..." (C.I.C. p. 300,
# 1172).
MÃE DOS VIVOS
A palavra da Tradição:
"A Virgem
Maria cooperou para a salvação
humana com livre fé e
obediência. Pronunciou seu
"fiat" (faça-se) em representação de
toda a natureza
humana. Por sua obediência, tornou-se
a nova Eva,
Mãe dos viventes" (C.I.C.p. 143, # 511).
Contestação -
Somente Jesus recebeu
o título de
"o último Adão"
na Palavra de Deus:
"O primeiro homem,
Adão, foi eleito
alma vivente; o
último Adão, espírito
vivificante" (1 Coríntios 15.45). Nenhum
registro há concedendo
a Maria o
título de segunda
Eva e mãe da humanidade, até
porque Eva foi a mulher
de Adão, e
Maria não foi
a mulher de
Jesus. Se Maria fosse
realmente a mãe de Deus,
poderíamos dizer que
ela é a
nossa mãe, assim
como Deus é o nosso Pai.
DEPOSITÁRIA DE PRECE
A palavra da Tradição:
"Porque nos dá Jesus,
seu Filho, Maria
e Mãe de
Deus e nossa Mãe;
podemos lhe confiar
todos os nossos
cuidados e pedidos: ela reza por nós
como rezou por si mesma: "Faça-se em mim segundo
a tua palavra"(Lucas
1.38). Confiando-nos à sua oração, abandonamo-nos
com ela à
vontade de Deus: "Seja feita a vossa
vontade" (C.I.C. p.687,# 2677).
Contestação - Maria
orou na sua
existência humana e terrena,
e sua oração
não foi diferente das orações
dos santos de
ontem e de
hoje, ou seja,
dando graças a
Deus pela vida,
pela salvação, pelos
dons, pela missão.
No céu as
coisas são diferentes.
Ela não pode
ser intermediária ou
mediadora de nossas
preces porque a
Palavra diz claramente
que o único Mediador é
Jesus (1 Timóteo
2.5). Maria, a
"humilde serva", desejaria
ser igual a
Jesus em poder e glória e com Ele
sentar-se à destra do Pai? A orientação para lhe confiarmos “nossos cuidados e
pedidos” - o
que sugere uma
entrega total -
está totalmente em
desacordo com o padrão da Palavra de Deus.
Vejamos: "Vinde a
mim todos os que estais
cansados e sobrecarregados, e
eu vos aliviarei" (Mateus
11.28). "Lança o teu cuidado
sobre o Senhor,
e ele te susterá; jamais
permitirá que o justo seja
abalado" (Salmo 55.22). "Invoca-me no dia da angústia; eu
te livrarei, e tu me
glorificarás" (Salmo 50.15).
"Orareis assim: Pai
nosso que estás nos céus..." (Mateus 6.9).
“Confia no
Senhor e faze o
bem...deleita-te no
Senhor, e ele te concederá
o que deseja
o teu coração.
Entrega o teu caminho ao
Senhor; confia nele,
e ele tudo
fará; descansa no Senhor e espera nele”
(Salmo 37.3-7).
Se houvesse
uma única oração
na Bíblia dirigida
a Maria, poderíamos
até acreditar nesse ensino. Mas
não há. Atos
dos Apóstolos foi
escrito por volta
do ano 63
depois de Cristo;
e o apóstolo Paulo
escreveu suas cartas
(aos romanos, aos
coríntios, aos tessalonicenses, etc),mais ou
menos no mesmo
período. Todavia, não
há nesses escritos
qualquer referência a Maria, na
qualidade de “depositária
de preces”, ou
qualquer indicação, por
menor que seja,
no sentido de confiarmos a
ela nossos cuidados.
A Bíblia nos ensina a quem
devemos confiar nossas súplicas.. Vejam:“Não andeis
ansiosos de coisa
alguma, em tudo,
porém, sejam conhecidas
diante de Deus
as vossas petições,
pela oração e
pela súplica, com
ações de graça”
(Filipenses 4.6).
“Invoca-me no
dia da angústia;
eu te livrarei,
e tu me glorificarás” (Salmo 50.15).
Portanto, devemos
confiar no que
diz a Palavra
de Deus. As
pessoas falecidas, ainda
que estejam na
glória, não são
detentoras de poderes
para livrar-nos do
mal, para nos
socorrer na angústia, para perdoar
pecados.
TRONO DE SABEDORIA
A palavra da Tradição:
“É neste
sentido que a
Tradição da Igreja
muitas vezes leu,com relação
a Maria, os
mais belos textos
sobre Sabedoria.
Maria é
decantada e representada
na Liturgia como
o “trono da Sabedoria” (C.I.C. p.
209, # 721).
Contestação - A
Bíblia diz que a sede
da Sabedoria é
Deus. Vejamos: “Ora, se
algum de vós tem falta
de sabedoria, peça a Deus,
que a todos
dá liberalmente, e
não censura, e
ser-lhe-á dada” (Tiago
1.5). “A sabedoria
que vem do
alto é, primeiramente
pura, depois pacífica, moderada, tratável,
cheia de misericórdia
e de bons
frutos, sem parcialidade,e sem
hipocrisia” (Tiago 3.17).
“Com Deus está a sabedoria
e a força”
(Jó 12.13). “Os
mais belos textos
sobre Sabedoria relacionada a
Maria” não se encontram na Bíblia Sagrada.
Nenhum espírito humano
pode se igualar
a Deus em
sabedoria, poder, graça
e amor. A Tradição fala
que Maria é
o “trono da
Sabedoria”, talvez desejando
afirmar que ela,
sendo “Rainha do Céu”, deva também possuir esse título. Tiago não sabia disso, pois nos orientou a pedirmos sabedoria
a Deus. Como
se vê, as
intenções da Tradição
não encontram amparo nas Sagradas Escrituras.
RAINHA DO UNIVERSO
A palavra da Tradição:
“Finalmente, a
Imaculada Virgem, preservada
imune de toda mancha da
culpa original, terminado
o curso da
vida terrestre, foi assunta
de corpo e
alma à glória
celeste. E para
que mais plenamente estivesse
conforme a seu
Filho, Senhor dos senhores e
vencedor do pecado
e da morte,
foi exaltada pelo Senhor como Rainha do
Universo”. (C.C. p. 273, # 966).
Contestação -
Nada do que
foi dito acima
bate, como já
analisado, com a
Bíblia. Ao afirmar que Maria
detém a posição
de Rainha do
Universo, a Tradição
admite que ela
é Rainha de Todas as
Coisas. Lamentavelmente, o
Catecismo Católico não
cita uma só
passagem bíblica que confirme
essa declaração. Deus
não divide a
sua glória com
ninguém. Vejam o
que está escrito na Bíblia a
respeito da adoração a uma falsa deusa, chamada de “Rainha dos Céus”: “Os filhos
apanham a lenha,
os pais acendem
o fogo, e as mulheres amassam a
farinha, para fazerem bolos à rainha dos Céus; e
oferecem libações a outros deuses,
para me provocarem à ira” (Jeremias 7.18).
Ora, eles faziam isso em
nome da Tradição. Vejam: “... Queimaremos incenso à
deusa chamada Rainha dos Céus e lhe
ofereceremos libações, como
nós e nossos
pais, nossos reis e nossos príncipes
temos feito...”(Jeremias 44.17).
A Bíblia
ensina que honra
e glória pertencem ao Senhor: “Digno é
o Cordeiro que foi morto,
de receber poder,
e riqueza, e
sabedoria, e força,
e honra, e
glória, e ações
de graças” (Apocalipse 5.12).
O nome que
está exaltado é
o de Jesus,
não é o
da “Rainha do
Universo”.
Vejam: “Pelo
que também Deus o exaltou
sobremaneira e lhe
deu o nome
que está acima
de todo nome, para que ao
nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, na terra, e debaixo da terra, e toda
língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Filipenses 2.9-10). Portanto, só devemos dobrar nossos joelhos
para adorar ao Rei dos reis e Senhor dos senhores.
MODELO DE SANTIDADE
A palavra da Tradição:
“Da Igreja
[o cristão] recebe
a graça dos
sacramentos, que o sustenta ”no
caminho”. Da Igreja
aprende o exemplo
de santidade; reconhece a
figura e a fonte (da Igreja) em Maria, a Virgem Santíssima” (C.I.C.
p.534, # 2030).
Contestação – O nosso
maior modelo de santidade é Jesus.
Vejamos: “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de
coração, e encontrareis descanso para a vossa alma” (Mateus 11.29).
“Porque eu
vos dei o
exemplo, para que,
como eu fiz,
façais vós também”(João
13.15).
“Porque para
isto sois chamados,
pois também Cristo
padeceu por nós,
deixando-nos o exemplo, para
que sigais as
suas pisadas” (1
Pedro 2.21). “Aquele
que diz que
está nele [em Jesus] também
deve andar como
ele andou” (1
João 2.6). Devemos
ser santos porque Deus é santo, e
não porque Maria
é santa: “Eu
sou o Senhor,
vosso Deus; portanto
vós vos consagrareis e
sereis santos, porque
eu sou santo...”
(Levíticos 11.44). Leia
também 1 Pedro 1.15-16. Maria
clamou por salvação
e se declarou
pecadora quando fez
a seguinte oração:
“A minha alma
engrandece ao Senhor,
e o meu espírito se
alegra em Deus
MEU SALVADOR” (Lucas 1.46-47,
realce do autor).
O apóstolo Paulo
confirmou a necessidade
de salvação de Maria, quando
registrou: “Pois TODOS
pecaram e destituídos
estão da glória
de Deus” (Romanos 3.23).
Logo, uma pecadora
não pode ser
modelo de santidade,
como não o
foram Pedro, João, Mateus,
Lucas, Elias, e tantos outros.
ORANDO DE ACORDO COM A
PALAVRA
As orações
mentirosas não são
agradáveis a Deus.
Mentirosas são as
orações que não
estão em consonância com a Sua
Palavra. Vejamos alguns exemplos:
1) Se
nossos pedidos são
dirigidos a Maria,
ou a qualquer
santo, estamos dizendo
que a oração do
“PAI NOSSO”, ensinada
por Jesus, não
é correta ou está incompleta.
Então, a nossa posição
é de rebeldia,
de desobediência. Todas
as orações registradas
na Bíblia, de
Gênesis a
Apocalipse, são dirigidas
a Deus. Não
há um só pedido feito
ao santo Noé,
santo Moisés, santo Isaías, são
Pedro, ou a qualquer outro. Deus quer
que busquemos a Ele. Vejam:“Clama a
mim, e responder-te-ei, e
anunciar-te-ei coisas grandes
e ocultas, que
não sabes”(Jeremias 33.3);
“Vinde a mim
todos os que
estás cansados e
sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28). “Deus é galardoador dos que O buscam”
(Hebreus 11.6).
2) Quando
chamamos a santa
Maria de Advogada,
Intercessora ou Mediadora,
estamos declarando que
a palavra de
Deus é mentirosa.
A Bíblia declara
que só Jesus
é Advogado, Mediador e
Intercessor entre Deus e os
homens (1 Timóteo
2.5; 1 João
2.1; Hebreus 7.25).
Além disso, temos a
declaração do próprio Jesus, em João 14.6: “Eu sou o caminho, a verdade e a
vida; ninguém vem
ao Pai senão
por mim”. Somente
Jesus morreu numa
cruz pela redenção da
Humanidade .Por isso a posição
de Medidor é
dele e não
pode ser dividida
com
mais ninguém.
3) Se
em nossas orações
dissermos que Maria
foi “concebida sem
pecado”, também estaremos duvidando
da Palavra. Em
Romanos 3.23 está
dito que “Todos
pecaram e destituídos estão
da glória de
Deus”. A única
pessoa não gerada
em pecado, porque
gerada pelo Espírito
Santo, foi Jesus
Cristo. As demais
– Pedro, Paulo,
José, Maria e
todos nós – herdaram a natureza
pecaminosa da semente de Adão e Eva. A Palavra é cristalina, objetiva e direta. E seguindo esse raciocínio, podemos
detectar onde estamos pecando por discordar da Bíblia Sagrada.
4) Se
fizermos repetidamente a
mesma oração, dezenas
de vezes, estaremos desobedecendo ao
Senhor, que disse
para não usarmos
de “vãs repetições”,
como fazem os pagãos, “que
pensam que, por
muito falarem, serão
ouvidos” (Mateus 6.7-13).
Quando estamos falando
com Deus, isto
é, quando estamos
orando, não devemos
ficar preocupados
em contar quantas vezes a
mesma oração foi repetida. A oração deve ser espontânea, livre de fórmulas, de forma a
expressar o que sentimos em nossos corações.
A ADORAÇÃO DA MÃE E DO
FILHO
Extraímos do
livro “Babilônia: A
Religião dos Mistérios”,
de Ralph Woodrow,
o seguinte a respeito desse assunto: “Um dos
exemplos mais destacados
de como o
paganismo babilônico tem
continuado até nossos dias
pode ser visto
na maneira como
a igreja romanista
inventou a adoração
a Maria para substituir a antiga
adoração à deusa-mãe”.
“A história
da mãe e do
filho foi largamente
conhecida na antiga
BABILÔNIA e desenvolveu-se até ser
uma adoração estabelecida.
Numerosos monumentos da
Babilônia mostram a
deusa-mãe Semíramis com
seu filho Tamuz
nos braços. Quando
o povo da
Babilônia foi espalhado para as
várias partes da
terra, levaram consigo
a adoração da
mãe divina e
de seu filho.
Isto explica porque
muitas nações adoravam
uma mãe e
um filho – de uma
forma ou de
outra – séculos antes
do verdadeiro Salvador,
Jesus Cristo, ter
nascido neste mundo.
Nos vários países onde
este culto se
espalhou, a mãe
e o filho
foram chamados por
diferentes nomes pois, relembramos, a
linguagem foi confundida em Babel”.
“Os chineses
tinham uma deusa-mãe
chamada Shingmoo ou
Santa Mãe. Ela
é representada com um filho
nos braços e
raios de glória
ao redor da
cabeça. Os antigos germanos
adoravam a virgem
Hertha com o
filho nos braços.
Os escandinavos a
chamavam de Disa,
que também era representada
com um filho.
Os etruscos chamavam-na
de Nutria, e
entre os druidas
a Virgo-Patitura era
adorada como a “Mãe de
Deus”. Na Índia,
era conhecida como
Indrani, que também era representada
como o filho nos braços”.
“A deusa-mãe
era conhecida como
Afrodite ou Ceres
pelos gregos; Nana,
pelos sumérios; e como Vênus
ou Fortuna, pelos
seus devotos nos
velhos dias de
Roma, e seu
filho como Júpiter. Por
várias eras, Ísis, a
“Grande Deusa” e
seu filho Iswara,
têm sido adorados
na Índia,
onde templos
foram erigidos para
sua adoração. Na
Ásia, a mãe
era conhecida como
Cibele e o filho como Deoius. “Mas,
a despeito de seu nome ou lugar”, diz um escritor, “ela foi a esposa de Baal, a virgem rainha
dos céus, que ficou grávida, sem jamais ter conhecido varão”.
“Quando os
filhos de Israel
caíram em apostasia,
eles também foram
enganados por esta adoração da deusa-mãe.
Como lemos em Juízes 2.13: “Eles
deixaram ao Senhor e serviram a Baal e a Astarote”.
Astarote ou Astarte era o nome pelo qual a deusa era conhecida pelos filhos de Israel.
É penoso pensar
que aqueles que
haviam conhecido o
verdadeiro Deus, o abandonassem e
adorassem a mãe
pagã. Ainda assim
era exatamente o
que faziam repetidamente (Juízes
10.6; 1 Samuel 7.3-4; 12.10; 1 Reis 11.5; 11 Reis 23.13). Um dos títulos pelos quais
a deusa era
conhecida entre eles
era o de
“rainha dos céus”(Jeremias 44.17-19).
O profeta
Jeremias repreendeu-os por
adorarem, mas eles
se rebelaram contra
sua advertência”.
“Em Éfeso,
a grande mãe
era conhecida como
Diana. O templo
dedicado a ela,
naquela cidade, era uma das sete
maravilhas do mundo antigo. Não somente em Éfeso, mas em toda a Ásia e
em todo o
mundo a deusa
era adorada (Atos
19.27). No Egito,
a mãe era
conhecida como Ísis
e seu filho
como Horus. É
muito comum os
monumentos religiosos do
Egito mostrarem o infante Horus
sentado no colo de sua mãe”.
“Esta falsa
adoração, tendo se
espalhado da Babilônia
para diversas nações,
com diferentes nomes e
formas, finalmente estabeleceu-se em
Roma e em
todo o Império
Romano. Diz um notável escritor com
relação a este período: a adoração da grande mãe foi muito popular sob o Império Romano. Inscrições
provam que os dois (a mãe e o filho) recebiam honras divinas, não somente e
especialmente em Roma,
mas também nas
províncias, especialmente na
África, Espanha, Portugal, França,
Alemanha, e Bulgária”.
“Foi durante
esse período quando
o culto da
mãe divina foi
muito destacado, que
o Salvador, Jesus Cristo,
fundou a verdadeira
Igreja do Novo
Testamento. Que gloriosa
Igreja ela foi naqueles dias
primitivos! Pelo terceiro
e quarto século,
contudo, o que
era conhecido como a “igreja” havia, em muitas
maneiras abandonado a fé original, caindo em apostasia a respeito do que os
apóstolos haviam avisado.
Quando essa “queda”
veio, muito paganismo
foi misturado com o
cristianismo. Pagãos não
convertidos eram tomados
como professos na
igreja e em numerosas ocasiões
tinham a permissão
de continuar muitos
dos seus rituais
e costumes pagãos –
usualmente com umas
poucas reservas ou
mudanças, para fazer
suas crenças parecerem mais semelhantes
à doutrina cristã”.
“Um dos
melhores exemplos de tal transferência
do paganismo pode
ser visto na
maneira como a
igreja professa permitiu
que o culto
da grande mãe
continuasse - somente
um pouquinho diferente
na forma -
com um novo
nome! Veja você,
muitos pagãos tinham
sido trazidos para
o cristianismo, mas
tão forte era
sua adoração pela
deusa-mãe, que não a queriam esquecer. Líderes
da igreja comprometidos viram que, se pudessem encontrar alguma semelhança no
cristianismo com a
adoração da deusa-mãe,
poderiam aumentar consideravelmente o
seu número. Mas,
quem poderia substituir
a grande mãe
do paganismo?
É claro
que Maria, a
mãe de Jesus,
pois era a
pessoa mais lógica
para eles escolherem. Ora, não podiam
eles permitir que as pessoas
continuassem suas orações
e devoções a uma deusa-mãe, apenas
chamando-a pelo nome
de Maria, em
lugar dos nomes
anteriores pelos
quais era
conhecida? Aparentemente foi
esse o raciocínio
empregado, pois foi
exatamente o que aconteceu!
Pouco a pouco,
a adoração que
tinha sido associada
com a mãe
pagã foi transferida para Maria”.
“Mas a
adoração a Maria
não fazia parte
da fé cristã
original. É evidente
que Maria, a
mãe de Jesus, foi uma
mulher excelente, dedicada
e piedosa –
especialmente escolhida para
levar em seu ventre
o corpo de
nosso Salvador –
mesmo assim nenhum
dos apóstolos nem
mesmo o próprio Jesus
jamais insinuou a
idéia da adoração
a Maria. Como
afirma a Enciclopédia Britânica, durante
os primeiros séculos
da igreja, nenhuma
ênfase, fosse qual
fosse, era colocada sobre
Maria. Este ponto
é admitido pela
The Catholic Encyclopedia
também: ‘A devoção a
Nossa Bendita Senhora,
em última análise,
deve ser olhada
como uma aplicação prática da
doutrina da Comunhão
dos Santos. Vendo
que esta doutrina
não está contida,
pelo menos explicitamente, nas
formas primitivas do
Credo dos Apóstolos,
não há talvez
qualquer campo para surpresa de não
descobrirmos quaisquer traços claros do
culto da Bendita Virgem nos primeiros séculos
cristãos, sendo o culto de Maria um desenvolvimento posterior”.
“Não foi
até o tempo
de Constantino –
a primeira parte
do quarto século
– que qualquer
um começou a
olhar para Maria
como uma deusa.
Mesmo neste período,
tal adoração foi combatida pela
igreja, como é
evidente pelas palavras
de Epifânio (403
d.C.) que denunciou
alguns da
Trácia, Arábia, e
qualquer outro lugar,
por adorarem a
Maria como uma
deusa e oferecerem bolos
em seu santuário.
Ainda assim, dentro
de apenas uns
poucos anos mais,
o culto a
Maria foi apenas
ratificado pela que conhecemos hoje
como a Igreja
Católica, mas
tornou-se uma doutrina
oficial no Concílio de Éfeso em 431”. “Em Éfeso? Foi nessa cidade que Diana tinha
saído adorada como a deusa
da virgindade e
da fertilidade desde
os tempos primitivos! Dizia-se
que ela representava
os primitivos poderes
da natureza e
foi assim esculpida com
muitos seios. Uma
coroa em forma
de torre, símbolo
da torre de
Babel, adornava sua cabeça”.
“Quando as
crenças são por
séculos conservadas por
um povo, elas
não são facilmente esquecidas. Assim
sendo, os líderes
da igreja em
Éfeso – quando
veio a apostasia
– também raciocinaram que
se fosse permitido
às pessoas conservarem
suas idéias a
respeito de uma deusa-mãe, se
isto fosse misturado
com o cristianismo
e o nome
de Maria fosse
colocado no lugar, eles
poderiam ganhar mais
convertidos. Mas este
não era o método de
Deus. Quando Paulo veio
para Éfeso nos
dias primitivos, nenhum
compromisso foi feito com o paganismo.
As pessoas eram
realmente convertidas e
destruíram seus ídolos
(Atos 19.24-27). Quão
trágico que a
igreja em Éfeso,
em séculos posteriores,
se comprometesse e
adotasse uma forma
de adoração à
deusa-mãe, tendo o
Concílio de Éfeso
finalmente transformado isto
em uma doutrina oficial”.
“Uma posterior
indicação que o
culto a Maria
passou a existir
partindo do antigo
culto à deusa-mãe, pode
ser visto nos
títulos que são
atribuídos a ela.
Maria é freqüentemente chamada
de “A Madona”. De acordo com Hislop, esta expressão
é a tradução de um dos títulos pelos
quais
a deusa
babilônica era conhecida.
Em forma deificada, Ninrode veio a
ser conhecido como Baal. O
título de sua
esposa, a divindade
feminina, seria o
equivalente a Baalti.
Em português, esta palavra
significa “minha Senhora”; em
Latim, “Meã Domina”,
e em Italiano, foi
corrompida para a
bem conhecida “Madona”.
Entre os fenícios,
a deusa-mãe era
conhecida como “A Senhora do
Mar”, e até
mesmo este título
é aplicado a
Maria – embora
não exista qualquer conexão entre Maria e o
mar!”
“As escrituras
tornam claro que
existe apenas um
mediador entre Deus
e os homens,
Jesus Cristo homem
(1 Tm 2.5).
Ainda assim o
catolicismo romano ensina
que Maria também
é uma “mediadora”. As
orações para ela
formam uma parte
muito importante no
culto católico. Não existe base
escriturística para esta
idéia, embora este
conceito não fosse
estranho às idéias ligadas à
deusa-mãe. Ela trazia
como um dos
seus títulos “Milita”,
que é a
“Mediatrix”, “Medianeira”, ou “Mediadora”.
Continuará amanhã...
Viva vencendo aqueles que se apresentam como deuses, não os sendo!!!
Abraços.
Seu irmão menor.
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