Resultado da contínua imigração de árabes e africanos, agora impulsionada pelos conflitos na síria, o islamismo vem crescendo no Brasil. De janeiro a setembro deste ano, cinco novas mesquitas foram abertas em São Paulo: Tatuapé e em Aricanduva (zona Leste de São Paulo), na rua Guaianazes (centro), em Veleiros (zona Sul) e em Embu das Artes (Grande São Paulo). Em 2014, apenas uma foi criada.
O crescimento de adeptos do islamismo não é apenas devido ao número de imigrantes, mas principalmente em razão do aumento de brasileiros que se converteram.
Segundo o Presidente da FAMBRAS - Federação das Associações Muçulmanas no Brasil - "o islã não faz proselitismo da maneira como se percebe em outras religiões. Essencialmente, o islã coíbe a ideia de que você possa coagir alguém a entrar na sua religião".
Parece não ser exatamente o que a realidade de países como a síria, de onde provém grande parte de refugiados, demonstra acerca do proselitismo islâmico. O genocídio perpetrado pelo Estado Islâmico sobre etnias inteiras consideradas indignas da vida, como os yazidis, que praticam o zoroastrismo, ou sobre cristãos, demonstra essa "recusa" do islamismo em coibir alguém a converter-se.
Tal como acontece na Europa, o crescimento da comunidade islâmica cria enormes dores de cabeça para autoridades policiais. É comum que, após duas gerações de convívio pacífico, essas comunidades envolvam bairros inteiros formando califados regionais, onde a lei não é mais a constituição do país, mas a Sharia. Existe uma forte tendência em "islamizar" a cultura local. Conforme tem demonstrado a experiência em vários países que abrem as portas para imigrantes e refugiados muçulmanos, o islamismo é um problema sério a longo prazo.
O Brasil, que já possui uma política externa leniente com extremismos de todo tipo, e que cujos jornais e revistas tratam de amansar a opinião pública sobre os perigos do islamismo, já está rendido. Ponto para o islã, que não aceita se submeter a nenhuma forma de democracia.
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