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Jerusalém é uma das cidades mais antigas do mundo. Ela foi fundada há mais de 4.000 anos. Sua história dramática e instável, repleta de altos e baixos não tem similar. Nenhuma outra cidade do mundo consegue nos cativar como faz justamente esta cidade.
O centro da História da Salvação
Esta cidade – Jerusalém – localizada a 760 metros de altura no planalto judeu, situa-se no ponto de encontro de três continentes – Ásia, África e Europa. Por sua posição central, nos tempos antigos ela também formava o ponto de intersecção das grandes civilizações antigas – Sumeriana (Mesopotâmia Austral), Egípcia e Grega.
De acordo com as afirmações da Bíblia, Jerusalém forma o centro geográfico do Plano de Salvação de Deus. Em Ezequiel 5.5, lemos:“Assim diz o Senhor, o Eterno: Esta é Jerusalém! Eu a coloquei no centro entre as nações e terras ao seu redor”. [1]
O significado do nome
Placa indicativa bilíngüe para Jerusalém.
A expressão hebraica do nome Jerusalém é “Yerushalaim”, que significa “fundação da paz”.
No entanto, entre o nome e a realidade há uma profunda e inquietante área de tensões:No decorrer de sua história empolgante, ela não foi marcada pela paz, mas por muitas lágrimas, sofrimento e derramamento de sangue. E hoje? Jerusalém – a “cidade da paz” hoje coloca em risco a paz e a segurança de todo o mundo!
A área do Templo: O lugar mais ameaçado do planeta
A disputa atual por Jerusalém se concentra principalmente na área do Templo, na Cidade Antiga, em cujo centro se ergue a cúpula dourada da Mesquita de Omar. Já há vários anos, em uma de suas edições, o New York Times se referiu com muita propriedade a este pedaço de chão do Monte Moriá, ou Monte de Sião[2], como “os metros quadrados mais explosivos do mundo”. Surge, então, a pergunta: Por que existe tanto interesse em torno dessa fraçãozinha de terra?
Reivindicação judaica
Por um período de cerca de 1.000 anos, havia o Templo judaico sobre o Monte Moriá, desde o Séc. XI a.C. até o Séc. I d.C.. De acordo com as orientações da Torá, a Lei de Moisés, aquele era o único lugar em que este Templo poderia ser construído.
Multidão em oração no Muro das Lamentações
O Templo representava o ponto central geográfico dos israelitas para o culto a Deus, sendo especialmente o lugar onde deveriam ser trazidos os sacrifícios de animais. Hoje, perfazem quase 2.000 anos que o povo judeu tem o profundo anseio de ver esse Templo reconstruído.
O “Muro das Lamentações”, a imensa parede de pedras talhadas ao lado oeste do Monte Moriá, é um resquício da majestosa muralha protetora que emoldurava a área do Templo judeu.
Há 2.000 anos, o povo judeu comparece ali para lamentar a perda do seu santuário. É impossível que alguém consiga avaliar quantas lágrimas foram derramadas e quantas orações foram elevadas pela reconstrução do Templo diante daquele muro. Para o Judaísmo, estas pedras são um símbolo da glória perdida e também de esperança para a salvação vindoura.
Reivindicação islâmica
Por outro lado, essa região também desempenha um papel importante para o Islamismo. Desde o Séc. VIII, ou melhor, Séc. VII d.C. até hoje, ali estão a Mesquita de Al-Aksa e o chamado Domo da Rocha (= Mesquita de Omar). Esta área, localizada acima do Muro das Lamentações, com seus dez portões e quatro minaretes é chamada de “O santuário distinto” (árabe: Haram esh-Sharif). Esse lugar ocupa a terceira posição na hierarquia islâmica, ficando abaixo apenas das cidades de peregrinação Meca e Medina, que são Consideradas as mais importantes.
A. Mesquita de Omar; B. Mesquita Al-Aksa; C. Muro das Lamentações
De acordo com a interpretação corrente da Sura 17 do Corão, Maomé teria saído de Meca em direção ao norte, “para o lugar de adoração mais distante (árabe: al-aksa)”, em sua viagem noturna montado num animal alado Al-Buraq, cujos saltos supostamente alcançariam a distância que o olho pode enxergar, e chegou ao lugar do Templo em Jerusalém. Consideram que o profeta teria descido de sua montaria no lugar onde se encontra a Mesquita Al-Aksa e orado naquela rocha. Em seguida, Maomé teria subido dali ao céu, onde Alá teria lhe ensinado o modo correto de orar e voltado novamente para o lugar do Templo. De acordo com a tradição islâmica, Maomé, com sua montaria em alta velocidade, conseguiu voltar para Meca ainda antes do amanhecer.
Essas informações esclarecem porque os muçulmanos nunca vão desistir de suas reivindicações sobre esse lugar.
A caminho do Terceiro Templo
Com a Guerra dos Seis Dias, em 1967, Jerusalém oriental, após quase 2.000 anos de humilhações por povos estrangeiros, voltou ao domínio judeu.Assim, é compreensível que o interesse por uma nova reconstrução do Templo cresceu de um modo especial. Entre a população judaica surgiu uma verdadeira “febre” pelo Templo. Nos últimos anos formaram-se diversos movimentos cujos esforços estão direcionados para a reconstrução do Templo. Conseguimos perceber o risco? Se for erigido um santuário judeu no Monte Moriá, pode-se ter certeza que isso despertará a ira ardente de todo o mundo islâmico, com seu 1,5 bilhão de pessoas!
Jerusalém: a capital judaica há mais de 3.000 anos
O Rei Davi havia conquistado Jerusalém por volta de 1049 a.C. Em seguida, ele a promoveu à capital do Estado de Israel (1Cr 11.1-9). Assim, Jerusalém mantém o status honroso de capital do povo judeu durante mais de 3.000 anos da história de Israel.
Jerusalém na mesa de negociações
Com o chamado Acordo de Paz entre Israel e os palestinos, de 13 de setembro de 1993, Jerusalém foi exposta a um destino incerto. O acordo “Gaza/Jericó-primeiro” já previa o estabelecimento de negociações, em prazo breve, para decidir sobre a futura condição de Jerusalém Oriental e isto apesar de ter sido decretado pelo Parlamento israelense, em fins de 1980, que toda a Jerusalém seria a capital eterna e não-dividida de Israel[3]. Os palestinos reivindicam a posse de Jerusalém. Essa região disputada, segundo a opinião deles, será a capital de um futuro Estado palestino – porém, sem a renúncia ao Monte do Templo. O Sheik Isma’il Al-Nawadah afirmou, em sua pregação do dia 03 de abril de 1998, na Mesquita Al-Aksa:
"Jerusalém se encontra no topo das cidades santas do Islã. Nenhuma cidade é tão santa quanto ela, exceto Al-Medina e Meca (...) Jerusalém pertence a nós e não a vocês (Israel); esta cidade é mais importante para nós do que para vocês (...) Jerusalém é a chave, tanto para a guerra como para a paz, mas, se os judeus imaginam que estão em condições de manter o território e também a paz mediante o emprego de força, então eles estão muito enganados"[4].
O caminho para a paz no Oriente Médio sairá de Jericó, a cidade da maldição (Js 6.26), passando pelo “campo minado” de Jerusalém
Rabin e Arafat, quando estavam nos jardins da Casa Branca, na verdade acenderam o estopim de uma granada de tempo e que começou a queimar sob influência do medo. Agora, a política mundial precisa se concentrar em Jerusalém. Os povos são desafiados a tomar uma posição clara e inequívoca em relação a essa cidade.
Vemos que Jerusalém, de alguma maneira, se encontra no foco do conflito no Oriente Médio. Este conflito não é um acontecimento meramente local. Pelo menos a partir da Guerra do Golfo (1991) não pode mais ser ignorado o fato de que o “barril de pólvora” Oriente Médio, com todas as suas dificuldades, problemas e conflitos, representa um perigo para a paz e a segurança de todo o mundo.
De onde e para onde?
Se quisermos entender bem os acontecimentos atuais em e ao redor de Jerusalém, então devemos montar um resumo geral da história. Isso também será um auxílio para a melhor compreensão e para ordenar o que a Bíblia diz sobre o futuro dessa cidade. Certamente isso tornará visível que o bem e o mal de todo o mundo está diretamente ligado à cidade de Jerusalém.
3.000 anos de história judaica
Nos séculos passados, Jerusalém viveu sob o domínio de vários governantes diferentes. No entanto, apesar da história variável, a cidade mantém impregnadas as características judaicas – há 3.000 anos.
Os cabeçalhos das correspondências dos ministros israelenses contêm uma logomarca dourada, em comemoração à reunificação de Jerusalém, há 50 anos. A ministra da cultura Miri Regev a divulgou em seu gabinete, no dia 5 de março. A base principal da peça gráfica é o número 50. Uma harpa estilizada no algarismo 5 serviria para lembrar do rei Davi, confirmado na Bíblia, que “há 3.000 anos declarou Jerusalém como nossa capital”. Com isso iniciou-se a história judaica na cidade. Foi adicionada uma cabeça de leão como símbolo da moderna cidade de Jerusalém. No algarismo zero aparece a bandeira de Israel sobre os muros de Jerusalém, do Muro das Lamentações e do templo, “o que ela fez pela primeira vez no ano de 1967”, esclareceu Regev. A cor foi inspirada na canção conhecida de Naomi Shemer: “Yerushalayim Shel Zahav” (“Jerusalém de ouro”).
Sob o gráfico consta a legenda em cor preta: “50 Anos de Libertação de Jerusalém: Jerusalém unida e unindo”. Diante da crítica quanto à palavra “libertação”, a ministra respondeu: “As ligações entre a nação judaica e Jerusalém talvez sejam as mais fortes que já houve entre um povo e um Estado”. O Talmude Babilônico reforça essa concepção, no tratado Kiddushin (49b). Ali consta, em relação à criação: “Dez medidas de beleza desceram para o mundo. Jerusalém assumiu nove delas e uma foi para o mundo inteiro”. De acordo com essa interpretação, Deus reservou 90 por cento de toda a beleza para Jerusalém e apenas 10 por cento para o restante do mundo. Nas residências na Diáspora há os indicadores “Misrach”, que apontam para o Oriente, e assim indicam o direcionamento das orações para Jerusalém.
Salomão, o filho de Davi, construiu o primeiro templo judaico em Jerusalém. Após esse ter sido destruído, a cidade viveu uma história instável e sofrida: ela foi conquistada sucessivamente pelos babilônios, persas, gregos e romanos. No entanto, os judeus sempre retornavam à cidade de seus anseios. Eles reconstruíram o templo. No ano 135 d.C., 65 anos após a destruição do segundo templo, fracassou a rebelião judaica liderada por Simon bar Kokhba. Jerusalém foi transformada na colônia militar romana Aelia Capitolina. Os judeus não tinham acesso à cidade. Toda a região passou a ser chamada de Palestina. Com a mudança de nome os romanos pretendiam apagar qualquer lembrança da vida judaica na região.
Posteriormente houve ainda outros dominadores sobre Jerusalém, como os bizantinos, cruzados, mamelucos e osmanianos, até que, em 1917, a cidade foi conquistada pelos britânicos. No plano de divisão de 1947, as Nações Unidas sugeriram instituir um Estado árabe ao lado do Estado judeu, na área da Palestina. A grande área de Jerusalém deveria ser de domínio internacional. Os judeus aceitaram o plano, os árabes, porém, o rejeitaram.
Após a fundação do Estado judeu, em maio de 1948, durante a Guerra da Independência, a Jordânia ocupou o setor oriental da cidade. Os judeus não tinham mais acesso ao Muro das Lamentações. Isso, no entanto, mudou a partir da Guerra dos Seis Dias. Um nome ficou especialmente relacionado com a reunificação: Teddy Kollek. Esse austríaco por nascimento foi prefeito de Jerusalém de 1965 até 1993. Já em setembro de 1966 ele criou a Fundação Jerusalém. Ela deveria promover o pluralismo para as três religiões monoteístas dominantes. Kollek rejeitava qualquer espécie de extremismo, tanto do lado árabe como do judeu. Ele assegurou absoluta liberdade religiosa a todos os habitantes e assim alcançou relativa convivência pacífica na capital israelense.
Em abril de 2003, Kollek declarou ao periódico “Welt am Sonntag” (“Mundo aos Domingos”) que ele não conseguia imaginar que Jerusalém fosse novamente dividida: “A guerra causou a divisão. Depois a divisão terminou. Eu imagino que tenha sido para sempre”. Após o seu falecimento, em janeiro de 2007, o ex-chanceler Helmut Kohl declarou: “Ele constituiu a moderna Jerusalém do século XX como ninguém mais conseguiria. Que Jerusalém hoje é uma das cidades mais belas do mundo também se deve unicamente a ele”.
No ano de 1980, Israel determinou por decreto que Jerusalém seria sua eterna capital indivisível. Isso, no entanto, não é aceito pela comunidade internacional. Ao invés disso, há esforços, como recentemente realizados pela UNESCO, de negar a ligação judaica com os locais sagrados em Jerusalém.
Por que o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel pelos EUA é tão polêmico?
O pronunciamento do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconhecendo Jerusalém como capital de Israel tem sido recebido com alarme por líderes de diversos países do Oriente Médio, e também na Europa, que veem na medida potencial para colocar em risco o já frágil processo de paz entre israelenses e palestinos.
"É tempo de reconhecer oficialmente Jerusalém como capital de Israel. Presidentes anteriores haviam feito disso uma promessa de campanha, mas fracassaram em cumpri-la. Hoje, eu estou cumprindo", afirmou o presidente americano em discurso nesta quarta-feira.
Trump afirmou também que a embaixada americana será realocada em Jerusalém - medida alvo de críticas na comunidade internacional pela possibilidade de comprometer a neutralidade dos EUA na mediação do conflito - e que a medida é parte de uma nova abordagem ao processo de paz entre Israel e Palestina.
"É um passo que já deveria ter sido dado no processo de paz e no trabalho para um acordo duradouro. Repetir a mesma fórmula do passado não produzirá resultados diferentes", agregou. "Reconhecer oficialmente Jerusalém como capital de Israel é condição necessária para alcançar a paz. (...) Não é nada além do que o reconhecimento da realidade."
A primeira reação internacional foi do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, criticando "medidas unilaterais" relacionadas à questão e afirmando que Jerusalém tem de ser reconhecida como "capital de Israel e da Palestina".
A transferência de embaixada é prevista em uma lei que o Congresso americano aprovou em 1995, que prevê, ainda, o reconhecimento de Jerusalém como capital do Estado israelense.
A lei estipulava 31 de maio de 1999 como data final para a mudança de sede da embaixada, sob pena de sanções ao Poder Executivo. Contudo, incluía a possibilidade de adiamento do prazo por seis meses, caso necessário para "proteger os interesses de segurança nacional".
E é isso o que todos os presidentes desde então (Bill Clinton, George W. Bush e Barack Obama) têm feito.
Trump seguiu o exemplo de seus antecessores e, em junho, renovou a prorrogação por seis meses - decisão que o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, chegou a avaliar como "sábia", na época, tendo em vista que mover a embaixada em um contexto em que os dois lados reivindicam Jerusalém como capital poderia complicar as negociações para a retomada de um processo de paz genuíno.
Agora, com o prazo de sua última prorrogação expirado nesta semana, Trump decidiu pela mudança a Jerusalém.
Plano de paz em risco
Na avaliação de diversos analistas, essa medida colocaria em risco o plano de paz, que já é encarado com ceticismo diante das dificuldades da negociação, do fracasso de iniciativas anteriores e da inexperiência da equipe responsável, liderada por Jared Kushner, genro de Trump.
"Pelo menos desde os anos 1990 (após os acordos de Oslo, em que israelenses e palestinos, com mediação dos EUA, concordaram que o status de Jerusalém deveria ser abordado bilateralmente em negociações de paz) o entendimento é de que Jerusalém Ocidental será capital de Israel e Jerusalém Oriental será capital de um futuro Estado palestino. Ambos os reconhecimentos devem ocorrer ao mesmo tempo", afirma à BBC Brasil Fayez Hammad, especialista em Oriente Médio da Universidade do Sul da Califórnia (USC).
"A aplicação assimétrica coloca mais lenha na fogueira", avalia
Ao mesmo tempo, o historiador Barry Trachtenberg, diretor do Programa de Estudos Judaicos da Universidade Wake Forest, na Carolina do Norte, ressalta que os EUA, em todos os governos anteriores, permitiram que Israel continuasse construindo assentamentos no território disputado.
"Os Estados Unidos nunca tomaram medidas fortes (para impedir as construções). Então, nesse sentido, Trump talvez seja o mais honesto sobre o assunto. Sobre o fato de que os EUA na verdade são parciais, e não neutros", afirma.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse que o reconhecimento americano é 'inaceitável' | Foto: Valter Campanato/Ag. Brasil
Críticas e alerta
O reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, que é reivindicada como capital por ambas as partes, gerou reações no mundo árabe e por parte do presidente da França, Emmanuel Macron, que chamou a decisão de "lamentável".
Por telefone, o francês teria alertado a Trump que reconhecer Jerusalém como capital de Israel seria má ideia - e que a questão deve ser resolvida por meio de negociações entre israelenses e palestinos.
O secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, declarou que a decisão vai alimentar extremismo e violência.
O ministro do Exterior da Jordânia, Ayman Safadi, alertou o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, que a medida poderia ter consequências perigosas, aumentando a tensão na região e comprometendo os esforços de paz. Alerta semelhante foi feito pelo ministro do Exterior egípcio, Sameh Shoukry, e pelo vice-primeiro-ministro turco, Bekir Bozdag.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse que o reconhecimento americano é "inaceitável" e representaria uma ameaça ao futuro do processo de paz.
O governo Trump vem trabalhando em um plano de paz entre Israel e palestinos, objetivo no qual seus antecessores fracassaram. Mas analistas afirmam que, ao reconhecer Jerusalém como capital de Israel, o país comprometeria seu papel de mediador."O reconhecimento mostraria os EUA como completamente parciais nesse conflito", disse Trachtenberg. "Isso tornaria muito difícil levar os Estados Unidos a sério como árbitros." Ponto nevrálgico
No conflito entre Israel e palestinos, o status diplomático de Jerusalém, idade que abriga locais sagrados para judeus, cristãos e muçulmanos, é uma das questões mais polêmicas e ponto crucial nas negociações de paz.
Israel considera Jerusalém sua capital eterna e indivisível. Mas os palestinos reivindicam parte da cidade (Jerusalém Oriental) como capital de seu futuro Estado.

A posição da maior parte da comunidade internacional, e dos Estados Unidos até então, é a de que o status de Jerusalém deve ser decidido em negociações de paz. Os países mantêm suas embaixadas em Tel Aviv, a capital comercial de Israel.
Em 1947, quando a Assembleia Geral da ONU decidiu pelo plano de partilha da Palestina entre um Estado árabe e outro judeu, Jerusalém foi designada como "corpus separatum" (corpo separado), sob controle internacional. O plano, porém, não chegou a ser implementado.
Em 1948 foi declarada a Independência do Estado de Israel e, logo em seguida, a guerra árabe-israelense. Ao final daquele conflito, Jerusalém foi dividida, com a parte ocidental sob controle de Israel e a parte oriental controlada pela Jordânia.
Em 1967, Israel capturou a parte oriental da cidade e, desde então, vem construindo assentamentos em Jerusalém Oriental. Esses assentamentos são considerados ilegais pela comunidade internacional, posição que é contestada pelo governo israelense.
"O reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel seria uma mudança na política adotada pelos Estados Unidos desde a criação do plano de partilha pela Assembleia Geral da ONU", disse o especialista em Oriente Médio Fayez Hammad.
"Desde a criação do Estado de Israel no ano seguinte, os Estados Unidos nunca reconheceram a soberania de Israel em Jerusalém Ocidental ou da Jordânia em Jerusalém Oriental (até 1967)", ressalta Hammad.
DISCURSO ESPETACULAR DO PRIMEIRO MINISTRO DE ISRAEL BENJAMIN NETANYAHU

"Apenas 70 anos atrás! Os judeus foram levados ao matadouro como ovelhas.
· 60 anos atrás! Não tínhamos país. Nenhum exército.
· Sete países árabes declararam a guerra ao nosso pequeno estado judaico, apenas algumas horas após a sua criação!
· Nós éramos apenas 650 judeus, contra o resto do mundo árabe! NENHUM FID (Exército de Defesa de Israel).
Nenhuma força aérea poderosa, apenas pessoas corajosas com nenhum lugar para ir.
· Líbano, Síria, Iraque, Jordânia, Egito, Líbia, Arábia Saudita, todos nos atacaram ao mesmo tempo.
· O país que as Nações Unidas nos deram foi de 65% do deserto. O país estava no meio do nada.
· 50 anos atrás! Lutamos contra os três exércitos mais poderosos do Oriente Médio, e nós os varremos ... sim ... em seis dias.
Nós lutamos contra várias coalizões de países árabes, que possuíam os exércitos modernos e muitas armas soviéticas, e sempre os derrotamos!
Hoje nós temos:
· Um país
· Um exército
· Uma poderosa força aérea *
· Uma economia de estado-da-arte que exporta milhões de dólares.
· Intel - Microsoft - A IBM desenvolve produtos em casa
· Nossos médicos recebem prêmios por pesquisa médica *
Nós fizemos o deserto florescer, e vender laranjas, flores e vegetais em todo o mundo.
Israel enviou seus próprios satélites para o espaço! Três satélites ao mesmo tempo!
Estamos orgulhosos de estar no mesmo ranking que:
· Estados Unidos, que tem 250 milhões de habitantes,
· A Rússia, que tem 200 milhões de habitantes
· A China, que possui 1,3 bilhão de habitantes
· Europa - França, Grã-Bretanha, Alemanha - com 350 milhões de habitantes ..
· Um dos poucos países do mundo a enviar objetos para o espaço! Israel é agora parte da família das potências nucleares, com os Estados Unidos, Rússia, China, Índia, França e Grã-Bretanha.
Nunca admitimos oficialmente, mas todos sabem, que apenas a 60 anos atrás, fomos levados, envergonhados e sem esperança, para morrermos no deserto!
Nós extirpamos as ruínas fumegantes da Europa, ganhamos nossas guerras aqui com menos do que nada. Nós construímos nosso pequeno "Império" do nada.
Quem é o Hamas para nos assustar? Vocês me fazem rir!
A Páscoa foi celebrada; Não esqueçamos sobre o que a páscoa trata.
> Nós sobrevivemos ao Faraó.
> Nós sobrevivemos aos gregos.
> Sobrevivemos aos romanos.
> Sobreviveu à inquisição na Espanha.
> Temos os pogroms na Rússia.
> Sobreviveu a Hitler.
> Sobrevivemos aos alemães.
> Sobreviveu ao Holocausto.
> Sobrevivemos aos exércitos de sete países árabes.
> Sobreviveu a Saddam.
> Continuaremos a sobreviver aos inimigos presentes hoje também.
Pense em qualquer momento da história humana! Pense nisso! Para o povo judeu, a situação nunca foi melhor! Então vamos enfrentar o mundo.
Lembre-se: todas as nações ou culturas que uma vez tentaram nos destruir, já não existem hoje - enquanto nós, ainda vivemos!
· Os egípcios?
· Os gregos?
· Alexandre da Macedônia?
· Os romanos? (Alguém ainda fala latino estes dias?)
· O Terceiro Reich?
E olhe para nós:
> A Nação da Bíblia.
> Os escravos do Egito.
Ainda estamos aqui.
E nós falamos o mesmo idioma! Antes e agora! Os árabes ainda não sabem, mas aprenderão que há um Deus ... enquanto conservarmos nossa identidade, sobreviveremos.
Então, perdoe-nos:
* por não nos preocuparmos.
* Não chorarmos.
* Não termos medo.
As coisas estão bem por aqui. Certamente poderiam melhorar.
No entanto: Não acredite na mídia, eles não dizem que nossas festas continuam a acontecer, que as pessoas continuam a viver, que as pessoas continuam saindo, que as pessoas continuam a ver amigos.
Sim, nossa moral é baixa. E daí? Somente porque choramos nossas mortes, enquanto outros se regozijam em derramar nosso sangue?. É por isso que vamos vencer, no final.
Levanto meus olhos para os montes e questiono: de onde me virá o socorro?
O socorro virá do meu SENHOR, o Criador dos céus e da terra!
Ele não deixará que teus pés vacilem; não pestaneja Aquele que te guarda.
Certamente não! De maneira alguma cochila nem dormita o guarda de Israel.
O Eterno é o teu protetor diuturno; como sombra que te guarda, Ele está à tua direita.
Não te molestará o sol, durante o dia, nem de noite, a lua.
O SENHOR te guardará de todo o mal, Ele protegerá a tua vida!
Estarás sob a proteção do SENHOR, ao saíres e ao voltares, desde agora e para todo o sempre! Salmos 121".
Notas:
- N.Ed.: Tradução própria do autor.
- Na Bíblia (AT e NT), o Monte do Templo é chamado “Moriá” (Gn 22.2; 2Cr 3.1) ou “Sião” (Sl 48.2; Mq 3.12). Hoje, o monte ao lado, no sudoeste da Cidade Antiga de Jerusalém, recebe erroneamente essa mesma denominação com base em uma tradição que surgiu no 1º século d.C.. Essa elevação, no entanto, é igualmente muito importante no plano de salvação. Nela, no tempo dos apóstolos, se encontrava o bairro onde residiam muitos dos participantes da Igreja Primitiva. Para a identificação correta desses dois montes, pode-se usar a denominação “Sião I” (era bíblica) e “Sião II” (era pós-bíblica).
- May, Israel heute – Ein lebendiges Wunder, p. 96.
- Price, The Coming Last Days Temple, p. 177; versão alemã: Roger Liebi, fonte original: MEMRI’s Media Review de 06 de abril, 1998.
- http://www.bbc.com/portuguese/internacional-42235762
- Jefferson Ribeiro Marcieli Palm.
Dr. Teol. Roger Liebi e Elisabeth Hausen
Veja abaixo o interessante vídeo. Não concordo com todo o conteúdo, mas é muito válido o que o amado pastor diz:
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