03 dezembro 2011

Cidade fantasma na China: se fosse no Brasil...



Aqueles que pensavam que o crescimento econômico da China nos últimos dois anos foi acima do normal, tem razões para desconfiar da economia supostamente saudável ​​e flutuante do gigante asiático. Na região da Mongólia, próximo às estepes de fronteira com o deserto de Gobi, os mandarins comunistas em Pequim construíram uma nova cidade com edifícios, ruas abarrotadas de grande centros comerciais de vidro em que, no entanto, ninguém vive.

As obras de Ordos, que em chinês significa Palacios, começou há 7 anos, onde trabalharam 40 arquitetos de 29 países diferentes. Tem uma área residencial, centro comercial e uma infinidade de prédios de escritórios de design, digno das melhores capitais europeias. Durante a construção Ordos tem sido a coisa mais próxima de nirvana para os arquitectos.



Pretendia-se apresentar uma referência urbana, uma vitrine da região que já é conhecida como o Texas do Extremo Oriente. Com o advento da crise financeira e a desaceleração subseqüente no comércio internacional, o governo chinês, longe de abandonar o projeto, pisou no acelerador tampando um trabalho faraônico, que definha sozinho no meio da estepe, com os bancos de areia do rio Amarelo, único companheiro da cidade vazia.

Os habitantes da região, mais de um milhão e meio de acordo com o último censo, não se mudaram para apartamentos e moradias na nova cidade, porque os preços da habitação são proibitivos. Muitos compraram, mas como um investimento. Outros querem comprar, mas não podem pagar, já que o preço oferecido é do pré-estabelecido, antes da crise mundial. Um cenário que lembra muito que sofreu na Espanha entre 2002 e 2007, durante a qual foram construídos conjuntos habitacionais hoje estão vazios, inacabadas ou ambos ao mesmo tempo.








Visto no Ziza

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