Todas as informações dos cidadão venezuelanos estão contidas em um chip incrustado no cartão eletrônico de identidade que tem acesso remoto pela polícia política do ditador Nícolas Maduro. O sistema será definitivamente implantado em 2014.Clique sobre a imagem para vê-la ampliada. |
Reunida na cidade chinesa de Shezhén para a demonstração, a delegação cubana captou de imediato como a nova tecnologia podia ser empregada para exercer um maior controle sobre a população - e esmagar qualquer surto contra-revolucionário - na Venezuela.
O agente de segurança chinês caminhava casualmente pela rua, levando em uma mão o que parecia ser m telefone inteligente, enquanto os transeuntes passeavam ao redor sem suspeitar que estavam sendo vigiados, contou ao jornal El Nuevo Herald o engenheiro venezuelano Anthony Daquim, que esteve presente durante a demonstração. Daquin é um ex-assessor do Ministério de Interior e Justiça da Venezuela.
Depois de um breve trecho, o agente se aproximou dos convidados. No pequeno aparelho havia registrado a informação pessoal de dezenas de pessoas que haviam passado a seu lado. Todos os dados vinculados com seus cartões de identidade haviam sido transmitidos sub-repticiamente por um diminuto chip RFID incrustado dento do próprio documento de plástico.
Os cubanos, a maioria vinculados com os serviços de segurança de Cuba, se olhavam sem poder ocultar seu assombro ante o ato de magia tecnológica que permitia detectar a localização exata de um indivíduo sem que este soubesse.
Um dos representantes da equipe se aproximou de Daquin, e muito entusiasmado, afirmou: "Isto é o que necessitamos, é o que estávamos esperando, Anthony. Isto é o que vamos implementar na Venezuela".
E é, de fato, o que o governo venezuelano tem previsto introduzir no país em 2014, como parte de um elaborado sistema desenhado para aumentar o controle do Estado sobre os cidadãos.
É um sistema, segundo Daquin, desenhado e operado por Cuba, que já tem sob seu controle o sistema de emissão de cédulas de identidade e passaportes, assim como toda informação privada e sensível de todos os venezuelanos, incluindo as propriedades que possuem, quanto ganham, onde vivem e, talvez mais importante, se apoiam ou se apõem à revolução socialista de Chávez.
É um instrumento de controle cujo desenvolvimento e administração tem significado um lucrativo negócio para o regime de Havana, que tem começado a oferecer esses serviços à Bolívia, Equador e Nicarágua, disse o engenheiro.
"A informação é poder [...] e a informação íntima dos venezuelanos tem sido manipulada de forma objetiva, de forma centralizada desde Cuba, de uma maneira que permite ao presidente Maduro manter-se no poder", acrescentou.
O engenheiro disse que presenciou alguns desses primeiros passos, representando uma empresa que assessora o governo em matéria de tecnologia, e participou ativamente na modernização dos sistema de cédulas de identidade até entender os alcances do que se pretendia fazer, discutindo com a comissão cubana.
"[Disse-lhes que] se vocês implementam esse documento [a cédula de identidade eletrônica] na Venezuela, eu vou me sentir como na época do [el ditador Marco] Pérez Jiménez, quando a gente temia a Segurança Nacional [polícia secreta] e ninguém tinha a oportunidade de se expressar publicamente", comentou Daquin sobre o enfrentamento a partir do qual caiu em desgraça com o governo venezuelano e posteriormente converteu-se no alvo de um atentado.
[Com o documento], agora tenho uma Segurança Nacional, mas eletrônica, explicou Daquin, que atualmente solicita asilo político nos Estados Unidos.
Isto quer dizer que os serviços de inteligência cubanos podem em questão de segundos determinar não somente as características pessoais de qualquer indivíduo, sua idade, sua última residência fiscal, e quando ganha, mas também as propriedades que possui.
O governo venezuelano, por sua vez, nega que o regime de Havana controle o sistema de identificaçào venezuelano.
"[A base de dados para a emissão de cédulas] é administrada de maneira soberana e independente por venezuelanos", afirmou recentemente o Ministro do Poder Popular para Relações Interiores e Justiça, Tareck El Aissami. "É falso o que diz o oposicionismo [de que está mãos cubanas]". O engenheiro Anthony Daquin, não obstante assegurou que o ministro mente.
"A venezuela entregou tudo isso a Cuba como parte de sua estratégia para controlar o cidadão", reiterou Daquin. "O objetivo é: 'temos que controlar a população venezuelana, os cidadãos e as cidadãs para implementar nosso modelo', modelo completamente socialista".
Veja o vídeo debochado, mas interessante:
Tudo está sendo controlado. Todos estãos endo monitorados. Vem aí o Anti-cristo, breve!
Abraços.
Vivam vencendo, crendo somente em Jesus!!!!
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