09 novembro 2016

O GRITO DO MERCADO E A RESPOSTA DA IGREJA

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O Mundo em constante fluxo e mudança marcantes continua com suas necessidades e desespero quanto mais desesperado fica, mais vai á procura de seus ídolos, criando seus próprios deuses domésticos.

É nesse contexto que surge a pós-modernidade, desejando ser o agente que vai suprir o desejo do coração do povo em desespero, oferecendo ao homem desse século, todo o tipo de engano, se fazendo passar por remédio verdadeiro, mas que nunca sara de verdade a ferida aberta pelo pecado.

Em contrapartida, temos a igreja de Cristo aqui na terra desejosa de fazer Sua obra, da qual tem em algumas qualidades e valores, que são preciosos para esse tempo de angustia; mas um problema surge e se torna inevitável, pois o homem hoje já bebeu muito do pós-modernismo e está ébrio desses valores apóstatas. Então, como apresentaremos o Evangelho? Como tornaremos nossa mensagem relevante e pronta pra ser ouvida? Temos que ter muito cuidado nesse momento, pois os limites não podem ser ultrapassados. Aqui vejo o comentário de Stott muito importante:


"Às vezes parece que o mercado impõe suas regras também a igreja. Com toda prestatividade nós sedemos ao espírito moderno, tornando-nos escravos da ultima moda, e ate mesmo idolatras, disposto a sacrificar a verdade no altar da modernidade. Então a busca por relevância acaba se degenerando, transformando-se em uma obsessão por popularidade". 

Esse grande comentário é de muita importância e faremos bem em darmos ouvido a ele. Creio que Stott esta certo e vemos se cumprir hoje o que ele tão sabiamente afirmou, só que desta vez o termo é “pós-moderno”, que evoca seus desafios. Isso nos leva para a resposta da igreja, resposta essa que não se embaraça com as perguntas, pois sabe bem como responde-las, e suas repostas são marcadas pelas evidencias da encarnação de nosso Senhor.


Onésimo Mesquita

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