
Há mundo afora uma infinidade de pessoas, obras, pesquisas(as mais diversas), afirmando que Jesus nunca existiu como a bíblia o diz.
Alguns historiadores e pesquisadores do assunto, dizem que um judeu chamado Jesus, sim, existiu,como também existiram dezenas de outros homens chamados 'Jesus', que era nome comum na época.
Sendo assim, esses pesquisadores, escritores historiadores afirmam que o Jesus Cristo, Filho de Deus, como o próprio Jesus se apresentava, nunca existiu e que a bíblia é cheia de lendas.
Também, atesta contra o Jesus Cristo, o próprio povo hebreu(judeu), que afirmam que esse Jesus não passou de mais um 'embusteiro, como tantos outros, que já haviam se levantado mundo afora e mui especialmente na Palestina.
O que esses homens se esqueceram ao trazer a publico seus depoimentos, foi que há o outro lado da história. Não existe apenas informações para desacreditar o Filho de Deus. Existem também uma grande gama de homens e mulheres simples, pesquisadores, historiadores, renomados mestres que atestam sobre que, aquele Jesus Cristo era de fato o Filho de Deus, o Messias prometido a Israel.
E isso é tão interessante que até a própria história da humanidade ficou definida como Antes de Cristo(a.C) e Depois de Cristo(d.C).
Então, devido esses fatos existentes, estarei postando a partir de hoje, evidência históricas e arqueológicas de que aquele homem chamado Jesus de Nazaré, era sim, o Filho de Deus, o Messias que viria "...para salvar Seu povo dos pecados seus").
Então, vamos á Introdução. Boa leitura e não deixe nunca mais, alguém dizer que o nosso Senhor e Salvador era '...apenas mais um embusteiro'.
“A dúvida acerca da existência real de Jesus carece de fundamento e não merece uma só palavra de réplica. Fica completamente claro que Jesus está, como autor, atrás do movimento histórico cujo primeiro estágio palpável temos na mais antiga comunidade palestinense”. Com estas palavras, o teólogo luterano Rudolf Bultmann, um dos mais influentes do século passado, classificou como improcedentes as inúmeras teorias desenvolvidas, principalmente entre os séculos 18 e 19, que apregoavam a não existência de Jesus como personagem realmente histórico e, sim, como mera projeção subjetiva da então nascente comunidade cristã.
O embrião destas idéias encontra-se nos trabalhos de F. Volney e Ch. F.Dupuis, ambos produzidos em 1791. Porém, a obra de maior importância, cuja temática era a negação da existência real de Jesus, foi escrita por volta de 1877, tendo como autor o alemão Bruno Bauer. Historicamente, como bem atestou Bultmann, este ceticismo radical a respeito da existência de Jesus foi considerado improcedente pela quase totalidade dos modernos historiadores. Segundo Remi Gounelle, professor de teologia na Faculdade Protestante de Estrasburgo, França, nenhum historiador sério questiona que um certo Jesus de Nazaré viveu em uma determinada área do território palestino por volta do primeiro século.
No entanto, alguns céticos radicais vivem apregoando uma suposta inexistência de relatos extra-bíblicos a respeito de Jesus. Será que estas afirmações procedem? A resposta é: não! Existem fontes confiáveis oriundas de escritores judeus e pagãos que atestam a existência de Jesus. Entretanto, não podemos recorrer a estas citações visando estabelecer um perfil minucioso e detalhado de Jesus no que diz respeito à sua vida e atos. Nestes relatos, Jesus é apenas citado. Não há interesse por parte de seus autores em esmiuçar sua vida. Mesmo assim, estas simples citações são consideradas, pelos historiadores, elementos comprobatórios da existência do ser humano Jesus.
No entanto, alguns céticos radicais vivem apregoando uma suposta inexistência de relatos extra-bíblicos a respeito de Jesus. Será que estas afirmações procedem? A resposta é: não! Existem fontes confiáveis oriundas de escritores judeus e pagãos que atestam a existência de Jesus. Entretanto, não podemos recorrer a estas citações visando estabelecer um perfil minucioso e detalhado de Jesus no que diz respeito à sua vida e atos. Nestes relatos, Jesus é apenas citado. Não há interesse por parte de seus autores em esmiuçar sua vida. Mesmo assim, estas simples citações são consideradas, pelos historiadores, elementos comprobatórios da existência do ser humano Jesus.
“Porque não vos demos a conhecer o poder e
a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas engenhosamente
inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade” (2
Pedro 1.16)
Esse é o assunto predileto dos ateus e de alguns
céticos, pois para ambos, Jesus não passa de mais um mito histórico como
Osíris, Dionísio, Hércules, etc. Pois bem, aqui apresentaremos fontes históricas
não-cristãs, que contam alguns episódios sobre Jesus, quer seja direta ou
indiretamente.
Começaremos com Flávio Josefo:
O testemunho do historiador judeu Flávio Josefo(séc.I), é um dos mais antigos depoimentos sobre Jesus por autores
não-cristãos. O famoso historiador não deixou de mencionar a existência do
Jesus histórico em seus textos. Vejamos alguns trechos de seu texto mais
conhecido e analisemos com outras cópias encontradas.
Texto Grego:
“Naquela época vivia Jesus, homem sábio, se é que o podemos
chamar de homem. Ele realizava obras extraordinárias, ensinava aqueles que
recebiam a verdade com alegria e fez-se seguir por muitos judeus e
gregos. Ele era o Cristo. E quando Pilatos o condenou à cruz, por
denúncia dos maiorais da nossa nação, aqueles que o amaram antes continuaram a
manter a afeição por ele. Assim, ao terceiro dia, ele apareceu
novamente vivo para eles, conforme fora anunciado pelos divinos profetas a seu
respeito, e muitas coisas maravilhosas aconteceram. Até a presente data
subsiste o grupo dos cristãos, assim denominado por causa dele”(Antiquites,
VIII, III).
Devido à magnitude destas afirmações, alguns
críticos, em sua incredulidade, têm relutado em aceitar este texto de Flávio
Josefo como totalmente de sua autoria, afirmando que ele foi retocado por algum
cristão primitivo. O termo que se usa para isto é interpolação, ou seja: teriam
sido acrescentadas às palavras de Josefo – precisamente as que estão italizadas
no texto acima – várias palavras que, segundo os críticos, não existiam no
texto original. Porém, sendo totalmente autêntica ou não, ele é um testemunho
de que Jesus realmente existiu.
Além disso, eruditos e sábios cristãos como
Harnack, C. Burkitt e Emery Barnes, após longos e minuciosos estudos
estilísticos e filológicos das Antiguidades, afirmaram que o texto
de Josefo sobre Jesus é autêntico em sua totalidade. Ademais, mesmo que um
cristão tenha forjado o texto de Josefo ao copiar o manuscrito, temos vários
manuscritos da mesma obra, com origens diferentes, e que provam a existência de
Jesus de qualquer jeito, sem os pormenores em itálico no texto acima. Por
exemplo, o texto árabe – que muitos dizem ser as verdadeiras palavras de Josefo
– também atesta para a existência de Jesus. Analisaremos tal texto.
Texto Árabe:
“Naquela época vivia Jesus, homem sábio, de excelente
conduta e virtude reconhecida. Muitos judeus e homens de outras nações
converteram-se em seus discípulos. Pilatos ordenou que fosse crucificado e
morto, mas aqueles que foram seus discípulos não voltaram atrás e afirmaram que
ele lhes havia aparecido três dias após sua crucificação: estava vivo. Talvez
ele fosse o Messias sobre o qual os profetas anunciaram coisas
maravilhosas” (Antiquites, VIII, III).
Se analisarmos as diferenças, são apenas estas:
Um diz que ele era o Cristo, o outro diz que talvez ele fosse; um diz que ele
ressuscitou e apareceu vivo, outro diz que os seus discípulos acreditavam em
tal fato. De qualquer modo, a existência histórica de Jesus é incontestável.
Muitos negam o primeiro pelo fato de Josefo não ser cristão e de Orígenes(séc.II), ter dito que Josefo não acreditava que Jesus fosse o Messias, por ser
judeu. Por isso, no primeiro caso dizem que o texto foi adulterado, mas existe
um outro problema, pois o segundo texto relata que "talvez" ele fosse
o Cristo, ou Messias, e essa não é uma cópia forjada.
Se realmente a Igreja teria adulterado seria para
provar que Jesus é o Cristo que ressuscitou, mas o texto original do
historiador Josefo já é o suficiente para provar a historicidade de
Jesus, como um personagem real que de fato passou entre nós por aqueles
dias. Um sábio israelita, Shlomo Peres, estudou esses diferentes
manuscritos e considera ter atingido a "versão mínima" de Flávio
Josefo. Ei-la:
"Nesse tempo vivia um sábio chamado Jesus.
Comportava-se de uma maneira correta e era estimado pela sua virtude. Muito
foram os que, tanto Judeus como pessoas de outras nações, se tornaram seus
discípulos. Pilatos condenou-o a ser crucificado e a morrer. Mas aqueles que se
tinham tornado seus discípulos não deixaram de seguir a sua doutrina: contaram
que ele lhes tinha aparecido três dias depois da sua crucifixão e que estava
vivo. Provavelmente ele era o Messias sobre quem os profetas contaram tantas
maravilhas".
Mas essa não é a única menção de Josefo acerca de
Jesus. Josefo também afirma:
"Mas o jovem Anano, que, como já dissemos,
assumia a função de sumo-sacerdote, era uma pessoa de grande coragem e
excepcional ousadia; era seguidor do partido dos saduceus, os quais, como já
demonstramos, eram rígidos no julgamento de todos os judus. Com esse
temperamento, Anano concluiu que o momento lhe oferecia uma boa oportunidade,
pois Festo havia morrido, e Albino ainda estava a caminho. Assim, reuniu um
conselho de juízes, perante o qual trouxe Tiago, irmão de Jesus chamado Cristo,
junto com alguns outros, e, tendo-os acusado de infração à lei, entregou-os
para serem apedrejados"(Antiguidades,20.9.1).
Temos aqui não apenas outra referência do séc.I feita a Jesus pelo historiador
Flávio Josefo, mas também a confirmação de que tinha um irmão chamado Tiago
que, obviamente, não era bem visto pelas autoridades judaicas. Não há sequer
nenhuma pista que este outro texto possa ser forjado e, além disso, a Igreja
não teria a menor razão para adulterar tal texto de Josefo, uma vez que ela
prega a virgindade perpétua de Maria e, sendo que Josefo
escrevia em grego, a referência é literalmente a irmão, de sangue.
É mais uma clara referência de Josefo acerca de
Jesus, e se fossem adulterar tal texto o fariam de qualquer outra maneira mas
jamais contrariando ela própria ao dizer que Jesus tinha irmãos, o que iria
contra a sua própria doutrina. Essa é mais uma referência autêntica da
existência do Jesus histórico. Como os críticos respondem a mais essa
evidência? Muitos afirmam que esse Tiago não é o irmão de Jesus, pois o irmão
de Jesus teria sido morto pela espada [At 12:2]. Seria verdade? Pois bem,
vejamos o que Paulo tem a nos dizer sobre isso:
“Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para
ver a Pedro, e fiquei com ele quinze dias. E não vi a nenhum outro dos
apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor” (Gálatas 1:18,19).
Na narração citada em Atos, Paulo ainda não era
convertido ao Cristianismo, e também participou das mortes de Estevão e de
Tiago, mas como esse Tiago poderia ser o irmão de Jesus, se depois de sua
conversão Paulo se encontrou com ele? Na verdade, eles tentam aplicar esse fato
a outro Tiago, que é irmão de João, e não o irmão de Jesus. Mas, como vimos, o
Tiago que Flavio Josefo se refere é mesmo o irmão de Jesus. Portanto, vimos
aqui mais uma das provas dentro da história narrado por um judeu não-cristão,
um historiador respeitado no mundo todo até hoje, um dos maiores historiadores
da história, e que vai totalmente de acordo com as narrativas dos evangelhos e
das epístolas paulinas.
Por que Josefo não fez mais referências a Jesus?
Podemos conjecturar que, como historiador do imperador, Josefo tinha de
escolher os temas e as palavras com muito cuidado. De modo mais patente,
Domiciano suspeitava de tudo o que pudesse ser associado a sedição. Esta nova
seita chamada cristianismo poderia ter sido considerada sediciosa porque os
cristãos tinham esse novo e estranho sistema de crenças e recusavam-se a adorar
César e os deuses romanos. Como resultado disso, Josefo certamente não queria
alarmar ou irritar seu chefe ao escrever um grande número de comentários
favoráveis sobre o cristianismo.
Todavia, essas duas referências confirmam a
existência de Jesus e de Tiago e corrobora os relatos do Novo Testamento.
Ademais, existem ainda referências indiretas nos escritos de
Flávio Josefo que também corroboram para a veracidade histórica de Jesus
Cristo. Outras passagens igualmente interessantes são encontradas nos escritos
de Josefo. Ele ainda relata:
“Céstio[Galo], sem saber do desespero dos
sitiados e dos sentimentos do povo, subitamente retirou seus homens, perdeu a
esperança, embora não tivesse sofrido nenhum revés, e, indo contra toda a
lógica, retirou-se da Cidade”(The Jewish War II, 540
[xix, 7]).
Por que se retirou Galo? Qualquer que tenha sido
seu motivo, a retirada permitiu que os cristãos obedecessem à ordem de Jesus e
fugissem para os montes, e para a segurança. Tais citações feitas por Josefo
demonstram que ele conhecia as profecias mencionadas por Cristo sobre a
destruição de Jerusalém e quais atitudes deveriam ser tomadas pelos Judeus que
criam Nele (Lc.21:20). Também vemos menções de Josefo a outro personagem
bíblico importante nas narrativas bíblicas, aquele que “abriu o caminho” para o
ministério de Jesus Cristo na terra. Trata-se de João Batista, outro que é considerado
um mito para os ateus. Primeiro há uma referência indireta a ele, podendo
tratar-se de João Batista:
“Vivia tão austeramente no deserto que só se
vestia da casca das árvores e só se alimentava com o que a mesma terra produz;
para se conservar casto banhava-se várias vezes por dia e de noite, na água
fria; resolvi imitá-lo”(História dos Hebreus, p. 476).
O texto em pauta faz irresistivelmente pensar em
João Batista. A semelhança com João, o Batista, da Bíblia Sagrada, é notável:
“Naqueles dias, apareceu João Batista pregando no
deserto da Judéia [...] Usava João vestes de pêlos de camelo e cintos de couro;
a sua alimentação eram gafanhotos e mel silvestre” (Mateus 3:1,4).
Mas não para por aqui. Após falar sobre o caso de
adultério envolvendo Herodes e Herodias, mulher do irmão de Herodes, que é
também perfeitamente relatado no evangelho de Lucas(3:19,20), Josefo mostra
como esse adultério contribuiu para o início de uma guerra, durante a qual o
exército herodiano foi completamente derrotado. É nesse trecho da narrativa que
Josefo fala acerca de João Batista, e com isso fornece-nos mais uma confirmação
da verdade histórica dos tempos de Jesus, e, conseqüentemente, da existência do
nosso Salvador. Eis o texto de Josefo:
“Vários julgaram que aquela derrota do exército de
Herodes era um castigo de Deus, por causa de João, cognominado Batista. Era um
homem de grande piedade, que exortava os judeus a abraçar a virtude, a praticar
a justiça e a receber o batismo, depois de se terem tornado agradáveis a Deus,
não se contentando em só não cometer pecados, mas unindo a pureza do corpo à
pureza da alma. Assim como uma grande multidão de povo o seguia para ouvir a
sua doutrina, Herodes, temendo que o poder que ele tinha sobre eles viesse a
suscitar alguma rebelião, porque eles estavam sempre prontos a fazer o que ele
lhes ordenasse, julgou dever prevenir o mal para não ter motivo de se
arrepender por ter esperado muito para remediá-lo. Por esse motivo mandou
prendê-lo numa fortaleza de Maquera, de que acabamos de falar, e os judeus
atribuíram essa derrota de seu exército a um castigo de Deus por um ato tão
injusto (Antiguidades Judaicas. Livro XVIII. Capítulo VII. Parágrafo
781).
Diante de tudo isso, não é um cético que duvida da
historicidade de Jesus Cristo, pelo contrário, pois até a grande maioria dos
ateus concordam com a sua existência; mas apenas alguma pessoa que
definitivamente tenha a mente tão fechada para a verdade, ao ponto de negar
todas as evidências encontradas a sua frente, apenas este insiste em negar a
existência histórica de Jesus.
Veremos agora mais algumas referências por outros
escritores do primeiro e do segundo século acerca de Jesus, seja direta ou
indiretamente.
Continuaremos amanhã...
Viva vencendo crendo no Escrito dos profetas que Deus enviou!!!
Abraços.
Seu irmão menor.
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