
O professor e diretor
presidente da Aliança Nacional LGBTI, Tony Reis(foto), é uma figura controversa, que
já teve grandes embates com quem se opõe à imposição da agenda gay no Brasil.
Ele teve atritos
públicos com Silas Malafaia, e tentou
impedir que pastores falassem contra homossexualidade na TV.
/noticias.gospelprime.com.br/files/2015/06/toni-reis-e-silas-malafaia.jpg)
Após uma série de derrotas na
esfera federal no tocante ao ensino da chamada “ideologia de gênero” nas
escolas, Reis tenta junto à imprensa transformar isso em violação dos direitos
humanos e reclama: “Há um setor da sociedade que saiu do armário: os
conservadores.”
Para o ativista, essa reação
após anos de liberdade nos governos petistas é “preocupante”. Apesar de tudo
que já foi mostrado pela imprensa e por parlamentares como Jair Bolsonaro sobre
como essa questão estava impregnada no sistema escolar, ele insiste que expor
crianças à homoafetividade como algo natural é apenas ensinar “respeito à
diversidade”.
No seu entendimento, o
movimento LGBT está perdendo força junto às escolas. “Uma pesquisa
mostrou que 70% dos professores não sabem como lidar com essa questão
[ideologia de gênero], então eles silenciam os alunos sobre ela”, insiste,
reclamando que “falta também material didático-pedagógico”.
Ao analisar os motivos pelo
qual isso vem acontecendo, ele reconhece que os conservadores “acordaram”. Em entrevista ao Globo, afirmou que os ativistas gays pretendem
“processar o Estado” após a retirada de termos como “orientação sexual” da Base
Nacional Comum.
Entrevista no O Globo 31/06/2017
RIO - Professor e diretor
presidente da Aliança Nacional LGBTI, Tony Reis é taxativo: "Há um setor
da sociedade que saiu do armário: os conservadores." O ativista afirma
que, embora as leis tenham avançado no sentido de garantir direitos para a população
LGBT, o preconceito continua fazendo vítimas, sobretudo, nas escolas.
O cenário é preocupante no que diz respeito
ao preconceito de gênero e orientação sexual na escola? Há muitos casos de
violência?
Os marcos normativos da
legislação são os melhores possíveis, no âmbito nacional e internacional. Mas a
realidade nua e crua das escolas é o contrário. Eu me lembro, como gay, que me
sentia inseguro, apanhei muito. Passou tanto tempo e eu vejo que as coisas continuam
iguais, e com o aval de muitos legisladores que querem proibir a discussão de
gênero nas escolas com argumentos que beiram a ignorância. Dizem que vamos
ensinar as pessoas a serem gays. Não queremos ensinar ninguém a ser gay,
queremos cidadãos que respeitem a diversidade.
Você disse que no aspecto legal estamos
caminhando. O que falta para que esses casos parem de ocorrer?
Os professores precisam ter
educação inicial. Sou professor e nunca ouvi falar sobre discussão de gênero e
orientação sexual na minha formação. Se um professor não se sentir seguro e
sensibilizado, não vai tratar do assunto. Uma pesquisa mostrou que 70% dos
professores não sabem como lidar com essa questão, então eles silenciam os
alunos sobre ela. Falta também material didático-pedagógico.
Como transpor essas questões? Estamos em um
momento que favorece retrocessos?
Temos que lutar com todas as
forças e processar o Estado. Há um setor da sociedade que não quer igualdade
entre as pessoas. Há um setor da sociedade que saiu do armário: os
conservadores. Mas nós não vamos voltar para o armário. Precisamos dialogar.
Precisamos de posições mais flexíveis para chegar a um denominador comum.
As escolas estão preparadas para lidar com o
preconceito? Qual sua opinião sobre a retirada de termos como “orientação
sexual” da Base Nacional Comum?
Há poucas e raras exceções. Tem
que ser ousado para quebrar o paradigma que prega que é natural ser homofóbico,
machista, e cultural ser racista. Hoje os grandes problemas na sala de aula são
o machismo, o racismo e a homofobia. Espero que o CNE veja que temos um
problema, que a comunidade LGBT está sendo expulsa das escolas e ela precisa
estudar.
Veja O Globo AQUI
Comentário do Editor
Eu fico feliz por isso estar acontecendo. Na verdade, vejo aí uma ação do próprio Deus.
O Movimento LGBT tem toda sua liberdade para viver e divulgar sua forma de viver, mas, respeitando a individualidade do outro que pensa diferente.
E no caso especificamente da inconveniência de quererem ensinar(leia-se, doutrinar) a tal da 'orientação sexual' ás crianças, sempre repudiaremos, denunciaremos e falaremos contra.
Se é impossível aceitar que crianças sejam abusadas, vemos que da mesma forma, é impossível aceitar que as mesmas sejam alvo, na sua tenra idade de terem que aprender sobre um assunto que não faz parte da sua vida escolar, de seu aprendizado e muito menos de sua infância.
Que Deus levante uma multidão de "conservadores" no Brasil, para que possam deter a 'ideologia de gênero'.
Fica meu agradecimento ao Senhor Deus e meu pesar ao senhor Tony Reis, que tem sido um instrumento do mal, para arruinar milhões de crianças desse país.
Que Jesus o salve e o liberte.
Viva vencendo, dizendo não ao pecado e aos promotores dele!!!
Abraços.
Seu irmão menor.
Vejam aqui dois vídeos onde Pr. Silas Malafaia debate na CDH(Comissão de Direitos Humanos) sobre a 'Criminalização da Homofobia'.
Em seguida, há outro vídeo onde, ele e Tony Reis, debatem sobre a 'Orientação de Gênero'.
Vídeo - 01
Vídeo - 02 - Veja a partir de 26:40min
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