24 fevereiro 2016

SOBRE O SÁBADO

Normalmente quem gosta de atacar a Igreja com este tema sobre o sábado são os adventistas do Sétimo Dia e outras seitas que possuem tendencias judaizantes, mais que eles muitas vezes caem num erro de ver apenas o Antigo Testamento se esquecendo que os Apóstolos juntamente com os primeiros cristãos comemoravam o Dia do Senhor no Domingo, era o dia de comungar o pão como nos católicos fazemos hoje.Estes protestantes confundem a Lei do AT, que era uma preparação para o que havia de vir, como Jesus mesmo disse, que veio não para mudar a Lei, mais para aperfeiçoar, Jesus não veio para tirar o sábado e o dia do descanso mais veio através de sua morte e ressurreição dar aos cristãos um Novo dia de celebrar, o dia da vitoria, o dia em que o Senhor venceu a morte e nos liberou do pecado.
Estes protestantes confundem a lei cerimonial dos judeus, lei essa preparatória para a Lei de Cristo, com uma Lei Moral que deve ser sempre seguida. Guardar, como o fazem os judeus, o sábado é seguir uma lei judaica sem seguir as outras (sacrifícios de animais, proibições de certas comidas, impurezas rituais, etc).
Devemos sim guardar as leis morais do Antigo Testamento, que nos proíbem matar, roubar, cometer adultério, fornicação, incesto, etc. Mas não podemos nem devemos guardar as leis cerimoniais, que eram apenas preparação para o que veio em Cristo.
O sábado era apenas uma figura do domingo, uma sombra do que veio depois, assim como os sacrifícios de bichos no Templo dos judeus eram figura do Sacrifício de Cristo na Cruz e a proibição de certas comidas era figura da proibição do pecado aos cristãos.
Os cristãos guardam o dia de Domingo (Domingo vem do latim “Dominus, “Senhor”), o Dia do Senhor, e não o sábado dos judeus. Este dia é guardado porque foi nele que Cristo ressuscitou, nele que Cristo recriou o mundo após haver passado o sábado libertando os justos presos no Inferno (Mt 28,1; Mc 16,2; 16,9; Lc 24,1; Jo 20,1). Cristo é o Senhor do Sábado, maior que o sábado e com poder de modificá-lo à vontade (Mc 2,28).
Foi também no domingo que o Senhor apareceu aos discípulos pela primeira vez (Jo 20,19) e no domingo seguinte, oito dias depois, a São Tomé (Jo 20,26).
O primeiro dia da semana judaica, posterior ao sábado, quando Cristo ressuscitou, tornou-se o dia de culto dos cristãos ou o dia do Senhor. No ano de 57/58, por exemplo, em Trôade, na Ásia Menor, os cristãos se reuniam no primeiro dia da semana, conforme At 20, 7, para celebrar a Eucaristia. Em 1Cor 16, 2, S. Paulo recomenda aos fiéis a coleta em favor dos pobres no primeiro dia da semana – o que supõe uma assembléia religiosa realizada naquele dia.
Foi igualmente no domingo que São João recebeu o livro do Apocalipse (Ap 1,10).O Domingo é o dia dedicado à glorificação do Senhor vitorioso sobre a morte, tomou adequadamente o nome de “Kyriaké heméra”, dia do Senhor (ou, propriamente, dia imperial), como se depreende de Ap 1, 10: “Fui arrebatado em espírito no dia do Senhor”. O grego “Kyriaké heméra” deu em latim “Dominica dies”, donde, em português, domiga ou domingo. São João Evangelista já usa a nova denominação cristã, “Domingo” – “Dia do Senhor”, em lugar do judaico “primeiro dia da semana”, ou do romano “dia do sol”, – testemunhando de que já naquela época os cristãos celebravam este dia,chamando de “dia do Senhor – Ressuscitado”
Pode-se crer que a celebração do domingo tenha tido origem na própria Igreja-mãe de Jerusalém, pois os apóstolos estavam reunidos no 50o. dia (Pentecostes), que era domingo, quando receberam o Espírito Santo (At 2, 1-3). Este quis se comunicar não num sábado, como Cristo também não quis ressuscitar num sábado, mas no dia seguinte, domingo. O dia da ‘santificação’ de sua Igreja foi o domingo e não o sábado.
O sábado era usado não para a reunião dos cristãos, mas sim para ir procurar os judeus e evangelizá-los, levando-os a conhecer Nosso Senhor Jesus Cristo (At 13,14; At 13,42; At 13,44; At 17:2). Isto é mais ou menos como quando os cristãos vão a algum lugar onde haja uma reunião de alguma falsa religião para buscar converter os que foram enganados por falsos pastores. Evidentemente os cristãos não deixavam de ir à Missa para participar de reuniões de oração dos judeus!, mas sim iam a estas reuniões para convertê-los e, no dia seguinte, à Missa.
Além disso, o testemunho histórico é claro: os cristãos sofreram inúmeras perseguições por parte dos imperadores pagãos de Roma por se recusarem a desistir do domingo, Dia do Senhor.
Muitíssimos são os testemunhos neste sentido também fora da Bíblia. Dentre eles citaremos a Epístola de Barnabé, escrita antes do Livro do Apocalipse (esta Epístola foi escrita no ano 74 d.C., menos de 40 anos após a Ressurreição, enquanto o Apocalipse foi escrito dezesseis anos depois): “Guardamos o oitavo dia (domingo) com alegria, o dia em que Jesus levantou-se dos mortos” (Barnabé 15,6-8). Este testemunho não é único: centenas de textos escritos por cristãos, como Barnabé, e não cristãos (como Plínio, governador de Bitínia, que no ano da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de 96 escreveu a Trajano manifestando a sua surpresa com os cristãos, que se reuniam no domingo), mostram que, como escreveu Santo Inácio, Bispo de Antioquia, aos Magnésios em 107, disse: “Se aqueles que viveram segundo os velhos usos chegassem à novidade da esperança, não deveriam de modo algum guardar o sábado, mas sim o domingo, em que também nossa vida teve sua origem por Cristo e por Sua morte.”
Agora, um outro problema. Qual é o sétimo dia? A palavra ‘sábado’ não exprime o dia determinado da semana, mas, em hebraico, quer dizer: cessação, repouso (shabath). Quando deve ser este dia de repouso? Deus nunca determinou. O que ele quer é que, após seis dias, o sétimo lhe seja consagrado. Quase todos os biblistas estão de acordo com os cientistas, de que os sete dias da criação, não eram sete dias de 24 horas, mas sete dias, épocas, de milhares de anos. E não existe povo ou cultura, que possa historicamente provar, qual dia da semana era o 1o dia. O “Sábado” bíblico, na língua hebraica,está relacionado com “descanso” e com “sétimo” dia. Daí a intenção do Autor da Bíblia era: ordenar à humanidade que trabalhasse durante seis dias e descansasse no sétimo, dedicando-o em sua honra. Por isso a Igreja Católica respeita os muçulmanos que celebram “o sétimo dia do descanso” na nossa Sexta-feira; como também os judeus que o celebram no sábado.
Enquanto os cristãos, desde primeiro século, escolheram para o dia do descanso, o dia histórico de domingo, o dia da nova criação em honra do “novo Adão, Ressuscitado” – Jesus Cristo
Examinemos agora um pouco a história: desde o século II, há depoimentos que atestam a celebração do domingo tal como foi instituída pelos apóstolos, conscientes do significado da ressurreição de Cristo. Assim Santo Inácio de Antioquia (+110, aproximadamente) escrevia aos Magnésios: “Aqueles que viviam na antiga ordem de coisas, chegaram à nova esperança, não observando mais o sábado, mas vivendo segundo o dia do Senhor, dia em que nossa vida se levantou mediante Cristo e sua morte” (9, 1)
O Catecismo dos Apóstolos, chamado de ‘Didaqué’, escrito no primeiro século de nossa era, também prescreve, em seu artigo XIV: “Reúnam-se no dia do Senhor para partir o pão e agradecer, depois de ter confessado os pecados, para que o sacrifício de vocês seja puro.”
Em meados do século II, encontra-se o famoso depoimento de S. Jusitino, escrito entre 153 e 155: “No dia dito do sol, todos aqueles dos nossos que habitam as cidades ou os campos, se reúnam num mesmo lugar. Leem-se as memórias dos apóstolos e os escritos dos profetas… Quando a oração está terminada, são trazidos e vinho e água… Nós nos reunimos todos no dia do sol, porque é o primeiro dia, aquele em que Deus transformou as trevas e a matéria para criar o mundo, e também porque Jesus Cristo Salvador, ressuscitou dos mortos nesse dia mesmo”(I Apologia 67, 3. 7).
Nessa passagem, S. Justino atesta a celebração da Eucaristia no domingo. Chama-o “dia do sol” porque se dirige a pagãos; faz questão, porém, de lembrar que tal designação é de origem alheia, não cristã: “no dia dito do sol”.
Quanto à Constantino existem muitas alegações falsas sobre ele, primeiro que ele foi imperador de Roma e não papa. Também não foi ele que instituiu a guarda do domingo, pois os cristãos já o guardavam como demostra a Bíblia e os antigos testemunhos cristãos (como, por ex., o de São Justino mártir, Santo Inácio de Antioquia, Didaqué, epístola de Barnabé etc.); o máximo que Constantino fez foi transformar o domingo em feriado imperial uma vez que tinha decretado o fim das perseguições contra os cristãos em 313 acabando com dois seculos e meio de perseguição contra os cristãos.

Um comentário:

  1. PARTE DOIS de dois

    Mostrarei que Paulo era um assíduo observador no sábado no Evangelho. Confira.
    Vamos ao segundo verso colocado pelo irmão
    :
    Verso 2: “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, em casa, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar”. 1 Coríntios 16:2
    (devo lembrar que a fase “em casa”, tais como acontecem com diferenças de outros versos segundo as traduções, não é citada pela tradução Almeida, mas o é em outras)
    No verso acima, Paulo avisa aos cristãos para que recolham donativos para a Igreja e para a caridade, e cita EM CASA. (Recolham em suas casas donativos para que eu os pegue quando eu voltar). Ora, não cabe na mente do justo que um verso desses possa ter minimamente força para corromper O DECÁLOGO DO MONTE SINAI, DA ARCA DA ALIANÇA, do sábado, mesmo porque PAULO ERA ASSÍDUO OBSERVADOR DO SÁBADO NO EVANGELHO. Veremos a VERDADE DE DEUS sobre a Igreja de Paulo, décadas após a Ressurreição de Jesus. Como não caberiam no templo QUASE TODA A CIDADE, Paulo realizava o louvor a Deus AO AR LIVRE:

    “No sábado seguinte, concorreu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus, mas os judeus, vendo aquela concorrência, encheram-se de inveja...”. Atos 13:41 - 44.
    Se os judeus encheram-se de inveja não se tratava de uma reunião judia aos sábados, mas sim um culto cristão que reuniu quase toda a cidade para louvar aos sábados e, como quase toda a cidade nunca caberia num templo, as reuniões para louvar o Senhor eram realizadas ao ar livre, e isso não poder ser negado, sem se ingressar no farisaísmo.
    “No dia de sábado, saímos fora da porta, junto ao rio, onde julgávamos haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido”. Atos dos Apóstolos 16:13.

    Esse preceito acima revela, com toda clareza, de modo irrefutável, um culto de louvor aos sábados pelos cristãos. As mulheres cristãs sempre trabalhavam, só não aos sábados. Então, segundo o preceito acima, estavam em dia de descanso, santificando os sábados assim como os homens!
    Segundo a História e as Raízes da Igreja, no século IV, os bispos de Roma, por ódio aos judeus, não se conformavam em guardar o mesmo dia que eles, o sábado e, assim, no ano 364 de nossa era, o bispo de Roma Libório convocou um concílio, o Concílio de Laodicéia, no qual foi PROIBIDO COMPLETAMENTE A GUARDA DO SÁBADO que vinha sendo guardado pelos cristãos. E foi decretado como o novo dia de descanso o DOMINGO. Para acabara com a prática milenar do sábado, Libório decretou severos castigos e até a EXCOMUNHÃO a qualquer cristão que ousasse desobedecer, mas permaneceram os remanescentes, que até hoje guardam e santificam os sábados santos e benditos de Deus Pai. São 398 congregações pelo mundo que obedecem ao mandamento do sábado.
    O Concílio de Laodicéia foi altamente revelador

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    As sete verdades bíblicas sobre o Sétimo Dia
    http://asseteverdadessobreosabado.blogspot.com.br/ Waldecy Antonio Simões walasi@uol.com.br


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