O Papa Francisco abraça o pastor evangélico Giovanni Traettino em visita a igreja de Caserta, na Itália, nesta segunda-feira (28) (Foto: Carlo Hermann/AFP)
O papa Francisco visitou nesta segunda-feira, 28 de julho, um pastor na cidade de Caserta, no sul da Itália. A visita já é vista como histórica, pois foi a primeira vez que um pontífice católico sai do Vaticano para se encontrar com um sacerdote protestante.
O encontro entre Francisco e Giovanni Traettino, pastor da Igreja Evangélica da Conciliação aconteceu durante um evento com a presença de 350 fiéis protestantes de todo o mundo.
Conhecido por seu discurso de unidade entre cristãos, Francisco pediu perdão aos evangélicos por conta da perseguição feita contra eles por muitos católicos: “Entre as pessoas que perseguiram os pentecostais também houve católicos. Eu sou o pastor dos católicos e peço perdão por aqueles irmãos e irmãs católicos que não compreenderam e foram tentados pelo diabo”, afirmou o papa.
Francisco disse ainda que a pluralidade no meio cristão é fruto do Espírito Santo, e que é preciso dar espaço para que através da reconciliação, os seguidores de Cristo voltem a ser um só: “O Espírito Santo cria diversidade na Igreja. A diversidade é bela, mas o próprio Espírito Santo também cria unidade, para que a Igreja esteja unida na diversidade – para usar uma palavra bonita – uma diversidade reconciliadora”, discursou.
Em sua conclusão, Francisco pediu que os cristãos sejam mais solidários, ajudando os mais fracos e necessitados, além de sugerir que se busque uma vida ao lado de Deus: “Não compreendo um cristão que está quieto, o cristão deve caminhar. Há cristãos que caminham ao lado de Jesus, mas em alguns momentos não caminham na presença de Jesus. Isto é porque são cristãos que confundem caminhar com andar, são errantes”, finalizou.
Ao final, Francisco dirigiu-se à casa do pastor Traettino, onde tiveram uma conversa privada. Depois, o papa visitou o templo da igreja evangélica na cidade e cumprimentou os fiéis e curiosos que estavam à porta antes de entrar. Lá dentro, segundo o G1, reuniu-se novamente com o pastor, longe das câmeras.
Em sua fala, o pontífice pediu perdão pela perseguição católica aos protestantes pentecostais durante o regime fascista na Itália(1922-1943), quando a prática de sua fé era proibida.
"Entre os que perseguiam e denunciavam pentecostais, quase como se fossem pessoas loucas, tentando destruir a raça(humana), haviam também católicos", discursou.
folha.com
COMENTÁRIO DE WÁLDSON: Gostaria muito de saber como ficarão alguns autores e alguns livros que diziam ser "...uma mentira dos protestantes a história de que foram perseguidos pela Igreja... A Igreja jamais perseguiu, delatou ou consentiu na morte dos protestantes na era Hitler..."
Em que pese o gesto ser nobre e bíblico, até que haja uma reversão nas heresias pregadas e mantidas pela Igreja Católica Apostólica Romana, a atitude se mostra no mínimo muito estranha e com uma motivação duvidosa.
Na realidade, o atual sumo pontífice, aperta o acelerador, em sua missão de influenciar e comandar as diversas religiões existentes num verdadeiro ecumenismo global.
É preciso muito discernimento e vigilância.
Abraços.
Seu irmão menor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário