"... Deus colocou a condição do pacto da graça, não em
uma perfeita obediência à lei, como previamente visto, mas na fé em
Cristo." (p. 36).
"... Deus ama aqueles que buscam a justiça e a salvação pela fé em
Cristo, mas odeia aqueles que buscam a mesma coisa pelas obras da lei."
(p. 37).
"... todos aqueles que buscam a salvação pelas obras da lei, estão
condenados à servidão e são odiados por Deus." (p. 38).
"Deus tem determinado salvar, imutavelmente , desde a eternidade, aqueles
que creem em Cristo..." (p. 42).
"... não devemos de modo algum admitir o pensamento de que há injustiça em
Deus."(p. 48).
"... por culpa do homem, a aliança, firmada na criação, foi anulada, e,
portanto, Deus, livre de sua obrigação, poderia ter punido o homem de acordo
com o seu demérito, ou ter instituído outro propósito em Sua própria mente.
Para que isso pudesse ser para o bem do homem, era necessário que a
misericórdia devesse intervir, a qual deveria perdoar o pecado e organizar uma
condição que Ele pode, pelo auxílio da própria misericórdia, ser capaz de
executar." (p. 48).
"Um ato que é inevitável por causa da determinação de qualquer decreto,
não merece o nome de pecado." (p. 57, 58).
"Nada é mais comum na Escritura, do que [o fato de que] os pecadores, ao
perseverarem em seus pecados contra a longanimidade de Deus, que os convida ao
arrependimento, são aqueles a quem Deus quer endurecer." (p. 62).
"... Deus é Aquele que te fez e que te formou." (p. 67).
"... Deus tem o mesmo direito sobre a Sua própria criatura que o oleiro
tem sobre aquilo que ele faz." (p. 68).
"Deus fez o homem para a Sua própria glória, isto é, não que Ele devesse
receber glória do homem, mas para que Ele pudesse demostrar Sua própria glória
de uma forma muito mais distinta, pelo homem, do que por Suas outras
criaturas." (p. 75).
"Mas o homem foi feito, apenas, para que ele pudesse ser um vaso daquela
bondade, justiça, sabedoria e poder, e, assim, ele foi um vaso para demostrar a
gloria divina." (p. 77).
"Deus não fez o homem para que ele pudesse ser somente aquilo para o qual
ele foi feito, mas para que ele pudesse tender à maior perfeição." (p.
77).
"... Deus faz o homem um vaso; O homem faz a si mesmo um vaso mau, ou um
pecador, Deus determina fazer o homem, de acordo com as condições,
satisfatórias para Si mesmo, um vaso de ira ou de misericórdia, e isso Ele na
verdade faz, quando a condição é ou cumprida, ou perseveradamente
negligenciada."(p. 82).
"Se alguém disser que Deus tem poder absolutamente ou incondicionalmente
para tornar um homem um vaso para desonra e ira, ele fará a maior injustiça à
Divindade, e irá contradizer a clara declaração da Escritura." (p. 83).
"Pois Ele não está irado com eles, [os endurecidos] a menos que eles já
tenham se tornado vasos de ira; nem Ele, quando, por seus próprios méritos,
eles foram preparados para a destruição, imediatamente, de acordo com o Seu
próprio direito, leva a cabo a Sua ira na sua destruição, mas Ele os suporta,
com muita longanimidade e paciência, convidando-os à penitência e esperando por
seu arrependimento..." (p. 92).
"Se alguém me mostrar que essas coisas não estão em conformidade com o
sentimento de Paulo, eu estarei pronto para dar a questão por vencida; e, se
alguém provar que elas são incompatíveis com a analogia da fé, eu estarei
pronto para reconhecer a falha e abandonar o erro." (p. 96).
Bibliografia:
ARMÍNIO, Jacó. Uma análise de Romanos 9. [tradução e notas de Carlos Augusto Vailatti]. São Paulo: Reflexão, 2016.
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