Meus prezados leitores, desejam que estejam bem.
Sei que por mais uma vez, estarei aborrecendo algumas
pessoas, principalmente a muitos líderes que, por não quererem ser
confrontados, não gostarão de ler o que estarei postando.
Já deixei de ser convidado para levar a Palavra de Deus em
algumas igrejas ditas evangélicas e que têm por prática 'cultuar' ao Senhor,
usando as práticas judaizantes.
Pastores amigos, já deixaram de falar comigo; outros,
desviam-se de mim, quando me vêm e outros, já deixaram claro para sua membresia
que eu, não poderia 'voltar á pregar novamente em seus cultos porque não
concordo com as suas práticas de adoração'.
Bem, lamento isso. Mas, prefiro que seja assim, pois, não
ficarei quieto, calado, fazendo-me de desentendido, quando sei que as práticas
judaizantes são heresias infiltradas nessas igrejas que se dizem evangélicas,
mas que, já perderam(e não sabem), a essência do Evangelho: a pureza
doutrinária.
Bem, vamos então a mais um 'combate' contra as heresias que
são defendidas por lideres que, até vão em 'Cursos Judaizantes para aprenderem
a cultuar a Jeová melhor'. A que situação chegamos!!!
A introdução de práticas judaizantes nos cultos é a nova
onda que assola as igrejas evangélicas. O que mais nos entristece é a falta de
entendimento bíblico que paira sobre as mentes que se dizem seguidoras de Cristo.
Examinar a Palavra de Deus continua sendo a regra bíblica única e final para
análise e julgamento de práticas e
doutrinas ensinadas dentro da igreja. Entretanto, parece que a Bíblia Sagrada
está sendo um tanto "desconhecida" de alguns dirigentes evangélicos.
Tudo que represente uma nova "atração" é imediatamente incorporada e
sem nenhum questionamento. É a igreja seguindo as mesmas regras ditadas pelo
mundo da "moda". Não sabem viver sem inventar coisas novas. Deveriam,
sim, abandonar essas práticas, para retornar ao modelo de igreja maravilhosa
dos tempos apostólicos.
Exemplos de práticas judaicas nessas igrejas:
1- Músicos tocando
de costas para a congregação, como
"levitas de Deus" do Antigo Testamento.
2- Uso do
Shofar(berrante), para 'invocar a presença divina e liberar unção'.
3- Guardar o
sábado como o "dia do Senhor".
4- Adoção do
calendário de festas judaicas.
5- Adotar o Kipá e
o Talit, as vestimentas judaicas
utilizadas na liturgia das sinagogas.
6- Presença de
símbolos judaicos na igreja: a bandeira de Israel, o Menorah(candelabro), ou a
Estrela de Davi, uma Torá pelo menos, dentre tantos outros mais.
7- Adotar a Arca
da Aliança como simbologia visível da
presença do poder divino na igreja.
8-Utilizar
nomenclatura judaica para designar níveis de autoridade na igreja (ex.:
rabinos, levitas).
Tudo que é novo deve ser incorporado aos cultos?
A Palavra de Deus nos orienta 'a examinar tudo e reter
apenas o que for bom' e bíblico. Na contramão seguem milhões de evangélicos
abraçando qualquer coisa, simplesmente porque é novidade. Esse não é um
comportamento que agrade a Deus, fique bem claro.
Mas o que a Bíblia noz diz a respeito das práticas do
judaísmo?
O judaísmo segue
práticas do Antigo Testamento que não são lícitas aos seguidores de Cristo.
Essa é uma lição clara que pode ser vislumbrada no conflito que ocorreu entre
os apóstolos Pedro e Paulo. Pedro, que convivia bem com os gentios, quando se
via cercado pelos judeus, mudava seu comportamento. Por isso Paulo, ao
vê-lo agir contra a verdade do
Evangelho, o repreendeu dizendo: "Se tu, sendo judeu, vives como os
gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?"
Isso fica bem claro ao examinarmos Gálatas 2:14: E acrescentou: "o homem
não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também
crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas
obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada."
- Gl. 2:16.
Se as obras da lei, por um lado, não nos justificam, por
outro podem nos desviar do alvo principal: obediência e prática do Evangelho.
Então, tome cuidado com suas obras, principalmente com as contrárias aos
ensinamentos genuinamente bíblicos.
Cuidado Pastores
Pastores, tenham a bondade de examinar
mais as Escrituras. 'Vós cuidais ter nelas a vida eterna'. Nada lhe deve ser
tirado, acrescentado ou torcido. As práticas da Lei e do judaísmo não podem
justificar e tornar melhor essa ou aquela igreja. Cristo deixou -no Evangelho-
tudo que nos é necessário saber para O seguirmos corretamente. E isso tem que
nos bastar. Como seguir o Evangelho na prática é dificultoso, pois exige
mudança de hábitos, pensamentos e comportamentos, muitos acabam por adotar
subterfúgios que se tornam heresias e falsas doutrinas. Toda essa invencionice
é contrária ao Evangelho, o qual por si só nos é suficiente para nossa
justificação. Tudo o mais são doutrinas falsas e heréticas que fatalmente irão
assolar as igrejas aonde quer que forem adotadas.
Porque as práticas do judaísmo são contrárias à Bíblia?
A liturgia do judaísmo terminou com o fim do ministério e
morte de João Batista, e foi isso confirmado por Jesus Cristo: " A lei e
os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o
homem emprega força para entrar nele" Lc. 16:16. Jesus veio nos trazer uma
Nova Aliança, não baseada nas práticas da Lei e, menos ainda, na liturgia judaica,
mas no Seu sangue. Não podemos ensinar que as práticas do Velho Testamento
servem para nossa justificação.
A justificação pela Nova Aliança
A justificação pela Nova Aliança é contrária à do Antigo
Testamento. Naquele, as "obras da Lei" serviram de aio (cuidador),
até a vinda de Cristo, nosso professor, explica o apóstolo Paulo: "a lei
nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos
justificados" Gl. 3:24. "Mas, depois que veio a fé, já não estamos
debaixo de aio". Gl. 3:25.
A lição dada pela Lei
A lição a ser tirada é que a Lei, mesmo quando ensina as
profecias, os princípios de sabedoria, as regras morais e de bons costumes,
sempre está apontando para o Cristo que "havia de vir" e que seria o
modelo perfeito a ser ouvido e seguido por todos os que almejassem a salvação e
a vida eterna. Isso foi revelado a Moisés como profecia para nós, hoje, como
igreja: "O Senhor vosso Deus levantará de entre vossos irmãos um profeta
semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser. E acontecerá que
toda a alma que não escutar esse profeta será exterminada dentre o povo."
-At. 3:22-23.
"Alimpais-vos do fermento para que sejais uma nova
massa"
Não é possível ser uma "nova criatura" se não nos
limparmos do fermento que está degenerando a massa. Se você está procurando ser
uma nova massa, jamais o será enquanto estiver contaminado com todo esse
"fermento" que está destruindo a grande massa de evangélicos.
O Evangelho deve ser seguido como ele é. Se sua igreja não o
ensina e o reverencia desse modo, tome a decisão bíblicamente correta: não siga
tais igrejas, siga o Evangelho de Jesus Cristo. As "igrejas"
falharão, mas o Evangelho de Cristo não falhará, "pois é o poder de Deus
para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do
grego".- Rm. 1:16.
Por que isso acontece no meio do povo de Deus? Há pelo menos
dois fatores que se destacam: a ingenuidade/ignorância e a manipulação. Diria
que sempre (correndo o risco de generalizar erroneamente), uma das duas estão
presentes:
Primeiro fator:
Uma compreensão superficial da bíblia, que
mesmo quando é honesta, aparece repleta de equívocos por ingenuidade e por
ignorância. Essas pessoas não conhecem a cultura hebraica e acabam
superficializando o significado de muitos textos e, outras vezes, atribuem a
eles um significado que nunca tiveram a pretensão de ter. Exemplos: será que
muitos sinceros irmãos sabem por que Jesus curou um cego de nascença em vez de
um surdo de nascença? Por que curou leprosos em vez de amputados? O
entendimento dessas razões dá sentido a muita coisa nas escrituras. Essas duas
curas citadas só eram possíveis, segundo a crença judaica, graças a ação do
Messias, que eles esperavam. Portanto, Jesus realizou essas curas não para dar
vida boa aos curados e sim, para que ficasse claro para os judeus que o Messias
estava diante deles.
Segundo fator:
Há os que usam essas questões para manipular o
povo. Os primeiros são sinceros enganados; estes, são enganadores. É bem
diferente. Os que usam essas tradições judaicas para manipular, tem pleno conhecimento
desse contexto, porém escondem e distorcem para não perderem o status de
"representantes de Deus na Terra", para não perderem o poder e o
dinheiro que arrecadam. Já pensou se eles assumissem que o templo que constroem
não é a "casa de Deus", nem tem nada de sagrado e tampouco é um
'portal mágico' onde Deus "desce" para falar com Seu povo, sendo, ao
contrário, apenas um prédio que construíram para abrigar as pessoas enquanto se
reúnem? Já pensou se dissessem que os homens não precisam deles, nem de
instituição alguma para ter acesso a Deus, porém eles existem apenas como uma
estratégia para agrupar pessoas de mesma fé? Seja sincero: o "império" cairia
Boa parte das pessoas quando entendem isso ficam iradas,
magoadas e são transformadas em "militantes anti-religião". Elas
ficam inconformadas de terem sido manipuladas por tanto tempo e partem para o
outro extremo: o do ódio! É o que tem ocorrido atualmente com muitos, que ao
descobrirem que homem nenhum está em um nível acima de outro e que todos tem
acesso direto a Deus em Cristo, passam a combater a religião com esse mesmo
"espírito religioso" (intolerante e que tenta convencer a todos
"na marra").
Portanto, esse segundo fator que é a maioria de defensores
dos costumes judaicos, agem assim por conveniência. Não é financeiramente
lucrativo pregar apenas a Palavra de Deus.
Quando se mostra essa mentalidade judaica (o homem cumprindo
obrigações, ritos, tradições em troca de bênçãos divinas), gera retorno, pois
lotam os "templos", geram ofertas, dízimos, afinal, todos que assim
são instruídos desejarão "barganhar com Deus".
O que podemos concluir? Que a adoção desses símbolos
judaicos é uma estratégia, na maioria das vezes, para cultivar na mentalidade
da cristandade essa noção judaica de fé, que é o homem fazendo algo para Deus,
em troca de benefícios divinos, que vão desde a salvação até uma promoção no
emprego.
Agora que sabe que
essas tradições não tem relação alguma com a essência da mensagem de Cristo, se
adotará esses símbolos ou não é escolha sua. Eu já fiz a minha parte: uma vez
que tenho O que é Santo, Perfeito, Eterno e Pleno (Jesus Cristo), por que
desejaria voltar 'às sombras e aos símbolos' que meramente 'visavam apontar
para Aquele que é, que encarnou e que tudo consumou na Cruz?'
Muito cuidado em não voltarem ás práticas antigas, pretendo valorizar aquilo que não tem nenhum valor espiritual para a igreja de Jesus.
Viva vencendo os Judaizantes e seus métodos de fazerem prezas suas os que já foram libertos pelo Evangelho de Jesus!!!
Abraços.
Seu irmão menor.
Concordo com o exposto. Porém, acho estranho por que o sábado "não pode", mas o dízimo pode?
ResponderExcluirAmado irmão Joaozynho Camargo,
ResponderExcluirgraça e paz do Senhor.
Muito grato por sua participação.
Se o irmão observar direitinho, verá que o ´sábado pode sim', desde que quem o guarde, não o imponha sobre os que não o guardam, nem façam dele, um 'deus', ou o defendam mais do que o próprio Evangelho e nem o coloquem maior que Jesus.
Se a pessoa que serve ao Senhor, quiser guardar o dia de sabado(como qualquer outro dia), pode sim. E até faz bem. Só não pode 'mandar para o inferno os que 'guardam' o domingo.
Da mesma forma, o dízimo não é obrigatório. Ele é entregue somente por aqueles que reconhecem que o Senhor é quem lhes dá tudo e por gratidão, e não por imposição/lei/opressão/coronelismo, fazem a entrega do mesmo.
Isso é a gratidão.
Deus o abençoe ainda mais e o ajude no seu lindo ministério.
Abraços.
Viva vencendo!!!
Seu irmão menor.