Lição 04 - 28/10/12 -“Amós - A Justiça Social Como Parte da Adoração”
Texto Áureo: Mt 5.20
INTRODUÇÃO
- Amado(a) professor(a), nesta lição você ensinará a importância da
justiça social para a obra de evangelização.
- “vida social”, é a relação que temos
com as pessoas e instituições do mundo.
Nossas atividades na escola, trabalho, clube, etc, fazem parte da
nossa vida social.
- “injustiças sociais”, são as atitudes
que prejudicam os pobres e
beneficiam os ricos, prejudicam os que não tem conhecimento,maltratam
os menos favorecidos, enquanto favorecem os que tem
elevadas posições. Ex: a má distribuição de renda é um exemplo
de injustiça social.
- “pecadores contumazes”, contumaz
significa teimoso, obstinado,são os
pecadores que persistem no pecado, não se corrigem.
- “incluir na adoração”, é colocar a
justiça e a retidão como parte de uma
vida de adoração. Muitos acham que só precisam adorar na hora
do louvor dentro da igreja, mas o Senhor quer ver as atitudes
de uma vida de justiça e retidão, isso vai honrar muito mais o
Senhor do que dar um glória bem alto no culto.
1. O
LIVRO DE AMÓS
1. Contexto
histórico.
- “contemporâneo”, quer dizer que ele era da
mesma época de Oséas,. Jonas, Isaias e Miqueias.
- “período assírio”, período em que a Assíria
era um império.
2. Vida pessoal.
- “reino do Norte”, explique como chegou
a divisão sendo criado reino do
Norte e do Sul, muitos alunos não sabem disso.
- “tornou pública”,
o profeta Amós denunciou o pecado que indignava a Deus, o texto no cap 7, verso 7, ele vê um
prumo na mão de Deus, esse instrumento não corrige o erro no muro torto, mas ele serve para mostrar o que está errado. Amós
foi levantado como esse prumo nas mãos de Deus, assim como muitos vasos de Deus em nosso tempo.
Amós, camponês que se tornou autor
bíblico. "Sou vaqueiro e plantador de sicômoros", definia-se ele (7,14).
Viveu há vinte e oito séculos, em Técua, num sítio próximo a Belém da
Judéia.Israel era governado pelo rei Jeroboão II (786-746 a.C.), cuja
política econômica consistia em aumentar a carga tributária, extorquindo
sobretudo os assalariados e diaristas, para favorecer as importações,
endividando o país. O Estado era rico e o povo, pobre. Pesquisas
arqueológicas revelam que, quanto mais endinheirada a nobreza, mais
suntuosos os palácios da Samaria, em contraste com a miséria dos
casebres da população.
Versado em política e relações internacionais, graças ao trabalho de
comercializar queijos, lã e couro nos principais mercados da região,
Amós deixou o reino do Sul, onde vivia, e dirigiu-se ao Norte. Indignado
frente a tanta desigualdade, denunciou os que "vendem o justo por
dinheiro e o necessitado por um par de sandálias" (2,6), ou seja, juízes
e fiscais que aceitavam subornos para aplicar multas que resultavam no
confisco da terra dos camponeses."Pai e filho dormem com a mesma mulher"
(2,7), vociferava o profeta contra os patrões que transformavam suas
empregadas em prostitutas. Os governantes "em seus palácios entesouram
violência e opressão, e não sabem viver com honestidade" (3,10).O tempo e
os recursos que as mulheres ricas perdiam no cuidado da vaidade levaram
Amós a apelidá-las de "vacas de Basã", que "vivem em casas de marfim
nos montes da Samaria, oprimem os fracos e maltratam os necessitados"
(4,1).As autoridades e os juízes "transformam o direito em veneno e
atiram a justiça por terra" (5,7), "odeiam os que defendem o justo no
tribunal e têm horror de quem fala a verdade" (5,10). Os trabalhadores
"pagam pesados impostos, constroem casas de pedras lavradas nas quais
nunca irão morar e plantam vinhas de ótima qualidade sem jamais
saborearem o vinho" (5,11).
Primeiro profeta a assinar um livro da Bíblia, Amós não fazia rodeio com
as palavras. Denunciava os abastados que "deitam-se em camas de marfim,
esparramam-se em cima de sofás, comendo cordeiros do rebanho e novilhos
cevados em estábulos, cantarolam ao som da lira, bebem canecões de
vinho e usam os mais caros perfumes" (6,4-6). No comércio, "diminuem as
medidas, aumentam o peso e viciam a balança" (8,6). Os agiotas, "no
templo de seu deus bebem o vinho dos juros" (2,8).Ainda assim, a elite
revestia-se de uma religiosidade exuberante. O profeta, entretanto, não
se deixava iludir e Deus falava por suas palavras: "Detesto as festas de
vocês, longe de mim o ruído de seus cânticos, nem quero escutar a
música de suas liras. Eu quero, isto sim, é ver brotar o direito como
água e correr a justiça como riacho que não seca" (5,21-24).
Amós criticava aqueles que enchiam a boca de discursos políticos e
religiosos e, no entanto, permaneciam indiferentes ao sofrimento do
povo. Para ele, tudo aquilo era "tão absurdo como arar o mar com bois ou
encher de pedras a pista e esperar que os cavalos corram" (6,12). Como
se vê, a mensagem do livro do Profeta Amós, continua atual.
3. Estrutura da mensagem.
- O que Deus fala para a nação de Israel no livro de Amós,
serve para a Igreja se prevenir nos dias atuais, ou seja, as
autoridades que Amós denuncia em Israel, equivalem as autoridades eclesiásticas
de hoje, todos devem estar atentos para não desagradarem a Deus como
fizeram eles.
- “Am 5.25,26 cp At
7.42,43;”, essas referencias são para se comparar o abreviatura “cp” significa comparar. Comparar o texto de Am 5.25,26 com o texto de At 7.42,43.
2.
POLITICA E JUSTIÇA SOCIAL
1. Mau governo.
2. A justiça social.
- “parte do grande mandamento”, é interessante pedir para os alunos lerem o texto de Mt 22.39 , pois ele fala de amor ao
próximo, é tratar o próximo como trataríamos a nós
mesmos.
3. O pecado.
- “e por quatro”, é como se dissesse mais um pecado seria a gota d'água que faz transbordar o copo.
- “semítica”, se refere aos povos semitas, originários de Sem, filho de Noé que povoou aquela região
dando origem aos povos árabes.
3.
INJUSTIÇAS SOCIAIS
1. Decadência
social.
- “preconceito e indiferença”, são problemas
sociais que ocorrem dentro de muitas igrejas, Amós alerta aos líderes a
evitarem a proliferação desse mal dentro da igreja.
a) preconceito: quando um irmão julga que
outro está em pecado somente pelo fato dele estar numa tribulação ou
enfermo, então configura-se preconceito.
b) indiferença: quando um irmão não chora com
os que choram, nem se alegra com os que se alegram, então ele está
sendo indiferente.
2.
Decadência moral.
- “prostituição cultual”, era o tipo de
prática que existia no culto a baal, praticava-se orgias sexuais nas cerimônias,
por isso atraía tanto o povo de Deus.
- Ainda hoje existe no mundo esses tipo de tentação
sensual, ainda que não seja ligada a uma religião, mas é um culto
ao corpo e as formas humanas.
3. Decadência religiosa.
- ...
4. A VERDADEIRA
ADORAÇÃO
1. Adoração sem
conversão.
- muitos hoje praticam a adoração sem conversão, sem se preocupar com a própria vida espiritual.
crente.
2. O significado dos
sacrifícios
- “oferta pacífica”,
era oferta de paz, era oferecida quando tudo estivesse
em paz, em forma de agradecimento pelas bençãos.
3. Os cânticos.
- Atualmente
existem muitos que cantam os louvores, mas não meditam na letra. Não são convertidos, por isso ocorrem
problemas de brigas nos grupos o tempo todo.
Pontos que não podem ser esquecidos:
- “requer santidade”,
Deus não quer só as palavra bonitas, Ele quer ver vidas transformadas.
- Comente que atualmente na obra de Deus tem sido muito comum a pessoa cultuar sem ter a sua vida no altar.
- As pessoas criam uma imagem, mas por dentro estão longe de Deus.
O descaso da igreja evangélica em relação às questões sociais precisa
ser revisto. O evangelho de Jesus não é de direita e muito menos de esquerda.
Mas ele é, sobretudo, profético, por esse motivo, somos chamados, pela Palavra,
a denunciar os descalabros sociais que testemunhamos em nossa sociedade. Na
lição de hoje estudaremos a respeito de Amós, um profeta do Senhor que, em seu
tempo, se opôs à injustiça social. A partir do seu exemplo, aprenderemos, nesta
aula, a fazer oposição profética, em favor dos oprimidos.
1. ASPECTOS CONTEXTUAIS
Amós era um leigo, um
profeta boiero em Tecoa, localizada cerca de 16 km ao sul de Jerusalém, onde
era conhecido como criador de ovelhas (Am. 1.1) e colhedor de sicômoros (Am.
7.14). Ele foi chamado por Deus para anunciar o Seu juízo sobre Israel, o Reino
do Norte, em virtude da sua idolatria e opressão aos pobres. Ao que tudo indica,
sua mensagem foi entregue durante os reinados de Jeroboão II, em Israel, e
Uzias (Azarias), de Judá, aproximadamente entre 760 a 750 a. C. Aquele era um
tempo de prosperidade, as pessoas estavam preocupadas apenas com o bem-estar
particular. Os pobres se encontravam em condição de opróbrio, sendo mesmo
vendidos como escravos. O versículo-chave do livro se encontra em Am. 5.24: “Antes,
corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene”. Como resultado
da sua experiência como agricultor, Amós utiliza várias metáforas extraídas da
vida campestre, fazendo alusão, por exemplo, a uma carroça carregada (Am.
2.13), um leão rugindo (Am. 3.8), uma ovelha mutilada (Am. 3.12), vacas gordas
(Am. 4.1) e um cesto de frutos maduros (Am. 8.1,2). Uma das características
marcantes de Amós é a coragem, pois não fugiu da responsabilidade, antes denunciou
o pecado. Não apenas os pecados morais, mas também os sociais, criticando os
sacerdotes (religiosos) e reis (governantes) da sua época. Ao invés de ser complacente,
e talvez tirar proveitos dos benefícios da prosperidade, Amós, ciente do seu
chamado, se opôs a tudo aquilo que contrariava a palavra de Deus. O livro de
Amós apresenta a seguinte divisão: Os oito julgamentos, contra Damasco, Gaza,
Tiro, Edom, Amom, Moabe, Judá e Israel (Am. 1,2); Três mensagens de julgamento
contra Israel, o seu passado e futuro (Am. 3, 4, 5 e 6); e Cinco visões de
julgamento, a locusta, o fogo, o fruto do verão, os pilares, e cinco promessas
de restauração (Am. 7, 8 e 9).
2. A MENSAGEM DE AMÓS
A mensagem de Amós, como a de todos os profetas, é de denúncia, ele se
dirige às nações pagãs, por tratarem com hostilidade o povo de Deus (Am. 1.3 –
2.3). Em seguida nomeia os pecados de Judá, que, ao invés de seguir a Lei do
Senhor, prefere ir após os falsos deuses (Am. 2.4,5). Ele denuncia inclusive o
poder judiciário, pois este vende a justiça, não leva em consideração o direito
dos mais necessitados (Am. 2.6). Os ricos também são alvo da crítica de Amós,
já que estes não demonstram qualquer sensibilidade em relação aos pobres (Am.
2.7). Mas Deus não permitirá para sempre que esse descaso aconteça, Ele julgará
aqueles que sabendo fazer o que é reto, se voltam para o mal (Am. 3.2-8). Os
opressores serão devorados pela boca do leão, seus altares e casas de verão
serão transformados em ruína (Am. 3.12-15). As mulheres ricas, comparadas às
vacas de Basã, por causa da gordura, serão julgadas (Am. 4.1-11). As
advertências de Amós prosseguem, ele orienta o povo a buscar a Deus, a não
perverter o direito à justiça e a fazer o que é certo (Am. 5.3-14), pois o Dia
do Senhor virá (Am. 5.18-20). A riqueza, como um fim em si mesmo é criticada
pelo profeta, pois essa somente serve para afastar as pessoas de Deus (Am.
6.3-7). A confiança nos governantes também é apresentada como uma ilusão, pois
aquilo que eles colherão será consumido pelos gafanhotos (Am. 7.1). Os
sacerdotes não eram fiéis a Deus, mas aos reis, o santuário não era mais do
Senhor, os governantes tomaram conta dele (Am. 7.13). Esse complô fazia com que
os ricos lucrassem com a pobreza (Am. 8.6), e o pior, faziam isso em nome de
Deus, já que tinham o apoio religioso dos sacerdotes (Am. 9.8-10).
3. PARA HOJE
A condição da sociedade atual não é muito diferente daquela dos tempos
de Amós. O dinheiro tornou-se o deus adorado com naturalidade, inclusive entre
os evangélicos. Jesus fugiu da tentação de Satanás, não se deixou conduzir pelos
ditames da fama e da riqueza (Mt. 4.1-11). Infelizmente a igreja não tem tomado
à mesma atitude, os pastores se vendem por qualquer barganha política. Em nome
de Deus, e a fim de manterem seus privilégios, eles vendem os crentes a cada
eleição. Mamom, o deus das riquezas, comumente denominado de Mercado, é adorado
a luz do dia (Mt. 6.24). A teologia da ganância aproveita essa tendência para
cultuá-lo, ainda que este tenha proveniência duvidosa. Há até aqueles que fazem
oração de agradecimento pela propina recebida, como se isso fosse algo natural.
Os cultos estão se transformando em verdadeiras cultomícios, os crentes não se reúnem
para a adoração a Deus, antes para escolherem seus candidatos. Esses candidatos
do “povo de Deus”, uma vez eleitos, se comprometem apenas com seus interesses,
os dos pastores que os elegeram e dos seus partidos. Quando assumem uma pauta, não
passa de mero moralismo hipócrita, pois defendem os princípios da “família”,
mas pactuam com a injustiça social, privando o necessitado do seu direito.
Alguns juristas, que fazem parte desse sistema, julgam sempre pelos mais ricos,
enquanto o pobre é desconsiderado. Há todo um sistema que funciona de modo a
perpetuar a injustiça social, inclusive cooptando os sacerdotes (pastores) para
que esses apoiem os reis (governantes). É nesse contexto que Deus continua levantando
os seus profetas, homens e mulheres comprometidos com os princípios da Palavra
de Deus.
CONCLUSÃO
Deus não tem partido político, não é de direita nem de esquerda, mas
não admite a injustiça social. Os profetas do Senhor sempre foram instrumentos
para denunciar a opressão aos mais pobres (Is. 1.15-17). Eles sabiam que nem
toda riqueza provem de Deus, pois não são poucos os que enriquecem
indevidamente (Ez. 22.29). Ao invés de buscar tesouros na terra, o cristão deve
se voltar para os tesouros dos céus, onde o ladrão não rouba, nem a traça
corrói (Mt. 6.19-23). A ganância é uma forma de idolatria (I Co. 5.10,11;
6.10), por isso, ai daqueles que oprimem aos pobres, que fazem fortuna usurpando
os direitos dos oprimidos, pois a mão do Senhor pesará sobre esses (Tg. 2.5-7).
Subsídio para o Professor
A MENSAGEM PROFÉTICA DE AMÓS
Entre os pecados denunciados por Amós estavam:
- O luxo das classes dominantes:
Ai dos que repousam em Sião e dos que estão seguros no monte de Samaria; que têm nome entre as primeiras nações. E aos quais vem a casa de Israel. […] que dormis em camas de marfim, e vos estendeis sobre os vossos leitos, e comeis os cordeiros do rebanho e os bezerros do meio da manada; que cantais ao som do alaúde e inventais para vós instrumentos músicos como Davi; que bebeis vinho em taças e vos ungis com o mais excelente óleo, mas não vos afligis pela quebra de José. Eis que, agora ireis em cativeiro entre os primeiros que forem cativos, e cessarão os festins dos regalados. (Am 6.1, 4-7)
Os pecados do tempo de Amós não se repetem em nossos dias? Basta olhar para os líderes evangélicos que multiplicam seu patrimônio através do uso indevido dos dízimos e das ofertas das lavadeiras, pedreiros, ambulantes, viúvas pensionistas, e até dos mais bem remunerados e posicionados socialmente.
Conheço líderes que possuem um rico patrimônio, pois já eram bem sucedidos em suas atividades profissionais. Outros enriqueceram “do dia para a noite”, se utilizando dos recursos da igreja, alegando “autoridade dada por Deus para isso”. Que vergonha, que vexame, que insensatez!
Como pode um líder cristão adquirir apartamentos e coberturas em prédios de luxo, fazendas, gados, carros luxuosíssimos e outros bens, e ainda assim ficar com a consciência tranquila diante da condição da maioria? O Senhor julgará os que assim praticam.
E o que falar das “vacas de Basã” (Am 4.1)? As mulheres em Samaria incitavam os maridos para manter a opressão e o luxo, pois do mesmo também desfrutavam. Não nos parece as “vacas de Basã” com as esposas de líderes cristãos inescrupulosos, aquelas que passam o dia (e todos os dias) nos shoppings procurando as últimas novidades, os recentes lançamentos? Que entregam o trabalho de oração às irmãs simples da igreja, enquanto o seu próprio trabalho é gastar, gastar e gastar? Para as vacas de Basã Amós profetizou:
Jurou o Senhor Jeová, pela sua santidade, que dias estão para vir sobre vós, em que vos levarão com anzóis e a vossos descendentes com anzóis de pesca. E saireis pelas brechas, uma após outra, e vos lançareis para Hermom, disse o Senhor . (Am 4.2-3).
- A injustiça social:
Portanto, visto que pisais o pobre e dele exigis um tributo de trigo, edificareis casas de pedras lavradas (casas luxuosas), mas nelas não habitareis; vinhas desejáveis plantareis (sítios e fazendas), mas não bebereis do seu vinho. Porque sei que são muitas as vossas transgressões e enormes os vossos pecados; afligis o justo, tomais resgate e rejeitais os necessitados na porta. (Am 5.11-12)
Reparem na riqueza de detalhes desta mensagem, e das suas similaridades com situações vivenciadas em nossos dias. Líderes exigem tributos (dízimos e ofertas), como já falamos, aumentam o patrimônio pessoal escandalosamente, enquanto irmãos necessitados deixam de ser atendidos e socorridos pelos mesmos líderes nos seus gabinetes pastorais. Os necessitados pedem socorro e ajuda, mas o líder nunca pode atendê-los, sempre ocupado em reuniões para tratar dos “negócios”, ou desfrutando do conforto e privilégios de suas riquezas injustas.
- A formalidade no culto e na adoração a Deus
Aborreço, desprezo as vossas festas, e as vossas assembleias solenes
não me dão nenhum prazer. E, ainda que me ofereçais holocaustos e
ofertas de manjares, não me agradarei delas, nem atentarei para as
ofertas pacíficas de vossos animais gordos. Afasta de mim o estrépito
dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias dos teus instrumentos
. (Am 5.21-23)
Assim como fez Isaías acerca de Judá e Jerusalém (Is 1.1, 10-20), Amós também anuncia o aborrecimento de Deus diante da hipocrisia manifesta nas festas e reuniões solenes de adoração.
Uma festa após outra, um aniversário após outro, um culto após outro, e nada de mudança de atitude, de submissão, de obediência à Palavra de Deus. Nunca se fez tanta festa em meio a tanta injustiça: […] os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. (Jo 4.23)
Assim como fez Isaías acerca de Judá e Jerusalém (Is 1.1, 10-20), Amós também anuncia o aborrecimento de Deus diante da hipocrisia manifesta nas festas e reuniões solenes de adoração.
Uma festa após outra, um aniversário após outro, um culto após outro, e nada de mudança de atitude, de submissão, de obediência à Palavra de Deus. Nunca se fez tanta festa em meio a tanta injustiça: […] os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. (Jo 4.23)
ACUSAÇÃO E REJEIÇÃO DO MINISTÉRIO PROFÉTICO DE AMÓS
Como era de se esperar, por não compactuar com os interesses dos
poderosos e do “rei”, Amós é acusado de conspiração contra o rei e
“convidado” a se retirar de Israel:
Então, Amazias, o sacerdote de Betel, mandou dizer a Jeroboão, rei de Israel: Amós tem conspirado contra ti, no meio da casa de Israel; a terra não poderá sofrer todas as suas palavras. Porque assim diz Amós: Jeroboão morrerá à espada, e Israel certamente será levado para fora de sua terra em cativeiro. Depois, Amazias disse a Amós: Vai-te, ó vidente, foge para a terra de Judá, e ali come o pão, e ali profetiza; mas, em Betel, daqui por diante, não profetizarás mais, porque é o santuário do rei e a casa do reino. (Am 7.10-13)
Todo líder opressor e explorador possui bajuladores a seu serviço. Amazias, o sacerdote de Betel, se enquadra perfeitamente nesse perfil. Bajuladores estão sempre procurando “conspiradores”, ou seja, aqueles que não se enquadram no “esquema” ou “sistema” do rei. Que na direção do Espírito alertam e denunciam o pecado. Quando os bajuladores assim agem, estão na verdade defendendo os seus próprios interesses e privilégios. Bajuladores não são amigos do “rei”, são oportunistas descarados. Você conhece algum?
“Foge para a terra de Judá […] e ali profetiza“. Como já falamos, é sempre mais confortável quando a profecia é direcionada para os outros. Amazias manda que Amós retorne ao seu lugar de origem.
Outro fato é digno de nota na fala de Amazias: “não profetizarás mais, porque é o santuário do rei e a casa do reino“. Nos dias atuais, muitos líderes cristãos estão fazendo da igreja propriedade particular. São os donos do santuário. Governam como donos, e quando estão para jubilar ou morrer tratam de transferir o “seu” ministério ou o “seu” campo (o santuário e a casa do reino) para alguém da família.
Com certeza, como foi nos dias de Amós, Deus julgará os que na atualidade rejeitam a advertência do Senhor, e escolhem viver conforme as suas próprias concupiscências.
Para encerrar, penso que a melhor maneira é usando uma das frases proferidas por Amós: “Bramiu o leão, quem não temerá? Falou o Senhor Jeová, quem não profetizará?” (Am 3.8).
Então, Amazias, o sacerdote de Betel, mandou dizer a Jeroboão, rei de Israel: Amós tem conspirado contra ti, no meio da casa de Israel; a terra não poderá sofrer todas as suas palavras. Porque assim diz Amós: Jeroboão morrerá à espada, e Israel certamente será levado para fora de sua terra em cativeiro. Depois, Amazias disse a Amós: Vai-te, ó vidente, foge para a terra de Judá, e ali come o pão, e ali profetiza; mas, em Betel, daqui por diante, não profetizarás mais, porque é o santuário do rei e a casa do reino. (Am 7.10-13)
Todo líder opressor e explorador possui bajuladores a seu serviço. Amazias, o sacerdote de Betel, se enquadra perfeitamente nesse perfil. Bajuladores estão sempre procurando “conspiradores”, ou seja, aqueles que não se enquadram no “esquema” ou “sistema” do rei. Que na direção do Espírito alertam e denunciam o pecado. Quando os bajuladores assim agem, estão na verdade defendendo os seus próprios interesses e privilégios. Bajuladores não são amigos do “rei”, são oportunistas descarados. Você conhece algum?
“Foge para a terra de Judá […] e ali profetiza“. Como já falamos, é sempre mais confortável quando a profecia é direcionada para os outros. Amazias manda que Amós retorne ao seu lugar de origem.
Outro fato é digno de nota na fala de Amazias: “não profetizarás mais, porque é o santuário do rei e a casa do reino“. Nos dias atuais, muitos líderes cristãos estão fazendo da igreja propriedade particular. São os donos do santuário. Governam como donos, e quando estão para jubilar ou morrer tratam de transferir o “seu” ministério ou o “seu” campo (o santuário e a casa do reino) para alguém da família.
Com certeza, como foi nos dias de Amós, Deus julgará os que na atualidade rejeitam a advertência do Senhor, e escolhem viver conforme as suas próprias concupiscências.
Para encerrar, penso que a melhor maneira é usando uma das frases proferidas por Amós: “Bramiu o leão, quem não temerá? Falou o Senhor Jeová, quem não profetizará?” (Am 3.8).
Tenham uma boa aula.
Vivam vencendo!!!
Seu irmão menor.
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