Rede Globo planeja programa de música gospel para 2012
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| Ana Paula Valadão no Faustão / Reprodução TV Globo |
De olho no grande mercado musical evangélico, a Globo projeta o lançamento de um programa gospel para o ano que vem. Segundo informações exclusivas obtidas pelo NaTelinha, site especializado em noticias de bastidores da TV, a atração seria voltada para a música evangélica e a Globo estaria sondando cantoras do meio gospel para comandarem a atração.
A estreia de um conteúdo evangélico seria um acontecimento inédito na história da Globo. A "Santa Missa" é o único programa religioso exibido pela emissora carioca.
Outra atração evangélica, já confirmada pela Globo, será exibida como especial de fim de ano. O "Festival Troféu Promessas" será gravado no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, e exibido no dia 18 de dezembro das 13h às 14h10.
Se apresentarão no evento o grupo Diante do Trono, Ludmila Ferber, Fernandindo, Fernanda Brum, Régis Danese, Pregador Luo, Eyshila, David Sacer e Damares.
Além de apresentaçoes musicais, o "Festival Troféu Promessas" vai premiar os melhores grupos e cantores evangélicos que disputam em nove categorias. A escolha é dos internautas que votam pelo site www.trofeupromessas.com.br.
O mercado da música gospel
Na coletiva de imprensa do "Festival Troféu Promessas", o diretor de núcleo da Rede Globo, Luis Gleiser, falou da importância da música gospel no cenário musical brasileiro.
"Não podemos de maneira nenhuma ignorar as expressões da cultura do nosso povo. E a música evangélica é um fenômenos dessa imensa força que se expande sem cessar. Da mesma maneira abrimos para música sertaneja há 20 anos, e para a o rock brasileiro há 30, vamos fazer agora com a música gospel", comentou Gleiser.
O maior fenômeno deste gênero musical na atualidade é o Ministério de Louvor e Adoração Diante do Trono. O grupo nasceu pela vontade do Pastor Márcio Valadão, líder da Igreja Batista da Lagoinha, que voltou de uma viagem a Índia em 1995 decicido a ajudar no combate a prostituição infantil naquele país.
Dois anos depois, em 1997, Ana Paula Valadão, filha de Márcio, lançou o "Ministério de Louvor e Adoração Diante do Trono", que teria parte de seu lucro revertido às obras de combate a prostituição infantil na Índia. Em 2001, com o CD "Preciso de Ti", o grupo vendeu mais de 2 milhões de discos. Ao longo de 14 anos de história, o Diante do Trono já vendeu mais de 15 milhões de CDs e DVDs.
Hoje, o Diante do Trono faz parte da Som Livre e a participação de Ana Paula Valadão no fim do ano passado no "Domingão do Faustão" chamou atenção da Globo pelo seu carisma e desenvoltura.
Ana Paula seria uma das cantoras sondadas pela direção da emissora carioca para apresentar o programa gospel no ano que vem.
Outros artistas evangélicos também se destacam pela quantidade de CDs e DVDs vendidos. A cantora petencostal Cassiane, da Assembléia de Deus, lançou em 1999 o CD "Com muito Louvor" que vendeu mais de 2 milhões de cópias. Aline Barros já lançou mais de 15 discos e esteve na trilha sonora da novela "Duas Caras", da Globo, em 2009.
André Valadão, Ludmila Ferber, Fernanda Brum e Fernandinho também estão na lista dos cantores que venderam mais de 1 milhão de CDs e DVDs ao longo de suas carreiras.
A estreia de um conteúdo evangélico seria um acontecimento inédito na história da Globo. A "Santa Missa" é o único programa religioso exibido pela emissora carioca.
Outra atração evangélica, já confirmada pela Globo, será exibida como especial de fim de ano. O "Festival Troféu Promessas" será gravado no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, e exibido no dia 18 de dezembro das 13h às 14h10.
Se apresentarão no evento o grupo Diante do Trono, Ludmila Ferber, Fernandindo, Fernanda Brum, Régis Danese, Pregador Luo, Eyshila, David Sacer e Damares.
Além de apresentaçoes musicais, o "Festival Troféu Promessas" vai premiar os melhores grupos e cantores evangélicos que disputam em nove categorias. A escolha é dos internautas que votam pelo site www.trofeupromessas.com.br.
O mercado da música gospel
Na coletiva de imprensa do "Festival Troféu Promessas", o diretor de núcleo da Rede Globo, Luis Gleiser, falou da importância da música gospel no cenário musical brasileiro.
"Não podemos de maneira nenhuma ignorar as expressões da cultura do nosso povo. E a música evangélica é um fenômenos dessa imensa força que se expande sem cessar. Da mesma maneira abrimos para música sertaneja há 20 anos, e para a o rock brasileiro há 30, vamos fazer agora com a música gospel", comentou Gleiser.
O maior fenômeno deste gênero musical na atualidade é o Ministério de Louvor e Adoração Diante do Trono. O grupo nasceu pela vontade do Pastor Márcio Valadão, líder da Igreja Batista da Lagoinha, que voltou de uma viagem a Índia em 1995 decicido a ajudar no combate a prostituição infantil naquele país.
Dois anos depois, em 1997, Ana Paula Valadão, filha de Márcio, lançou o "Ministério de Louvor e Adoração Diante do Trono", que teria parte de seu lucro revertido às obras de combate a prostituição infantil na Índia. Em 2001, com o CD "Preciso de Ti", o grupo vendeu mais de 2 milhões de discos. Ao longo de 14 anos de história, o Diante do Trono já vendeu mais de 15 milhões de CDs e DVDs.
Hoje, o Diante do Trono faz parte da Som Livre e a participação de Ana Paula Valadão no fim do ano passado no "Domingão do Faustão" chamou atenção da Globo pelo seu carisma e desenvoltura.
Ana Paula seria uma das cantoras sondadas pela direção da emissora carioca para apresentar o programa gospel no ano que vem.
Outros artistas evangélicos também se destacam pela quantidade de CDs e DVDs vendidos. A cantora petencostal Cassiane, da Assembléia de Deus, lançou em 1999 o CD "Com muito Louvor" que vendeu mais de 2 milhões de cópias. Aline Barros já lançou mais de 15 discos e esteve na trilha sonora da novela "Duas Caras", da Globo, em 2009.
André Valadão, Ludmila Ferber, Fernanda Brum e Fernandinho também estão na lista dos cantores que venderam mais de 1 milhão de CDs e DVDs ao longo de suas carreiras.
http://blogamigosdt.blogspot.com/2011/10/
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Rodolfo Abrantes é destaque na Rede Globo
Jovens e adolescentes dos anos de 1990 com certeza ouviram alguma música da banda Raimundos e, muito provavelmente, ela tenha sido cantada e composta por Rodolfo Abrantes, ou o Rodolfo do Raimundos, como ficou conhecido. O músico participou durante anos da banda que foi um dos maiores sucessos do rock nacional dos últimos tempos, até sua repentina saída no início dos anos 2000.
Milhares de fãs, programas na televisão tocando suas músicas, top 10 entre os sucessos e tudo o que a fama pode trazer, porém, isso tudo, para Rodolfo, faz parte do passado. ?De que adiantava um disco de ouro na parede se aquilo não fazia mais sentido??, afirma o cantor em seu testemunho.
Convertido desde 2001, Rodolfo nem de longe lembra os tempos de sua antiga banda. As letras de suas músicas agora falam de paz e sobre uma vida com Deus, o público continua sendo de jovens, mas esses não gritam mais seu nome durante a apresentação, e sim palavras como ?glória a Deus? e ?amém?.
O roqueiro e agora também missionário foi destaque do programa Altas Horas na TV Globo, no último sábado. Confira o vídeo da entrevista completa:
Em sua opinião que você acha sobre a Rede Globo estar abrindo as portas para o evangelho? Seria um mover de Deus? Ou nós não estaríamos sendo “sal da terra e luz do mundo”? A Palavra de Deus diz que seriamos perseguidos e injuriados, o que esta acontecendo nesses últimos dias aqui no Brasil?
Música Gospel – Mercado ou ministério?
A chegada de gravadoras seculares ao segmento evangélico reacende discussão sobre separação música cristã e mundana.Já vai longe o tempo em que música religiosa cristã era uma expressão artística restrita a celebrações religiosas e santuários e que encontrava seus entusiastas apenas entre os fiéis. Na era da música digital e da cultura de consumo, os hinos clássicos foram substituídos pela música da moda. Os maestros e organistas de catedral cederam lugar para artistas com fã clubes e cortes de cabelo moderninhos, e as igrejas abriram espaço para os auditórios de programas de TV. O termo “música sacra” parece coisa de museu, já que a palavra que define as novas tendências é o gospel – e, a reboque, as motivações de muitos que atuam nesse meio tornaram-se essencialmente financeiras. Fato é que o chamado mercado gospel tornou-se um negócio suculento, que movimenta milhões de reais por ano. Com isso, gravadoras seculares passaram a trazer para dentro de seus quadros músicos religiosos, rompendo com o antigo tabu evangélico de que não se pode misturar louvor com nada que seja, no jargão crente, “do mundo”. De olho na gorda fatia do mercado cristão, antigos pesos-pesados da indústria fonográfica, como a Sony Music e a Som Livre, embarcaram na onda gospel e estão apostando suas fichas em todo o lucro que esse nicho pode proporcionar.
O exemplo mais visível dessa penetração é o Ministério de Louvor Diante do Trono, formado por membros da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG). O grupo, celebrado como ícone do estilo louvor e adoração, fechou contrato de distribuição com a Som Livre, empresa que pertence às organizações Globo – e justamente a Globo, normalmente demonizada por tantos evangélicos. O cast da empresa é bastante ecumênico e inclui ainda os padres cantantes Robson e Fabio de Mello. O objetivo, diz comunicado do ministério, é ampliar a atuação do grupo no mercado fonográfico. Mas a parceria abriu para o conjunto espaços ambicionados por qualquer artista pop do país, como vinhetas durante a programação da emissora e até uma aparição no programa Domingão do Faustão, exibido nas disputadas tardes de domingo. “É a possibilidade de chegar a lugares que ainda não atingimos com nossa mensagem”, disse a pastora e cantora Ana Paula Valadão, líder do grupo, na época da assinatura do contrato. “A ideia é reunir a excelência que temos nas nossas produções à que a Som Livre tem na distribuição.”
O acerto sintetiza na prática o que muitos artistas cristãos de primeira linha e empresas seculares buscam. Os primeiros encantam-se com a possibilidade de ter acesso a um esquema profissional de produção e distribuição – além, é claro (e quase ninguém hoje tem pudores de esconder isso), de auferir lucro. Já no caso das grandes empresas seculares, a conversa é mais direta: o foco é no filão evangélico, que não para de crescer no Brasil. Só no ano passado, o setor da música gospel movimentou algo em torno de R$ 500 milhões. Basta ver que o programa do apresentador Fausto Silva que levou ao ar Ana Paula e a equipe do Diante do Trono deu um pulo de 3 pontos de audiência só em São Paulo. Estima-se que, durante os 15 minutos em que a banda entoou seus louvores, mais de um milhão de pessoas se ligaram na telinha na cidade.
Depois foi a vez da pastora e compositora Ludmila Ferber ir ao programa de Fausto Silva. Numa tarde de domingo em novembro, ela divulgou no ar seu novo CD pela Som Livre, dividindo o microfone com o padre Fábio de Melo e o palco com as tradicionais dançarinas do programa, todas em trajes bem sumários e esbanjando sensualidade. Sua presença repercutiu nas redes sociais da internet (ver abaixo). A estrela pentecostal Cassiane foi ao Programa Raul Gil, do SBT, para divulgar seu CD Viva. E para fechar o ano – literalmente –, foi a vez de Aline Barros participar do Show da virada, exibido pela Globo no último dia de 2010.
O diretor executivo do Departamento de Gospel da Sony Music, Maurício Soares, confirma o interesse das empresas seculares no segmento. “A Sony já acompanhava à distância o desenvolvimento do mercado de música gospel no Brasil. Nos Estados Unidos, ela é, por meio do selo Provident-Integrity, a principal player do mercado cristão”, comenta. Segundo ele, que já teve passagens por algumas das principais gravadoras evangélicas, a implantação de um núcleo de música cristã é a culminância de um processo de aproximação da Sony com esse nicho. Já foram fechados 13 contratos com cantores e grupos, aí incluídos Cassiane, a banda Renascer Praise, Elaine de Jesus, Damares, Resgate – grupo formado por ex-bispos da Igreja Renascer –, Marcelo Aguiar, DJ Alpiste, Rayssa & Ravel e até o veterano Álvaro Tito. O resultado não se fez esperar : em menos de um ano de atividades, a Sony Music passou a figurar entre as três empresas de maior faturamento no mercado gospel.
PROFISSIONALIZAÇÃO
Na esteira de um crescente e profissionalizado sistema de produção, distribuição e divulgação que envolve rádios, eventos e parcerias com pontos de venda e mídia, a música evangélica brasileira dá crescentes sinais de fôlego em meio a um mercado em crise. Segundo a Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD), artistas crentes são destaque entre os 20 álbuns mais vendidos do país em 2009 e responsáveis por um crescimento anual da ordem de 8%. É gente como Regis Danese, cujo CD Compromisso já vendeu mais de um milhão de cópias. Egresso do grupo de pagode Só pra Contrariar, ele tornou-se nacionalmente conhecido através do hit Faz um milagre em mim.
E a visibilidade dos artistas (ou adoradores, como a maioria deles prefere ser chamada) tende a aumentar ainda mais fora dos arraiais evangélicos. Em abril, acontece a primeira edição da Expo Music Gospel – Feira Internacional de Artistas, Ministérios e Produtos Musicais Cristãos no Anhembi, em São Paulo. Promovida pela agência MR1, especializada em black music gospel, o evento pretende reunir a nata da música evangélica nacional. “Teremos a presença de cantores, gravadoras, produtores, músicos, distribuidores e do público evangélico”, antecipa Luciana Mazzarelli, diretora da MR1. “A música gospel brasileira já compete com os cantores e bandas seculares em igualdade de condições. Prova disso é o sucesso que alguns de nossos artistas têm feito fora do âmbito estritamente religioso.”
Ao menos no discurso, a chegada dos pesos-pesados ao setor não tem incomodado as gravadoras tradicionais do gênero. “Do ponto de vista comercial, a entrada de novas empresas no mercado é sempre boa. Faz com que sejamos melhores profissionalmente”, pondera Ana Paula Porto, gerente executiva da Graça Music. Ela atribui o fenômeno ao advento da pirataria e dos downloads ilegais de música, com a consequente queda nas vendas. “As grandes gravadoras, como a Sony e a Som Livre, começaram a enxergar no gospel uma porta de escape para seus negócios. Enquanto no secular a pirataria atinge astronômicos 40% a 50% das produções, no gospel essa taxa não passa de quinze por cento”, explica. Odiretor geral da Line Records, Sérgio Lima, faz eco: “Em geral, a concorrência acaba sendo boa para o aprimoramento das empresas. Como o nosso objetivo é levar a Palavra de Deus através da música, não nos importamos se outros queiram também investir nisso”.
Para o pastor, cantor e compositor André Valadão, a queda nas vendas preocupa a todos. Com seis anos de carreira, desde que despontou no Diante do Trono – é irmão de Ana Paula –, ele acredita que sua visibilidade tem garantido uma boa posição: “Meus trabalhos têm vendido sempre um pouco mais a cada lançamento”, diz. Sobre o atual momento, Valadão está otimista. “A Igreja tem alcançado muito mais pessoas. O Brasil é um país multicultural, onde os estilos musicais e ritmos pipocam por todos os lados”. Esse crescimento da relevância da música evangélica – mesmo entre aqueles que apenas apreciam o gênero, sem qualquer envolvimento de fé – tornou de certo modo previsível a entrada de empresas seculares nesse nicho, na opinião do diretor-presidente da Onimusic, Nelson Tristão: “É algo natural”. Ele também não considera essa tendência um problema. “Se alguém está realmente fazendo a obra de Deus, então essa pessoa ou empresa é mais uma cooperadora, e não um concorrente – porque, em última análise, trabalhamos todos para o Senhor.”
A verdade é que quem dá voz e fôlego à música cristã adota discurso cauteloso em relação a essa aproximação. O violonista Cláudio Tupinambá, pastor da Assembleia de Deus e músico profissional, diz que a chegada das multinacionais da música ao meio artístico evangélico pode até ter um significado espiritual. “Se Deus usou ímpios como Ciro para cumprir seus desígnios e edificar sua obra, não vejo por que isso não possa acontecer agora”, aponta, lembrando a história bíblica do soberano persa que permitiu que o povo de Israel reconstruísse sua nação.
Apreocupação de grande parte dos músicos mais antigos, que começaram a carreira antes da explosão da indústria fonográfica gospel no Brasil, é com a espiritualidade dos artistas contratados. O pastor e músico Guilherme Kerr, um dos ícones do ministério Vencedores por Cristo – a principal referência da música evangélica nacional entre os anos 1960 e 70 –, afirma ver o fenômeno “sem medo”. “Mas o poder do amor ao dinheiro é muitas vezes cruel”, assinala. Ele lembra que, muitas vezes, o artista cristão tem de ter sempre em mente que o seu objetivo maior pode ser justamente o extremo oposto dos objetivos das grandes corporações. “Pode-se dar vazão a um oportunismo perigoso”, alerta, por sua vez, o cantor e compositor Gerson Borges, outro nome intimamente ligado ao desenvolvimento da música evangélica no país.
Com dez anos de estrada, a cantora evangélica Day Dominguês é bem enfática em sua análise: “Para a gravadora em questão, é óbvio que seu único compromisso é com a vendagem de CDs e os consequentes lucros obtidos através disso”. Ela questiona eventuais compromissos com o Evangelho de empresas que têm investido na música religiosa. “Elas buscam levantar artistas que vão, em nome de Cristo, dar autógrafos, ser aplaudidos e vender discos”. Questionamento semelhante faz o músico Carlinhos Veiga. Com formação teológica e pastor presbiteriano, ele canta há 25 anos – seis álbuns lançados – e teme que muitos colegas de ministério artístico possam negociar suas vocações em nome de bons contratos: “Com esse tipo de assédio, será que continuarão fiéis aos ministérios que um dia receberam de Deus ou serão motivados a realizar apenas aquilo que lhes dê lucro e visibilidade?”.
Conhecido por sua postura mais crítica em relação ao mercado gospel, o cantor e compositor João Alexandre preocupa-se quando vê os interesses financeiros tendo muita prioridade no trabalho dos artistas cristãos. “Essa aproximação com as empresas seculares pode ser produtiva, desde que o lucro não seja o objetivo, mas a consequência”. O artista, autor de sucessos como Essência de Deus, É proibido pensar e Pra cima Brasil, chama a atenção para outro aspecto da questão: “Convém lembrar que o que a indústria fonográfica gospel produz acaba sendo cantado na esmagadora maioria das igrejas evangélicas. Deixar esse repertório a critério de gravadoras sem compromisso com as verdades bíblicas e sujeitas às pressões de mercado é, no mínimo, algo para se refletir”, pondera.
O produtor musical Mauricio Barbosa, que já trabalhou com artistas de peso no meio evangélico, como Aline Barros, Claudio Claro, Sérgio Lopes e Cassiane, defende o equilíbrio, inclusive na delimitação da fronteira entre o que é validou ou não em termos de música. “Há músicas seculares que falam da graça comum, que mostram os traços de Deus na humanidade. Há letras boas, que falam de amor, da natureza, de sentimentos genuínos. E a verdade é que nem toda musica gospel dá para se ouvir”, alfineta. Atualmente trabalhando como produtor do AD Studios, ele lembra que, quando se converteu ao Evangelho, jogou todos seus LPs de música secular fora. É que seus pastores, na época, o convenceram de que tudo aquilo tinha influência satânica. Hoje, mais maduro, pensa diferente. “Não existe mi menor pecador ou dó maior que seja cheio do Espírito. Ou seja, música é música. O que a torna boa ou ruim é o ser humano.”
Twitou geralA presença de grupos e cantores gospel em programas de TV como o Show da virada e o Domingão do Faustão tem gerado uma grande polêmica nas redes sociais da internet. De um lado, há quem defenda o fato como um sucesso evangelístico. De outro, muita gente enxerga apenas uma ação de marketing. No twitter, que permite interação em tempo real, a presença da pastora e cantora Ludmila Ferber no programa, em novembro, gerou comentários de êxtase e de desaprovação. Na linguagem direta que caracteriza esse tipo de comunicação, um pastor da Igreja Quadrangular escreveu: “Cantora Ludmila Ferber foi bem, mandou bem, sua carreira vai crescer bastante, seu cachê nem se fala. Para o Reino de Deus? Irrelevante”. O comentário resultou numa reação imediata, que levou a diversas réplicas e tréplicas. O internauta identificado como @spaceeeh traduziu o pensamento de muitos:“Foi bênção demais, creio que vidas foram transformadas através das palavras da serva”.
Ana Paula Valadão, cantora do Ministério de Louvor Diante do Trono – grupo que também já pisou no palco do Domingão –,postou uma série de textos durante a apresentação de Ludmila e celebrou que o nome “Ferber” era a quinta palavra mais mencionada do twitter naquele momento. E escreveu: “@pastoraludmila liberando VIDA, ESPERANCA e PODER de TRANSFORMACAO! Aleluia!”. Já @willrp16 fez a contrapartida: “ECUMENISMO BARATO!!!!!”.Prova de que a presença de artistas cristãos em solo que não é santo ainda está longe de ser uma unanimidade.
Números do setor de música gospel no Brasil
R$ 500 milhões é o faturamento anual
8% é o crescimento anual do segmento
15% são as perdas com pirataria. Na música secular, o índice atinge 50%

Agora a Rede Globo vai virar uma benção. E lá vem aquele papo que DEUS abriu uma porta. E ninguém mais vai se importar com as imoralidades dos programas. O que não faz o dinheiro neste mundo Gospel/Evangélico né ?
ResponderExcluirA Globo não era coisa do diabo ?
Agora vai ser a emissora "ungida"
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ResponderExcluirEditar Anônimo disse...
Viva a Globo !
Eta emissora abençoada !
Eta emissora de DEUS !
Só tem servos e ungidos na Rede Globo.
Seus programas são maravilhosos e edificam o povo de DEUS.
Viva o dinheiro !
Viva o mundo Gospel !
Viva os tolos que alimentam artistas e pregadores da prosperidade !
Viva o protestantismo brasileiro !