05 fevereiro 2011

O Movimento da Confissão Positiva: Pedir ou determinar?

Amados irmãos, o texto é extenso,mas não deixe de o lêr.É bastante elucidativo quanto a questão do "Pedir ou determinar" a Deus.Vivemos numa época em que muitos líderes querem e/ou estão tratando a Deus como um empregado seus. Vale a pena lêr e meditar.

Um dos ensinos mais propagados nos dias atuais é o da Confissão Positiva. Sua origem é apontada no "Movimento da Fé" liderado por Kenneth Hagin e seu seminário Rhema. As raízes, contudo, vem de meados do século XIX, nos Estados Unidos. Sua gênese pode ser encontrada na cidade de Boston, onde Phineas Parkhurst Quimby, um autodidata em tratamento de neuroses, realizou "leituras esotéricas e longas meditações acerca das inclinações subjetivas, privadas" (Meyer, 1988:34) para tratar de seus pacientes por meio de cura mental.

O primeiro livro dessa linha foi produção de um ex-paciente de Quimby: o reverendo Warren Evans publica em 1869 - três anos após a morte de Quimby - The Mental Cure, indicando a origem desse movimento nas produções que tratam de "Cura Mental". Mary Baker Eddy, também paciente de Quimby, desenvolveu seus ensinamentos e fundou uma nova religião, a Ciência Cristã. Vários outros seguidores continuaram esse legado, com uma série de livros publicados nos anos seguintes. Esses trabalhos dão bem a idéia da lógica presente: Power of Will (que em quinze anos vendeu 600.000 exemplares, lançado em 1906), The Secret of Success, Every Man a King.

Nascido dois anos antes do lançamento do primeiro livro de Peale (Art of living, 1937), um fracasso de vendas, Oral Roberts lançou em 1955, então com vinte anos, seu primeiro livro com o sugestivo título God’s Formula for Success and Prosperity. A fama da Confissão Positiva difundiu-se entre os evangélicos americanos com a divulgação providenciada por Roberts e Schuller entre outros líderes da Igreja Eletrônica, além do trabalho desenvolvido por Kenneth Hagin - que apesar de não ser um dos pregadores eletrônicos também foi grande responsável pela disseminação e popularização dessa doutrina, à qual teve acesso por meio dos livros de Essek William Kenyon, lidos a partir da década de 1970, o qual também passou pelas mãos de Quimby.

Hagin já foi acusado de plagiar trechos inteiros de Kenyon em seus livros. Sua argumentação é que por gostar tanto desse autor o costuma "citar livremente" (Hagin, 1988:9). No prefácio de seu livro O nome de Jesus inicia afirmando sua inspiração nos livros do Kenyon e sobre o livro The Wonderful Name of Jesus chega a sugerir: "Aconselho você a adquirir um exemplar desse livro, é conhecimento pela revelação. É a Palavra de Deus" (op. cit:7).

Homens Deuses?!

Diz Hagin: "Você é tanto uma encarnação de Deus quanto Jesus Cristo o foi..." (Hagin, Word of Faith, 1980, p. 14). "Você não tem um deus dentro de você. Você é um deus" (Kenneth Copeland, fita cassete The Force of Love, BBC-56). "Eis quem somos: somos Cristo!" (Hagin, Zoe: A Própria Vida de Deus, p.57).

Baseiam-se estes autores, erroneamente, no Sl 82.6, citado por Yeshua em Jo 10.31-39. "Eu sou um pequeno Messias" diz Hagin (citado por Hanegraaff, p. 119).

O QUE A BÍBLIA DIZ: Satanás, no Éden, incluiu no seu engodo, que o homem seria "como D’us, sabendo o bem e o mal" (Gn 3.5). Isso é doutrina de demônio.

Em Jo 10.34-36, Yeshua disse: “... Não está escrito na vossa lei: Eu disse: sois deuses? Se ele chamou deuses àqueles a quem foi dirigida a palavra de D’us, e a Escritura não pode falhar, então, daquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, dizeis: Tu blasfemas; porque declarei: sou Filho de D’us?”.

O contexto desta passagem revela que o Messias tinha acabado de se declarar um com o Pai, dizendo: “Eu e o Pai somos um” (10:30). Os judeus quiseram apedrejá-lo porque pensaram que Yeshua estava blasfemando, já que Ele estava se fazendo igual a D’us (vv.31-33).

Yeshua respondeu citando o verso 6 do salmo 82, que diz: “Eu disse: sois deuses”. Esse salmo dirige-se aos juízes que estão julgando injustamente. Na cultura dos cananeus, os chefes dos clãs, tribos ou os reis das cidades, eram grandemente venerados através das gerações e freqüentemente recebiam o título de “deuses”. O título de “deuses’ não é dirigido a qualquer um, mas somente àqueles juízes (por julgarem e governarem) a respeito de quem Yeshua disse que são aqueles para ”quem foi dirigida a palavra de D’us” (v.35).

O Messias estava mostrando que se as Escrituras da Antiga Aliança podiam dar algum status divino a juízes que tinham sido divinamente assim designados, por que eles teriam de achar incrível que Ele se chamasse de o Filho de D’us? Assim, Yeshua estava defendendo a Sua própria divindade, e não a deificação do homem.

Já o Sl 82.6, mostra a fragilidade do homem e não sua deificação, pois o verso seguinte do Salmo diz: “... Todavia, como homem morrereis e caireis, como qualquer dos príncipes" (v. 7).

"D’us não é homem" (Nm 23.19; 1 Sm 15.29; Os 11.9 Ex 9.14). E o homem não é deus!

Fomos feitos semelhantes a D’us, mas não somos iguais a Ele, que é Onipotente (Jó 42.2;...); o homem é frágil (1 Co 1.25); D’us é Onisciente (Is 40.13, 14; Sl 147.5); o homem é limitado no conhecimento (Is 55.8,9). D’us é Onipresente (Jr 23.23,24). O homem só pode estar num lugar (Sl 139.1-12).
Diante desse ensino, pode-se entender porque os adeptos da doutrina da prosperidade pregam que podem obter o que quiserem, nunca sendo pobres, nunca adoecendo. É que se consideram deuses!


O Ponto inicial da Teologia da Prosperidade evangélica é a crença na Confissão Positiva, inicialmente mais difundida por Peale e depois assumida por Hagin, Roberts, Schuller e todos os outros pregadores eletrônicos. Dessa fonte também bebeu o médico neurolingüista Lair Ribeiro.

Antes de entramos nos meandro da doutrina da Confissão Positiva, é preciso um esclarecimento sobre os termos gregos Logos e Rhema.

Os apologistas da confissão positiva fazem um "cavalo de batalha" sobre os termos gregos Logos (Logos) e rhema (rema) que significam palavra, dizendo que há uma distinção teológica entre eles no sentido de que Logos é a Palavra escrita, revelada de D’us, e que rhema é a palavra dita, expressa de D’us, que faz com que as coisas sejam realizadas.
Desta forma, eles afirmam que podemos usar a palavra rhema para realizarmos no mundo espiritual e físico aquilo que desejamos, como se ela fosse uma varinha mágica.

Entretanto, na Palavra de D’us não há uma distinção fundamental teológica entre estes dois termos. Todo estudante da teologia sabe que os nomes sempre aparecem na Bíblia para designar uma função ou estado de um ser ou objeto.
Russel Shedd afirmou que Pedro não fez distinção sobre estes termos (Logos e Rhema) em sua primeira carta, capítulo 1:23-25: "Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra (Logos) de D’us, viva que permanece para sempre. Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; Mas a palavra (rhema) do Senhor permanece para sempre; e esta é a palavra (rhema) que entre vós foi evangelizada".
Como podemos observar, na mente do apóstolo não havia distinção entre estas palavras. Sendo assim fica desfeita a pretensão daqueles que querem forçar uma interpretação e aplicação errônea destes termos.

Eu decreto, Tu decretas, Ele decreta... Todos erramos.

Hoje nas livrarias evangélicas as obras que fazem mais sucesso são aquelas que falam sobre o poder inerente da língua. Como: “Há poder em suas palavras”, “Zoe: a própria vida de Deus”, “A sua saúde depende do que você fala”, etc.

O que é o Movimento do Pensamento Positivo?

É a crença em que o pensamento de uma pessoa é o fator primordial em relação a suas circunstâncias. Só em ter pensamentos positivos todas as influências e circunstâncias negativas serão vencidas.

E o Movimento de Confissão Positiva?

É a versão cristianizada do pensamento positivo que essencialmente substitui a fé em D’us pela habilidade de ter fé em si mesmo. O simples fato de confessar positivamente o que se crê faz com que o desejo confessado aconteça.

O verbo decretar está sendo conjugado dia-a-dia pelas mais variadas denominações. Não são poucas as pessoas que usam o jargão evangélico: “Tá decretado!” Não faz muito tempo às famosas frases de efeito no meio evangélico eram outras bem menos danosas para a fé cristã, como, por exemplo: “O sangue de Cristo tem poder” – nem sempre usada no contexto correto –, “Tá amarrado!” etc.
Mas, qual o motivo da frase “tá decretado” – e suas variações – estar errada? Não temos que reivindicar os nossos direitos junto ao Pai? Não somos filhos do Rei? As nossas palavras não possuem poder?

Para respondermos, sinceramente, a estas e outras perguntas, gostaríamos de dar algumas explicações do por quê não cremos na assim chamada “confissão positiva”.

Devemos também lembrar-nos de que o termo “decreto” pertence somente ao Adonai de Toda Glória, como bem falou Rubens Cartaxo Junior: “Os Decretos eternos de D’us são exclusivo de Sua pessoa o qual fez desde a Eternidade”:

Sl 33.11 “O conselho de ADONAI dura para sempre; os desígnios do seu coração, por todas as gerações”.

Is 46.9-10 “Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade: que eu sou D’us, e não há outro, eu sou D’us, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade”.

Mt 10.29-30 “Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai. E, quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados”.

Estes textos demonstram que D’us tem um propósito, ou um plano, para o Universo que criou. Este plano existe antes da criação. É um plano sábio, de acordo com o conselho de D’us. Ninguém pode anulá-lo, pois é Eterno.

A confissão positiva está incluída na "fórmula da fé", que Hagin diz ter recebido diretamente de Yeshua, que lhe apareceu e mandou escrever de 1 a 4, a "fórmula". Se alguém deseja receber algo de Yeshua, bastaria segui-la:

1) "Diga a coisa" positiva ou negativamente, tudo depende do indivíduo. De acordo com o que o indivíduo quiser, ele receberá". Essa é a essência da confissão positiva.

2) " Faça a coisa". "Seus atos derrotam-no ou lhe dão vitória. De acordo com sua ação, você será impedido ou receberá".

3) "Receba a coisa". Compete a nós a conexão com o dínamo do céu". A fé é o pino da tomada. Basta conectá-lo.

4) "Conte a coisa" a fim de que outros também possam crer". Para fazer a "confissão positiva", o cristão dever usar as expressões: exijo, decreto, declaro, determino, reivindico, em lugar de dizer : peço, rogo, suplico; jamais dizer: "se for da tua vontade", segundo Benny Hinn, pois isto destrói a fé.

Não são poucos os que adotam e pregam essa doutrina. Como disse um líder muito conhecido em uma entrevista para a Revista Eclésia, quando perguntado se ele era adepto da teologia da prosperidade, ele respondeu:

“... Agora, eu prego a prosperidade. Prefiro mil vezes pregar teologia chamada da prosperidade do que teologia do pecado, da mentira, da derrota, do sofrimento... A teologia da prosperidade, pelo que se fala por aí, eu bato palmas. Não creio na miséria. Essa história é conversa de derrotados. São tudo um bando de fracassados, cujas igrejas são um verdadeiro fracasso”.

Esse movimento pensa que a língua e a mente têm um poder que pode criar as circunstâncias ao nosso redor. Não é mais do que uma “parapsicologia evangélica”. Muitas das coisas que os “doutores da fé” dizem são clones dos ensinamentos do poder da mente, muito explorado pelo Dr. Joseph Murphy anos atrás. Ele escreveu alguns livros como: “Como usar as leis da mente”, “Conversando com Deus”, “As grandes verdades da Bíblia”, “A magia do poder extra-sensorial”, “O poder do subconsciente”, dentre outros.

Vamos apenas citar um trecho do livro “A paz interior”, do Dr. Murphy, para vermos que se parece muito com os “doutores da fé”. Comentando João 1:5-7 ele diz: “As trevas referem-se à ignorância ou falta de conhecimento da maneira como a mente funciona. Estamos nas trevas quando não sabemos que somos o que pensamos e sentimos. O homem está num estado condicionado do Não-condicionado, com todas as qualidades, atributos e potenciais de Deus. O homem está aqui para descobrir quem é. Não é um autônomo. Tem a capacidade de pensar de duas maneiras: positivamente e negativamente. Quando começa a descobrir que o bem e o mal que experimenta são decorrentes exclusivamente da ação de sua própria mente, começa a despertar do senso de escravidão e limitação ao mundo exterior. Sem conhecer as leis da mente, o homem não sabe como produzir seu desejo”.

Observemos ainda o que Jorge Linhares diz em seu livro: “Bênção e Maldição”, onde mostra um deus dependente do homem, este é o Evangelho da Confissão Positiva e do Evangelho da Maldição – "Palavras produzem bênção... [ou] maldição... Palavras negativas... dão lugar a opressão demoníaca... ...Palavras positivas (confissão positiva), amorosas, de fé, de confiança em Deus, liberam o poder divino para desfazer a opressão..." (5)



Suposta Base Bíblica da Confissão Positiva

Existem algumas supostas bases bíblicas que os defensores da Confissão Positiva usam para defender esta doutrina, vamos dar apenas três passagens para não tomar muito tempo, no entanto, as demais passagens seguem basicamente esta linha de interpretação.

Marcos 11:22-23 – “E Yeshua, respondendo, disse-lhe: Tende fé em D’us; Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito”.

Os defensores apregoam que o verso acima ensina que devemos ter a fé de D’us, ou seja, a confissão que gera as coisas. Declarar a existência de coisas que do nada virão a existir, podendo assim criar a realidade que quisermos.

O Pr. Jorge Issao Noda explica muito bem esta passagem em seu livro: “Somos deuses?”, ele diz; “Copeland editou uma Bíblia de referência onde este texto tem uma leitura alternativa: ‘Tende a fé de Deus’. Capps, Price, Hagin, são unânimes nesta interpretação. Hagin afirma, inclusive, que ela está de acordo com a visão dos eruditos em grego. O texto diz: echete (tende) pistin (fé) theou (de D’us). De D’us? Então D’us tem fé!
Sendo assim, os mestres da Fé têm razão. Os cristãos, através dos séculos, estiveram interpretando erroneamente este texto. Xeque-mate? De maneira nenhuma. Robertson, um dos maiores eruditos em grego, afirma que o texto deve ser traduzido para ‘tende fé em Deus’ porque se trata de um genitivo objetivo. Neste caso D’us não é o sujeito da fé (fé de D’us), mas o objeto da fé (fé em D’us). Os eruditos em grego maciçamente concordam com Robertson, contrariando a afirmação de Hagin”.

Temos que ter fé em D’us, essa nossa fé em D’us é que faz com que os montes que enfrentamos a cada dia sejam superados, não pelo poder inerente a fé, mas no poder inerente do doador da fé, ou seja, o nosso D’us. Sem essa fé não venceremos, mas com Ele somos mais do que vencedores.

Provérbios 6:2 – “E te deixaste enredar pelas próprias palavras; e te prendeste nas palavras da tua boca”.

Este texto, dizem, significa que o poder de não passar por problemas está na língua. No entanto, Salomão está falando da pessoa que ficou por fiador de outro, como expressa o versículo anterior: “Filho meu, se ficasse por fiador do teu companheiro, se deste a tua mão ao estranho, e te deixaste enredar pelas próprias palavras; e te prendeste nas palavras da tua boca”.

A Bíblia de Genebra explica o termo “enredado”: “Pedir dinheiro emprestado é uma coisa, mas prover segurança para outrem é caminhar para dentro de uma armadilha feita pelo próprio indivíduo”. (7)

Provérbios 18:21 – “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto”.

Este versículo explica que devemos ter o cuidado de que nossas palavras não venham a nos trazer situações embaraçosas. Temos que saber como dizer as coisas, pois certamente colheremos situações que são causadas por nós mesmos. No entanto, este verso não dá margem para dizer que são as palavras em si que nos dá o controle das circunstâncias da nossa vida. São situações específicas e não o destino do ser humano que é traçado pela verbalização dos nossos desejos interiores.

Para uma compreensão melhor do que queremos dizer, deixe-me mostrar-lhes algumas implicações práticas sobre a Confissão Positiva. Se você crer nesta doutrina, então terá que desconsiderar aquilo que iremos falar a seguir. Mas se você quer ponderar o assunto, ouça com atenção o seguinte:

Implicações Práticas de Se Crer na Doutrina da Confissão Positiva

Citaremos algumas implicações preocupantes que comprovam a periculosidade desta doutrina para os cristãos menos desavisados:

1 – A Doutrina da confissão positiva aniquila a Soberania de D’us.

O Eterno não depende das palavras dos homens para agir. Ele é e sempre será Soberano. Soberania é o atributo pelo qual D’us possui completa autoridade sobre todas as coisas criadas, determinando-lhe o fim que desejar:

Ne 9:6 “Só tu és ADONAI, tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto há neles; e tu os preservas a todos com vida, e o exército dos céus te adora”.

Ex 18:11 “Teu, ADONAI, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu, ADONAI, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos”.

Outros textos: Dt 10:14-17; I Cr 29:11; II Cr 20:6; Jr 27:5; At 17:24-26; Jd 4; Sl 22:28; 47:2,3,8; 50:10-12; 95:3-5; 135:5; 145:11-13; Ap.19:6.

Já imaginou um deus que depende do homem para agir? Com certeza ele entraria em enrascada se estivesse sujeito às oscilações da vontade humana. Eu mesmo não queria um deus desse tipo. Prefiro o D’us da Bíblia que “tudo faz como lhe apraz” (Sl 115:3).



2 – A Doutrina da confissão positiva enaltece o homem.

Quando entendemos biblicamente quem na realidade é o homem, ficamos sobremaneira conscientes de nossas falhas e limitações. Quanto mais a Confissão Positiva enaltece o homem, mais vemos seu erro. A Bíblia nos mostra claramente que o homem nada é comparado ao Adonai nosso D’us.

A Bíblia retrata como na verdade é o homem:

Rm 3:10-18: “Como está escrito: Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a D’us; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.
A garganta deles é sepulcro aberto; com a língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios, a boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura; são os seus pés velozes para derramar sangue, nos seus caminhos, há destruição e miséria; desconheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos”.

Outros textos: Sl 51:5; 58:3; Is 48:8; João 5:40; Rm 1:28; 3:11, 18; II Pedro 3:5; Rm 8:8; Jr 13:23; João 6:44-45; Rm 8:6-8; Ef 4:18; Rm 1:21; Jr 17:9.

3 – A Doutrina da confissão positiva dá mais valor a palavra falada do que às Escrituras.

Onde fica a luta dos reformadores? Muitos foram aqueles que lutaram para que hoje tivéssemos a Palavra de D’us em nossas mãos. Muito sangue foi derramado para que pudéssemos ler às Escrituras sem a interferência da vontade humana. Onde fica o princípio da “Sola Scriptura”? A Bíblia deixou de ser relevante para as nossas vidas? Cremos firmemente que não e os textos bíblicos confirmam isso - Sl 19:7-11; Sl 119; Jo 5:39; Rm 15:4; II Tm 3:16-17.

Amado irmão, se precisássemos apenas falar e declarar para que as circunstâncias adversas fossem resolvidas e vivêssemos rica e abundantemente sem problemas, então porquê a Bíblia dá tanta ênfase a suportar o sofrimento? Se o rabino Sha’ul (apóstolo Paulo) tivesse o poder de parar de sofrer decretando, então como foi que ele teve que ficar com o espinho na carne?

“Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor do Messias. Porque quando estou fraco então sou forte” (II Co 12:10).


4 – A Doutrina da confissão positiva dá um conceito simplista da fé messiânica.

O Evangelho do Messias é o evangelho da cruz, da renúncia, do arrependimento, do nascer de novo. O cristianismo de hoje é um cristianismo sem cruz, sem sacrifícios. Gosto de dizer que é o “evangelho boa vida”, evangelho “não-faça-nada-e-ganhe-tudo”. Esse não é o Evangelho do Messias.
Basta vermos alguns textos para comprovar o que estou dizendo – Jo 3; Mt 16:24; Mc 8:34; Lc 9:23; Gl 6:12; Mt 3:8; Lc 5:32; II Pd 3:9, etc.

5 – A Doutrina da confissão positiva não tem o respaldo na História da Igreja.

“Eu decreto que a partir de hoje o papado vai morrer, reivindico que todos os inimigos do evangelho sejam transportados para o inferno. Declaro explicitamente que não mais haverá mais heresias e que os inimigos da cruz de Cristo vão desaparecer da face da terra. Está decretado em nome de Jesus!”.

Essa oração nunca aconteceu. Dentro da História da Igreja não se tem notícia de coisas absurdas como essa. Será que todos os grandes homens de D’us estavam enganados a respeito de sua fé? Quando examinamos biografias diversas de alguns homens de D’us, notamos uma única nota coerente neles: Verdadeira humildade. Todos foram humildes em afirmar a soberania de D’us e a fraqueza do homem. Agora, o homem quer mandar em D’us?
Meus amados, somos servos e não senhores. E basta para nós sermos apenas servos.

Refutando a doutrina da Determinação

Pregadores da confissão positiva ensinam que em João 14.13 onde aparece o termo pedir está mal traduzido, pois no grego significaria determinar. Isso é uma falácia de altíssimo grau! Vamos ver como reza o texto em diferentes versões da Bíblia:

“E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho”. [RA]

“E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho”.[RC]

“E tudo o que vocês pedirem em meu nome eu farei, a fim de que o Filho revele a natureza gloriosa do Pai.”[NTLH]
A palavra grega usada aí para pedir é aitew (aiteo), que segundo o Léxico de Strong significa : pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer e não determinar. O termo grego para determinar é: paragellw (paraggello).

O apóstolo João 5.14 diz: “E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve”.
Aqui mais uma vez é usado o termo aiteo, assim como em Jo 14.13, mostrando que em nenhum momento Yeshua ou os apóstolos ensinaram a determinação.

D’us disse: “O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se Eu Sou Pai, onde está a Minha honra? E, se Eu Sou ADONAI, onde está o respeito para Comigo?” (Ml:1.6).

Ora, se a afirmação que temos que determinar é verdadeira, o que temos é uma completa releitura de tudo que tem se ensinado sobre oração e relação nossa para com D’US! Será que temos direito de exigir algo de D’US?
Primeiro é necessário que compreendamos de forma bem clara o significado dos termos como sendo a tradução correta do termo "pedir" encontrado no texto de João 14.

O QUE É PEDIR?
Se analisarmos o termo "pedir" (usado em português) no texto de João 14.13 encontramos as seguintes definições:
Pedir (do latim "petere").
Solicitar. Pedir informações, pedir conselhos Implorar, suplicar. Pedir esmola, pedir perdão.
Orar, rogar a D’us; Requerer;
Estabelecer, estipular, exigir como preço Solicitar autorização, licença ou permissão;
Ter por conveniente Implorar assistência, favor, perdão, etc. Em benefício de alguém;
Apetecer, querer; Ter necessidade de; demandar.

Das dez (10) definições listadas apenas uma usa o sinônimo "exigir", será uma evidência que a doutrina de "exigir em oração" é válida?
Não, se entendemos a aplicação em questão (transação comercial) percebemos que nada tem a ver com oração. Ao contrário do que vimos no caso de exigir e seus sinônimos podem perceber que aqui quem usa o verbo se encontra, na maioria dos casos, em posição inferior diante daquele para com quem é usado o verbo, ou seja, o que pede está em posição inferior.

Nessa situação é que se encontra o servo que busca seu senhor para buscar algo, mas não são essas duas figuras de linguagem usadas na Bíblia? Não somos nós citados como servos perante o nosso SENHOR?
Alguém que se diga cristão é capaz de afirmar que D’US não é Senhor de sua vida? E, posto que Ele é Senhor, não somos nós servos?
Ora a conclusão lógica é que nós peçamos a Ele e Ele exija de nós e nunca o contrário.

Vinte e seis (26) traduções estudadas da Bíblia em português e outras línguas usam o termo pedir - as traduções em inglês usam o termo "ask" ou "request" e ambos são traduzidos como "pedir" e nunca exigir, determinar ou mandar.

Estarão todas elas erradas? Será que todos os especialistas em idiomas bíblicos que participaram dessas traduções erraram? É difícil crer. Pelo que vemos a evidência aponta para que a conclusão que a tradução esteja correta como a temos aprendido e ensinado nas igrejas evangélicas há anos e não há nenhuma evidência que indique qualquer possibilidade de que aceitemos como válida a "tradução" exigir como biblicamente aceita.

E os outros textos?

Uma última forma de analisarmos se realmente devemos substituir o termo “pedir” por “exigir” é analisando outros textos onde o verbo aiteö aparece e verificar se é válida a tradução usando “exigir”. Mas, por que fazer isso?

Vamos supor que todos os lingüistas e eruditos erraram. Também suponhamos que todos os tradutores das vinte e seis (26) traduções consultadas também erraram. Se isso ocorreu (o que devemos admitir nos parece impossível) pode ser que a tradução que nos é apresentada pelo defensor da determinação é válida e, se ela é válida deve se encaixar perfeitamente em outros textos neotestamentários sem mudar a sua mensagem. Assim sendo, vamos a eles.

Mt 5:42 – “Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes”.

Apesar de não haver uma forte mudança na compreensão do texto se substituirmos pedir (aiteö) por exigir, ainda assim ela existe, pois no caso original é uma concessão em paz a um pedido manso e no segundo caso vemos que se aplica mais a submissão a uma imposição externa.

Mt 6:8 – “Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes”.

Aqui vemos a claramente que se substituirmos o verbo pedir por exigirdes o foco de nossa exigência é a pessoa do próprio D’US. É isso cabível?

Mt 7:7-11 – “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á. E qual de entre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?”.

Tanto no enunciado moral (vv 7 e 8), como na explicação (vv 9 e 10) e na conclusão (v 11) se substituirmos o verbo pedir e suas flexões por exigir e seus correlatos teremos um quadro grotesco onde, ao invés de humildes somos prepotentes, filhos que querem se impor sobre seus pais e por último novamente estaremos ensinando que devemos exigir algo de D’US.

Mt 18:19 – “Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus”.

O receptor do pedido e executor do mesmo é o próprio D’us Pai, se aceitarmos que se substitua o termo “pedirem” por “exigirem” o que estaremos ensinando é que podemos dar ordens a D’US. É isso possível?


Mt 21:22 – “E, tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis”.
A própria definição de oração inclui o conceito de súplica de alguém em posição inferior a alguém que se encontra em posição superior, logo, a idéia do primeiro exigir do segundo é absurda. Se fosse possível aceitar a idéia de exigências na oração esta seria totalmente descaracterizada.

Jo 4:9 e 10 – “Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos). Yeshua respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de D’us, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva”.

Vocês já viram alguém sedento exigir água? Eu nunca soube de tal caso.

Jo 16:23 a 24 e 26 – “E naquele dia nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar. Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra. Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai”.

I Jo 5:14 a 16 – “E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos. Se alguém vir pecar seu irmão, pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore”.

Percebam que o critério para a resposta da oração é que tal oração esteja submissa e conforme a vontade de D’US, logo uma exigência de nada adiantaria.

Bom, a substituição do verbo pedir pelo exigir não passou também pelo teste de aplicabilidade em outros textos. O que concluímos disso que a doutrina da Confissão Positiva está errada e carece de toda e qualquer tipo de base compatível como cristianismo. Ela é simplesmente o inverso do que devemos aprender, ou seja, abrir mão da nossa vontade e darmos lugar à vontade de Deus nas nossas vidas.

Confissão Positiva – As Distorções No Verdadeiro Sentido De Fé

• A confissão positiva privilegia a fé “para ter “ em detrimento da fé “para viver”. Depois que a fé “para ter” tomou o lugar da fé “para viver”, nunca mais os cristãos conseguiram experimentar a fidelidade da fé em D’us, mas sim, a fé que pela fé se consegue.
Porque viver pela fé não é apenas acreditar que D’us existe, mas é ter certeza que existimos para D’us.
Por isso, originalmente, a frase em Habacuque “... mas o justo viverá pela fé” deve ser lida da seguinte maneira: “... mas as pessoas corretas viverão por serem fiéis a D’us”.

. A confissão positiva idolatra a fé por gerar ansiedade pelo ter. A ansiedade causada por não ter é uma forma de idolatrar a fé; isso por que interpreta o êxito como graça, e a sua falta como condenação. Aqui, o mais torturante não é o fato de não ser ter fé mais sim o de não ter a fé que consegue as coisas.

• A confissão positiva coloca todo peso da realização nas palavras pronunciadas e na atitude mental rigorosamente mantida, em vez de apoiar-se no fato de que a fé que temos vem de D’us, com diz Hb.12:1-2 ”Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Yeshua, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de D’us”.

Fé é a entrega à revelação de D’us que é a Sua Palavra e o descanso nela.
A palavra Hebraica para “confiança” traz a idéia de que a pessoa desabar o rosto no chão, sem apoio nenhum. O que estou dizendo é que a fé não se origina do homem, mas acontece quando D’us abre seu coração para nós.
Nesse sentido, a primeira relação da fé é abrir a porta a fim de permitir que D’us no Messias seja tudo que Ele prometeu; é deixar D’us ser o D’us que Ele afirma ser em sua Palavra.

A confissão positiva tenta obrigar D’us fazer a nossa vontade, baseada na idéia de que a fé é um poder que podemos utilizar a fim de influenciá–lo.
Quem concebe a fé dessa maneira imagina que pode mover a mão de D’us na direção que quiser. Se na teoria não pensam assim na prática é o que estão fazendo.

17 - Teorias Da Confissão Positiva

“- Incubação (visualização). Uma imagem mental direcionada a um alvo desejado. Assim se desejamos receber algo de Deus, devemos ficar “grávidos” do que desejamos até que o recebamos. (Ensino de David Cho).

- Poder criativos da Palavra falada. Segundo essa teoria nossa palavra é o material que o Espírito Santo usa para criar. Mas de acordo com a Bíblia, somente Deus tem poder para criar mais ninguém.

- A neurose de especificar os pedidos de oração. Creio que qualquer cristão tem toda a liberdade de especificar seus pedidos quando ora a Deus, compartilhando com Ele seus desejos e aspirações nos mínimos detalhes. Isso, porém, não garante que Deus vai responder a tudo exatamente como pedimos. Deus sabe o que é melhor para nós mesmo. Se Deus respondesse todas as nossas orações, será uma tragédia. Foi a esposa de Billy Grahan que disse certa vez: “Se Deus tivesse respondido todas as minhas orações, eu não teria me casado com Billy Grahan”.

Resumindo, ensinar que devemos exigir, mandar ou determinar ao invés de pedir em nossas orações é uma doutrina herética.
Devemos ter sempre em mente que a pessoa a quem dirigimos nossas orações é o próprio D’US e Ele é o nosso Senhor (de nós que já somos messiânicos), assim sendo, a nossa posição perante Ele é de servo submisso (seguindo o exemplo que Yeshua, o Filho de D’us Encarnado, nos deu) que não apresenta exigências, mas que, buscando viver conforme a vontade do seu Senhor lhe apresenta suas petições e se submete a Sua vontade, pois sabe que o seu Senhor é infinitamente sábio e o que decidir fazer, mesmo que não seja a vontade do servo, será o melhor.

                                                              Kenneth Hagin

  Fontes: Estudo “Pedir ou Exigir” do ipet.com.Br e vários outros sites. 

Notas:


(1) A Sedução do Cristianismo, pg 268.


(2) Retirado da Internet -
http://br.geocities.com/ipnatal

(3) Revista Eclésia, Ano V, Nº 67, Junho de 2001, pg 26.


(4) A paz Interior, pg 14-15, 8a. edição, Record, Rio de Janeiro - 1979.


(5) Linhares, Pg. 16, 18.


(6) Somos Deuses? P. 28


(7) Bíblia de Genebra, p.732


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Antônio Pereira da Costa Júnior é pastor da Igreja Congregacional em Machados - Pe. É palestrante e pesquisador na área de Apologética em geral, Bacharel em Teologia pelo S.T.E.C. (Campina Grande). Contato: Rua: Manoel João, 79. CEP: 55-740-000, Machados - Pe. Fone: (0xx81) 3649-1225. E-mail: rev.junior@bol.com.br
Pr. Antônio Pereira da Costa Júnior
-Francisco Belvedere Neto
- Bíblia Sagrada, ERC. Ed. Vida, S. Paulo, 1982.
- GONDIM, Ricardo. O Evangelho da Nova Era. Abba, S. Paulo, 1993.
- HANEGRAAFF, Hank. Cristianismo em Crise. CPAD, Rio, 1996.
- ROMEIRO, Paulo. Super Crentes. Mundo Cristão, S. Paulo, 1993.
Victor Hugo Ramallo, pastor
Coordenador Geral do IPET
- Norman Geisler, Thomas Howe, Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e “Contradições da Bíblia”.

1 - Curso Fé - Lição IV - O Nome de Jesus (R. R. Soares, publicado como encarte na revista Graça) Volta ao texto

2 - Dicionário expositivo de palabras del Nuevo Testamento, pg. 149 do volume "M" (W. E. Vine, Libros CLIE - 1984
http://solascriptura.ning.com/profiles/blogs/confissao-positiva-pedir-ou

2 comentários:

  1. Graça e paz querido irmão,

    tenho acompanhado seu blog a alguns dias e gostado de alguns posts.

    No texto abaixo:

    "Poder criativos da Palavra falada. Segundo essa teoria nossa palavra é o material que o Espírito Santo usa para criar. Mas de acordo com a Bíblia, somente Deus tem poder para criar mais ninguém."

    O irmão tenta confrontar o poder para criar entre Deus e o homem, e não entre Deus e o Espírito Santo, certo?

    Que Deus o abençoe

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  2. Amado, que bom que tem acompanhado o Blog.Isso me deixa satisfeito.
    Sabemos pela Palavra de Deus, que tão somente Deus, pode criar algo.No relato da Criação de Deus em Gênesis, reza o texto que Deus falava e as coisas eram criadas.No relato de Jesus em João,diz Ele que é o Verbo de Deus.Ou seja,Deus falava e o Filho realizava.Creio no poder que a Trindade tem de criar.Mas,jamais que minhas palavras têm poder para criar alguma coisa.Por isso mesmo é que,teoricamente,alguns pregadores vêm dizendo por aí que nossa palavra pode ser dita e assim aconteçerá.Não creio assim.Creio no poder absoluto de Deus para criar e trazer á luz as coisas que não existem.
    Gde abraço.
    Viva vençendo!!!
    Seu irmão menor.

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