Religiões do Mundo |
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As maiores religiões do mundo podem ser classificadas em um número menor de grupos maiores ou religiões mundiais. De acordo com uma pesquisa realizada em 2005 pela Encyclopædia Britannica, a vasta maioria de religiões segue: cristianismo (33.06% da população mundial, incluindo Católicismo, protestantismo, cristianismo ortodoxo, Testemunhas de Jeová, evangélicos, petencostais, neo-pentecostais,...), Islã (21%, incluindo xiitas, sunitas), Hinduísmo (~13.53%), religião tradicional chinesa (6.27%), Budismo (5.87%). Os que não professam nenhuma religião, os ateístas, gnosticos e teistas sem religião somam aproximadamente 6% e religiões étnicas indígenas e religiões africanas somam 6%. Veja no gráfico: Também existem outras divisões das religiões que podem ser também combinadas em grupos maiores, ou separadas em sub-denominações menores. O cristianismo, islão e judaísmo (e às vezes a Fé Bahá'í) podem ser unidos como religiões abraâmicas. O hinduísmo, budismo, sikhismo e jainismo são classificados como religiões indianas (ou dármicas). A religião tradicional chinesa, confucionismo, taoísmo e shinto são classificados como Religiões da Ásia oriental (ou Chinesas, ou Taóicas).
O Cristianismo no Mundo de HojeNo início do século XX, a maioria dos cristãos estava concentrada na Europa; por volta da década de setenta do século XX, tinha diminuído consideravelmente o número de cristãos na Europa, sendo atualmente a América Latina e África os dois centros mundiais do cristianismo. O cristianismo continua diminuindo na europae muitas igrejas estão simplesmente deixando de existir, dando lugar as mesquitas islãmicas O cristianismo chegou ao continente americano com as conquistas espanholas e portuguesas do século XVI. Os primeiros missionários católicos na América, preocupados com a conversão das populações, não se importaram com as culturas locais indígenas, que foram devastadas. No século XIX a independência dos países latino-americanos em relação a Espanha e Portugal, foi acompanhada de uma redução gradual da influência da Igreja Católica. Contudo, durante o século XX o catolicismo desempenhou um papel político na América Latina, detectável em movimentos como a Teologia da Libertação. Atualmente, o catolicismo perde terreno na América Latina a favor de do protestantes, principalmente para os movimentos pentecostais e neo-pentecostais. Na África o cristianismo tem raízes mais antigas. Antes do surgimento do islão no século VII, o norte de África estava religiosamente integrado na esfera cristã. O islão e o cristianismo tiveram dificuldades em penetrar completamente na África Negra. Foi, sobretudo no século XIX, com o estabelecimento de missões protestantes (anglicanas e metodistas) na África, que o cristianismo penetrou no continente. Na segunda metade do século XX seria a vez do catolicismo. Hoje em dia, o catolicismo é a denominação com maior número de fiéis na maioria dos países africanos, com uma população de mais de 150 milhões de pessoas. No continente africano também surgiram igrejas cristãs independentes das tradições europeias, que misturam elementos do cristianismo com elementos da cultura local, como o culto dos antepassados, a feitiçaria e a poligamia. Islamismo no Mundo de HojeO islamismo é uma religião do Oriente Médio que vem experimentando intenso crescimento no Ocidente. Pode-se dizer que as causas desse fenômeno são, antes de tudo, o recuo do Cristianismo, principalmente na Europa. O declínio do Cristianismo também foi causado por fatos históricos como as Cruzadas e a Inquisição. Em segundo lugar, os muçulmanos possuem alta taxa de fecundidade. Com os avanços da sociedade moderna, a taxa de mortalidade diminuiu em todo o mundo, mas, ao passo que os casais liberais diminuíram o número de filhos, os muçulmanos ortodoxos continuam formando grandes famílias, pois não praticam anticoncepção e creem que Deus deseja a proliferação da humanidade. Perspectiva islâmica de outras religiõesO islamismo reconhece elementos de verdade no judaísmo e no cristianismo. Todos os profetas do judaísmo são reconhecidos também como profetas no Islão, assim como Jesus, que de acordo com a perspectiva muçulmana teria anunciado a vinda de Maomé. Para os seguidores dessas duas crenças, o Alcorão reservou a noção de "Povos do Livro" (Ahl al-Kitab), estabelecendo que devem ser tolerados devido ao facto de possuirem escrituras sagradas. À medida que os muçulmanos tomaram contacto com outras religiões detentoras de revelações escritas, acabaram em alguns casos por conceder-lhes também esse estatuto (caso do zoroastrismo). Porém, se o Islão reconhece o papel preparatório do judaísmo e do cristianismo, considera igualmente que os seguidores dessas religiões acabaram por seguir caminhos errados. Os judeus procederam mal ao adorarem o bezerro de ouro, tendo se tornado idólatras. Os muçulmanos acreditam que os cristãos erraram ao considerar Jesus como filho de Deus e ao defender doutrinas como a da Santíssima Trindade, porém acreditam que Jesus é uma criatura de Deus, assim como Adão. Tais erros, segundo os muçulmanos, acarretaram a vinda de outro e último profeta enviado por Deus, Maomé. Leia também: Ministério Portas Abertas |
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