
Para compreendermos o significado dos acontecimentos do
livro de Jonas capítulo 3 é necessário saber que os ninivitas adoravam o
deus-peixe, Dagom, parte humano e parte peixe. Eles acreditavam que ele tinha
saído do mar, fundado sua nação e que lhes enviava mensageiros do mar de tempos
em tempos.
Se Deus, pois, houvesse de enviar-lhes um pregador,
nada mais razoável que trouxesse seu plano para o nível de conhecimento dos
assírios, mandando-lhes um profeta que saiu do mar! Sem dúvida muitos viram
Jonas ser tirado do mar e acompanharam-no a Nínive, servindo de testemunha do
fato inédito.
Há dois argumentos suplementares que confirmam a
veracidade desse acontecimento. Em primeiro lugar,‘Oannes’ é o nome de uma das
encarnações do deus-peixe. Esse nome, com J inicial, é a forma de escrever
‘Jonas’ no NT. Em segundo lugar, houve, por muitos séculos, uma colina assíria
chamada ‘Yunnas’, nome assírio, que significa Jonas, e foi o nome dessa colina
que deu aos arqueólogos a primeira pista de que possivelmente a antiga cidade
de Nínive estivesse soterrada sob essa colina.
O arqueólogo Botta associou ‘Yunnas’ com Jonas e,
assim, começou o trabalho de escavação, e encontrou os muros da cidade.
Nota: Infelizmente, em 2014 o E.L (grupo terrorista
Estado Islâmico), publicou que havia destruído o “Nebi Yunus”, ou seja, o túmulo
do profeta Jonas que estava em uma mesquita na cidade de Nínive. A notícia foi
confirmada alguns dias depois por autoridades internacionais.
Aprendemos com isso que Deus procura salvar o homem de
todas as formas, sempre respeitando a nossa maneira de pensar e até mesmo as
nossas debilidades e idolatrias, para que no final, entendamos que somente Ele
é o Senhor, e somente através Dele é que vem a salvação e a vida eterna. Foi
assim com Nínive e é assim até hoje.
Fonte:
Christian Worker’s Comentary, by Dr. Gray
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