princípios essenciais a uma convivência duradoura e saudável. Não haverá renúncia, compreensão e bem-estar entre cônjuges, pois o homem que renunciar será tido ´por “dominado” e a mulher se o fizer será titulada por “Amélia”.

O bom funcionário será “bajulador” e o negligente será exemplar. O cônjuge infiel será bem-visto e o fiel será subestimado.

Não se pode ignorar a grande influência dos meios de comunicação na divulgação das contravenções e a quebra de princípios como comportamento modelo.
Dependerá dos líderes, oradores, conselheiros, escritores e agentes de posições similares, propagar os bons conceitos e incutir o repúdio à má conduta, bem como reconhecer com apreço os bons costumes.


A inversão de valores compromete o convívio social e deve ser combatida com rigor através de pessoas comprometidas com o desenvolvimento humano e o progresso social
A inversão de valores é uma conseqüência do relativismo existente em nossos dias.
Podemos entender o relativismo como sendo a idéia de que todos os pontos de vista são tão validos e certos quanto outros, e que o individuo é a medida do que verdade para si. Não existe uma verdade absoluta, cada um pode ter uma verdade para si. De acordo com a sua conveniência, e fazer o que lhe apraz, de acordo com essa designação de verdade. Neste tipo de posicionamento, todas as coisas são relativas, inclusive Deus (cada um tem o seu e acredita no que quiser), a Bíblia (é valida apenas para os cristãos, não para todas as pessoas), o Senhor Jesus Cristo (que deixa de ser filho de Deus para ser uma figura histórica importante) a fé e a salvação (cada um tem o direito de buscar para si uma forma de aproximar-se de Deus, sem que Jesus seja considerado a única forma dessa aproximação).

Se tudo é verdadeiramente relativo, Deus pode existir ou não, e o que ele diz sobre a verdade pode ser limitado àqueles que consideram a bíblia como sendo a palavra de Deus. Com base nessa premissa, um Hitler pode matar milhões de pessoas por considerar que são pessoas fracas, incapazes ou indispensáveis, pois a verdade para ele está centrada na superioridade de sua raça em relação as outras, que devem ser dominadas e dizimadas. A verdade, no relativismo, varia de acordo com o lugar, com a época e com as pessoas. Curiosamente falando,não se questiona a relatividade de leis naturais consagradas. Sobre aqueles que invertem os valores estabelecidos por Deus disse Isaias: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem, chamam mal! Que fazem da escuridão luz, e da luz escuridão, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo! Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos e prudentes diante de si mesmos... Dos que justificam o ímpio por presentes e negam a justiça!”, Is. 5.20-23, Deus não se encarregara de trazer a juízo essas inversões de valores e seus proclamadores.

Estamos falando de uma diferença crucial existente entre os padrões espirituais de conduta e a prática do mundo moderno. Definitivamente não há comunhão entre a luz e as trevas, e a Igreja precisa se precaver contra as astutas ciladas do diabo. Vale aqui a recomendação de Paulo: “Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? Ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o crente com o incrédulo? E que consenso tem o santuário de Deus com os ídolos? Pois nós somos santuário do Deus vivo, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, eles serão o meu povo. Pelo que, saí vós do meio deles, e separai-vos diz o Senhor; e não toqueis coisa imunda, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor todo poderoso” II Cor. 6:14-18. Desde os primeiros momentos da humanidade, percebemos esta artimanha satânica para enganar o homem. A primeira família caiu, porque desobedeceu a Deus, enganada pela serpente, iludida pior suas promessas e fantasias. Gen. 3:1-7. A função de satanás é mentir, enganar, perverter, falsificar, ludibriar, mudar a aparência, tornar o bom em ruim e o ruim em bom. Muitas Igrejas e famílias têm se deixado levar pelas falsas aparências de santidade; espiritualidade de certas práticas religiosas; boas intenções de certos apelos; qualidade de algum produto; honestidade de alguns programas; etc. A vista engana, por isso devemos olhar com os olhos de Deus “Pois o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante de seus olhos, mas o Senhor olha para o coração” I Sam. 16:7. Veja bem o que estou dizendo: festas, programas, colégios e cursos, amizades, envolvimentos, conversações, brincadeiras e vários outros tipos de comprometimentos que parecem em principio, ser tão ingênuos e sem complicações são, muitas vezes, agentes de satanás para perverter, desencaminhar, obscurecer, afastar, minar a fé e fazer com que gente criada na Igreja, hoje, esteja de paquera com o mundo, se não completamente comprometidos com o mundo, com o pecado e as coisas desta vida. Muitos pais são completamente ingênuos em conduzir seus filhos. Estão sendo por eles ludibriados, estão sendo passados para trás. Vale aqui a recomendação de Tiago “Se alguém de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus” 1:5 Há grupos ditos evangélicos envolvidos com bebida alcoólica, e agora também com drogas e tráfico de drogas dentro das Igrejas. Pastores envolvidos com álcool; motel, e etc... Precisamos ter cuidado com as armadilhas de satanás!

A inversão de valores na igreja. Deve se observar que a inversão de padrões anteriormente estabelecidos precisam ser respeitada. Os costumes até podem variar com o tempo, mas os princípios não. Deus estabeleceu princípios imutáveis e absolutos em Sua palavra, pois Ele mesmo é imutável e absoluto, e devemos andar de acordo com Seus princípios. 

A igreja, como representante de Deus, deve apontar as distorções no mundo , mostrar a verdade e principalmente, estar atenta para que essas mudanças não atinjam nossos arraiais. Um exemplo disso é o divorcio e novo casamento, que tem sido aceito em determinados grupos cristãos e continua sendo condenado pela bíblia. Para que a igreja tenha essa imparcialidade, é preciso que a palavra de Deus seja continuamente ensinada e praticada, e que os crentes sejam motivados a viver dentro dos padrões absolutos de Deus.

 Preocupo-me com essa inversão de valores, mas continuo acreditando que o crente em Jesus pode a cada dia se conscientizar e procurar seguir os padrões estabelecidos por Deus em Sua santa Palavra.

Grande abraço.
Vivam vençendo!!!
Seu irmão menor.

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