
Conheci mais um 'grupo
religioso' cuja missão é apresentar o correto nome de Deus ao mundo. Eles não
são uma grande organização, não tem grandes produções mas usam e abusam dos
benefícios da internet para divulgar suas teorias. Segundo esse grupo o nome
verdadeiro de Deus deveria ser Yaohu e todos os que não adoram a Deus usando
esse nome, não estão adorando o verdadeiro Deus, mas uma ou outra divindade da
antiguidade.
Foi assim que conheci Luiz Cláudio (assista vídeo abaixo):
alguém que se auto-intitula pesquisador e afirma que o que Católicos e
Protestantes afirmam sobre Deus e sobre o Cristianismo está errado, por que,
segundo ele, a Bíblia é um livro adulterado com a intenção de enganar o povo. Como
uma teoria da conspiração desenvolvida sobre falsos dados históricos somada a
uma análise superficialmente inócua, Luiz Cláudio (e outros defensores), produzem pérolas históricas e teológicas que o tempo não nos permite responder.
Por outro lado, Luiz Cláudio faz algumas afirmações que
pretendo responder nesse artigo com a intenção de oferecer uma visão um pouco
mais crítica da história, do texto das Escrituras e da Teologia. As duas
afirmações essenciais são: (1) Históricamente o cristianismo paganizou as
Sagradas Escrituras e com isso (2)
Paganizou o nome divino.
Veja o vídeo, depois continuaremos:
I. Paganização da Bíblia:
Para essa turma, o que conhecemos hoje como cristianismo(católico, evangélico ou protestante), é uma versão paganizada da verdade. Para
provar seu ponto, até onde vi, eles defendem que os idiomas bíblicos foram
corrompidos, que as traduções foram corrompidas e que hoje a Bíblia é um livro
pagão. A conseqüência desses três absurdos produziu uma versão paganizada do
verdadeiro cristianismo que ele se defende arauto. Ou seja, se os três
fundamentos forem derrubados, sua tese também o será, observe.
A. Idioma pagão:
Uma das afirmações chocantes que eles fazem é que o idioma
original das escrituras(ora chamado de hebraico arcaico, ora de
paleo-hebraico), foi paganizado quando os judeus(um nome que para eles não
existe, pois é um nome político), foram exilados na Babilônia. Ou seja, o
Aramaico(que ele chama de Hebraico moderno equivocadamente, pois Hebraico
moderno é o idioma atualmente falado em Israel), incluiu nomes pagão para
descrever o Deus verdadeiro, o povo verdadeiro e a cidade verdadeira. Quais são
os equívocos maiores dessa pressuposição?
1. "Deus tem um único idioma":
O único modo correto de se referir a Deus é através de um
idioma morto que somente eles sabem como ele o é. Qualquer outro idioma ou
termo usado para se referir a Deus deve ser pagão, afinal não provém do idioma
sagrado no qual Deus se revelou.
A falácia desse argumento é que o idioma no qual Deus se
revelou a Moisés (paleo-hebraico), era um idioma comum dos Caldeus, da Fenícia e
de toda região sul do Crescente fértil, inclusive a antiga civilização da qual
saiu a Babilônia. É um idioma com grande influência do Fenício e cujas
sociedades também tinham suas divindades e as chamavam de Elohim, nome que
Moisés empregou para descrever YHWH(o nome do Deus verdadeiro, ex. Gn.1.1).
Outro detalhe é que YHWH nunca se opôs a publicação do Seu
nome por toda a terra(1Reis 8.60), ou que Seu nome fosse adorado em toda terra(Sl.46.10), ou ainda que Seus filhos O divulgassem em outras línguas. Veja por
exemplo Atos 2.7-12, especialmente 11, no qual lemos: “todos nós temos ouvido
em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus”.
Outra evidência interessante é que no futuro, nós estaremos
cercados por pessoas de todas os lugares e em diferentes idiomas: “Depois disto
vi uma grande multidão, que ninguém podia contar: gente de todas as nações,
tribos, povos e línguas. Estavam todos de pé diante do trono e diante do
Cordeiro” (Ap.7.9).
2. Deus tem um nome:
O nome de Deus é exclusivo e único, ponto que até podemos
concordar, afinal Dt.6.4 afirma que YHWH nosso Deus é UM YHWH(RC. "Ouve,
Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR"). YHWH é o nome pessoal de Deus,
por que revela o caráter auto-existente e Sua identidade, e sobre ele falaremos
mais a frente.
Mas, o AT usa diversos nomes “genéricos” para se referir a
YHWH, como Elohim (2500 vezes), Eloah (57vezes), El (200vezes) e todas as formas com 'El',
como 'El Shadai', 'El Elyon' e assim por diante. É verdade que Deus tem Seu nome
expresso nas quatro letras do tetragrama(YHWH), mas Suas características
também são apresentadas nos outros nomes que Lhe são atribuídos pelas
escrituras.
O Novo Testamento normalmente chama YHWH de Theós ou Kúriós,
que em português seriam Deus e Senhor respectivamente. Isso sem contar as
tantas vezes que é chamado de Pater(pai), entre outros títulos(Alfa e Omega),
Aquele que Vive, etc).
Ou seja, pelo uso da própria escritura, nós temos evidência,
prova e testemunho de que, embora Deus o Pai(YHWH), tenha Seu nome pessoal, Ele
também permite que Seus filhos O chamem com as terminologias próprias de seus
idiomas, como por exemplo, 'Abba Pai', que é composto por duas palavras: 'Abba' que
significa 'pai' em Aramaico e 'ho pather' que em grego significa 'Pai'. Foi a
expressão que Jesus usou em Marcos 14.36 e que Paulo vai estimular os cristãos
a usarem em Rm.8.15 e Gl.4.6.
3. Conclusão:
Afirmar que um idioma é mais sagrado que outro é não apenas
um absurdo, mas é incoerente com as evidências das escrituras. Aliás, é
incoerente com o bom senso. Afirmar que o nome de Deus só pode ser pronunciado
no seu original, também é outro absurdo, pois eles mesmos o pronunciam do modo
que acreditam ser a pronuncia correta. O que me parece é que nesse ponto, é que
eles estão usando de afirmações sem sentido, mas que aparentam escolaridade com
o objetivo de enganarem aqueles que não tem acesso a esse tipo de informação e
para terem sobre eles domínio com um conhecimento oculto, elevado e
indisponível ao resto do mundo. Isso nada mais é que a mais antiga estratégia
das mais antigas religiões pagãs.
B. Traduções pagãs:
Partindo do pressuposto que todos os idiomas antigos são
pagãos, exceto o paleo-hebraico deles, todas as traduções introduziram nomes
pagãos e os traduziram de modo equivocado. Entretanto, esse pressuposto não
pode ser verdadeiro por falta de evidência.
Não existe um texto paleo-hebraico que tenham mantido essas evidências.
Aliás, o paleo-hebraico é um idioma no qual não se usava vogais, e todas as
vezes que o nome de Deus(YHWH), aparece nesses documentos antigos, apenas as
quatro letras aparecem, sem vogais.
Ou seja, pelo próprio texto paleo-hebraico não é possível
saber quais são as vogais do nome de Deus, seja 'Yahweh' ou qualquer outra
pronúncia. Não existe evidência textual que os permita realizar tal afirmação.
O que sabemos é que a transmissão do AT através da história foi muito bem
preservada. Basta uma comparação dos textos que temos hoje com aquele
encontrado em Quram e ficará evidente que não há significativa diferença entre
os textos.
Ou seja, o argumento de que nossas traduções são pagãs só
podem ser sustentadas a partir do ponto de vista(equivocado) de que outros
idiomas são pagãos, o que já sabemos é sem fundamento. Para demonstrar isso,
vou deixar algumas informações básicas sobre a transmissão do texto das
escrituras para sua pesquisa posterior.
I. Transmissão do AT:
Antes das descobertas do Mar Morto, o mais completo e antigo
manuscrito hebraico do AT datava de 900 Dc – intervalo de mais de 1.300 anos do
original. Em 1947, com a descoberta arqueológica dos rolos do Mar Morto, da
comunidade de Qumram, encontraram-se manuscritos anteriores à época de Cristo –
diminuindo o hiato para menos de 400 anos. Um manuscrito talmudista mais antigo
do livro de Isaías era de 980 DC. Quando esse foi comparado com os manuscritos
do Mar Morto(quase 1000 anos entre as
cópias), verificou-se 95% de exatidão absoluta, e os outros 5% eram pequenos
erros de ortografia. Nesses 1000 anos a mensagem não havia se corrompido!
2. Transmissão do NT:
Diferente do AT, o NT dispõe de uma quantidade absurda de
manuscritos. São mais de 5.000 cópias sobreviventes em grego, mais de 10.000 em
latim e algo entre 5.000 e 10.000 em outros idiomas. Se nenhum desses
documentos tivessem sobrevivido, nós ainda teríamos mais de 1 milhão de
citações do NT nos textos dos 'pais da igreja'. O mais interessante de tudo isso
é que 99% de todas as variantes encontradas entre todos esses materiais não
afetam o sentido do texto ou a doutrina bíblica.
3. Conclusão:
Afirmar que as traduções foram corrompidas sem qualquer
prova, evidência ou até mesmo pedaço de evidência, é certamente mais uma das
estratégias de ludibriar indoutos com a intenção de exercer domínio sobre eles.
Nesse ponto, já ficou evidente que os argumentos não tem qualquer fundamento,
seja na história, seja na transmissão ou tradução do mesmo. Ou seja, eles só
podem afirmar que nossa Bíblia é pagã a partir dos pontos anteriores que já
apresentamos. Sem eles, sua conclusão final fica completamente sem respaldo e
por isso mesmo, deve ser completamente rejeitada.
II. Paganização do nome de Deus:
Além de afirmarem que nossa “versão” de cristianismo é
equivocada, eles “agarathem” que o nome de Deus que usamos é na verdade
equivocado. Nesse ponto, a quantidade de absurdos é tão grande que vou apenas
tratar aqueles que podem ser relevantes:
A. Tradução de nomes:
O primeiro ponto que eles enfatizam é que nomes próprios não
são traduzidos. Marcelo é Marcelo em qualquer país e não deve ser traduzido. E
isso é verdade em partes, pois quem reside nos Estados Unidos tem seu nome escrito um pouco diferente, embora, o nome continua sendo o mesmo. Por exemplo:' Marcelo', não muda nada, mas a pronúncia do nome nunca segue sua grafia: 'Marcell', 'Marcela', 'Márcel', 'Marcéla' e eventualmente, 'Marcelo'. Se morasse na
Itália, seria pronunciado 'Martchelo'. Mas, nós não estamos falando de mudança
geográfica, nós estamos falando de tradução.
Por exemplo, no NT o apóstolo amado é chamado de 'João', que
provavelmente provém do Hebraico 'Yona'(nosso 'Jonas'), que em grego ficou 'Ioannén'. Isso acontece por duas razões: (1) Transliteração: as letras hebraicas
foram transformadas em caracteres gregos; (2) Vocalização: o grego enfatiza
sons de modo diferente do hebraico, e por isso o nome sofre alterações. Com o
tempo, o yod hebraico (Y) foi substituído pelo iota grego (I) que tornou-se o J do latim (que tem
som de i).
Em Alemão o apóstolo amando é chamado de 'Johannes', mas o J
tem som de I. Em inglês, ficou 'John' e finalmente em português 'João', duas línguas
nas quais o J tem som de J. Ou seja, historicamente, nomes sofrem influência
através do tempo no modo como são escritos e como são falados, mas isso não
muda a referência que fazemos deles.
Por isso, um alemão falará 'Johannes', os americanos 'John', os
brasileiros 'João', mas todos estarão se referindo a 'Ioannén' do NT. Ou seja, o
sotaque que usaremos para descrever o tetragrama(YHWH), seja ele 'Jeová', 'Yahweh' ou 'Iavé' não importa, se a referência é o Deus das escrituras sagradas.
B. Tradução do nome de Deus:
Aqui entra a questão que merece nossa atenção: Qual é a
pronuncia correta do tetragrama YHWH? Uma vez que o paleo-hebraico não tinha
vogais, quais são as vogais corretas a serem usadas? A verdade é que ninguém
sabe.
Entretanto, a tradição mossorética(a mais aceita e mais
antiga), afirma que as vogais são um Sheva sonoro(som de e) e um Camets(som de
a). De acordo com essa tradição, o tetragrama deveria ser lido YaHWeH, de onde
se infere (equivocadamente), que em inglês a transliteração seria 'Jehovah', e em
português, 'Jeová'.
Por outro lado, no Codex de Leningrado(o mais antigo e
completo manuscrito do AT disponível), encontram-se sete diferentes
vocalizações para o YHWH: 'Yehowah'(Gn.3.14), 'Yehwah'(Jz.16.28), 'Yehowih'(Jz.16.28), 'Yewih'(Gn.15.2), 'Yehowih'(1Reis.2.26), 'Yehwih'(Ez.24.24).
De onde
vieram essas variações? Todas elas foram resultado da prática antiga de
associar vogais das palavras Adonai ou Elohim(quando a palavra antecedente é
Adonai), no Tetragrama (YHWH). Com isso, diferentes vocalizações foram
apresentadas, mas o fato é o mesmo: Em todos os casos a referência é YHWH, o
nome de Deus.
Diante disso, podemos dizer que a pronúncia 'Yaohú' é correta?
Absolutamente não! Um fato visto em todos os exemplos acima(8 diferentes
formas de se vocalizar o tetragrama), é que em nenhum deles você encontra um
ditongo, ou seja, o encontro de duas vogais. O iode(Y), tem som de vogal(i), mas funciona como consoante, por isso é a primeira letra do tetragrama. Mas,
observe que o ditongo “ao” seguindo Y não tem qualquer paralelo nas tradições
mais antigas, e não tem qualquer respaldo na gramática, seja do paleo-hebraico,
aramaico ou hebraico.
Em outras palavras, eles estão tentando defender o modo
correto de se pronunciar o nome de Deus violando a história da transmissão do
nome de Deus e a gramática do idioma que defendem como santo. Isso não faz o
menor sentido.
C. Tradução do nome de Jesus:
Nesse ponto vemos apenas a extrapolação do ponto anterior. O
nome de Jesus em hebraico seria 'Yehoshua'(Josué). Nesse nome encontra-se duas
partes: 'Yeho' uma referência teofórica ao tetragrama e 'Shua' que vem da raiz de
onde se originam os termos relacionados a salvar, libertar em hebraico, e daí, 'YHWH salva'. Mas, como eles acreditam que o nome do Filho era antecedido pelo
tetragrama(uma inferência equivocada), e que a pronúncia correta do tetragrama
é 'Yaohú', o nome de Jesus tem que ser 'Yaohushua', que seria traduzido como 'Deus
Salva'. Com isso em mente é possível compreender como é que eles distorcem todas
as evidências em próprio favor. Mas, como 'Yehoshua' tornou-se Jesus em
português?
O que acontece aqui, é o mesmo que mostrei acima com o nome
de João: 'Yehoshua' foi transliterado para o grego como 'Iesous', de onde se tirou
o nome latino 'Jesus'(mas lia-se o J como i) e o termo 'Jesus' foi adotado para o
inglês e para o português. Embora as pessoas de fala britânica pronunciem
“Disus” e nós 'Jesus', não muda o referencial. Os idiomas são diferentes, a
vocalização é diferente, o sotaque é diferente, mas a referência é a mesma.
Mas, quais são os argumentos que eles usam para descrever o paganismo do nome 'Jesus'?
O argumento mais infantil que encontrei foi que o termo
“sus” em latim significa 'porco' e portanto, 'Ie-sus', significa “isto é porco”, o
que seria uma blasfêmia para um judeu pronunciar. A infantilidade desse argumento
é que o significado do termo não foi mantido, mas tomado na separação das
sílabas. Seria como proibir as pessoas de comerem o peixe 'pirarucu' por que a última
sílaba do peixe se refere a algo nojento e que nenhum cristão jamais pudesse
pronunciar.
Infelizmente, isso nada mais é que um exagero infantil com cara de
piedade.
Outro argumento infeliz é que 'Iesus' era o nome de uma
divindade pagã adorada por gregos. O pesquisador Luiz Claudio, em mais uma de
suas invenções, afirma que eram os gregos galáticos que adoravam essa
divindade. Quem são esses 'gregos galáticos' é que é a pergunta… que absurdo.
A
questão é que, independente da existência de uma divindade com o mesmo nome, o
referencial é outro. Não nos esqueçamos que existem milhares de mulheres que se chamam 'Maria', e muitas até servem a Deus. Imagine se eu começar a ensinar que 'Maria' não pode ser dito, porque é o nome mais adorado no mundo, por causa da 'Santa Maria' do Catolicismo Romano? Haja paciência,não?
A maioria dos argumentos que encontrei seguem o mesmo
padrão: O nome de uma divindade pagã(deus sol e outros), foi usado para
descrever Jesus em uma tentativa sincrética de confundir a adoração das
pessoas. Não apenas é uma afirmação equivocada, como infantil.
O pesquisador Luiz Claúdio, para vergonha própria, defende
isso baseado na coincidência de alguns nomes, sem qualquer evidência. Por
exemplo, ele chega a afirmar que os 'pais da igreja' de tradição latina
discordavam dos pais da igreja de tradição grega pelo fato de que os latinos
usavam o nome 'Iesus' e os gregos, 'Iesous'. Ele afirma isso como se na igreja
primitiva existisse um cisma no qual o nome de Jesus estivesse sob debate.
Um único exemplo que desmonta o argumento dele foi
Tertuliano, que foi um homem de origem grega que escreveu em latim no segundo
século da era cristã, e usou o nome 'Iesus'. Se existisse tal cisma, tal
evidência estaria clara nos escritos dos pais da igreja. FATO que não existe.
O
professor Luiz Claudio é um analfabeto histórico!
D. Tradução do nome dos profetas e apóstolos:
Mais uma vez, há a extrapolação dos exemplos anteriores.
Segundo o pesquisado Luiz Claudio, os nomes dos profetas são sempre antecedidos
pelo tetragrama, que segundo ele deve ser pronunciado 'Yaohú'. Deus, a Cidade Santa, o povo da Cidade Santa, Jesus e os profetas e apóstolos tinham o
tetragrama no seu nome. Para ele, 'Yaohú' é o Pai, 'Yaohusalem' é a Cidade, 'Yahúim' é o povo, 'Yaohushua' é Jesus e profetas e apóstolos seguem o mesmo padrão.
Para defender tal tolice, ele chega a afirmar que o nome de
Matheus é na verdade 'Matyaohú', por que 'theós' é o nome grego e pagão, e seu nome
não poderia ser 'Matheus'. Um absurdo sem tamanho.
Em uma de suas entrevistas,
ele INVENTA os nomes dos apóstolos com 'Yaohu' na frente para justificar sua
causa.
Conclusão
O que podemos dizer é que virtualmente nenhuma das
afirmações que ouvimos na apresentação dos defensores do “verdadeiro” nome de
Deus como “Yaohú” pode ser ser verdadeira. Entretanto, esses argumentos tem
sido apresentados como se fossem 'a mais
clara manifestação da verdade' e tem enganado a muitos.
Que tal equívoco venha a
ser derrubado pela verdade, em nome do Senhor Jesus!
Outro fato interessante que ocorre quase no final da entrevista é que o entrevistado avisa que, "...não se deve mexer na Escritura, porque ela mesma diz que não pode acrescentar nem retirar uma 'vírgula' ou um 'til' porque quem faz isso é maldito".
Oras, onde é que está escrito isso em Apocalipse?
O professor equivocou-se com os textos que ele quis apresentar. Falta de preparo.
Lá no texto está escrito assim:"E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro" Ap. 22:19.
Vejam que nossa gramatica nos ajuda a compreender o que está escrito lá. É só observar que o que está escrito se refere ao livro do Apocalípse(suas pragas), e não sobre todas as pragas descritas nas Escrituras(todas as pragas da biblia). Observe: "... do livro desta profecia... coisas que estão escritas neste livro". Ainda é bom observar o principio da revelação: "...Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia",Ap. 1:3. Ainda: "...Que dizia: Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia..." Ap.1:11
Pareceu-me, bastante 'perdido' o entrevistado sobre o que o texto diz. Para quem se considera tão sábio, douto no saber, deixou a desejar.
Faltou ao nosso ilustre tradutor lembrar-se que quando Jesus estava na cruz, Pilatos mandou colocar a seguinte frase em três idiomas: "Jesus Nazareno, o rei dos judeus". Ficando assim:
A-Em hebraico: "ישוע מנצרת הוא מלך היהודי"
B-Grego:"Ιησούς από τη Ναζαρέτ Ο ΒΑΣΙΛΕΥΣ ΤΩΝ ΕΒΡΑΙΩΝ"
C-Latim:"Iesus Nazarenus rex Iudaeorum"
Houve mudança sim, no modo de se escrever o nome. Então, não seria diferente aqui no Brasil.
É difícil de entender isso??
Continuemos a invocar Aquele que "...tem o nome acima de todo nome": Jesus Cristo!
Viva vencendo os promotores de heresias, firmando-se na Palavra que você está lendo!!!
Abraços.
Seu irmão menor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário