
"HONREMOS A MARIA"
O fanatismo
pode levar muitos
a não prestarem
honras aos que
honras merecem. Honrar significa considerar
a virtude, o
talento, a coragem,
a santidade ou
as boas qualidades
de alguém. A
mulher escolhida por
Deus para dar
à luz a Luz do
mundo - a
santa Maria - nos deixou exemplos
de fé, obediência,
coragem, humildade, de
amor e temor
a Deus. Então, honremos a Maria porque Deus a honrou
primeiro.
Maria foi escolhida para tão nobre missão porque era
justa e reta aos olhos do Senhor.
"EIS AQUI
A SERVA D0 SENHOR.
CUMPRA-SE EM MIM
SEGUNDO A TUA
PALAVRA." (Lucas 1.38). Este foi um exemplo
de fé, obediência e
humildade que nos
deixou Maria. Com estas
palavras ela acatou
a missão que
lhe acabara de
ser anunciada pelo
anjo Gabriel, ou seja,
a missão de ser a
mãe de Jesus, de
servir de veículo para
que o Verbo
se fizesse carne e habitasse
entre nós. Foi
exemplo também de
coragem: ela não
ficou a meditar
se o seu casamento
com José seria
desfeito ou se
José gostaria ou não;
se iria compreender
ou não a sua
gravidez. Ela confiou
no Senhor e
na Sua Palavra.
Seguindo seu exemplo,
sejamos submissos à Palavra
de Deus e
à Sua vontade,
ainda que isso
nos cause algumas dificuldades no
meio em que
vivemos. Que bom
seria se todos
dissessem: "Cumpra-se em mim, Senhor, segundo a tua palavra".
Também Maria
não se envaideceu
diante das declarações
de sua prima Isabel, que lhe
disse: "Bendita és tu
entre as mulheres,
e é bendito
o fruto do
seu ventre". Tão
logo ouviu estas palavras, dirigiu-se ao Senhor em
oração: "A MINHA ALMA ENGRANDECE AO SENHOR E O MEU ESPÍRITO
SE ALEGRA EM
DEUS, MEU SALVADOR,
PORQUE ATENTOU NA HUMILDADE DE SUA SERVA, POIS EIS QUE,
DESDE AGORA, TODAS AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO
BEM-AVENTURADA" (Lucas 1.39-55).
Maria também não se
abalou quando um certo
homem chamado Simeão, cheio
do Espírito Santo,
profetizou a respeito
do Menino: "Eis que
é posto para
queda e elevação
de muitos... e
uma espada traspassará
também a tua própria alma" (Lucas 2.34-35). A
missão seria difícil tanto para Maria quanto para Jesus. Maria foi uma
mãe sofredora. Sofredora,
porém resignada. Sofreu
na apressada fuga
para o Egito, livrando Jesus
das mãos de
Herodes; sofreu diante
das perseguições e
das ameaças com vistas a
tirar a vida
de seu filho;
e, finalmente, sofreu
muitíssimo ao ver
seu filho traído, condenado sem justa causa e morto
numa cruz.
Muitos outros
santos bíblicos são
merecedores, também, de
nossa admiração e
honra por haverem cumprido
fielmente, com fé,
obediência e humildade,
os encargos que
Deus lhes confiou. Exemplo
do santo Noé,
homem reto e
justo, que recebeu
de Deus a
incumbência de anunciar o
Dilúvio a uma
geração depravada, e
de construir uma
enorme barca. Exemplo
do santo Abraão, que
deixou sua cidade
natal e seus
parentes, e seguiu
em busca de
uma terra desconhecida. Exemplo
de Moisés, ao
qual Deus confiou
a espinhosa missão
de livrar seu povo
da escravidão do
Egito. Exemplo de
Josué que, atendendo
ao Senhor, passou
o Jordão e conquistou
a Canaã prometida.
Exemplos de tantos
profetas que não
vacilaram em transmitir
as mensagens do Altíssimo,
ainda que colocando em risco
a própria vida.
Exemplos como os do
santo João Batista,
que pagou com
sua vida por
haver falado a
verdade.
Exemplos dos
discípulos de Jesus,
que não recuaram
diante das dificuldades
e das perseguições no
cumprimento da elevada
missão de "pregar
o Evangelho a
toda criatura". E muitos foram perseguidos, torturados e mortos.
Maria faz
parte, portanto, dessa
galeria de santos
que souberam cumprir
com firmeza, determinação, coragem
e fé os
encargos que Deus
lhes confiou. Que
nós, os santos
vivos, nós os santos
de nossa geração,
saibamos cumprir a
nossa missão como
filhos de Deus, tendo
como exemplo os
santos do passado,
tudo para honra
e glória do
nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
ADOREMOS O FILHO
Como vimos,
honrar a Maria
significa reconhecer que a
sua missão aqui na
Terra foi uma das mais
nobres e importantes, qual seja,
a missão de carregar
em seu ventre,
alimentar com seu sangue, amamentar e criar o nosso Redentor.
Todavia, não
se deve dispensar
a Maria honrarias
superiores às que
ela merece. Nada podemos fazer para
aumentar a sua
posição diante de
Deus. Como justo juiz,
Deus não dará a
Maria nada mais
nada menos do
que ela merece,
do que ela
conquistou com sua
fé, humildade e obediência. E o que ela mais desejou foi a sua salvação,
ou seja, viver com Cristo na
eternidade. Maria dedicou
toda a sua
vida ao cumprimento
da sua honrosa
missão. Ela nunca teve a intenção
de ofuscar o ministério de Jesus. E não poderia fazê-lo. Ela sabia que a missão de
Jesus era incomparavelmente superior
à sua. A
missão de Jesus
era a do
Verbo que se fez
carne para trazer
aos homens, na
linguagem dos homens,
a mensagem redentora do Pai.
Em momento
algum Maria avocou
a qualidade de
mãe de Jesus
para usufruir regalias.
Ela nunca demonstrou qualquer intenção de ser alvo das atenções, de
roubar a cena, de ofuscar o Filho de
Deus. Ademais, as
atenções dos discípulos
estavam voltadas para
o Mestre, porque dEle emanava a verdade, e nEle se via
o resplendor da glória do Pai. Não há registro na Bíblia de qualquer
adoração a Maria
- ou recomendações
nesse sentido -
enquanto viva ou
após a sua morte. Maria manteve
uma posição discreta com relação ao trabalho de Jesus. Uma única vez interferiu
no ministério de
Jesus, nas bodas
em Caná da
Galiléia, com uma
discreta participação. Vejamos o
diálogo:
"E, no terceiro dia,
fizeram-se uma bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus. E foram também
convidados Jesus e os seus
discípulos para as
bodas. E, faltando
o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho.
Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é
chegada a minha
hora. Sua mãe
disse aos empregados:
"Fazei tudo quanto
ele vos disser" (João
2.1-5).
Ao informar
a Jesus que
acabara o vinho,
Maria deixa implícito
que seu filho
teria condições de resolver
aquele problema. A
resposta de Jesus
- "que tenho eu contigo,
mulher"- não desrespeita sua
mãe, não significando
uma repreensão, mas
é uma recusa.
Não era dos planos
de Jesus iniciar
a manifestação da
sua glória naquela
oportunidade. Ele disse
que a hora dele
não havia chegado.
Porém, tudo indica
que Maria continuou
esperançosa de que algo
poderia acontecer. Certamente,
ela voltou a
falar a Jesus
sobre os vexames
por que passariam os anfitriões
em não havendo mais vinho para servir. Percebeu no seu coração que Jesus estava
inclinado a reavaliar sua posição. Então, segura de si, chamou os empregados e disse:
"FAZEI TUDO QUANTO ELE VOS DISSER". E o milagre aconteceu.
Embora a
mensagem de Maria
tenha sido específica
para aquela ocasião,
quando ela orienta os
empregados para obedecerem
a Jesus, nada
impede de estendermos
esse apelo aos
dias atuais, ou seja,
fazermos tudo de
acordo com os
mandamentos e ensinos
de Jesus: “Se me amarem guardarão
os meus mandamentos,
e eu rogarei
ao Pai, e
Ele vos dará
outro Consolador, para que fique convosco para sempre” (João 14.15-16).
Então, para
que tenhamos o
Espírito Santo, ou
seja, o outro
Consolador, é necessário
que guardemos os mandamentos de
Jesus. E o grande
mandamento de Jesus foi
este: "AMARÁS O SENHOR TEU
DEUS DE TODO
O TEU CORAÇÃO,
DE TODA A
TUA ALMA, E
DE TODO O TEU
ENTENDIMENTO. ESTE É O PRIMEIRO
E GRANDE MANDAMENTO.
O SEGUNDO, SEMELHANTE A
ESTE É: AMARÁS
O TEU PRÓXIMO
COM A TI
MESMO" (Mateus 22.37-39).
Se de
alguma forma quisermos,
nos dias de
hoje, atendermos aos
apelos de Maria
- "fazei tudo quanto
Ele vos disser"-
estaremos na obrigação
de adorar somente
a Deus e
só a Ele servir. Assim,
Maria está excluída
de nossa adoração.
Ela própria se
excluiu. Nenhum santo vivo
ou falecido aceita
adoração. Nem os
anjos aceitam-na. Maria
ficou excluída, também, quando Jesus
revelou que "ninguém
vem ao Pai
se não for
através de Mim"
(João 14.6).
Portanto, através
da mãe de
Jesus ninguém chegará
a Deus. Os
santos falecidos ficaram
de fora quando Jesus
disse que todos
deveriam buscar nEle
a solução para seus problemas:
"VINDE A
MIM TODOS VÓS
QUE ESTAIS CANSADOS
E OPRIMIDOS E
EU VOS ALIVIAREI" (Mateus
11.28). Aqui, Ele
não dá oportunidade
para irmos a
outra pessoa viva
ou falecida, a outro
espírito, a outro
santo que não seja
Ele, o Santo
dos santos. Leia
também Atos 4.12.
Conclui-se, portanto,
que a santa
Maria deve ser
honrada, e o
seu exemplo -
exemplo de fé, obediência, amor
e humildade - deve ser
seguido. Ela cumpriu
sua missão aqui
na Terra com bastante zelo,
dedicação e confiança
no Senhor. Deve
ser adorada por
isso? Não. As Escrituras Sagradas não apontam nessa
direção. Jesus nos ensinou a orar ao Pai ("Pai nosso que estás
nos céus"), e a
adorar ao Pai ("Ao Senhor
teu Deus adorarás,
e só a
Ele servirás").
Convidou todos
os homens a irem a
Ele, diretamente a
Ele: "VINDE A
MIM TODOS VÓS..."
Aqui Ele
não deixa qualquer
dúvida de que
somente Ele pode
resolver nossos problemas, porque somente Ele, e não Maria, recebeu autoridade e poder.
Vejamos: "Tudo me
foi entregue por
meu Pai" (Lucas
10.22-A). "Ora, para
que saibas que
o Filho do homem
tem na terra
autoridade para perdoar
pecados, levanta-te, toma
o teu leito
e vai para tua casa" (Mateus 9.6). "É-me
dado todo o poder no céu e na terra" (Mateus 28.18).
A santa
Maria, quando viva,
recebeu os mesmos
poderes outorgados por
Jesus aos seus discípulos: "Tendo
convocado os doze
discípulos, Jesus deu-lhes
poder e autoridade
sobre todos os demônios,
e para curarem
enfermos" (Lucas 9.1);
"Estes sinais hão de
seguir os que crerem: em
meu nome expulsarão
demônios... imporão as
mãos sobre enfermos,
e os curarão" (Marcos
16.17-18). Observem que
esses poderes foram
outorgados AOS QUE CREREM.
Logo, Maria estava
incluída. Ela era,
obviamente, crente em
Jesus. Ela poderia
ter exercido o ministério
de pregação do
Evangelho, ou de
libertação. O Espírito
Santo estava sobre ela.
Se não o
fez é porque
já cumprira sua
missão. A dura
batalha de divulgar
as boas novas ficaria
para os homens, fisicamente mais fortes. Os
afazeres domésticos, a
criação dos filhos, o
desgaste decorrente da
crucificação de Jesus
não lhe permitiriam
correr mundo, viajar, enfrentar
tribulações. É óbvio
que ela passou
o resto de
sua vida atenta
aos acontecimentos;
acompanhando à distância
o movimento e
sofrendo com as
más notícias de prisões, perseguições e torturas por que
passaram os discípulos; e alegrando-se com as boas notícias de muitas
conversões, e com o crescimento do cristianismo.
Como vimos, só Jesus
salva, perdoa pecados, cura e liberta. Jesus veio salvar a humanidade; colocou-se em
nosso lugar na
cruz; pagou o
preço da remissão
de nossos pecados
com Seu sangue. Foi
Ele quem morreu
em nosso lugar.
Quem derramou sangue
foi Ele. Somente Jesus
e mais ninguém.
Não foi José,
Benedito, Paulo, João
ou Maria. A
Ele toda a
honra e glória. Portanto,
HONREMOS A MARIA,
MAS ADOREMOS O
NOSSO SALVADOR; HONREMOS A
MARIA, MAS ADOREMOS
A JESUS; HONREMOS
A MÃE, ADOREMOS
O FILHO DE DEUS.
ORIGEM DA ADORAÇÃO A MARIA
A falsa
adoração a uma
deusa-mãe, rainha dos
céus, senhora, madona
etc. teve início
na antiga Babilônia e
se espalhou pelas
nações até chegar
a Roma. Os
gregos adoravam Afrodite; em
Éfeso, a deusa
era Diana; Isis
era o nome
da deusa no
Egito. Muitos desse
tipo de adoradores "aderiram" ao catolicismo em Roma para
ficarem mais próximos do poder, haja vista
que o Império
Romano no século
III adotou o
cristianismo como religião
oficial. Então, esses "cristãos" nominais
levaram suas práticas
idólatras e pagãs
para a Igreja
de Roma. Em vez
de coibir o
abuso e conduzir
os fiéis pelos
caminhos da fé
exclusiva em Deus,
os líderes do catolicismo
romanos contemporizaram a
situação: aos poucos
as imagens pagãs
foram substituídas por imagens
cristãs; os deuses
pagãos, substituídos pelos
deuses cristãos (os santos
bíblicos) e, na
esteira desse sincretismo
religioso, a santa
Maria surgiu como
"Mãe de Deus", "Senhora", "Sempre
Virgem", "Concebida sem
Pecado", "Assunta aos
céus", "Mediadora e
Advogada", Co-Redentora.
A seguir,
algumas inovações dogmatizadas
pela Igreja Católica
Romana, aprovadas em concílios a partir do terceiro século
depois de Cristo:
Ano 270
- Origem da vida monástica no
Egito, por Santo Antonio.
Ano 320
- Uso de velas.
Ano 370
- Culto dos santos,
professado por Basílio
de Cesaréia e Gregório Nazianzo.
Ano 400
- Iniciadas as orações pelos
mortos e sinal da cruz.
Ano 431
- Maria é proclamada “Mãe de
Deus”.
Ano 500
- Origem do Purgatório,por
Gregório,o Grande.
Ano 609
- Culto da Virgem Maria, por
Bonifácio IV. Invocação da
Virgem Maria, dos santos e dos anjos, estabelecida por lei na
Igreja pelo Concílio de Constantinopla.
Ano 670
- Celebração da missa em latim,
língua desconhecida do povo, pelo Papa Gregório I.
Ano 758
- Confissão auricular, e absolvição,
estabelecida como doutrina
pelo IV Concílio de Latrão, em
Roma.
Ano 787
- Culto das imagens ordenado
pela Igreja no II Concílio de Nicéia.
Ano 880
- Canonização dos santos, por
Adriano II.
Ano 965
- O Batismo de Sinos.
Ano 998
- Dia de Finados, Quaresma,jejum
às sextas-feiras e na Páscoa.
Ano 1000 -
Sacrifício da missa.
Ano 1074 -
Instituição do celibato do Clero, por Gregório VII.
Ano 1095 -
Venda de indulgências plenárias,por Urbano II.
Ano 1125 - As
primeiras idéias sobre a Imaculada
Conceição de Maria, combatidas por São
Bernardo.
Ano 1164 - Os
Sete sacramentos, por Pedro Lombardo, no Concílio de Trento.
Ano 1184 - A
diabólica INQUISIÇÃO, chamada santa, pelo Concílio de Verona.
Ano 1200 - O
rosário, por São Domingos.
Ano 1215 -
Transubstanciação, pelo Concílio de Latrão.
Ano 1220 - A
Hóstia e respectiva adoração, por Inocêncio III.
Ano 1229 -
Proibição da leitura das Bíblia aos leigos, pelo Concílio deTolosa.
Ano 1264 -
Festa do Sagrado Coração, papa Urbano IV.
Ano 1311 -
Procissão do SS. Sacramento, papa João XXII.
Ano 1317 -
Oração da Ave-Maria, papa João XXII.
Ano 1414 -
Proibição de vinho
aos fiéis, na Santa Comunhão, pelo Concílio de Basiléia,
determinando o uso do CÁLICE somente pelos sacerdotes.
Ano 1546 -
Aceitação dos livros apócrifos, pelo Concílio de Trento.
Ano 1563 -
Igualdade entre a Tradição e a Palavra de Deus, Concílio de Trento.
Ano 1854 - A
Imaculada Conceição da Virgem, papa Pio IX.
Ano 1870 -
A infalibilidade do papa,
Concílio do Vaticano.
Ano 1950 -
Assunção de Maria transformado em artigo de fé.
Além desses
atos, as rezas
da Ave-Maria chamam-na
de "Sempre Virgem",
"Rainha", "Advogada", ''Mãe
de Deus", Concebida
Sem Pecado. Então,
iremos examinar um
por um esses títulos
à luz da
verdade contida na
Palavra de Deus,
lembrando que a
Bíblia é a
única
regra de fé e prática do
cristão.
A TRADIÇÃO CATÓLICA
“E assim
invalidastes, por vossa
tradição, o mandamento
de Deus. Hipócritas,
bem profetizou Isaías,
a vosso respeito, dizendo: Este
povo honra-me com os seus
lábios, mas o seu coração está
longe de mim.
Mas em vão
me adoram, ensinando doutrinas
que são mandamentos
dos homens” (Mateus 15.6-9).
Segundo o entendimento do
Vaticano, a Tradição tem valor igual à
Palavra de Deus. Vejamos o que diz essa Igreja no "Catecismo da Igreja
Católica" (C.I.C.):"Fica, portanto,
claro que segundo
o sapientíssimo plano divino, a
Sagrada Tradição, a
Sagrada Escritura e o Magistério da
Igreja estão de tal modo
entrelaçados e unidos que
um não tem
consistência sem os
outros, e que
juntos, cada qual a
seu modo, sob
a ação do
mesmo Espírito Santo, contribuem eficazmente
para a salvação
das almas" (C.I.C.
p.38, # 95).
"O que
Cristo confiou aos
apóstolos, estes o
transmitiram por sua pregação
e por escrito,
sob a inspiração
do Espírito Santo, a
todas as gerações,
até a volta
gloriosa de Cristo.
A Sagrada Tradição
e a Sagrada
Escritura constituem um só sagrado depósito
da Palavra de
Deus." (C.I.C. p.38,
# 96 e 97).
Como a
Tradição é sagrada
e tem autoridade
igual à Palavra
de Deus, ela
dá-se ao luxo
de criar dogmas, inventar
coisas e até
ir contra a
Bíblia Sagrada. Exemplo:
A Tradição diz
que Maria é nossa advogada,
auxiliadora, protetora e medianeira (C.I.C. p. 274, # 969). A Bíblia diz que "só
há um Deus
e um só
Mediador entre Deus e os
homens, Cristo Jesus,
homem" (1Timóteo 2.5).
A Tradição diz
que Maria é
a Mãe de Deus. A
Bíblia diz que
Deus é eterno, imutável, onipotente,
onisciente, onipresente, sendo,
como tal, um
ser incriado, não
gerado; não podendo
ter mãe, nem
pai. Temos de
admitir que é
um absurdo a
declaração de que a Palavra de
Deus só pode
contribuir eficazmente para a
salvação das almas
se atuar junto com a Sagrada Tradição (C.I.C. p.38, # 95).
Vejamos mais:
"O encargo
de interpretar autenticamente a
Palavra de Deus foi confiado
exclusivamente ao Magistério
da Igreja, ao
Papa e aos bispos em comunhão
com ele" (C.I.C. p. 38, # 100).
Seria o
caso de se
perguntar quem foi
que confiou à
Igreja Católica a
exclusiva missão de bem
interpretar as Escrituras?
Eis aí a
razão por que
essa denominação não
incentiva a leitura da
Bíblia entre seus
fiéis. Se os
católicos não sabem,
não podem e
não devem interpretar a Palavra
de Deus – ainda que formados em Teologia – para que usariam a Bíblia?
Vejamos o que diz a
Palavra:
"Toda Escritura
divinamente inspirada é
proveitosa para ensinar, para
redargüir, para corrigir,
para instruir em
justiça, para que
o homem de
Deus seja perfeito
e perfeitamente instruído para toda boa
obra" (2 Timóteo 3.16). "Sabendo primeiramente, isto,
que nenhuma profecia
da Escritura provém de particular interpretação" (2 Pedro
1.20).
Paulo recomenda
o estudo da
Bíblia: "Procura apresentar-te a Deus
aprovado, como obreiro
que não tem
do que se envergonhar, que
maneja bem a
palavra da verdade"
(2Timóteo 2.15).
Jesus recomendou:
"Examinai as Escrituras..." (João 5.39).
Como vimos,
a Bíblia Sagrada
deve ser lida,
analisada, interpretada por
todos, principalmente pelos filhos
de Deus, ou
seja, os que
se convertem ao
Senhor Jesus e são “feitos
filhos de Deus” (João
1.12). Cabe às
denominações cristãs orientar
os irmãos na
leitura, mas nunca lhes tirar o direito ao livre exame das
Escrituras.
Analisemos os
vários títulos atribuídos
a Maria, não
à luz da
Tradição, mas da
santa e verdadeira Palavra de
Deus.
Continuaremos amanhã...
Viva vencendo somente com o que diz a Palavra de Deus!!!
Abraços.
Seu irmão menor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário