Ontem foi a noite da irrelevância
evangélica no Programa do Jô. Isto porque entrevistar numa só edição o
Thalles Roberto e a Aline Franzoi só nos revelou o quanto o mundo gospel
faliu para Deus e surgiu imponente para Mamom. Astros multicoloridos,
um com a capa do sagrado, outra se despindo para o profano.
A “lezeragem” começa no próprio
apresentador. Quem tem o mínimo de senso crítico percebe o quanto Jô
Soares tem o “dom” de estar diante de um vaso de ouro mas preferir por
dentro dele os diferentes tipos de coliformes fecais. Não que o Thalles
seja o vaso ou coliforme, mas, dei-me paciência, quanta “água” para uma
conversa com o maior astro gospel nacional dos últimos meses, não é
verdade?
A noite foi decepcionante para os que
aguardaram até tarde ver o ‘Thalleco pressão’, cheio do espírito santo.
Ali jazia um cantor que vive seu auge de fama, só. Talvez um pouco
perdido pelo próprio conflito de estar entre ser “o astro” ou um simples
servo que almeja falar de Cristo e de sua beleza. Seu suposto lado
pastor inexistiu naquele sofá, e os 18 minutos de entrevista se
resumiram em falar de tampinha de garrafa, mijada, capiroto, e uma
triste ca**** no palco em Fortaleza-CE ao executar um daqueles agudos na
canção “ô meu irmãozinho” – bizarro!
Façamos jus a péssima qualidade da
entrevista e reconheçamos que os ventos daquele bate-papo foram soprados
pelo entrevistador, mas, tristemente, em nenhum momento Thalles
demonstrou vontade de pegar o leme do barco e ir para outra direção. Ali
não se viu a postura de alguém que levanta a bandeira do Evangelho
genuíno e vive para ele, mas a de um mero representante do segmento
gospel encharcado de vaidade, glória e fama que tá curtindo a vida nas
melhores demandas que antes o mundo não lhe concedera.
Concordemos que novamente o Thalleco
perdeu uma ótima oportunidade para falar da maravilhosa Graça de Deus em
sua vida (se é que ele a conheceu), situação esta que já passa a ser
coerente com o que ele tem nos apresentado em suas aparições na mídia.
No bloco seguinte veio a pior parte, a
modelo dita evangélica, Aline Franzoi, que popularizou sua beleza
atuando como ring girl nas competições de UFC, que terminou por melar
tudo. No entanto, paradoxalmente ela foi mais coerente e direta. Note,
ela deixou seu recado bem exposto ao mundo e ainda arrancou suspiros do
apresentador, da platéia e segundo insinuou Jô (acredito eu por pura
malvadeza), até do Thalles: – “Você precisa ver a cara to Thalles Roberto quando você fala isso”,
disse ele a modelo em relação à depilação de suas partes íntimas quando
olhava sua playboy (o que fez com que Thalles percebendo a armadilha e
sagacidade do gordo, prontamente desconversasse a questão e falasse da
depilação em seu rosto que teria doido pacas…).
Depois de tanta irrelevância, oremos e
ao mesmo tempo pensemos se estas palavras do mestre: “Pai, perdoai-os
porque eles não sabem o que fazem.” (Lucas 23:34) fossem em relação a
estes famosos que levam o nome de “evangélicos” no Brasil – será que
elas serviriam para esse contexto?
Abaixo a entrevista completa do Thalles:
Antognoni Misael
Comentário de Wáldson: Que despropósito!!! Demérito para o cantor gospel!! Quanta insanidade e bobagem...
Gente, o cantor perdeu uma oportunidade de ouro ao ser perguntado se "...era o gospel que o deixava tranquilo?"
Entrevista inútil... Só bobagens, futilidades e perca de tempo.
Foram-se os tempos em que um crente em Jesus aproveitava para falar dEle.
Como lamento por essa 'dita' entrevista gospel...
Meu Deus, nos somos colocados nesse mundo para sermos "sal da terra e luz do mundo". Mas não estou vendo isso.
Simplesmente vergonhosa esta entrevista. Quantos pastores(?) ainda se atreverão a convidá-lo para o próximo SHOW?
É triste que, em 18 min de entrevista, Jesus não apareceu em um só momento.
Ah! Quanta falta faz um porta-voz de Cristo!!!!!
Abraços.
Vivam vencendo as superficialidades 'gospel'!!!
Seu irmão menor.
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