26 abril 2011

Continuamos com nosso Estudo sobre o Catolicismo Romano e a Bíblia Sagrada




Santa Missa - Uma Oferta De Sacrifício Para A Salvação?
Os católicos romanos que levam a sério a sua filiação à Igreja e que, na maioria dos casos, foram treinados desde a sua infância a crer que a missa é um sacrifício diário oferecido por eles, acham difícil deixar a Igreja Romana precisamente porque temem que sem a missa eles possam perder a sua salvação.
Desse modo, a missa/eucaristia e os demais sacramentos do Romanismo são elos da cadeia de ferro que aprisiona as consciências humanas, destruindo sua liberdade espiritual e destinando suas almas para a perdição eterna.
Um católico romano devoto considera essa questão de salvação através da missa com muito mais seriedade do que a maioria dos evangélicos possa imaginar. E a hierarquia romana percebeu rapidamente que a maneira mais segura de manter aprisionados as mentes e os corações do povo, através dos séculos, seria através da missa, que se transformou no próprio coração do catolicismo Romano.
Por isso a hierarquia proclama que é uma representação visível, do sofrimento e da morte de Cristo, através deste simbolismo. Somente quando uma pessoa começa a ler a Bíblia Sagrada atenta e inteligentemente, com espírito de oração, e que descobre que o único sacrifício necessário para a sua salvação foi feito por Jesus Cristo no Calvário, e que a missa não pode ser uma continuação desse sacrifício.
É bom salientar que nenhuma missa é rezada sem pagamento! A missa rezada para benefício de uma alma no "purgatório", nas chamadas "missas comunitárias", custa em torno de dois a três reais.
Contudo o seu preço quando rezada fora do horário habitual chega a variar entre dez e trinta reais.  A "Missa de Requiem" (rezada em funerais) atualmente é cobrada em torno de sessenta a setenta reais! (Obs: valores praticados em 1993 e se modificam de diocese para diocese).
Se alguém duvidar dessa afirmação, que solicite a presença de um sacerdote, quando falecer algum familiar, e constate a veracidade da mesma! Missa para celebração de 15 anos, de casamento ou de bodas de prata/ouro tem cotação livre! dependendo do aparato social, os preços podem dobrar! Eles variam nas diferentes dioceses e de acordo com o poder aquisitivo dos paroquianos! É um excelente meio de arrecadar dinheiro para os cofres do padre e do bispo!
No dia de finados, rezam-se três missas. Duas pelas almas no "purgatório" e uma em intenção do papa, isto é como intenção rezada pelo bem do ofertante! Cada paroquiano da Igreja Romana é obrigado a assistir a essas missas dai porque as entradas nos cofres da Igreja local ou paróquia, nesse dia, são geralmente consideráveis!
Quanto mais missas forem rezadas por uma alma que agoniza no "purgatório", tanto melhor para o padre! A necessidade de um tão grande número de missas através de longos períodos de tempo, certamente lança dúvidas na declaração de que uma missa seja de tão alto valor em questões de salvação!
Um dos piores aspectos do sistema de missa é que o sacerdote jamais pode dar certeza de que a alma, pela qual se celebrou a missa, já esteja ficando livre do "purgatório"!!! Ele decididamente não tem um critério pelo qual possa dar essa garantia!  Por isso as missas podem ser oferecidas "ad infinitum", ou até enquanto o iludido católico romano estiver disposto a pagar por elas, crente de que está ajudando a alma do seu parente (ou amigo) a sair do fantasioso "purgatório".
Esta é a realidade!  Quem conhece a Palavra de Deus não precisa cair nesses "contos do vigário"! Além do mais, se o sacrifício de Cristo na Cruz do Calvário foi inteiramente gratuito, por que então o seu "vigário" na terra se acha no direito de cobrar pela simples repetição desse sacrifício?
Em vista do destaque dado à missa pela Igreja Romana, seria particularmente interessante declarar-se que ela não era conhecida na Igreja Primitiva. Ela foi inicialmente proposta por um monge beneditino de nome Radbertus, no século IX, e só veio a fazer parte oficial da doutrina católica romana quando pronunciada como tal, pelo Concílio de Latrão, em 1215 d.C. sob a direção do Papa Inocêncio III, de quem já falamos, tendo sido ratificada no Concílio de Trento, em 1545 d.C.
A "transubstanciação" não se encontra no Credo dos Apóstolos nem nos credos Niceno e Atanasiano. Sua primeira citação no credo foi feita pelo Papa Pio IV, no ano de 1564. Somente no ano de 1415 d.C., por causa do decreto do Concílio de Constança, e que a Igreja Romana passou a recusar o cálice aos leigos.
Em diversas ocasiões na história dos primórdios da Igreja Romana, os papas condenaram como sacrilégio que se servisse apenas o pão na comunhão.
O decreto de que só se devia servir pão aos leigos foi criado em 15 de junho de 1415, num período bastante confuso da Igreja Romana, quando esta teve três papas, ao mesmo tempo: Gregório XII, Bento XIII e João XXIII, o "ambicioso Cardeal Cossa, que sucedeu Alexandre V", os chamados "papas de Pisa".
É interessante observar que o primeiro Papa João XXIII, considerado ilegítimo (1410-1415), foi retirado sumariamente da lista do papado e o Cardeal Ângelo Giuseppe Roncalli, adotou o nome de Papa João XXIII (1958-1963) a fim de "apagar" a memória da baderna papal reinante nesse período.
O primeiro Papa João XXIII, foi tido, pelos historiadores, "como o mais depravado criminoso que já se sentou no trono papal"! Foi "considerado réu de mais de 70 crimes" (alguns deles hediondos).  "Quando era cardeal, em Bolonha, duzentas jovens freiras e senhoras casadas foram vítimas de seus assédios sexuais! Como papa, violou freiras e donzelas, e viveu em adultério com a mulher do próprio irmão”! "Foi réu de sodomia e outros vícios inomináveis"! “Comprou o cargo pontifício e vendeu cardinalatos a filhos de famílias ricas, negando, abertamente, a doutrina da vida futura"!
Diz-nos o então Arcebispo, D. Jaime de Barros Câmara, já falecido, em seu livro "Apontamentos de história Eclesiástica", que João XXIII foi processado -- "Com a acusação de 72 grandes crimes e na segunda sessão (do Concílio de Constança), foi deposto solenemente, por ter escandalizado a Igreja com sua fuga e costumes".
E continua: "Após muita relutância, João XXIII se submeteu à sentença do Concílio. Seis semanas mais tarde na XIV sessão, o papa legítimo, Gregório XII, depois de ter reconhecido como legítimo o Concílio convocado por Sigismundo, renunciou espontaneamente ao papado em nome da paz da cristandade. Pedro de Luna (Bento XIII) tendo recusado obstinadamente sua resignação foi afinal deposto na XXXVII sessão, como herege sismático. Nada mais restava, a não ser escolher um papa legítimo”.
"Em 12 de novembro de 1417, o cardeal Oddoni Colonna que tomou o nome de Martinho V, foi reconhecido pela Igreja Romana. João XXIII foi posto em liberdade, após quatro anos de prisão, tendo ido prostrar-se aos pés de Martinho V, que lhe conservou as honras de cardeal (a um papa preso pela própria Igreja em razão de tantos crimes!), restituindo-lhe, desse modo, o direito de eleger outros papas, tão corruptos quanto ele...".
"Gregório XII morreu cardeal, dois anos após sua abdicação. Bento XII faleceu em 1424, no castelo de Peniscola (preso), sem se submeter ao concílio, e reconhecido como papa por apenas dois mil fiéis".
É o caso de perguntar: nesse período tão confuso do reinado papal, com três papas brigando pela legitimidade de seus cargos, como ficou a tão propalada "sucessão apostólica"?
Será que a "infalível linha de sucessão pedrinha malasartiana" (conforme citação da pesquisadora Mary Schultze) não foi quebrada nessa ocasião?  Que o bom senso responda por si mesmo!
As declarações de D. Jaime de Barros Câmara encontram-se, disponíveis em seu livro "Apontamentos de História Eclesiástica" (Editora Vozes, 1942, Petrópolis, RJ).
O livro de Mary Schultze -- "A Deusa do Terceiro Milênio", contendo informações detalhadas sobre o "mito Mariano", está à venda na Editora Universal.
Estado do Vaticano - Documentário                   
Índice de Artigos
Estado do Vaticano - Documentário
Origem do Vaticano e do Papado (1)
Origem do Vaticano e do Papado (2)
Rendas do Vaticano e das Igrejas
Influência do Estado do Vaticano
O Vaticano em seus Concílios Altera as Doutrinas Cristãs
A Igreja Antes e Depois do Século IV
O Confronto Bíblia X Catolicismo Romano
A Ceia do Senhor e a Missa (1)
A Ceia do Senhor e a Missa (2)
O Vaticano e o Pedestal de Maria (1)
O Vaticano e o Pedestal de Maria (2)
Petros, Petra, Kephas e as Chaves do Céu
Origem e Juramento dos Jesuitas
O Papado e os "Direitos Humanos"
A Estrapada
Divergências e Contradições
O Declínio do Papado
Referências da Bíblia ao Papado e ao Vaticano
Títulos e Crendices da Igreja
A Imoralidade dos Papas
A Benção Papal
A Veracidade da Bíblia

Vaticano
O catolicismo Romano tem na sua grei e no clero, pessoas cultas e dignas de relacionamento que no entanto, devido suas origens, foram orientadas numa só direção.


Este “DOCUMENTÁRIO” informa e elucida abrindo espaço para reflexões e melhores cálculos de direção espiritual tanto de indivíduos como de Nação.

De modo geral há no Brasil duas religiões em evidência, a CATÓLICA ROMANA e as igrejas Evangélicas. Enquanto o catolicismo se estrutura em “Ordens Religiosas” sob a direção de um chefe visível, as demais igrejas cristãs apresentam-se em “Denominações” todas porém, como uma só base, a Bíblia Sagrada.

As distâncias entre as “Ordens Religiosas” Católicas, assemelham-se a distância entre as denominações Evangélicas com raras exceções.
Nota-se ainda que Católicos e Evangélicos crêem na Santíssima Trindade Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo; compartilham da doutrina de que Cristo é o Salvador pela Sua morte substitutiva; ambas as igrejas ensinam a existência do Céu e do inferno e aceitam a mesma Bíblia como a Palavra de Deus.

Se há tanta identidade, porque caminham separados? – O “DOCUMENTÁRIO ESTADO DO VATICANO”, ajudará o leitor nessa questão que é a interrogação de milhões de brasileiros.

Continua na próxima 3a feira.
Até lá.
Abraços.

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