30 março 2011

Evangélicos unidos pela diversidade religiosa?

Em nome do ecumenismo e da luta pelo preconceito religioso, representantes de várias tendências religiosas se unem em marcha.

“A grande adesão à caminhada mostra que a luta contra a intolerância está ganhando força. No entanto, ainda é preciso mostrar que o preconceito religioso persiste e deve ser combatido por toda a sociedade”, afirmou a vereadora Olívia Santana, autora da Lei que instituiu o Dia Municipal Contra a Intolerância Religiosa, que inspirou a legislação nacional.

Igreja Universal

A data faz referência à morte de Mãe Gilda, a mais alta sacerdotisa do terreiro Ilê Axé Abassá de Ogum, que sofreu um infarto, um dia após assinar a procuração para a abertura do processo contra a Igreja Universal do Reino de Deus. A foto da mãe de santo ilustrava uma reportagem A data tem ligação com a morte de “Mãe” Gilda, considerada a mais alta sacerdotisa do terreiro Ilê Axé Abassá de Ogum, que veio a falecer um dia depois de assinar procuração contra a Igreja Universal. Logo após, no Folha Universal, foi publicada a matéria: “Macumbeiros charlatões lesam o bolso e a vida dos clientes”. A Justiça condenou a Universal a indenizar os filhos da sacerdotisa.
Onze anos depois, a filha declara da falecida: “O ódio tem crescido mas, este ano, com o pacto de união das religiões, acho que vai ser um ano de mudança, de unificação”, disse.

Pastor Evangélico

O pastor Fernando Carneiro, da Igreja Evangélica Antioquia, também integrante da marcha, fala sobre a união: “As religiões têm concepções diferentes, mas não se deve ter ideias ruins delas. O discurso de demonização do candomblé e umbanda faz parte de um segmento da igreja evangélica que, como é mais midiatizado, faz a população acreditar que todo evangélico tem esse discurso, o que não é verdade”.
Já o diretor executivo da organização ecumênica Koinonia, Rafael Soares de Oliveira, acredita que o evento é importante para afirmar que a liberdade religiosa é um direito de todos. “O povo de santo não pode ficar excluído. A intolerância é um câncer que não pode ser alimentado. A união entre religiões é para isolar quem é intolerante e se assume como tal”.
Em Manaus, 11 credos foram representados por aproximadamente 400 pessoas, na Igreja Católica da Matriz, Centro, para pedir por mais respeito à diversidade.
Da reunião, participaram mulçumanos, católicos, budistas, messiânicos, evangélicos, judeus, espíritas, mórmons, representantes de religiões de matrizes africanas, representantes da Seicho-No-Ie e kardecistas. Ao longo do ato ecumênico, líderes e praticantes tiveram a oportunidade de falar sobre as próprias religiões e sobre o elemento comum, segundo eles, em todos os credos: a busca pelo amor. 
"Deus quer que seus filhos e filhas vivam em Paz, como irmãos e irmãs. Ou: Alá quer que seus filhos e filhas vivam em Paz, como irmãos e irmãs. Ou então: Javé quer que seus filhos e filhas vivam em Paz, como irmãos e irmãs. Ou ainda: Olorum quer que seus filhos e filhas vivam em Paz, como irmãos e irmãs.
Deus, Alá, Javé, Olorum, O Grande Espírito, A Deusa, Brahman... São muitos os nomes pelos quais os seres humanos chamam o Criador. Mas a vontade dEle é uma só: que seus filhas e filhas vivam em Paz, como irmãos e irmãs".(Conic) - Grifo meu
Comentário de Wáldson: Infelizmente, uma grande parte das Igrejas Evangélicas, fazem parte desse movimento voltado ao Ecumenismo (http://www.conic.org.br/)"Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil". 
Veja outras Entidades e/ou Grupos que estão inseridos na Lista dos Ecumênicos: Obs.: Os títulos grifados,são entidades que têm ligação com os evangélicos.

Diversidade Religiosa e Direitos Humanos
 
Presidente da República
Luiz Inácio Lula da Silva

Secretário Especial dos Direitos Humanos
Nilmário Miranda

Subsecretário de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos
Perly Cipriano

Presidência da República
Secretaria Especial dos Direitos Humanos
Esplanada dos Ministérios, Bl. T, Edifício Sede, 4º andar, 700064-900 Brasília, DF
direitoshumanos@sedh.gov.br
www.presidencia.gov.br/sedh
Copyright: Secretaria Especial dos Direitos Humanos
É permitida a reprodução total ou parcial da publicação
devendo citar menção expressa na fonte de referência

Impresso no Brasil em novembro de 2004
Distribuição gratuita

Convênio: Centro Popular de Formação da Juventude (Vida & Juventude)
Tiragem: 25 mil exemplares

Texto: José Rezende Jr.
Coordenação: Fernando de La Rocque Couto e Daniel Seidel
Consultores: Antônio Olímpio de Sant’Ana,
Carlos Alberto Silva, Carlos Alves Moura e César Bastos
Colaboração: Célia Gonçalves Souza, Elianildo Nascimento, César Fernandes e
Roberto Costa Araújo.
Projeto Gráfico: Eduardo Carvalho de Almeida Filho

Apoio:
Comissão Ecumênica Nacional de Combate ao Racismo (Cenacora)
Centro Nacional de Africanidade e Resistência (Cenarab)
Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic)
Centro de Referência à Discriminação Religiosa (CRDR)
Iniciativa das Religiões Unidas (URI)
Movimento Inter-Religioso do Rio de Janeiro (MIR/RJ)
Conselho Nacional de Ensino Religioso (Conar)

Agradecimentos:
Ministério das Relações Exteriores (MRE)
e Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial (Sepir)
  
Fonte:  http://www.mestreirineu.org/diversidade.htm

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