"E farei descer a chuva a seu tempo; chuvas de bênção serão.
E as árvores do campo darão o seu fruto, e a terra dará a sua novidade,
e estarão seguras na sua terra; e saberão que eu sou o SENHOR,"
(Ezequiel 34:26 e 27)
.
Música: James McGranahan
Versão: José Rodrigues (J.R.)
1
Deus prometeu com certeza
Chuvas de graça mandar;
Ele nos dá fortaleza,
E ricas bênçãos sem par
Coro
Chuvas de graça,
Chuvas pedimos, Senhor;
Manda-nos chuvas constantes,
Chuvas do Consolador.
2
Cristo nos tem concedido
O santo Consolador,
De plena paz nos enchido,
Para o reinado do amor.
3
Dá-nos, Senhor, amplamente,
Teu grande gozo e poder;
Fonte de amor permanente,
Põe dentro de nosso ser.
4
Faze os teus servos piedosos,
Dá-lhes virtude e valor,
Dando os teus dons preciosos,
Do santo Preceptor.
THERE SHALL BE SHOWERS OF BLESSING
1.
There shall be showers of blessing:
This is the promise of love;
There shall be seasons refreshing,
Sent from the Savior above.
RefrainShowers of blessing,
Showers of blessing we need:
Mercy drops round us are falling,
But for the showers we plead.
2.
There shall be showers of blessing,
Precious reviving again;
Over the hills and the valleys,
Sound of abundance of rain.
3.
There shall be showers of blessing;
Send them upon us, O Lord;
Grant to us now a refreshing,
Come, and now honor Thy Word.
4.
There shall be showers of blessing:
Oh, that today they might fall,
Now as to God we’re confessing,
Now as on Jesus we call!
5.
There shall be showers of blessing,
If we but trust and obey;
There shall be seasons refreshing,
If we let God have His way.
HISTÓRIA
Este hino, cujo título em inglês é THERE SHALL BE SHOWERS OF BLESSING, foi escrito pelo Major Daniel Webster Whittle, em 1883, militar e comerciante que se tornou evangelista e hinista. A melodia foi composta por James McGranahan, que compartilhava o ministério de Whittle como músico, depois da trágica morte de Philip Paul Bliss.
Ira David Sankey publicou o hino pela primeira vez, na sua coletânea Gospel Hymns N° 4 em 1883 e o incluiu em todas as edições seguintes. O nome da melodia apareceu desde sua primeira publicação. Seguiu-se também a publicação do hino nas diversas edições do Sacred Songs and Solos, que Sankey publicou na Inglaterra.
Constou dos 44 hinos do Cantor Pentecostal, publicado em 1921 e usado pela Assembléia de Deus de Belém (PA), antes do lançamento da 1ª edição da Harpa Cristã e do Psaltério Pentecostal, pequeno hinário publicado em junho de 1931 por Gunnar Vingren, no Rio de Janeiro, com 220 hinos, para suprir uma carência de exemplares da Harpa Cristã.
Não se sabe se constou da 1ª edição da Harpa Cristã porque não existe cópia disponível para consulta. Entretanto, constava da 2ª edição da Harpa Cristã, publicada em 1923 e também na 4ª edição de 1932.
Até a edição de 1941 o número deste hino era 11. Só a partir da edição de 1941, organizada pelo pastor Paulo Leivas Macalão, com os tradicionais 524 hinos, foi que se tornou o Nº 001. Antes, o hino Nº 001 era o “Glória” de autoria do pastor Manoel Higyno de Souza.
Além de significar “Chuvas de bênçãos”, como é correto traduzir o título original: Showers of blessing, existe outro entendimento da palavra CHUVA, que tem a ver com a designação dos diferentes nomes que se davam ao movimento pentecostal – fé apostólica, movimento pentecostal ou chuva tardia. Portanto, “chuva tardia”, se tornou especialmente significativo porque por meio dele os pentecostais puderam entender o seu relacionamento tanto com a igreja apostólica quanto com o iminente final dos tempos. Dayton explica a lógica interna do movimento: “O Pentecoste original do Novo Testamento foram as ‘primeiras chuvas’, o derramamento do Espírito que acompanhou a ‘plantação’ da igreja. O pentecostalismo moderno são as ‘últimas chuvas’, o derramamento especial do Espírito que restaura os dons nos últimos dias como parte da preparação para a colheita, o retorno de Cristo em glória”.
Escrita em 1883, a letra deste hino bem pode significar precioso reavivamento, restauração, renovo, se considerarmos algumas palavras que constam do original, tais como “seasons refreshing, precious reviving again, abundance of rain”.
Existe também a tradução de Salomão Luiz Ginsburg, produzida em 1890 a qual teve a revisão de Henry Maxwell Wright. Esta tradução é a que faz parte de diversos hinários em língua portuguesa.
Constou dos 44 hinos do Cantor Pentecostal, publicado em 1921 e usado pela Assembléia de Deus de Belém (PA), antes do lançamento da 1ª edição da Harpa Cristã e do Psaltério Pentecostal, pequeno hinário publicado em junho de 1931 por Gunnar Vingren, no Rio de Janeiro, com 220 hinos, para suprir uma carência de exemplares da Harpa Cristã.
Não se sabe se constou da 1ª edição da Harpa Cristã porque não existe cópia disponível para consulta. Entretanto, constava da 2ª edição da Harpa Cristã, publicada em 1923 e também na 4ª edição de 1932.
Até a edição de 1941 o número deste hino era 11. Só a partir da edição de 1941, organizada pelo pastor Paulo Leivas Macalão, com os tradicionais 524 hinos, foi que se tornou o Nº 001. Antes, o hino Nº 001 era o “Glória” de autoria do pastor Manoel Higyno de Souza.
Além de significar “Chuvas de bênçãos”, como é correto traduzir o título original: Showers of blessing, existe outro entendimento da palavra CHUVA, que tem a ver com a designação dos diferentes nomes que se davam ao movimento pentecostal – fé apostólica, movimento pentecostal ou chuva tardia. Portanto, “chuva tardia”, se tornou especialmente significativo porque por meio dele os pentecostais puderam entender o seu relacionamento tanto com a igreja apostólica quanto com o iminente final dos tempos. Dayton explica a lógica interna do movimento: “O Pentecoste original do Novo Testamento foram as ‘primeiras chuvas’, o derramamento do Espírito que acompanhou a ‘plantação’ da igreja. O pentecostalismo moderno são as ‘últimas chuvas’, o derramamento especial do Espírito que restaura os dons nos últimos dias como parte da preparação para a colheita, o retorno de Cristo em glória”.
Escrita em 1883, a letra deste hino bem pode significar precioso reavivamento, restauração, renovo, se considerarmos algumas palavras que constam do original, tais como “seasons refreshing, precious reviving again, abundance of rain”.
Existe também a tradução de Salomão Luiz Ginsburg, produzida em 1890 a qual teve a revisão de Henry Maxwell Wright. Esta tradução é a que faz parte de diversos hinários em língua portuguesa.
UM TESTEMUNHO
Quando Howard Rutledge sobrevoava o Vietnam durante a guerra, teve seu avião atingido e, em razão disto, foi obrigado a saltar de pára-quedas, vindo a descer sobre um pequeno vilarejo onde foi feito prisioneiro de guerra. Durante sete longos anos recebeu as mais cruéis torturas que se possa imaginar. Muitas vezes sua alimentação não passava de uma tigela de gordura de porco.
Ele ficava sempre sozinho, num ambiente frio e sendo torturado. Como fez para não enlouquecer? No seu livro “Na presença dos meus inimigos” ele escreveu: “Eu queria falar sobre Deus, Cristo e a igreja. Mas em Heartbreak (nome do campo de concentração), não havia pastor, professor da escola dominical, hinário... Eu tinha negligenciado por completo a dimensão espiritual da minha vida. Fui para a prisão para entender como a vida é vazia sem Deus, por isso tive que revirar minhas lembranças e relembrar os dias da escola dominical em Tulsa, Estado de Oklahoma. Se eu não podia ter uma Bíblia e um hinário, então eu teria que reconstruí-los na minha mente. Tentei, desesperadamente, recordar... corinhos evangélicos da minha infância e hinos que cantávamos na igreja. As primeiras três dúzias de hinos foram relativamente fáceis. Cada dia eu tentava relembrar um novo hino ou uma nova passagem bíblica. Certa noite houve um temporal terrível – era a época das monções – então um relâmpago muito forte cortou a energia elétrica de toda a prisão, deixando tudo nas trevas. Eu havia procurado por hinos na minha mente e parei para dormir quando a chuva começou. De repente comecei a sussurrar meu hino número 37, justo aquele que eu havia me esquecido completamente, desde que eu era criança”.
Chuvas de graça,
Chuvas pedimos, Senhor;
Manda-nos chuvas constantes,
Chuvas do Consolador.
“O inimigo sabia que a melhor maneira que havia de vencer a resistência de um homem era espremer o seu espírito dentro de uma cela solitária”. Howard escreveu: “Em outras palavras, alguns dos prisioneiros de guerra, depois de ficarem confinados numa solitária, ficavam na posição fetal e morriam. Todos estes assuntos sobre as Escrituras e hinos podem parecer cansativos para alguns, mas foi desta maneira que conquistamos o nosso inimigo e vencemos a força da morte que nos cercava”.
CHUVAS DE BÊNÇÃOS
Tradução: Salomão Luiz Ginsburg
Chuvas de bênçãos teremos:
É a promessa de Deus;
Tempos benditos veremos,
Chuvas de bênçãos dos céus.
Coro
Chuvas de bênçãos!
Chuvas de bênçãos dos céus !
Gotas benditas já temos;
Chuvas rogamos a Deus.
Chuvas de bênçãos teremos:
Vida, paz, gozo e perdão;
Os pecadores indignos
Graça dos céus obterão.
Chuvas de bênçãos teremos,
Manda-no-las, ó Senhor !
Dá-nos também o bom fruto
Desta palavra de amor.
Chuvas de bênçãos teremos,
Chuvas mandadas dos céus;
Bênçãos a todos os crentes,
Bênçãos do nosso bom Deus.
FONTE:
1) CPAD
2) The Cyberhymnal
3) HCC-Notas Históricas - Edith Brock Mulholand
4) Then sings my soul, Book2, 2004 - Robert J. Morgan, p. 193
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