Nossos Púlpitos vazios
Mais do que nunca, estamos vivendo tempos difíceis em relação à pregação bíblica. Nossos púlpitos estão cada dia mais vazios, falta profundidade teológica, uma consciente hermenêutica, uma boa exegese, que resulte numa mensagem genuinamente bíblica, capaz de suprir os anseios do homem pós-moderno.
Pouco tempo atrás estava lendo um artigo em uma revista teológica, em que seu autor, Rev. Dr. Augustus Nicodemus (Reitor da Universidade Mackenzie), argumentava sobre o descaso que muitos pregadores estão fazendo hoje em dia com as ferramentas de interpretação bíblica, hermenêutica e exegese, empobrecendo assim a mensagem pregada. Dr. Augustus arrematou, assim, a sua tese: "Confiaríamos nossas vidas a médicos que não se aprofundam no estudo da anatomia? Confiaríamos nossas almas a pastores que não sabem o que dizer do Livro que usam para pregar?"O questionamento acima é muito sério e merece uma profunda e sincera reflexão. Nossos púlpitos estão vazios, especialmente os púlpitos das nossas igrejas históricas (das outras nem se fala), vazio de pregações relevantes, de conteúdo bíblico, de uma teologia da Palavra, preparada sob acurada investigação e espírito de profunda dependência de Deus,vazios de homens sérios, comprometidos só com a Palavra, não importando se os ouvintes gostam ou não gostam do que ouvem, mas que continuem.Vazios de santidade.O púlpito para o obreiro/pregador/líder, deveria ser o que o Monte Sinai foi para Moisés: um lugar de santo temor e reverência.
Hoje se prega o que o povo 'quer' ouvir e não o que o povo 'precisa' ouvir, daí a apelação emocional ou a descaracterização da mensagem em favor de argumentos notadamente pessoais, baseados em supostas experiências 'sobrenaturais' que apelam aos sentidos e não à razão espiritual. Alguém afirmou com uma boas dose de ironia, que a "maioria dos púlpitos evangélicos é vegetariano, pois só produz abobrinhas".
Pouco tempo atrás estava lendo um artigo em uma revista teológica, em que seu autor, Rev. Dr. Augustus Nicodemus (Reitor da Universidade Mackenzie), argumentava sobre o descaso que muitos pregadores estão fazendo hoje em dia com as ferramentas de interpretação bíblica, hermenêutica e exegese, empobrecendo assim a mensagem pregada. Dr. Augustus arrematou, assim, a sua tese: "Confiaríamos nossas vidas a médicos que não se aprofundam no estudo da anatomia? Confiaríamos nossas almas a pastores que não sabem o que dizer do Livro que usam para pregar?"O questionamento acima é muito sério e merece uma profunda e sincera reflexão. Nossos púlpitos estão vazios, especialmente os púlpitos das nossas igrejas históricas (das outras nem se fala), vazio de pregações relevantes, de conteúdo bíblico, de uma teologia da Palavra, preparada sob acurada investigação e espírito de profunda dependência de Deus,vazios de homens sérios, comprometidos só com a Palavra, não importando se os ouvintes gostam ou não gostam do que ouvem, mas que continuem.Vazios de santidade.O púlpito para o obreiro/pregador/líder, deveria ser o que o Monte Sinai foi para Moisés: um lugar de santo temor e reverência.
Hoje se prega o que o povo 'quer' ouvir e não o que o povo 'precisa' ouvir, daí a apelação emocional ou a descaracterização da mensagem em favor de argumentos notadamente pessoais, baseados em supostas experiências 'sobrenaturais' que apelam aos sentidos e não à razão espiritual. Alguém afirmou com uma boas dose de ironia, que a "maioria dos púlpitos evangélicos é vegetariano, pois só produz abobrinhas".
E quando olhamos para a segunda epístola de Pedro, parece que o Apóstolo estava enxergando o nosso tempo, quando afirmou: "Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade; também, movidos pela ganância, e com palavras fingidas, eles farão de vós negócio; a condenação dos quais já de largo tempo não tarda e a sua destruição não dormita" (2Pd 2.1-3).Essa é a triste realidade constatada em nosso tempo: engano, falsas doutrinas, hipocrisia, heresias destruidoras, doutrinas demoníacas, ganância e negócio da fé. Todo esse ingrediente torpe só tem sido possível porque os 'crentes' estão patrocinando o erro ao darem crédito a esses charlatães inescrupulosos, que usam da Bíblia para fazerem comércio da fé. São verdadeiros mercantilistas, seres vendáveis, que se possível fazem 'pacto' com as trevas para se darem bem à custa dos ignorantes, que com preguiça mental abrem mão da Bíblia para correrem atrás de mentiras descabidas dos ‘show men’.
A maioria dos crentes de hoje está fazendo o caminho inverso dos 'reformadores', que tiraram a Bíblia da mão dos poderosos e devolveram-na às mãos do povo. Os de hoje estão entregando a Bíblia nas mãos desses perversos, que fazem de suas supostas experiências espirituais a base de suas doutrinas, usando os textos da Bíblia fora do seu contexto com o simples pretexto para as suas heresias.
A maioria dos crentes de hoje está fazendo o caminho inverso dos 'reformadores', que tiraram a Bíblia da mão dos poderosos e devolveram-na às mãos do povo. Os de hoje estão entregando a Bíblia nas mãos desses perversos, que fazem de suas supostas experiências espirituais a base de suas doutrinas, usando os textos da Bíblia fora do seu contexto com o simples pretexto para as suas heresias.
Valorizemos a Bíblia, tenhamo-na como a nossa única regra de fé e prática. Jamais abandonemos sua mensagem, jamais desprezemos sua prática. Façamos como os crentes de Beréia, que por causa de seu apego às Escrituras e sua criteriosa observação da mensagem, deles ficou registrado:"Os bereanos eram mais nobres do que os tessalonicenses, pois receberam a mensagem com grande interesse, examinando todos os dias as Escrituras, para ver se tudo era assim mesmo" (At 17.11).Que Deus nos ajude, e que nos livre, por sua misericórdia e graça, desses seres perniciosos que estão vendendo a fé dos ignorantes e descaracterizando a mensagem bíblica!
Grande abraço.
Vivam vençendo!!!
Seu irmão menor.
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