23 abril 2011

Eu não estava errado.Glória a Deus!!!

Frequentemente,por onde passo, sou convidado a pregar e dar estudos bíbllicos.Amo fazer isso.E levo isso muito a sério.E o faço no santo temor do Senhor,sabendo que minhas palavras, poderão atingir a corações que alí estão, positivamente ou negativamente.
E nessas oportunidades,sempre combato contra os modismos que vêm adentrando as nossas igrejas, e tenho refutados-os com a Palavra Fiel.
Sempre que posso, faço menção de líderes(sem citar seus nomes,claro),que fazem do púlpito um circo e de sua preleção um conto humorístico.
'Bato de frente', contra esses pastores televangelistas milagreiros e pedintes de dinheiro aos 'fiéis'.Que na verdade, doam com boa consciência, não sabendo que seu dinheiro ganhado honestamente, está engordando as já gordas contas desses 'cães'- falsos obreiros-,que só pensam em dinheiro e vida luxuosa.
E justamente por pensar assim e por vezes,seguir o agir de Paulo,"defendendo o Evangelho",sou questionado,ou não aceito quando digo essas verdades.Infelizmente em nosso meio, há muitos, mas muitos crentes que defendem esses pilantras como se eles fossem " a voz de Deus aqui na terra".
Mas,como Deus sempre nos fala, nos estimulando a contnuar,mesmo diante das adversidades,fiquei feliz com o que pude ouvir nesses dias.Não só eu,mas uma platéia com mais de 2.500 pessoas.Por isso quero dividir com você,querido leitor, o que se passa no meu coração.

Ontem, terça,(passada)  eu ouvi uma palestra orientadora com o teólogo e apologeta Paulo Romeiro, homem de uma simplicidade incrível, confesso que fiquei admirado pela maneira fácil como ele descomplica o difícil. Ele ministrou na AD Campinas no final do Simpósio de Apologética Cristã(onde também estava a convite).

Eu pude entender que minhas convicções estão corretas. Ele, mostrou que a verdade do evangelho é a mesma e não muda, esclareceu que todo este modismo que está invadindo a igreja , não é base para a verdade, e que a Bíblia, inerrante Palavra de Deus, não muda. Paulo Romeiro desmascarou sem rodeios os mega-pastores, mostrou a ênfase que o neopentecostalismo dá ao “DD” (dinheiro e diabo), fazendo alusão ao que se prega nestes púlpitos.

Mostrou ainda, que por medo de perder, muitas igrejas pentecostais, estão aderindo a estas inovações da atualidade, porém, ele deixou bem claro que o que sustenta a vida do crente não são estas “balelas” e sim a poderosa palavra de Deus.

Outra coisa que eu achei interessante na sua palestra foi que ele informou que através de suas pesquisas descobriu, e isto é notório, que muitas igrejas deixaram de pregar a base do evangelho, a de que Jesus é o nosso suficiente Salvador. Pregam que Jesus é o Salvador, como forma de atração, mas como atrativo acrescentam, que se caso, a pessoa aceitar a Jesus, ele será abençoada, terá bênçãos ricas e não ricas bênçãos.

Alguém, lhe perguntou se deveria colaborar com programas de TV que “supostamente” evangelizam. Alguns o acharam radical, eu concordei, ele explicou o seguinte e alertou que os “tele ou mega” tem projetos grandes demais, que incluí desde um apartamento de 6 bilhões a um jatinho para melhor atender a obra, aí ele refuta e diz, que quem age assim não está preocupado em evangelizar, sua preocupação está voltada apenas para o seu bem estar. E encerrando este assunto ele disse que quem destina suas ofertas para eles está igual a pessoa que come em um restaurante e vai pagar a conta em outro e, acrescentou o seguinte, que eles usam de todo o carisma para ter você como associado do seu ministério, mas que, quando você fica doente ou morre um ente querido seu , eles não aparecem pra te consolar. É bom pensar nisto!

Quando eu digo que pensei que estava errado, é que eu sempre nas minhas discussões apresentei este ponto de vista, o da simplicidade do evangelho, da entrega total, a de que eu estou cuidando da obra de Deus, crendo que ele está cuidando de mim.

E pra encerrar, isto me deixou contente, ele lembrou João e afirmou que João hoje, não teria valor nesta sociedade religiosa tão pluralista. Ele ressaltou que João não curou ninguém. Em sua forma descontraída de falar, disse que João não curou nem gripe, então, ele não teria valor para essa gente. Mas Jesus o tratou como o maior.

Ele mostrou que o problema da Teologia da Prosperidade não é a prosperidade e sim a teologia. Ser próspero para o crente é benção de Deus, mas a forma como isso é implantado nas igrejas é que troca os pilares da fé.

Que bom! Não estou sozinho e, ouvir estas explicações soam tão bem que nos dá animo para caminhar com fé e esperança na volta de Jesus.

Ainda bem que eu não estou errado.

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