Definindo sucesso e a missão da igreja
Por Júnior Rubira
Estive
meditando a respeito da missão da igreja, suas obrigações e deveres,
suas preocupações e necessidades, e me deparei com uma questão peculiar:
o que é considerado sucesso pelos cristãos de hoje?
Há
muitas concepções de sucesso para a igreja atual, há vários modos de
entendermos o que torna a igreja triunfante e vitoriosa, para uns o
sucesso da igreja está em suas conquistas materiais e em suas grandes
aquisições, como grandes templos, programas de Tv, rádio, grandes
congressos, carros do ano, helicópteros, aviões e ofertas milionárias.
Eu particularmente vejo grandes vantagens nestas aquisições, mas não
acredito que seja o único padrão para definirmos se a igreja de fato é
bem-sucedida em seus propósitos.
Há
quem defenda que o sucesso da igreja está nos números, quantos membros
cadastrados possui, quantidade considerável de visitantes, quantia de
oferta arrecadada a cada culto público, quantidade de pessoas que
atenderam ao apelo do pastor, quantidade de inscrições para seminários,
cursos, quantidade de templo construídos etc., tudo acaba se resumindo
as quantias e números, o sucesso da igreja se reduz a boas estatísticas.
Em
muitos lugares o sucesso é visto como barulho, fervor, experiências
exóticas e sobrenaturais, ainda que não haja respaldo bíblico, desta
forma quanto mais irracional e desorganizado for o culto, mais poder a
igreja tem, logo melhor sucedida ela é.
Mas biblicamente, quais parâmetros devemos adotar para definirmos uma igreja de sucesso?
1. Uma igreja para ser bem-sucedida deve cumprir sua missão
A
igreja possui um grande comissionamento para cumprir, uma ordem
absoluta do Senhor Jesus que deve ser levada a cabo por todas as
gerações da igreja em todos os tempos, enquanto ela ainda estiver na
terra. Se esta missão não é cumprida efetivamente a igreja não pode
considerar-se bem-sucedida, pelo contrário, uma igreja que não possui
uma visão missionária e não evangeliza, prestando testemunho do
Evangelho e discipulando os convertidos, é uma igreja fracassada e
débil, sem propósitos e infrutífera.
Um
exército só é considerado vitorioso quando cumpre sua missão durante a
guerra, e leva a cabo os propósitos de seu governo, assim também é a
igreja, somos bem-sucedidos quando batalhamos como verdadeiros soldados
de Cristo, em prol das causas do Evangelho e sem embaraçar-nos com os
negócios deste mundo (2 Tm 2.3-5).
Nosso
Senhor ordenou que a igreja fosse missionária, que levasse o Evangelho
por todo o mundo, a todas as criaturas, atribuiu a nós o dever de sermos
testemunhas do Evangelho por todas as nações até os confins da terra
(Mc 16.15; At 1.8). Diante desta grande responsabilidade cabe a cada um
de nós enquanto igreja de Cristo anunciarmos as Boas-Novas do Senhor por
toda a terra, afim de alcançarmos mais vidas e salvarmos muitos do
inferno por meio da pregação da Palavra de Deus.
Também
nos foi dada a tarefa de ensinarmos aos convertidos as doutrinas de
Cristo, Seus ensinamentos e as Sagradas Escrituras, discipulando a cada
um para que também cheguem a maturidade cristã e sejam testemunhas fiéis
que repassem tudo o que aprenderam, testemunhando e ensinando a outros
(Mt 28.19, 20; 2 Tm 2.2).
O
cumprimento dessa grande missão determinará o sucesso da igreja na
terra, uma igreja que não obedece a Deus não é uma igreja vitoriosa.
2. Uma igreja para ser bem-sucedida deve zelar pela Sã Doutrina
A
igreja deve ter o compromisso em anunciar o Evangelho e discipular os
convertidos nos ensinamentos de Cristo, porém deve ter um real
compromisso em anunciar e ensinar o verdadeiro Evangelho, livre de
deturpações e falsos conceitos que contaminam a alma do ser humano e
retiram de Deus a glória que lhe é devida.
A
igreja deve ter zelo em apresentar ao mundo uma mensagem cristocêntrica
rejeitando os falsos ensinos dos falsos mestres e das falsas religiões,
pois a contaminação da mensagem por doutrinas heréticas que induzem os
ouvintes ao erro promovem a destruição e o engano, longe de levar a vida
abundante que Deus nos oferece em Cristo. A igreja deve estar alerta e
vigilante contra a invasão do mundanismo e do falso conhecimento de
Deus (1 Tm 4.1-3; 2 Tm 3.1-17).
É
necessário que a igreja defenda a fé e batalhe diligentemente pelos
verdadeiros conceitos e valores do Evangelho, instruindo aos cristãos
para que permaneçam dentro do plano e vontade de Deus, pregando o Cristo
crucificado sem ir além do que está escrito (1 Co 4.6; Gl 1.6-10; Jd
1.3, 4).
Sem
esse cuidado a igreja será apenas mais um instrumento de satanás,
anunciando as palavras do inimigo e não do Senhor, de fato isso já tem
ocorrido por muitos lugares no mundo, e é necessário que estejamos
sóbrios e firmes neste tempo de apostasia em que vivemos.
Uma
igreja que não zela pelas verdades inegociáveis do Evangelho não é
bem-sucedida, antes vive um falso cristianismo e uma fé apodrecida pelos
ensinos sujos e mundanos.
3. Uma igreja para ser bem-sucedida deve triunfar sobre as tribulações
Jesus foi bem claro com seus discípulos e não os enganou, eles passariam por perseguições ainda maiores do que o Mestre enfrentou, seriam perseguidos, traídos e entregues para serem mortos e torturados, seriam julgados como reprováveis pela fé no Cordeiro, seriam caluniados e difamados, inventariam diversas mentiras contra eles por causa do nome de Cristo, seriam combatidos pelos poderes do inferno e teriam aflições neste mundo, seriam enviados como cordeiros ao matadouro, como ovelhas ao meio de lobos, porém havia uma promessa de vitória sobre eles, pois jamais as portas do inferno poderiam prevalecer sobre a igreja de Cristo (Mt 5.11, 10.16-25, 16.18; Mc 13.11-13, Lc 21.12-19).
Há quem defenda a idéia de que o verdadeiro crente jamais poderá passar por tribulações e provações, que isso é sinal de pecado e falta de fé, sou contrário a este pensamento, assim como discordo dos que defendem a Teologia do Sofrimento onde o verdadeiro crente só irá sofrer neste mundo, tanto a Teologia da Prosperidade como a do Sofrimento são extremistas neste ponto. O que quero deixar claro é que devemos ter a consciência de que estamos sujeitos a muitas provações, tribulações e aflições porém com a garantia de que jamais seremos provados acima de nossas forças, com o consolo e refrigério do Senhor sobre nós e o triunfo sobre todas as adversidades que em tudo vão nos aperfeiçoar segundo os propósitos de Deus (Rm 5.3, 4, 8.31-39, 12.12; 2 Co 4.17; Tg 1.2, 3, 12-14; 1 Pd 1.7, 4.12).
A igreja deve se manter firme diante das batalhas para que não seja enfraquecida e deixe de cumprir os mandamentos do Senhor, devemos nos revestir no Senhor e na força do Seu poder para que venhamos a resistir no dia mau, sempre lutando o bom combate (1 Co 15.58; Ef 6.10-18).
Jesus foi bem claro com seus discípulos e não os enganou, eles passariam por perseguições ainda maiores do que o Mestre enfrentou, seriam perseguidos, traídos e entregues para serem mortos e torturados, seriam julgados como reprováveis pela fé no Cordeiro, seriam caluniados e difamados, inventariam diversas mentiras contra eles por causa do nome de Cristo, seriam combatidos pelos poderes do inferno e teriam aflições neste mundo, seriam enviados como cordeiros ao matadouro, como ovelhas ao meio de lobos, porém havia uma promessa de vitória sobre eles, pois jamais as portas do inferno poderiam prevalecer sobre a igreja de Cristo (Mt 5.11, 10.16-25, 16.18; Mc 13.11-13, Lc 21.12-19).
Há quem defenda a idéia de que o verdadeiro crente jamais poderá passar por tribulações e provações, que isso é sinal de pecado e falta de fé, sou contrário a este pensamento, assim como discordo dos que defendem a Teologia do Sofrimento onde o verdadeiro crente só irá sofrer neste mundo, tanto a Teologia da Prosperidade como a do Sofrimento são extremistas neste ponto. O que quero deixar claro é que devemos ter a consciência de que estamos sujeitos a muitas provações, tribulações e aflições porém com a garantia de que jamais seremos provados acima de nossas forças, com o consolo e refrigério do Senhor sobre nós e o triunfo sobre todas as adversidades que em tudo vão nos aperfeiçoar segundo os propósitos de Deus (Rm 5.3, 4, 8.31-39, 12.12; 2 Co 4.17; Tg 1.2, 3, 12-14; 1 Pd 1.7, 4.12).
A igreja deve se manter firme diante das batalhas para que não seja enfraquecida e deixe de cumprir os mandamentos do Senhor, devemos nos revestir no Senhor e na força do Seu poder para que venhamos a resistir no dia mau, sempre lutando o bom combate (1 Co 15.58; Ef 6.10-18).
4. Uma igreja para ser bem-sucedida deve viver em unidade
Sem esta característica fundamental jamais uma igreja pode ser sadia, sem união e comunhão jamais a igreja conseguirá viver como um corpo e assim será sempre debilitada e fragil ante os ardis do inimigo. Em união a igreja funciona em sua plenitude diante do Senhor, se fortalece e torna-se hábil para se mobilizar em qualquer propósito que tenha, a divisão apenas enfraquece os cristãos.
Precisamos aprender a viver em amor, com respeito e solidariedade para com cada parte deste corpo universal e invisível, um corpo que não carrega uma placa denominacional e nem um estatuto de conduta baseados em costumes humanos, antes é um corpo que toma sobre si o nome do Senhor Jesus Cristo (Jo 13.34, 15.12; Rm 12.10; 1 Co 12.12-27, Ef 4.1-7; Cl 3.13; 1 Pd 1.22, 2.15).
Uma igreja unida é forte e pode promover grandes coisas no meio social em que está, pode alvoroçar o mundo (At 17.6) e cumprir todos os outros propósitos citados acima, sem união e comunhão uma igreja jamais pode cumprir sua missão, zelar pela Sã doutrina e triunfar sobre as tribulações, é necessário nos apoiarmos e ajudarmos (Gl 6.2).
Paulo definiu muito bem a unidade cristã na epístola aos Efésios:
Sem esta característica fundamental jamais uma igreja pode ser sadia, sem união e comunhão jamais a igreja conseguirá viver como um corpo e assim será sempre debilitada e fragil ante os ardis do inimigo. Em união a igreja funciona em sua plenitude diante do Senhor, se fortalece e torna-se hábil para se mobilizar em qualquer propósito que tenha, a divisão apenas enfraquece os cristãos.
Precisamos aprender a viver em amor, com respeito e solidariedade para com cada parte deste corpo universal e invisível, um corpo que não carrega uma placa denominacional e nem um estatuto de conduta baseados em costumes humanos, antes é um corpo que toma sobre si o nome do Senhor Jesus Cristo (Jo 13.34, 15.12; Rm 12.10; 1 Co 12.12-27, Ef 4.1-7; Cl 3.13; 1 Pd 1.22, 2.15).
Uma igreja unida é forte e pode promover grandes coisas no meio social em que está, pode alvoroçar o mundo (At 17.6) e cumprir todos os outros propósitos citados acima, sem união e comunhão uma igreja jamais pode cumprir sua missão, zelar pela Sã doutrina e triunfar sobre as tribulações, é necessário nos apoiarmos e ajudarmos (Gl 6.2).
Paulo definiu muito bem a unidade cristã na epístola aos Efésios:
"Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós" (Ef 4.1-6). | |||||
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Que Deus vos abençoe! |
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