
TEXTO ÁUREO
"[...] Crê no Senhor JESUS CRISTO e serás salvo, tu e a tua casa." (At 16.31)
VERDADE PRÁTICA
A salvação pela fé em JESUS deve ser pregada aos filhos e aos familiares não crentes, tanto por meio de palavras quanto por um testemunho bom, eficaz e amoroso.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Atos 16.25-34
INTRODUÇÃO
A Igreja é formada pela
soma de suas famílias. Famílias bem estruturadas formam Igrejas bem
estruturadas. Isto é verdade, e Satanás sabe disto. Por esta razão, de forma
mais acentuada nestes “últimos dias”, ele tem investido pesadamente contra a
estrutura familiar, de forma especial, através da televisão, usando,
principalmente, as novelas. Satanás sabe que desmoralizando o casamento,
incentivando as uniões ilícitas - tanto as normais, como as homossexuais -,
enaltecendo a libertinagem sexual, quebrando a hierarquia familiar, retirando
ou coibindo a autoridade dos pais, e coisas correlatas, enfraquecerá,
desmoralizará, acabará com a estrutura familiar. Porém, seu alvo principal é a
Igreja. Ele sabe que combatendo a família, está prejudicando a Igreja.
A destruição da
instituição familiar representa a própria destruição da humanidade, da imagem e
semelhança de Deus na vida dos seres humanos e é por isso que o adversário de
nossas almas, que nos odeia e nos detesta, tem investido tanto na destruição
desta instituição. Destrua-se a família e estarão destruídos os seres humanos
e, por conseguinte, toda a sociedade.
Deus deseja salvar
todas as famílias da Terra. Para salvá-las, Deus age de várias maneiras. O
evangelista Lucas narra a transformação operada pelo Evangelho no lar do
carcereiro de Filipos. O terremoto foi o instrumento que Deus utilizou
para abrir as portas da prisão e quebrar os ferrolhos dos corações endurecidos.
O propósito de Deus no terremoto foi sacudir as almas dormentes. Deus precisou
mandar um terremoto para o carcereiro ser convertido.
O mesmo Deus que abriu
o coração de Lídia numa reunião de oração envia um terremoto para abrir o
coração do carcereiro e salvar a sua família. Tomado pelo medo, o carcereiro
perguntou aos apóstolos: "Senhores, que é necessário que eu faça para me
salvar?" (At 16:30). Paulo e Silas responderam imediatamente: "Crê no
Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa" (At 16:31). Toda a
família do carcereiro foi salva e, naquela mesma noite, foi batizada nas águas.
Como evangelizar a
nossa família – esposa, filhos e parentes? É o que vamos estudar nos tópicos
seguintes. É válido salientar que o campo missionário começa em nossa casa.
I. EVANGELIZANDO NA FAMÍLIA
É preciso anunciar
Jesus Cristo a todos e em particular àqueles que na família – cônjuge, filhos,
pai, mãe e outros parentes - ainda não aceitaram Jesus Cristo como único e
suficiente Senhor e Salvador.
1. A família, o
primeiro desafio da evangelização. É no âmbito da
família que surge a primeira experiência de proclamar a Jesus mediante tudo o
que Ele é e representa para nós.Quando Jesus disse: “Ide por todo o mundo,
pregai o evangelho a toda criatura”, Ele estava nos dizendo que o primeiro
grande desafio da evangelização se dá em nossa família. Ali, nossos pais,
filhos, cônjuges ou outros parentes presenciarão o impacto da transformação que
o Evangelho trouxe às nossas vidas.
Por ser de origem
divina, o inimigo tem atacado a família de maneira implacável. As tentações aos
pais de família, principalmente na área do sexo e do mau relacionamento com os
filhos têm sido constantes; os ataques aos filhos, lançando-os contra os pais;
dos pais contra os filhos; o problema das drogas, da libertinagem sexual, da pornografia,
de outros vícios, do homossexualismo, tudo isso e muito mais, tem ocorrido com
muita intensidade em inúmeras famílias, nestes últimos dias da Igreja na Terra.
Satanás sabe que ele já está julgado e quer levar o maior número de pessoas com
ele para o Inferno (ler Salmo 9:17). Por isso, dentro de qualquer projeto de
evangelização, a família cristã deve ocupar um espaço privilegiado. Muitas são
as famílias esperando pelo evento salvífico de Jesus Cristo.
- A conversão da
família do carcereiro de Filipos é um dos relatos
que mais evidenciam o interesse de Deus em salvar toda a família. Depois
daquele terremoto que abalou os alicerces da prisão, e já antevendo a sua
desgraça, perguntou o carcereiro: "Que me é necessário fazer para me
salvar?". A resposta que lhe deu Paulo é uma promessa tanto a ele quanto a
nós: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa". Quando o
pecador crê na primeira parte da promessa, é salvo; e quando crê na segunda,
pode levar toda a família a receber a mesma salvação. Deus converteu a família
do carcereiro de Filipos porque ele se humilhou grandemente e abriu a sua vida
para Deus (At 16:27-34).
- A conversão da
família de Raabe, a meretriz, prova que um pecador
verdadeiramente arrependido pode levar toda a família a receber a Jesus. No
capítulo dois de Josué, vê-se como Raabe tinha uma fé viva em Deus (Hb 11:31),
não só para alcançar sua salvação, mas também para rogar pelo pai, mãe e irmãos
(Js 2:13). Quando os muros de Jericó caíram por terra, permaneceu em pé o
trecho onde se encontrava a casa de Raabe. Apesar de tudo quanto havia na
cidade - homens e mulheres, moços e velhos, bois, ovelhas e jumentos - ser
totalmente destruído (Js 6:21), ela com seu pai, mãe e irmãos e todos os seus
parentes foram salvos (Js 6:23). Se Deus ouviu a oração daquela meretriz,
certamente agirá do mesmo modo em relação a nós, resgatando nossas famílias
desta Jericó que, em breve, há de ser destruída.
- A conversão da
família de Cornélio. Cornélio, depois de mandar chamar a Pedro,
foi aos amigos e convidou-os para ouvir o conselho de Deus, mas não se esqueceu
dos da sua casa. Eles assistiram à exposição do Evangelho, foram salvos e, em
seguida, foram cheios do Espírito Santo. Se há regozijo nos céus por um pecador
que se arrepende, quanto mais por uma casa inteira que se salva.
- A conversão da
família de Lídia. Esta rica vendedora de púrpura, é outro
exemplo de crente que não se dá por satisfeito enquanto não vê toda a família
aos pés de Cristo. Deus salvou a casa de Lídia porque Ele a julgou “fiel
ao Senhor” (At 16:14,15).
2. Ordenar a família
para caminhar nos retos caminhos do Senhor é essencial.
Certo
homem, crente e fervoroso no espírito, trabalhando na lavoura, lutava com
dificuldades para conseguir levar o pão à sua família. O Senhor o abençoou com
grande prosperidade material. Foi então que a esposa e os filhos insistiram com
ele para que se mudassem para a cidade. Para agradá-los, resolveu deixar o
campo. Já agora desfrutando de uma vida cômoda e sem preocupações, a mulher e
os filhos buscaram desfrutar das vaidades mundanas. O pai, sozinho e triste,
era obrigado agora a assistir aos cultos sem a família. Mas, percebendo que
esta situação não poderia persistir, convocou a esposa e os filhos para
lembrar-lhes de como serviam fielmente a Deus quando se encontravam na
pobreza; e, de quando precisavam lutar com dificuldades para ganharem o pão de
cada dia. Em seguida, advertiu-os solenemente: "Se vocês não abandonarem
esta vida mundana e a companhia dos inimigos de Deus, devolverei todas as
riquezas que Ele nos confiou, e voltaremos a lavrar o solo, e viveremos no
temor do Senhor". Ele ordenou a sua casa e foi bem-sucedido. Todos
obedeceram imediatamente. Como seria bom se todos os pais experimentassem fazer
o mesmo, isto é, se ordenassem a sua casa a caminhar nos retos caminhos do
Senhor.
Jesus chamou o Lar
Eterno de a Casa de meu Pai (João 14:1-3). Dessa Casa, o Pai dispensa-nos o seu
amor, supre todas as nossas necessidades e ordena a sua Igreja. Por isto, Ele
quer que o lar do crente, na Terra, seja em tudo parecido com o Lar Eterno.
Vejamos, a seguir,
alguns exemplos de pessoas que souberam ordenar as suas famílias e levá-las a
Deus.
a) Exemplo de Noé. “Pela
fé, Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, e, para
salvação da sua família, preparou a arca” (Hb 11:7). Deus não chamou
somente o patriarca, mas também toda a sua casa a entrar na arca; e, assim, foi
salva toda a sua família. A arca serve-nos como tipo de Cristo, o único que nos
salva do dilúvio de pecado que nos quer destruir. Foi pela fé (Hb 11.7) que Noé
cooperou com Deus, e conseguiu o indizível gozo de ver todos os seus entes
queridos seguros consigo na arca, enquanto lá fora desciam as torrentes de
água, provocando a maior destruição jamais vista pelos homens. Se tivermos a
mesma fé, haveremos de ver cada um dos membros de nossas famílias refugiar-se em
Jesus e, assim, salvar-se do horrendo dilúvio de incredulidade, pecado, vício e
crime que destrói o mundo atual.
b) Exemplo de Jó.
Encontramos em Jó outro ideal de pai que, verdadeiramente, soube ordenar seus
filhos nos caminhos de Deus. “Seus filhos iam às casas uns dos outros e faziam
banquetes, cada um por sua vez…Decorrido o turno de dias de seus banquetes,
chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia
holocaustos segundo o número de todos eles, pois dizia: talvez tenham pecado os
meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração. Assim o fazia Jó
continuamente” (Jó 1:4,5). Não lhe bastava evitar o próprio pecado; cuidava que
seus filhos também não pecassem. Como sacerdote do lar, chamava-os para os
santificar; levantava-se antes do romper da aurora para oferecer holocaustos
por eles.
c) Exemplo de Josué. Josué
é outro dos muitos exemplos de homens dedicados a Deus, que souberam ordenar
toda a sua casa. Perante as tribos de Israel, reunidas em Siquém, conclamou o
povo a seguir seu exemplo: "Eu e a minha casa, porém, serviremos ao
Senhor" (Js 24:15). Seus filhos sabiam que sua fidelidade a Deus era
verdadeira, e que, enquanto Josué vivesse, teriam de servir fielmente a Deus.
Diante de tantas
influências que recebemos do mundo para o nosso viver, a nossa decisão deve ser
tal qual à de Josué: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. Qual tem sido a
decisão de vida para cada um de nós, pessoalmente, e para a nossa família? Corajosa
e resoluta como a do grande líder Josué? Não espere ficar velho para tomar essa
decisão, pois o Senhor virá como um ladrão, ou seja, na hora em que nós não
esperamos (1Tes 5:2; 2Pe 3:10).
3. Insista nos
princípios cristãos. A mãe de uma moça cristã insistia que ela se
vestisse de modo indecente, mas a filha recusou. O pai de um rapaz cristão
queria levá-lo a uma prostituta para ter a experiência, mas o filho recusou. Há
irmãos que se levantam e saem da sala porque a família insiste em assistir
novelas ou programas imorais; estes irmãos estabeleceram os seus valores morais
mais sublimes. Se você colocar Jesus em primeiro lugar, nunca você vai perder.
Se colocar Jesus em segundo lugar, nunca você vai ganhar. Você não ganhará a
sua família para Cristo, conformando-se com o pecado só para agradá-la.
4. Pratique valores
éticos no âmbito familiar. Nenhuma outra instituição social é mais
influente na formação do caráter, na educação, na disseminação de valores
éticos, morais e espirituais do que a família. Infelizmente, os pais cristãos
estão negligenciando a sua importância na formação desses valores, querendo
transferir para a escola e para a igreja tais papéis.
Os filhos veem em seus
pais os seus maiores exemplos para a vida. Eles sentem-se felizes e seguros,
quando veem seus pais em atitude de respeito e amor. Isso é fundamental para
sua formação espiritual, moral e afetiva. Porém, quando uma criança, um
adolescente ou um jovem sabe que seu pai trai sua mãe, ou vice-versa, eles
sentem o impacto emocional.
Um menino, em prantos,
perguntou ao seu pai: "Pai, por que o senhor faz isso com a mamãe? Por que
o senhor tem outra mulher?". Não adiantam explicações. Instala-se a
tristeza, a insegurança e muitas vezes a revolta no coração dos filhos.
Conta-se que uma
senhora que se dizia crente traiu seu esposo com um estranho, com quem se
envolveu num encontro casual, num transporte coletivo. Ao saber do fato, o
marido não suportou, deixou a esposa, apesar de ela demonstrar arrependimento.
Os filhos tomaram ciência da situação. Pediram aos pais que se unissem pois
precisavam deles. Não adiantou. A separação foi concretizada. Os filhos
passaram a ter problemas na escola. As notas caíram. O rendimento escolar
decaiu. Problemas psicológicos afetaram o mais novo, requerendo tratamento
médico. A menina, na adolescência, envolveu-se com más companhias na escola, e
passou a fazer uso de drogas. A mãe foi a causadora de toda essa tragédia. O
pai não soube perdoar. E o lar foi destruído. Mais uma vitória do Diabo. Mais
uma derrota para uma família cristã.
Cuidado, não transija!
Não venda sua consciência! Nosso mundo está mudando todo dia. As pessoas dizem:
“que nada! Os tempos mudaram, sexo antes do casamento e fora dele, e adultério,
não tem problema! Dançar nas boates não tem problema! Ficar com um rapaz ou
moça hoje e com outro ou outra amanhã não tem problema! Visitar site
pornográficos não Internet não tem problema!”. Isso é um tremendo engano de
Satanás. Jesus disse: “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e
lançai-o de ti...” (Mt 5:29).
II. EVANGELIZANDO OS
FILHOS
Certa vez irrompeu um
pavoroso incêndio numa escola, deixando cerca de setenta crianças presas pelas
chamas. A multidão, que se ajuntara no lugar do sinistro, corria angustiada e
confusa; uns para cá, outros para lá. Não podendo alcançar seus filhos, por causa
do intenso calor, as mães clamavam por eles como loucas. Homens fortes, diante
daquele quadro, só podiam lamentar: "O que posso fazer par salvar meu
filhinho?". Ouviram-se, então, apesar do alvoroço, os gritos de um menino
que, vendo o pai, perguntou: "Papai, não pode salvar-me?! Não vens
acudir-me?!". Mais alto que o alarido agonizante das outras crianças,
persistiam os gritos: "Papai não podes salvar-me? Não vens
acudir-me?!". Apesar de esforços sobre-humanos, o pai nada pôde fazer pelo
filho. Poucos dias depois, aquele pobre homem também morreria, com os rogos do
menino a ecoar-lhe nos ouvidos: "Papai, não podes salvar-me?! Não vens
acudir-me?!".
Por acaso, muitos pais
não ouvem também os gritos de seus filhos que se veem ameaçados neste mundo de
horror? E o pior é que, não somente os seus corpos, mas principalmente as suas
almas, acham-se na iminência de se perderem por toda a eternidade.
Várias são os meios de
evangelização dos filhos. Dentre elas destacamos:
1. O Culto Doméstico. “Ponde,
pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por
sinal na vossa mão, para que estejam por testeiras entre os vossos olhos, e
ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo
caminho, e deitando-te, e levantando-te” (Dt 11:19).
Quando se tem a
oportunidade e abertura para isto, um instrumento valioso para se evangelizar a
família é o Culto Doméstico. Ali, cantamos ao Senhor, testemunhamos da sua
graça, meditamos em sua Palavra e podemos perceber o caráter de Deus sendo
trabalhado em nossa mente e coração.
O encontro com a
Palavra de Deus no seio da família pode ser um momento singular de
evangelização familiar. Ninguém pode desculpar-se, dizendo que não tem tempo,
porque os poucos minutos que dedicamos ao Senhor hão de representar um peso
tremendo na vida de nossos entes queridos. Mais valem alguns minutos na
presença do Senhor, do que milhares de horas passadas longe dele. Certamente
todos podem achar tempo para aquilo que é essencial à salvação e segurança de
todos os membros da família.
Quais são os elementos
do Culto no Lar?
Eis alguns elementos que devem ser
utilizados no Culto Doméstico:
Ø Leitura e ensino da Bíblia. A leitura da Bíblia
deve ser elemento insubstituível no Culto Doméstico. A mesma deve contribuir
com o enriquecimento da família inteira. Os pais devem explicar as passagens
que os filhos não entendem. Histórias bíblicas, dramatizações, literaturas
evangélicas, são ajudas para variar, mas nunca para tomar o lugar da Bíblia.
Ø Oração. Através da Oração o filho fala com o Pai. A
oração é, para a vida espiritual, o mesmo que a respiração é para vida física.
Deve ser uma parte natural na vida do lar cristão. A oração no culto doméstico
pode ser variada. A família pode orar em uníssono. Também o pai ou a mãe pode
dirigir uma oração, cada membro da família pode fazer uma oração de apenas uma
frase, ou até pode haver oração silenciosa. Seja qual for a maneira, a oração
deve ser específica.
Ø Louvor. Hinos e corinhos são muito eficazes para se
cantar em atitude de adoração, no culto doméstico. As crianças aprendem muito
acerca de Deus cantando corinhos.
2. Os símbolos
cristãos. Além da dinâmica do Culto Doméstico, os símbolos de
nossa fé também chamam atenção de nossa parentela: o nosso hinário, a Bíblia
Sagrada, os livros cristãos, os CDs de músicas sacras que tocam a alma, devem
estar ao alcance de todos os membros da família. Os pais israelitas foram
instruídos a fazer menção do Senhor aos filhos, narrar-lhes os feitos divinos
em todas as ocasiões. Eles o faziam através de lembretes escritos, rituais e
monumentos (Dt 6:6-9; Êx 12:25-27; Js 4:5-7). Que o Evangelho seja
visto, ouvido e vivido em nosso lar.
3. Tendo um viver
cristão exemplar. Salvo raras exceções, os filhos são um
retrato dos pais. A atitude destes é a exteriorização dos ensinos que lhes são
oferecidos em seus lares. Em Deuteronômio 6:7, está escrito: “e as intimarás a
teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e
deitando-te, e levantando-te”. Aqui fica claro que o ensino deveria ser através
do exemplo. Os filhos deveriam ver e conhecer a Deus por intermédio das
atitudes dos pais; é o que chamamos de aprendizagem pelo exemplo. O discurso
dos pais deve ser coerente com as suas ações, pois eles, pais, são exemplos.
Não adiante ensinar algo e fazer o contrário. Nossas palavras e ações têm o
poder de influenciar as pessoas para o bem ou para o mal. Portanto, não se pode
evangelizar em família sem o compromisso de demonstrar na prática de vida uma
conversão sincera.
A boa conduta do
crente, em casa, além de ser útil para instruir os filhos é também útil para
evangelizar os vizinhos e demais parentes. A nossa postura íntegra,
contrastando com o estilo de vida deste mundo, haverá de atraí-los a Jesus.
Veja a atitude de Isaque quando da disputa dos poços. A sua atitude de
paciência e mansidão foi um testemunho vivo para todos em sua casa e para os
habitantes da cidade de Gerar (cf. Gn 26:26-28).
“Sê tu um padrão dos
fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza” (1Tm 4:12);
esta é a exortação de Paulo a Timóteo. Sem dúvida, esta é a mais eficiente
maneira do Espirito Santo levar nossos filhos a Deus, isto é, fazendo das
nossas próprias vidas um bom exemplo. Sejamos, portanto, sal da nossa família;
sejamos luz em nossa casa.
4. Ensinando a Palavra
de Deus. A Bíblia é a única semente que, com certeza,
produz o “fruto do Espírito”, se plantada adequadamente no coração humano. Não
é o conselho de psicólogos, as belas palavras de poetas e autores, os dizeres
de homens sábios, ou de outros, mas a pura Palavra de Deus. Tomemos como base o
trecho de Deuteronômio 11:18-21. Através dessa passagem, vejamos como o Senhor
Deus, o instruidor da família, determina a maneira pela qual os pais devem
ensinar a sua Palavra aos filhos:
- Ensinando-lhes a
guardar a Palavra no coração e na alma - “Ponde estas minhas palavras no
vosso coração e na vossa alma”(Dt.11:18). Não é decorar. É, antes de tudo,
ter a Palavra bem arraigada no íntimo do ser, para poder ensiná-la aos filhos.
O coração é o órgão em que se refletem as emoções, os sentimentos. A alma é a
sede, o centro da personalidade, do ser. Assim, a Palavra de Deus deve
encontrar lugar central e importante na vida dos pais. Deve fazer parte do seu
viver, pois “do coração, procedem as saídas da vida”(Pv 4:23).
- Ensinando-lhes a ter
a Palavra de Deus na mão - “Ponde as minhas palavras... na vossa mão”.
Deus quer que os pais pratiquem com as mãos o que a Palavra manda. As mãos
falam de ação, de fazer coisas, de agir. Deus quer que os pais usem a Palavra
no seu lar, para poderem construir uma família bem edificada. Se o amor é a
argamassa, a Palavra de Deus é o cimento que a faz
consistente.
- Ensinando-lhes a ver
as coisas através da Palavra - “... para que esteja por testeiras entre os
vossos olhos”(Dt 11:18). A “testeira” era parte da indumentária que caía sobre
a testa, entre os olhos. Ficava junto dos olhos. Segundo a vontade de Deus, os
pais deveriam olhar a vida, a casa, o lar, o trabalho, os filhos, tudo, enfim,
sob o prisma da Palavra. Ela deve estar junto dos olhos. Isso quer dizer que os
pais devem observar as coisas conforme a Palavra de Deus.
- Ensinando-lhes a
Palavra “andando pelo caminho” – “Ensinai-os... andando pelo caminho”(Dt
11:19). Isto nos fala que o ensino não deve ficar restrito ao ambiente interno
do lar, que deve acompanhar os filhos “pelo caminho”, ou seja, fora de casa.
5. Levando os filhos à
igreja. Levar os filhos à igreja não é simplesmente
acompanhá-los até a porta e deixa-los lá, para buscá-los mais tarde. Também não
é correto deixar o cônjuge e os filhos em casa e ir sozinho à igreja. Toda a
família deve estar presente aos cultos de celebração, de oração e à Escola
Dominical.
Muitos pais, por
motivos de trabalho, não podem estar presentes durante a semana e em alguns
domingos pela manhã na igreja, mas por terem maior disponibilidade de tempo, os
avós podem e devem ensinar e levar seus netos às programações de suas igrejas.
Veja o belo conselho de
Paulo a seu filho Timóteo: “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de
que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste e que, desde a infância, sabes
as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo
Jesus” (2Tm 3:14,15). Timóteo aprendeu desde pequeno e nunca mais esqueceu, e
tudo isso iniciou na infância.
Existem exemplos na
Bíblia de pais que levavam os seus filhos à Igreja. Destacamos, como exemplo,
Elcana e sua esposa Penina (1Sm 1:3,4). Costumeiramente eles levavam todos os
seus filhos e filhas, ao local de adoração. Eles sabiam que toda a sua família
precisava participar do culto ao Senhor. Também, o próprio Jesus, embora sendo
Deus, era conduzido regularmente por seus pais ao Santo Templo (cf. Lc
2:22,41,42). Levemos, pois, nossas crianças à igreja e ensinemo-las a amar a
Deus e a ter comunhão com os demais membros.
III. EVANGELIZANDO O CÔNJUGE
Quando a fé cristã
entra em um lar descrente, ela deve ser uma ponte de novas bênçãos e não de
novas desavenças. O fato de um cônjuge incrédulo viver com um cônjuge crente
possibilita a esse cônjuge incrédulo conhecer o evangelho e ser abençoado por
ele. O cônjuge incrédulo é trazido para mais perto de Deus ao conviver com um
cristão na mesma casa.
Como evangelizar o cônjuge não cristão?
1. Com nova postura. Quando
passamos a ter Jesus como nosso único e suficiente Senhor e Salvador, passamos
a viver como o patriarca Jó: reto, sincero, temente a Deus e que se desviava do
mal (Jó 1:8; 2:3). Isso será demonstrado através de nossa conduta, em nosso
viver diário. Em Jesus Cristo nos tornamos novas criaturas (2Co 5:17). Fomos
gerados novamente pelo Espírito Santo e passamos a viver uma nova vida. Não
vivemos mais segundo a carne, cumprindo os seus desejos malignos. Como novas
criaturas, produzimos novos frutos, ou seja, novas ações, pois agora somos
guiados e dirigidos pelo Senhor. Nossas atitudes são como frutos. Elas nos
identificam, revelando o nosso caráter cristão (Gl 5:22). A Palavra de Deus
deixa claro que uma árvore boa não pode produzir mau fruto (Mt 17:17), pois vai
contra a sua natureza, sua essência. Assim também acontece conosco.
Os atos falam mais alto
do que as palavras. Por isso é que dizem que a pregação com a nossa
vida, com os nossos atos são mãos penetrantes do que as palavras. Cada
um de nós precisa entender que estamos em cena, e que nossas ações estão sendo
observadas o tempo todo. Depois que entregamos a nossa vida a Cristo
tornamo-nos pessoas marcadas, visadas; o mundo está apenas aguardando a
primeira oportunidade para nos chamar de hipócritas. Satanás é o deus deste
mundo e tenta explorar cada deslize nosso.
Portanto, portar-se
como autêntico servo ou serva de Deus é uma maneira substancial de evangelizar
o cônjuge descrente. Ele verá que em você há algo diferente, sua vida foi
transformada de verdade, houve profunda mudança em seu caráter. E, dessa
maneira, o incrédulo poderá até vir a se converter a Cristo.
2. Com bom testemunho. Se
um cristão tem uma esposa incrédula, e esta consente em morar com ele, não deve
deixá-la. Semelhantemente, a mulher que tem marido incrédulo, e este consente
em viver com ela, deve ficar com o marido. Talvez possa ganhá-lo por meio de
seu testemunho humilde e piedoso. A vida e o testemunho da pessoa convertida a
Cristo influenciam esse lar para Deus. O cônjuge descrente se vê sob uma
influência espiritual que contém a possibilidade da conversão.
Após a conversão, o
nosso comportamento deve evitar toda a aparência do mal. Exorta-nos o apóstolo
Paulo: “Abstende-vos de toda aparência do mal” (1Tes 5:22). A
conduta do crente deve refletir a de uma pessoa transformada, que foi lapidada
pelo poder do Espírito Santo.
O crente deve ter uma
vida exemplar, quer em costumes, vestimentas, negócios, palavras, por estar
sendo observado por outros. As pessoas do mundo podem não ler a Bíblia, mas
certamente lerão a vida do crente, que deve ser uma carta viva a testemunhar do
seu Senhor e Salvador Jesus Cristo. Está escrito: “Vivei, acima de tudo, por
modo digno do Evangelho de Cristo” (Fp 1:27).
Portanto, o testemunho
caracteriza-se pela prática de atos que são agradáveis a Deus, que demonstram
obediência e reconhecimento da soberania do Senhor sobre a pessoa. Não é
possível ter o testemunho de Jesus Cristo sem que se faça aquilo que o Senhor
tem ordenado na Sua Palavra. O testemunho nada mais é que a expressão do amor à
Palavra do Senhor (Ap 1:2,9; 6:9; 12:11,17).
Não esqueçamos que o
bom testemunho, a boa conduta do cristão, começa no lar, nas pequenas atitudes.
O cônjuge descrente precisa perceber a mudança realizada por Jesus em sua casa
através da conversão do outro cônjuge.
CONCLUSÃO
Oro a Deus para que as
famílias cristãs prossigam com entusiasmo na missão de evangelizar. Os esposos
evangelizando-se mutuamente, os pais evangelizando os seus filhos, os filhos
evangelizando os pais; enfim, famílias inteiras evangelizando outras famílias
com renovado ardor missionário, cumprindo o Ide de Jesus Cristo.
SUBSÍDIO
PARA O PROFESSOR
Em Atos 16.25-33
encontramos o relato de uma conversão fruto da agonia por uma prisão injusta.
Mas foi através dessa injustiça que Deus alcançou o desesperado carcereiro. Ao
ruir as paredes da prisão, todos os encarcerados poderiam ter fugido e a pena
para aquele carcereiro seria a morte, quando ia suicidar-se, Paulo grita: “Não
faça isso! Todos nós estamos aqui!” (At 16.28). Este testemunho de Paulo e
Silas tocou o coração do carcereiro e este foi alcançado com a salvação.
Notemos que Paulo e Silas não pregaram a Palavra apenas ao carcereiro, mas
"a todos os que estavam em sua casa" e assim, aqueles que creram,
foram salvos (v. 32). O fato de que a decisão do carcereiro abrangeu sua esposa
e filhos que, naquela mesma noite, foram batizados, só foi possível pela
exposição do Evangelho em sua casa! Não é o fato de o cabeça do lar ser um
salvo que garante à família a salvação, mas o ensino do Evangelho a todos os
seus membros. O Rev Hernandes Dias Lopes escreve em seu artigo ‘Quando falta disciplina na família’: “Não
existe curso de doutorado em paternidade. Grandes homens fracassaram
rotundamente nesse sublime, mas árduo ministério. Um clássico exemplo dessa
realidade é o sacerdote Eli. Diz a Escritura que seus filhos eram filhos de
Belial e não se importavam com o Senhor (1Sm 2.12). Eli foi juiz e sacerdote de
Israel por quarenta anos. Era um homem de Deus, que tinha discernimento das
coisas espirituais. Em seu longo ministério, certamente cuidou de milhares de
famílias e aconselhou muitos filhos a honrarem seus pais e a obedecerem a Deus.
Porém, Eli deixou de disciplinar seus próprios filhos.. Qual foi o problema
com Eli? A complacência e conivência com os pecados dos filhos! Eli e sua
família são um alerta para nós. Disse J C Ryle: “Conjuro -vos, ó pais, a que
se esforcem até ao fim para ensinarem a vossos filhos no caminho em que devem
andar. Conjuro-vos não apenas por causa das almas deles; eu vos conjuro por
causa da vossa própria consolação e paz futuras. A vossa própria felicidade
depende verdadeira e grandemente disso. Os filhos são a causa das lágrimas mais
tristes que um homem jamais derramou”.
A salvação é individual.
Paulo disse que “cada um” será julgado “perante o tribunal de Cristo” (2Co
5.10). Não seremos julgados coletivamente como famílias. Quando se trata da
responsabilidade de participar de uma igreja, uma congregação local, o Novo Testamento
não deixa dúvida. Além de muitos exemplos no livro de Atos e referências nas
epístolas, encontramos instruções específicas que exigem a nossa participação
nas reuniões de uma igreja. O autor de Hebreus claramente condena a atitude de
pessoas que deixam de se congregar, porque negligenciam seu papel importante na
edificação mútua (Hb 10.23-27). “O grande líder Josué fez uma reunião com
toda a liderança do povo, alertando-os para o fato de que as tribos de Israel
estavam se distanciando de Deus (Js 24.1). Ele começou lembrando todos os
feitos de Deus e depois chamou a atenção para a necessidade de se manterem a
serviço de Deus de forma clara. Hoje também precisamos avaliar se nossa família
está servindo a Deus de forma clara e definida ou se há misturas estranhas em
nosso meio. As famílias crentes precisam expor
claramente, em seu modo de vida,
suas marcas de seguidor e adorador de Jesus. As marcas de uma família crente,
diante do pecado tão visível na sociedade, devem saltar aos olhos de todos. Quanto
mais o pecado se intensifica no comportamento da sociedade, mais a luz das
famílias de Deus deve brilhar. [...] Ao pedir uma definição às tribos de Israel
sobre a quem elas serviriam, Josué deixa claro que há um serviço religioso a
ser feito. As famílias precisam se relacionar com Deus e essa relação é de
servo para Senhor. Quando Deus não é o Senhor da família, alguma outra coisa
vai ocupar o seu lugar, ainda que não declaradamente. O apóstolo Paulo, ao
chegar à Grécia, viu um povo adorando um deus desconhecido (At 17.23). Essa
passagem mostra os corações das pessoas ansiando por um Deus. Existem muitas
outras passagens bíblicas que mostram povos se inclinando para deuses
estranhos. Assim, uma família precisa se posicionar diante de Deus, caso contrário,
outros “deuses” poderão seduzir sua alma e ganhar a atenção de seu coração. O
homem é livre para escolher seu deus: “Escolhei hoje a quem sirvais”. E, ao
escolher servir ao único Deus Eterno, é necessário se posicionar claramente
quanto a isso.”
“Para que a família seja
de fato uma família a serviço de Deus, é importante começar com o comportamento
e testemunho dentro de casa. Há pessoas que frequentam a igreja, tem um
vocabulário que é puro “evangeliquês”, mas no dia a dia da família não
demonstram serem servos do Deus altíssimo. Pecam no testemunho, no cuidado com
a família, no carinho que negam, na falta de demonstração de amor, etc. Pior
ainda quando essas pessoas falam mal da Igreja e do pastor, os filhos desta
família dificilmente sentirão o desejo de servir a Deus. Por isso é importante
saber que servir ao Senhor começa, impreterivelmente, dentro de casa, através
do comportamento. Uma família que verdadeiramente serve a Deus procura andar
com suas contas em dia, é simpática com a vizinhança, não fala da vida dos
outros, seus membros não gritam uns com os outros dentro de casa, procuram
ajudar aos mais necessitados, tem sempre um coração grato a Deus, enfim, o
padrão dessa família é simpatia, empatia, felicidade e amor (1Tm 3.7).
Existem na Bíblia
condições definidas com respeito à pessoa com quem o crente deve se casar. O
ensino de que o casamento do povo de Deus deve ficar limitado aos da mesma fé é
claro nas Escrituras. A pessoa crente não deve casar-se com alguém que não faça
parte do povo de Deus, sob pena de estar em desobediência ao que foi pré-estabelecido
por Deus em Sua Palavra (Dt 7.3-4; 1Rs 11.1-9; Js 23.12-13; Ne 13.23-27; Ml
2.11; 1Co 7.39; 2Co 6.14). No entanto, se a esposa ou o marido incrédulo
consente em morar com o crente, Paulo diz que este não deve deixar o seu
cônjuge. Deus nos chamou à paz. O incrédulo é santificado no convívio com o
crente. Pode ser que a
esposa ou o marido incrédulo seja salvo (1Co 7.12-14).
Ser casado com um
incrédulo pode ser um dos desafios mais difíceis na vida de um Cristão. O
casamento é um contrato sagrado que une duas pessoas em uma só carne (Mt 19.5).
Pode ser muito difícil que um cristão e seu cônjuge incrédulo vivam em harmonia
(2Co 6.14-15). Se uma pessoa se torna um Cristão depois do casamento, as
dificuldades inerentes que surgem por viver sob duas autoridades diferentes se
tornam bem aparentes. A Bíblia se dirige especificamente àqueles que são
casados com incrédulos em 1 Coríntios 7.12-14: “Aos mais digo eu, não o Senhor:
se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não a
abandone; e a mulher que tem marido incrédulo, e este consente em viver com
ela, não deixe o marido. Porque o marido incrédulo é santificado no convívio da
esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido crente. Doutra
sorte, os vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos.” Cristãos
casados com incrédulos precisarão orar que o poder do Espírito Santo os
capacite a proclamar a Cristo e a viver com a constante lembrança da presença
de Deus (1Jo 1.7). Eles devem pedir a Deus que Seu poder transformador mude
seus corações e produza o fruto do Espírito Santo (Gálatas 5.22-23). Uma esposa
Cristã é obrigada a ter um coração submisso, até mesmo para com o seu marido
incrédulo (1Pe 3.1), e ela vai precisar permanecer perto do Senhor e depender
de Sua graça para poder viver de uma forma que agrada a Deus, mesmo em
circunstâncias tão difíceis. Os Cristãos não devem viver vidas solitárias; eles
precisam do apoio de outras fontes, tais como de sua igreja e de grupos de
estudos bíblicos. Estar casado com um incrédulo não altera a santidade do
relacionamento, por isso deve ser a prioridade de todo Cristão orar por seu
cônjuge, ser um bom exemplo e permitir que a vida de Cristo brilhe fortemente
para o mundo (Fp 2.14).
Certamente alguém já usou
o texto de Atos 16.31 para trazer alguma esperança às pessoas, dizendo que
existe uma promessa de Deus na Bíblia que garante a salvação de todos os seus
parentes, mais cedo ou mais tarde, se você crer em Jesus. Mas este texto não
aponta para isso. O versículo 31 deve ser considerado à luz dos próximos
versículos, que afirmam que a Palavra de Deus foi pregada a ele e a todos de
sua casa (At 16.32) e, após isso, eles creram e foram batizados (At 16.33-34).
A salvação daquelas pessoas veio através da pregação da Palavra e da fé em
Jesus Cristo e não por causa da fé do carcereiro. Aqui está a importância da
exposição do evangelho, do seu ensino e testemunho, para alcançarmos muitos
para o reino. Aquele carcereiro foi um condutor da graça de Deus à sua família,
possibilitando à sua casa ouvir a mensagem.
Conclusão
Resta-nos a lição de que devemos
ter esperança na salvação da nossa parentela e trabalharmos para isso, de forma
que cada um deles se renda ao senhorio de Cristo. Somos cooperadores com Deus
nessa grande missão (1Co 3.9) “NaquEle que me garante: "Pela
graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus"
(Ef 2.8)”.
Aproveite a Aula de domingo e aprenda e depois ensine a todos quantos precisem.
Viva vencendo, com o Evangelho pregado á família!!!
Abraços.
Seu irmão menor.
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