
TEXTO ÁUREO:“Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é
que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó
rei”(Dn 3.1 7).
VERDADE PRATICA:Se formos fieis, a providencia divina
jamais faltara
LEITURA BÍBLICA: Daniel 3.1-7,14
l-INTRODUÇÃO
A imagem descrita no capítulo dois, "cujo esplendor era
excelente, e a sua vista terrível", representa o governo dos homens;
enquanto a enorme estátua de ouro no presente capítulo simboliza a religião dos
homens.
II - NABUCODONOSOR
QUER INSTITUIR UMA
RELIGIÃO MUNDIAL:
Ler Dn 3.1-7 - A imagem era grande, de trinta metros de
altura e três metros de largura. Somente a cabeça do colosso, do capítulo 2,
era de ouro; mas essa imagem inteira era desse metal.
As Escrituras não nos informam se a estátua era de
Bel-merodoque, padroeiro de Babilônia, ou se do deus Nebo, do qual foi derivado
o nome do rei, ou se era da própria pessoa de Nabucodonosor. De qualquer forma,
o ídolo era uma imagem nova e nacional.
Todas as raças, em todas as gerações, têm a constante
inclinação de inaugurar novos cultos para satisfazerem o orgulho humano. Mas a
exortação para nós é: "Pelejar pela fé que de uma vez para sempre foi
confiada aos santos." Judas 3.
Nabucodonosor queria consolidar todas as nacionalidades do
mundo em uma só nação. Para alcançar tal coisa era essencial que o governo
fosse supremo em tudo, tanto no sentido religioso como no civil.
Roma pagã, séculos depois, fez o mesmo, perseguindo os
crentes não somente porque faziam cultos a Cristo, mas porque não adoraram a
César, o imperador, como um ser divino.
Alguns dos governos modernos estão inclinados a agir como
absolutos. Se acharem que qualquer doutrina é fanática, pode ser a doutrina do
batismo, a da cura divina, a da segunda vinda de Cristo, ou qualquer outra, o
pastor da igreja é avisado que deve mudar a doutrina da sua igreja.
Note-se como o rei, para dar prestígio à inauguração da nova
religião, ajuntou as autoridades de todas as províncias do seu vasto reino.
Vê-se, na maneira de repetir "os sátrapas, os prefeitos
e presidentes, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, os oficiais, e todos
os governadores das províncias" (Versículos 2 e 3), a pompa e a ostentação
do culto.
Observe-se, também, como se repete na história (Versículos
5, 7, 10 e 15, as palavras: "o som da buzina, do pífaro, da harpa, da
sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a sorte de música."
Nesse culto religioso de Nabucodonosor não havia coisa
alguma para a alma. Consistia apenas de coisas para agradar os olhos e os
ouvidos: um formalismo da melhor música e das cerimônias mais bonitas e
atraentes perante a imagem grande em tamanho, mas tudo tão somente para
despertar as emoções do povo.
Tudo era muito oco e vazio.
Não havia coisa alguma do verdadeiro sacrifício de sangue,
de perdão do pecado,
do Espírito Santo, nem do novo nascimento com poder de livrar o pecador
de seus pecados.
Era uma religião sem sangue que exaltava o homem e se opunha
a Deus, que colocava o culto das imagens em lugar do culto a Deus.
III - OS TRÊS HEBREUS SÃO DENUNCIADOS:
Ler Dn 3.8-12 - Podemos imaginar a enorme multidão
espalhada na planície de Dura diante da gigantesca estátua de ouro. Ao soar a
música das buzinas, dos pífaros, das harpas, das sambucas, dos saltérios, das
gaitas e de toda a qualidade de instrumentos, todas as pessoas se prostram em
adoração ao ídolo; todas a adoram a não ser os três hebreus, cujos vultos, em
pé na planície, se salientavam contra a luz do céu.
Por certo, ao povo de Deus não faltavam inimigos; consta que
"no mesmo instante... acusaram os judeus" ao rei.
IV - OS TRÊS HUMILDES HEBREUS PERMANECEM FIRMES:
Ler Dn 3.13-18 - Diz-se que o temporal bate com mais força
contra os montes mais altos da cordilheira. Certamente a fúria do rei bateu com
toda a força nesses três vultos erguidos, tanto no espírito como no físico, na
planície de Dura.
Note-se, no versículo 15, como Nabucodonosor desafiou, não
somente aos homens, mas a Deus.
A atitude dos mártires - Deus ordena: "Não farás para
ti imagem de escultura.... Não te encurvarás a elas." Êxodo 20.4,5.
O rei lhes mandara: "Quando ouvirdes o som da buzina,
do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a
sorte de música, vos
prostrareis, e adorareis
a imagem."
Antes disso, Daniel resolvera firmemente não se contaminar
com as iguarias do rei.
Os três hebreus aqui resolveram firmemente a não se
contaminar com a religião do rei e responderam:
"Deus... nos pode livrar ;
ele nos livrará... se não, fica sabendo
que não serviremos a teus deuses."
Essa é a atitude do espírito dos verdadeiros mártires; se
Deus não nos livrar, ainda assim não serviremos a Satanás. Melhor é sermos queimados vivos aqui do que sermos
lançados no fogo eterno, "onde o fogo não se apaga." Lucas 12.4,5;
Marcos 9.48.
Policarpo, queimado em praça pública, no ano 169, é um
exemplo destacado de como morrem os mártires. Quando foi levado perante o
tribuno, o procônsul começou a exortá-lo dizendo: "Tem piedade da tua velhice; jura pelo futuro de César (o imperador); arrepende-te e diz: "Mata os ateus" (querendo dizer, "os crentes").
Policarpo passando um olhar calmo sobre a multidão
respondeu: "Faz 86 anos que sirvo a meu Rei, e Ele jamais me fez mal algum, e como posso blasfemar
Aquele que me salvou?"
— "Vou lançar-te para seres devorado pelas feras, se não
te arrependeres"; disse o procônsul.
"Chama-as", disse o mártir.
"Vou domar o teu espírito pelo fogo"; disse o
romano.
"Estás ameaçando-me com o fogo que arde somente por um
momento, porém, estás ignorando o fogo do castigo eterno"; disse-lhe
Policarpo.
Logo depois, ligado para ser queimado vivo, exclamou:
"ó Pai do Teu amado e bendito Filho, Jesus Cristo! ó Deus de todas
as potestades e de toda a
criação! Eu Te bendigo porque me julgaste digno desse dia, e desta hora, para
receber a minha porção entre os mártires, no cálice de Cristo, eu Te louvo por
todas estas coisas;
bendigo-Te; glorifico-Te; pelo eterno Sumo-sacerdote, Jesus
Cristo, Teu bem-amado Filho, por
Quem e com Quem, no Espírito Santo, seja dada a
glória a Ti, agora e para sempre.
Amém."
os crentes fiéis demonstram, pela vida, o espírito do Mestre: Ele, ao
morrer, deixou a Sua bolsa
para Judas, Sua roupa para os soldados, Sua mãe para João, Seu perdão
para o ladrão morrendo na cruz e Sua paz para os discípulos.
Pode-se acrescentar mais que a atitude de espírito do
verdadeiro mártir, muitas vezes, não é a de morrer por Deus mas a de viver por
Ele. Diz-se que Garibaldi, célebre patriota italiano, quando combatia a
Áustria, pela unificação da Itália, clamou convidando seus patrícios para
servirem no seu exército:
"Não tenho dinheiro, nem comida, nem roupa, nem
provisões, nem recursos; siga-me todo o homem que está pronto a sofrer a
pobreza, desprezo, fome, doença e a morte, e que ama a Itália."
É assim que Cristo nos chama para O servir - Lucas 9.57-62.
V - OS FIÉIS SERVOS DE DEUS SÃO LANÇADOS VIVOS NA FORNALHA
ARDENTE:
Ler Dn 3.19-23 - Então Nabucodonosor se encheu de furor (v. 19) - O rei irou-se a ponto de perder o
juízo. É melhor que "todo o
homem seja pronto para
ouvir, tardio para falar, tardio para se irar."
Tiago 1.19.
Lembremo-nos da ira
de Caim (Gn. 4.5), de Moisés (Num. 20.10), etc. Por causa da sua
ira Nabucodonosor errou:
(1) - Em chamar os "homens mais fortes" para atar
os três hebreus, homens mansos e humildes que qualquer soldado sozinho podia
subjugar.
(2) - Na sua fúria, em vez de mandar os servos prepararem um
fogo lento, mandou que aquecessem o mais possível o forno, o qual diminuiria os
sofrimentos das vítimas, coisa
contrária ao que o rei queria.
(3) - Ainda mais as chamas intensas consumiram os fiéis
servos do rei.
VI - SÃO CONSERVADOS MILAGROSAMENTE:
Ler Dn 3.24-27 - Vejo quatro homens. . . e o aspecto do
quarto é semelhante ao filho dos deuses (v. 25): Gloriosa verdade é: todas as
vezes que os homens lançam fora um filho de Deus, esse filho encontra a mais
doce e íntima comunhão com o seu Senhor.
Outros exemplos: O
cego de nascença. João 9.34,35; Paulo e Silas. Atos 16.19 e 27; João em
Patmos. Apocalipse 1.9,10.
Os três hebreus não foram salvos da fornalha ardente, mas
salvos nela, a qual é uma salvação ainda maior.
O fogo não tinha poder algum sobre os seus corpos (v. 27) :
O fogo apenas queimou os seus grilhões. O fogo, nem qualquer perseguição, não
atinge a vida que é verdadeira, somente consomem os grilhões que nos prendem em
um nível baixo e nos libertam para gozar de uma vida inefável.
VI - NABUCODONOSOR GLORIFICA A DEUS:
Ler Dn 3.28-30 - Os três hebreus não escolheram a saída dos
crentes que acham melhor desobedecer e assim conservarem-se vivos para
continuar a obra de Deus. Se eles se tivessem aproveitado de tal desculpa
teriam perdido a grande influência que tinham sobre o rei, como se vê nos
versículos 28 a 30.
De qualquer forma, é como Tertuliano declarou e como a
história do mundo revela: "O sangue dos mártires é a semente da
Igreja." Isto é, onde cai o sangue dos mártires, aí nascem muitos filhos
para Deus - Lucas 21.16, 18.
Todas as vezes que um filho de Deus é vencido na tentação de
agradar aos homens, ele perde a oportunidade de glorificar ao Deus verdadeiro.
Mas todas as vezes que tem uma experiência mais íntima do
poder de Deus, aumenta também a esfera de seu ministério.
Lembremo-nos, cheios de gratidão, de que a liberdade de
cultos e de crença, da qual gozamos, foi ganha pela fé, heroísmo e sacrifício
de alguém como os três hebreus.
Fato é, e sempre sem exceção, que o melhor culto do mundo é
oco e vão, enquanto que até mesmo na fornalha de fogo ardente pode-se gozar da
presença de Deus.
VII - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
O primeiro império mundial, o de Nabucodonosor, iniciou-se
com a inauguração de uma estátua (Daniel 3) para ser adorada por todos os
habitantes da terra.
O último império gentílico, o do Anticristo no tempo do fim,
erguerá outra imagem deslumbrante e serão mortos todos aqueles que não a
adorarem - Apocalipse 13.14,15.
Devemos sujeitar-nos "a toda a ordenação humana por
amor do Senhor; quer ao rei como superior, quer aos governadores." I Pedro
2.13.
Porém, tanto o exemplo dos três hebreus como várias outras
Escrituras nos ensinam que devemos obedecer ao Soberano dos soberanos, antes de
qualquer autoridade civil - Atos 4.18,19.
Tal fidelidade, como a dos três hebreus, é o fruto do
Espírito Santo - Gálatas 5.22.
Subsídio para o Professor
Em todos os tempos, os crentes fiéis têm mantido a decisão
de não abrir mão de seu direito de fidelidade a Deus e de obediência a Ele em
tudo, mesmo que esta posição irredutível custe-lhes a vida. Daniel nos legou o
verdadeiro exemplo de fidelidade a Deus, e sua fidelidade obteve a aprovação e
a conseqüente recompensa divina. Deus jamais deixa os seus servos desamparados
(SI 9.10).
A TENTATIVA DE SE INSTITUIR UMA RELIGIÃO MUNDIAL
3: 1 - Freqüentemente consideramos as histórias da Bíblia
como interessantes, porém não relevantes para nossa situação. Se pudermos
imaginar que as personagens envolvidas foram pessoas como nós, com emoções e
tentações semelhantes, somente então conseguiremos juntar força. Esta é uma
história tão necessária em nossa geração porque a fé deles foi extremamente
desafiada, contudo eles tinham uma coragem inabalável. Eles tinham seus valores
corretos; eles sabiam para que estavam vivendo e pelo que morreriam. Sem esse
tipo de visão não resistiremos à tentação.
O rei fez uma imagem de ouro e levantou-a na planície de
Dura, que se acredita estar cerca de vinte quilômetros a sudoeste da Babilônia.
Essa grande imagem mediria cerca de 2,70 x 27 metros. É incerto se a própria
imagem era deste tamanho ou se estava colocada sobre um mastro dando as
dimensões totais desta medida.
3:2-3 - Nabucodonosor reuniu todo o povo importante de seu
reino para que viessem à consagração dessa imagem.
3:4-5 - Quem resistiria a sua ordem? O próprio Nabucodonosor
era um poderoso monarca e um general tremendamente bem sucedido, que nunca
tinha perdido uma batalha. Ele reinou durante quarenta anos sobre a Babilônia,
e sua astúcia e sagacidade são brilhantemente registradas pela história.
Além disso, a importância dessa imagem foi mostrada pelo
fato de ser feita de ouro (nada avarento quanto a esta honra ao seu deus).
Agora ele buscava um reino unido para adorar este ídolo gigantesco, cada vez
que se ouvisse o som da música.
A fornalha ardente, 3:6
Não somente a ordem do rei era irresistível em si, a ameaça
de morte na fornalha ardente era intimidante. É, na verdade, duro argumentar
com uma pessoa que pode nos por num fogo chamejante.
A pressão da multidão, 3:7
A pressão dos iguais é uma das maiores tentações. Se todos
estão fazendo alguma coisa, poucas pessoas têm força para serem diferentes. A
sociedade é um monstro. A !TI0da é cruelmente coercitiva. Ela ordena:
"Faze o que os outros fazem" (vestir, beber, falar, etc.). E assim
deve ter sido na Babilônia. Ao som da música as multidões se prostraram para
adorar.
A fé deles é declarada, 3:8-15.
Certos caldeus levantaram acusação contra eles, 3.8-12.
3:8 - Os caldeus mantinham uma posição proeminente na
sociedade babilônia; assim, quando acusaram os judeus isso foi feito, sem
dúvida, para parecer um serviço patriótico quando, na verdade, era instigado
pelo ciúme e pela inveja.
3:9-12 - Informaram o rei de que "certos judeus",
aos quais tinham sido dadas posições de importância no seu reino, não queriam
curvar-se diante da imagem e que sua recusa em fazer isso tinha o efeito de
desrespeitar o próprio rei e os seus deuses. Não nos é dito porque Daniel não
foi acusado. Aparentemente, ele não estava com os outros, nesse tempo.
O rei se enraiveceu e não pôde acreditar, 3:13-15.
3: 13-14 - "É verdade?" o rei pergunta a Sadraque,
Mesaque e Abede-Nego. Pode ter sido inacreditável para o rei que alguém ousasse
rejeitá-lo. Seguramente, ele pensou que estava mal informado; ninguém ousaria
discutir a palavra do rei ou desobedecer sua ordem.
3: 15 - O rei mostra sua imparcialidade dando-lhes outra
oportunidade para provarem sua lealdade. Além do mais, qual deus poderia
livrá-los das mãos de Nabucodonosor?
Não precisamos responder-te, 3:16-18.
3: 16 - Estes judeus fiéis não precisavam de mais
consideração ou discussão: - Não precisamos dar-te resposta a respeito disto.
Em outras palavras, - Não temos que pensar mais sobre isso. Não nos
curvaremos! Muitos poderiam ter
raciocinado sobre sua situação e mudado de opinião. Eles poderiam ter argumentado:
é inútil resistir; por que jogar fora oportunidades de subir de cargo? ídolo
nada é apenas um símbolo de homenagem política; isto é somente uma vez, e não
por muito tempo; poderia fazer melhor vivendo do que morrendo; ou morte numa
fornalha ardente é pedir demais da minha fé.
3:17-18 - A resposta deles declarava implicitamente sua fé
no Deus Todo-Poderoso que poderia livrá-los de Nabucodonosor. E mesmo se ele
não os tirasse do fogo, eles ainda se recusariam a adorar os deuses de
Nabucodonosor ou a imagem de ouro.
A fé deles é provada e vingada, 3: 19-27.
1. A prova da fé, 3: 19-23
3: 19-20 - Em fúria, o rei ordenou que a fornalha fosse
acesa sete vezes mais quente do que o costume, e ordenou que os jovens hebreus
fossem amarrados seguramente.
3:21-23 - Quando apressadamente levaram Sadraque, Mesaque e
Abede-Nego para a fornalha, as chamas rugiram e queimaram mortalmente os
soldados. O milagre da libertação de Deus torna-se tanto mais ressaltado pelo
fato que os soldados morreram enquanto nem um fio de cabelo dos três foi
chamuscado.
2. A vingança da fé, 3:24-27
3: 24-25 - O rei, ansioso para ver estes homens consumidos,
ficou pasmado quando viu não somente três, mas quatro homens soltos, caminhando
no meio do fogo. O quarto era como "o Filho de Deus" ou "um
filho dos deuses". Literalmente, Nabucodonosor diz que vê uma personagem
de divindade. No versículo 28, Nabucodonosor descreve este ser com qualidades e
aparência sobrenaturais como um anjo. Reivindicar que isto é uma referência a
uma aparição de Jesus Cristo pré-encarnado é dizer algo que o texto não apóia!
3: 26-27 - Nabucodonosor chamou-os para saírem da fornalha
e, quando homens importantes do reino se reuniram em volta, observaram que nem
um fio de cabelo fora chamuscado, nem havia cheiro de fogo ou fumaça sobre
eles.
D. A fé deles é triunfante, 3:28-30.
3: 28-29 - O efeito sobre Nabucodonosor fê-lo imediatamente
louvar o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego (veja 1 Pedro 2:12). De novo,
como em Daniel 2:47, Nabucodonosor reconhece o Deus dos hebreus como maior do
que qualquer outro deus. Nada indica que ele renunciou aos Ídolos, mas somente
que ele viu a superioridade de Jeová. Pelo menos, Nabucodonosor conhece a força
e o poder de Jeová, e promete castigo para quem quer que fale impropriamente do
Deus destes judeus.
3: 30 - Então o rei promoveu Sadraque, Mesaque e Abede-Nego
na província da Babilônia. A promessa do Senhor feita através de Isaías
aconteceu literalmente (Isaías43: 1-3). O Senhor é capaz de proteger seus
servos mesmo contra potências mundiais!
Aplicações para os Dias de Hoje:
1. Daniel3: 15-17 - Deus defenderá seu povo durante os
incêndios da tribulação (1 Pedro 1 :7-9).
Estes três hebreus estavam no meio de um conflito entre os deuses do
paganismo e o verdadeiro Senhor do céu e da terra. Devemos tomar coragem por
este exemplo, sabendo que Deus vingará, hoje mesmo, seu povo que defende
corajosamente sua verdade (1 Pedro 4: 14-19; Lucas 9:26).
2. Daniel3: 16-18 - "É verdade?" Como você
responde à pergunta se é um cristão ou não? Sua vida responderá por você
(Gálatas 3:7-8). O amor do mundo e o amor de Deus não se misturam, da mesma
maneira que não se misturam óleo e água. Tentar a fusão leva à confusão (Mateus
6:24).
Nabucodonosor reconhece-os como servos do Deus Altíssimo; um
Deus capaz de livrá-los de sua mão. O nosso Deus é o único Fogo Consumidor (Hb
12.29). Se tão somente pudéssemos contemplar o mundo eterno, veríamos ali, a
salvo da maldade de seus inimigos, o crente que é perseguido na terra; enquanto
que os seus inimigos estão ali expostos à ira de Deus, e atormentados com o
fogo que jamais se apaga.
Aquilo que o Senhor Deus fez por estes servos ajudou a
manter os judeus em sua religião enquanto estiveram no cativeiro, e a curá-los
da idolatria. Este milagre produziu uma profunda convicção em Nabucodonosor.
Entretanto, não houve uma transformação permanente em sua conduta. Aquele que
preservou estes judeus piedosos dentro da fornalha é capaz de sustentá-los na
hora da tentação, e de impedir que caiamos em pecado.
Já quase aos noventa anos de idade, ele continuava firme no
desempenho de suas funções junto aos soberanos da Babilônia. E ainda depois da
queda do poderoso império, continuou servindo aos monarcas da Pérsia (Dn 1.21).
Muitos crentes deixam de servir na obra do Senhor alegando como motivo a idade
avançada que possuem e dizem, que já trabalharam muito para o Senhor e precisam
descansar.
Deus é fiel e guarda aos que lhe são fiéis e os livra do mal
(Sl 34.7,8; 91.11,12). Quanto aos ímpios, receberão o castigo que merecem (Sl
91.8; Dn 6.24). Concluindo: Nunca alguém é jovem ou idoso demais para ser fiel
ao Senhor. Aprendamos com Daniel.
Viva vencendo as tentações e aflições!!!
Seu irmão menor.
Abraços.
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