"Todas as coisas me são
lícitas, mas nem todas me convêm; todas as coisas são lícitas, mas nem todas
glorificam o nome de Deus" (I Co. 10.23).
"Visto que amou a maldição,
ela lhe sobrevenha; não desejou a bênção, ela se afasta de dele" (Sl. 109.17).
"Não introduzirás uma coisa
abominável em tua casa, para que não sejas amaldiçoado, semelhantemente a ela.
De todo a detestarás, e de todo a abominarás, pois é amaldiçoada" (Dt. 7.26).
É comum em muitos lares o
uso do jogo como passatempo e brincadeiras inocentes. Em muitos casos os que
assim procedem, não o fazem inocentemente. Outros, no entanto, ainda não conseguiram
extirpar resquícios de antigos vícios. Terminam por produzir testemunho
negativo junto aos incrédulos, que insistem em afirmar igualdade de
comportamento com os filhos de Deus.
A salvos que ao serem
advertidos, reafirmaram a inocência de tal proceder, dizem, mas o significado da
própria palavra baralho, contesta tal afirmação.
A palavra significa:
confusão, conflito, desordenar, embaralhar. Tal significado, seria suficiente
para a não existência de baralhos em lares de crentes.
As cartas de baralho são instrumentos usados pelo diabo para o trabalho de adivinhação. Já seria o suficiente para não o usar. Além disso, quando jogamos, estamos tentando adivinhar o jogo do parceiro; derrubar o adversário de qualquer modo, ainda que com a mentira, o embuste, o blefe, a dissimulação. E quando o jogo envolve pessoas ímpias, pior ainda. Cristãos e ímpios não devem ter qualquer tipo de íntima comunhão. No jogo, se estabelece uma cumplicidade com o parceiro, pois um jamais revela o “roubo” do outro.
O baralho tem tamanha influência em nosso pais que, a partir de 2013, no Brasil, a Copag passa a fazer uma campanha para se comemorar o Dia do Baralho. O dia escolhido é 13/09, em homenagem ao baralho "Copag 139", o mais vendido em nossa terra.
Porque o jogo do Baralho é inconveniente para um servo do Senhor Jesus
Jogar valendo dinheiro ou bens - Jogar baralho apostando dinheiro torna esse ato não apropriado ao cristão, pois se trata de um jogo de azar, e esse tipo de jogo não cabe na vida do cristão, principalmente pelos princípios que norteiam os jogos de azar, que são contrários a vários princípios da palavra de Deus.
O jogo ser um vício - Se você não joga valendo dinheiro, mas o jogo te domina, se não consegue ficar sem ele, se ele já ganhou um “status” de vício em sua vida, também não é conveniente participar. Ser viciado em jogos de qualquer tipo é algo inconveniente ao cristão.
O ambiente do jogo ser inapropriado - Sabemos que muitas vezes o ambiente em que esse tipo de jogo é realizado é um ambiente de zombarias, de promiscuidade, de falar obsceno, de mentiras, etc. Se o ambiente for desse tipo, mesmo que o jogo não seja valendo dinheiro ou que não seja um vício, não convém participar. O Salmo 1 mostra muito bem o cuidado que o cristão deve ter com pessoas e ambientes.
Transcrevemos a origem e
o significado das cartas do baralho:
Quem conhece a origem das
cartas de jogar, também compreende porque as cartas estão relacionadas com
práticas satânicas, como adivinhação, esconjuração e etc.
As cartas foram criadas no
ano de 1392 para uso pessoal do Rei Carlos da França, visando minorar os seus
sofrimentos de debilidade mental.
O criador das cartas era um
homem degenerado, mal, escarnecedor de Deus(e Seus mandamentos), para sua
criação maligna escolheu as Bíblicas.
o Rei representa o diabo. A Dama, Maria, a mãe de Jesus. Assim, de modo blasfemo, fez de Nosso Senhor um
filho de Satanás e Maria. Copas e Ases representam o sangue do Senhor. O Valete representa o próprio Jesus. Paus e
outros símbolos representam a perseguição e destruição de todos os salvos. Seu
desprezo pelos dez mandamentos foi expresso pelo número dez de suas cartas.
Quem conhece essa origem
diabólica do jogo de cartas compreende também as consequências satânicas que
acompanham os jogos. Não é de admirar que a adivinhação funcione tão bem com as
cartas pois são sinais diabólicos.
Devemos ser advertidos:
nenhum jogador lembra da realidade de satanás e dos demônios que estão envoltos
neste Jogo. Como filhos de Deus não devemos nos envolver com jogos de cartas.
Nem por brincadeiras, pois não se brinca com satanás.
A história da ciência oculta
está estritamente ligada com a criação das cartas de jogar. Não há dúvidas que
as cartas, em razão de sua origem escarnecedora, são diabólicas.
Cresce a cada a ação do
maligno em nossa sociedade. Usando os mais variados recursos, satanás tenta
desesperadamente envolver até mesmo os salvos. O verdadeiro crente possui
outros recursos para se alegrar e se divertir. Não há necessidade de usar os
meios propostos pelo maligno. O testemunho do salvo, até mesmo nos momentos de lazer, ha que comprovar o poder transformador do evangelho.
Somos novas criaturas,
geradas pelo precioso sangue de Cristo, a produzir um novo estilo de vida e
comportamento(II Co. 5.17). Até mesmo no divertimento, o verdadeiro
salvo é diferente dos pecadores sem Cristo. Buscamos não apenas uma alegria
transitória, mas a verdadeira alegria de vidas santificadas pelo Espírito
Santo. Vidas que glorificam ao Senhor diuturnamente.
O baralho
As cartas têm mistério.
Reis, Rainhas e Valetes olham-nos enigmaticamente, com seus sorrisos
misteriosos. Paus, Ouro, Copas e Espada são símbolos potentes com significados
ocultos ainda por decifrar. Muito já se falou sobre eles e muito ainda se
falará sobre esse antigo e intrigante oráculo.
Como isso tudo começou? De onde
surgiu o baralho? Uma lenda conta que o baralho foi inventado por uma concubina
de um imperador chinês em 1120 a. C. e outra afirma que as cartas já eram
utilizadas na China, na arte do vaticínio, dois séculos antes. Ali chegou vinda
da Índia, após cruzar o Himalaia, assim como o Budismo e o Yoga.
Na antiga Índia, as cartas
eram usada como oráculo, dividindo-se o baralho em dez séries, uma para cada
encarnação do deus hindu Visnu.
Parece, pois, que desde o
começo as cartas haviam sido utilizadas como oráculos para resolver os enigmas
pessoais da humanidade. Essa função precedeu sua associação com o jogo. A
maioria das artes, nas mais antigas civilizações, tinham um aspecto religioso e
a adivinhação significava intervenção dos deuses.
Algumas das denominações que
os europeus deram às cartas derivam dos nomes que tinham no Oriente Médio e que
estavam relacionados com as previsões. A palavra hebraica nabi, que quer dizer
previsão, havia dado seu nome a um antigo jogo de cartas italiano, Naib, do
qual procede a palavra espanhola 'naipes'.
Um outro nome surge ligado à
invenção do baralho: o antigo mago egípcio Hermes Trismegistus, que não se sabe
se realmente existiu ou se as histórias que o rodeiam são místicas. Há também
teorias de que no reinado dos faraós do Nilo foram empregadas as cartas para
esclarecer o destino da humanidade.
Esta teoria parece ter algum
sentido, quando se sabe que os ciganos, em suas mudanças, passaram por ali e
são tidos como os introdutores dos naipes na Europa. Essa teoria se fortalece
ainda mais agora que se sabe que os ciganos surgiram originalmente na Índia,
dividindo-se depois em dois grupos, um rumando para a Pérsia e outro para o
Egito.
Qualquer que se seja sua
origem, as cartas se difundiram pela Europa e dali para o mundo todo,
posteriormente, motivado pela curiosidade natural do ser humano, ansioso para
receber mensagens misteriosas a respeito do desconhecido.
Acredita-se que tenha sido
por simples comodidade que as setenta e oito cartas do baralho completo
original, fossem reduzindo-se com o tempo, até chegar ao baralho atual de
cinquenta e duas cartas, usado hoje em dia para o jogo.
Para a arte de prever o futuro
com as cartas, conhecido como Cartomancia, deve-se reduzir ainda esse número
para trinta e duas cartas, a partir do Sete, contando os Ases como a de valor
mais alto.
O significado das cartas e
dos naipes
Cada carta tem um
significado e certas combinações de cartas têm seu próprio significado.
Copas
Reis - Um homem generoso, elegante, de pele
clara(II Co. 11.14) - Se apresenta como anjo de luz.
Rainha - Equivalente
feminino do Rei(Romanos 1.26-27) - Deus fez homem e fez a mulher com suas
devidas características.
Valete - Amigo ou amante,
nem sempre confiável.
Oito - Convite, uma viagem
ou uma visita. Satisfação interior(Jo. 14.27) - Satisfação interior só em
Jesus Cristo.
Sete - Satisfação
especialmente no matrimônio(Satisfação no casamento é quando convidamos o
Senhor Jesus Cristo para estar no casamento. Ele é o único que transforma a água
em vinho, aquilo que não tem mais gosto, Ele transforma no mais saboroso(João
2.1-12).
Paus - Retratam contratempos e
advertências de desgraças, inimigos, escândalos e traições, sofrimento e perda.
Ás - Assuntos legais. Uma
proposta amorosa ou de negócios.
Rei - Advogado não muito
confiável(João 8.44). 'Ele é o pai da mentira, nele não há verdade'.
Rainha - Viúva, separada ou
divorciada, sutil e astuta.
Valete - Um homem jovem,
obscuro, descarado e traiçoeiro.
Dez - Preocupação vinda de
longe, talvez uma viagem ou prisão.
Nove - Fracasso e desgraça.
Oito - Tristeza causada por
más notícias.
Sete - Disputa, distúrbios e
problemas.
Ouro - Assuntos gerais, não
relacionados com as emoções e os sentimentos.
As figuras correspondem a
pessoas.
Ás - Carta importante,
convite sério.
Rei - Um homem de autoridade
e força - Toda autoridade e todo poder está em Jesus Cristo(Mt. 28.18).
Rainha - Uma mulher bonita,
mas rancorosa.
Pessoas que glorificam ao Senhor, procuram
seguir o que está escrito na Bíblia, que é a Palavra de Deus.
Se o baralho foi criado para
desfazer o que Deus quer para as nossas vidas, vamos procurar nos edificar em
coisas que edificam, abandonando o tal jogo.
Lista dos diversos jogos com o baralho:
Aluette, Arremate Carteado, Bacará, Batalha, Big Two, Bisca, Blackjack ou Vinte-e-um, Bridge, Buraco, Canastra ou Biriba, Buraco Fechado STBL, Burrinho, Burro ou Porco, Cacheta, Calculation, Canasta, Can-can, Canfield, Clock, Copas, Crapô, Desconfia, Dominó de baralho, Douradinha, Dutch Blitz, Duvido, Elêusis, Envite Canario, Escopa, Espadinha, Fôrma ou Pife, Four Seasons, FreeCell, Gilé, Giley ou Quarenta, Gin rummy, Golf, Go-Stop, Gofo, Guiñote, Guritipau, Idiot's Delight, Kemps, King, Lerpa, Magic, Mata, Mau-mau, Mexe-mexe, Mico preto, Monte de três cartas, Mus, Oito maluco, Paciência, Paciência Spider, Phase 10, Prenha,Pirapora, Pôquer, Pyramid, Rami, Rouba-monte, Sarangollo, Skat, Sete e meio, Sueca ou Serra, Sueca Italiana, Sultan's Harem, Talksnap, Tranca, Três setes, Triunfo, Truco, Truco gaudério, Truco paulista, Truco venezuelano, Truque moteño, Truque villar canas, Uíste, Uno, Urban Rivals, Yukon, Zanga, Yu-Gi-Oh.
brasilescola, netjogos.com.br
COMENTÁRIO DE WÁLDSON
Jogos em sua essência sempre nos leva a querer vencer e chegarmos às vezes ao extremo. Nunca veremos um perdedor satisfeito em jogo algum. O homem já anda muito distraído quanto a buscar a Deus, então, por que buscar mais distração? Conseguirá levar seus amigos pra Jesus jogando baralho com eles?
As “coisas” do mundo são para “os” do mundo.
Não consigo me distrair enquanto vejo, ouço, e sei que o diabo nosso adversário não descansa um minuto sequer ceifando vidas. Entendo que todo homem precisa distrair sua mente, repor suas energias, conviver em sociedade mas, em todas estas situações preciso tirar proveito daquilo para qual fui chamado: ser Luz. Quando me dirijo ao mundo com dotes mundanos, não tenho muito o que lhe oferecer.
A transformação que o Evangelho produz no homem não lhe traz o desejo de voltar ás práticas de ações mundanas e que em tempo de reflexão nos leva ao sentimento de termos sido por demais neglicenciadores da vontade de Deus e produtivos em atitudes que nos condicionavam a pecadores rebeldes, idólatras, vaidosos, “viciados” em toda sorte de abominação que nos separavam de Deus.
Quando Jesus chamou e “separou” Seus discípulos os ordenou 'a deixarem tudo' (os sentimentos e ações que os poderiam trazer á memória o passado, provocando neles a saudade das práticas pagãs), e segui-Lo.
O mal que instigou os Israelitas a sentirem saudades do Egito foi proveniente daquilo que deixaram enraizados na terra da servidão.
Convenhamos: o que deixamos quando estávamos mortos neste mundo de pecado, queremos ressuscitar novamente? É o que parece, não é?
Existem alguns que claro, vão usar o texto de Paulo:“… fiz-me de tolo pra ganhar o tolo, e sábio pra ganhar o sábio…"
Mas, 'fazer-se de tolo' não é o mesmo que fazer o que o tolo faz:
O tolo rouba, eu não roubarei; O tolo adultera, eu não adulterarei; O tolo zomba de Deus, eu não zombarei.
“O tolo não tem prazer na sabedoria, mas só em que se manifesta aquilo que agrada o seu coração” Pv 18.2.
“Não respondas ao tolo segundo a sua estultícia, para que não te faças semelhante a ele”. Pv 26.4.





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