Wilson teria comprado silêncio de uma testemunha por US$ 10 mil
O Ministério Público da Austrália denunciou o arcebispo de
Adelaide, Philip Wilson (foto), 67, de ter pagado US$ 10 mil para calar uma
mulher que acusava um padre da diocese de Newcastle de pedofilia contra um
familiar.
Ele é o mais alto prelado católico no mundo todo a ser
julgado por ocultação de abusos sexuais contra menores de idade por parte de
sacerdotes e pode ser condenado a até dois anos de prisão.
Segundo a acusação, Wilson recebeu informações de que um
padre de Newcastle, James Fletcher, morto tempos depois, havia violentado um
menino de 10 anos na década de 1970.
A denúncia podia ter levado à abertura de um processo contra
o sacerdote, mas o arcebispo não informou a polícia.
Em seu depoimento, a vítima, Peter Creigh, contou que
relatara o caso a Wilson quando tinha 15 anos, mas o arcebispo falou para ele
“se envergonhar por aquelas mentiras” e ordenou 10 Aves-Maria como penitência.
Para se livrar de uma condenação à prisão, Wilson apresentou
à Justiça uma perícia médica de que ele não é “mentalmente hábil”, por sofrer
do mal de Alzheimer.
Com informação das agências
Nenhum comentário:
Postar um comentário