Na concepção popular do revisionismo católico, as Cruzadas são vistas como a salvação da Cristandade ocidental à qual devemos o mérito por não sermos muçulmanos, e os cruzados retratados como verdadeiros heróis a cavalo, os “salvadores da civilização”, que livraram o mundo da barbárie muçulmana e por isso são arautos da liberdade. Esse revisionismo hipócrita e virulento conseguiu transformar bandidos assassinos e terroristas em salvadores da pátria e heróis da civilização. Neste livro, o autor reduz os cruzados ao que eles realmente foram: assassinos sanguinários, bárbaros sedentos de sangue, estupradores e bandidos da pior espécie.
Nenhum exército ao longo da história da humanidade jamais agiu de forma tão covarde e facínora quanto o exército cruzado, que não hesitava em quebrar acordos, incendiar e saquear territórios alheios por pura diversão, massacrar pessoas inocentes, destruir os legados civilizacionais e tocar o terror por onde quer que passasse, com uma sede insaciável por sangue.
O autor mostra que as Cruzadas não foram apenas uma guerra defensiva contra muçulmanos ferozes e intolerantes. Ao contrário, foi uma reação de bárbaros terroristas contra um mundo muçulmano desenvolvido e relativamente tolerante da época, exterminando milhares de mulheres, crianças de colo, recém-nascidos e civis inocentes que não eram poupados nem após salvo-conduto.
Clube dos Autores
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