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Ninguém pode negar que a inerrância bíblica e os valores cristãos estão sendo atacados. O nível desenfreado e
impiedoso de escárnio, cinismo e ameaças ou ataques físicos contra os cristãos
e suas propriedades aumentou consideravelmente. Em algumas sociedades está na
moda perseguir cristãos e praticar um paganismo remodelado que glorifica sem
limites a adoração secularizada.
Infelizmente, a Igreja não tem
conseguido ficar fora dessa contaminação pela queda no vazio da incerteza que
repudia ostensivamente a verdade emanada da única fonte confiável de que
dispomos: a Palavra de Deus. O caso em questão é o ensinamento profético, que
está rapidamente se tornando uma raridade em muitos grupos. Em vista dos atuais
acontecimentos nacionais e internacionais, essa falha dificilmente pode ser
ignorada. A profecia bíblica, dada por meio da revelação divina, é a única
ligação criticamente confiável entre o presente e o futuro. Ela nos ilumina no
que se refere a prioridades aplicáveis para o aqui e agora, ao mesmo tempo que
nos fornece compreensão sobre o que está por vir. Já deveríamos ter aprendido
que não há nenhuma garantia de certeza vinda das vozes dos “especialistas” em
praticamente qualquer campo que queiramos mencionar.
Por exemplo, quando o preço do petróleo
subiu e as pessoas ainda suficientemente afortunadas por terem um emprego
pensavam em como poderiam ir de carro para o trabalho, os especialistas
disseram: “Acostumem-se! Os preços da gasolina nunca irão baixar. Estamos
finalmente nos aproximando do que as pessoas pagam em outras partes do mundo, e
é assim que vai ficar”. Bem, os preços caíram; ninguém, nem mesmo os
entendidos, predisseram o futuro com exatidão.
De maior significação ainda foram os
fracassos dos prognosticadores sobre os assuntos externos. No dia do Natal de
1991, após 70 anos de forte opressão e 50 anos de uma Guerra Fria amarga contra
o Ocidente, a bandeira com a foice e o martelo da União Soviética foi baixada
no Kremlin. Alguns especialistas proclamaram entusiasticamente que a nova
Rússia seria governada por líderes ansiosos pela liberdade e pela amizade com
seus benfeitores ocidentais. A democracia era a onda do futuro, diziam eles.
Bem, eles estavam errados. Quando o colosso cambaleante readquiriu seu
equilíbrio sob Vladmir Putin, o imperialismo retornou; e uma Guerra Fria
remodelada foi reiniciada.
Uma miríade de outros exemplos
poderia ser citada, comprovando a inabilidade freqüentemente dispendiosa dos
seres humanos em preverem o futuro. Mas temos, sim, um intérprete preciso do
que está por vir – uma junção de profecia e história que sabemos estar correta.
Para fins de clareza e de nosso propósito, devemos voltar nossa atenção para a
Bíblia e os indicadores que nela foram deixados para nós.
Sinais dos tempos
Várias tendências atuais fornecem
visões sobre quanto já estamos adiantado no final dos tempos.
A imagem em vez da substância
Dentre os grandes males de nossos
dias está a tomada de decisões superficial e agressiva baseada na aparência e
não na substância comprovada. Essa condição tem sido amplamente promovida pela
televisão e por sua capacidade de criar a ilusão de substância por meio de
imagens atraentes. Em muitos aspectos, portanto, estamos nos tornando pessoas
orientadas pela imagem, com curtíssimos períodos de atenção.
O ápice desse processo se relaciona à
descrição do Anticristo em Apocalipse 13 e outras passagens. Ele é descrito
como adorado, eloqüente, consumido pela luxúria do poder, e obcecado por
apresentar-se como um novo messias:
“Quem é semelhante à besta [Anticristo]? (...)
Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias (...) Deu-se-lhe
ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação; e adorá-la-ão (...) o
qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a
ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o
próprio Deus” (Ap 13.4-5,7-8; 2 Ts 2.4).
Será construída uma imagem desse
ditador final, e ao mundo será ordenado que se ajoelhe perante ela em adoração.
Essa é a exibição clássica da suprema incorporação satânica de absoluto
narcisismo que milhões aceitarão por sua própria vontade.
O mergulho na apostasia
“Ninguém, de nenhum modo, vos
engane, porque isto [a Segunda Vinda do Senhor] não acontecerá
sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o
filho da perdição” (2 Ts 2.3).
A preparação para a chegada do
Anticristo é o “abandono” da fé verdadeira. É uma forma de apostasia, uma
condição na qual as pessoas que têm a informação correta sobre Deus e Sua
verdade se afastam dela, negando e repudiando-a.
Hoje, o mundo está se afastando mais
rapidamente do que nunca do cristianismo ortodoxo, avançando para uma fusão com
todas as formas de religiões e seitas. Como disse o rei Abdullah, da Arábia
Saudita, isso acontece sob a bandeira da fé em “um só Deus”. Essa posição não é
nada mais que o politeísmo redelineado e institucionalizado. E, no âmago desse
sistema de inclusão e negação, estão (1) a rejeição vigorosa ao Evangelho e (2)
a supressão militante de todos os indivíduos e grupos comprometidos em
proclamá-lo conforme o mandado da Grande Comissão de Jesus para Sua igreja.
Avolumam-se as evidências de que estamos nos movendo em direção a uma religião
mundial única – exceto, logicamente, a do Deus único e verdadeiro. Portanto,
podemos apenas concluir que estamos avançando na direção da apostasia
profetizada.
A loucura materialista
Ondas de choque pelas recentes
revelações a respeito da corrupção, do engano e da roubalheira no mundo das
altas finanças ainda reverberam nos mercados globais. A ganância, tanto
corporativa quanto individual, tornou-se a essência do jogo; e poucos parecem
entender porquê. Surpreendeu-me quando um comentarista da televisão realmente
colocou seu dedo na ferida. Dizendo que não era, em hipótese alguma, um
pregador, ele, entretanto, afirmou que sentia ter de admitir que a falência da
cultura com relação a valores morais era o principal fator subjacente dos
negócios ilícitos dos gananciosos. Uma exclamação que se ouve com freqüência é
a afirmação do apóstolo Paulo: “Porque o amor do dinheiro é raiz de
todos os males” (1 Tm 6.10).

A
falência da cultura com relação a valores morais é o principal fator subjacente
dos negócios ilícitos dos gananciosos. Na foto, o milionário Bernard Madoff sai
do Tribunal federal após uma audiência de fiança em Nova Iorque.
O golpe de nocaute para o mundo
material do final dos tempos está descrito em Apocalipse 18, quando “Babilônia,
a grande”, o centro e símbolo de um sistema global sem Deus, experimentar a
taça cheia da ira de Deus:“porque os seus pecados se acumularam até ao céu,
e Deus se lembrou dos atos iníquos que ela praticou” (Ap 18.5).
É interessante que aqueles que são
mais afetados pelo colapso de seu sistema corrupto são chamados de “os
mercadores da terra”, que “sobre ela, choram e pranteiam... porque
já ninguém compra a sua mercadoria. O fruto sazonado, que a tua alma tanto
apeteceu, se apartou de ti... Os mercadores destas coisas, que, por meio dela,
se enriqueceram, conservar-se-ão de longe, pelo medo do seu tormento, chorando
e pranteando” (Ap. 18.11,14-15).
Está próximo o dia do acerto de
contas por causa da submissão geral ao materialismo. O mundo está se movendo
sistematicamente nessa direção.
A supressão de Israel
O Dicionário Webster define supressão como
“ato de excluir intencionalmente da consciência um pensamento ou sentimento”.
As más intenções dos inimigos de
Israel e do povo judeu não poderiam ser mais claramente afirmadas, exceto pelo
que consta nas Sagradas Escrituras. O desejo mais profundo dos fanáticos da
guerra santa [jihad] e de seus companheiros é reduzir Israel a
uma mera mancha na memória da história do Oriente Médio. Foi por isso que eles
apagaram Israel de todos os mapas árabes e palestinos. Revisionistas reescrevem
a história e têm prazer em afirmar que nunca houve um Holocausto, que nunca
houve um número significativo de judeus em Israel, que templos judeus nunca
foram construídos no Monte Moriá, que nenhum Estado Judeu moderno deveria
existir. Em outras palavras, para eles Israel é uma criação fantasmagórica que
serve apenas para ser destruída e depois esquecida.
Infelizmente, a luta do pequeno
Israel pela sobrevivência continuará e será acelerada até que o último capítulo
seja escrito: “Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra
Jerusalém” (Zc 14.2).
Mas as ambições sinistras das nações
que se enraivecem contra Deus, Sua cidade, e Seu povo judeu não serão
realizadas: “Então, sairá o Senhor e pelejará contra essas nações, como
pelejou no dia da batalha” (Zc. 14.3).
Esses relances de profecias são
marcadores na progressão em direção aos dias finais que levam à consumação dos
séculos. Mas, em vez de se tornarem fonte de depressão e medo, eles se firmam
como implementos de discernimento e segurança de que há um fim à vista para os excessos
pecaminosos que cobrem a paisagem global de imundície. Além do mais, recebemos
essa informação de um Deus que promete não nos afligir com o desconhecimento
sobre nosso tempo e o futuro.
A linha de chegada está á vista?
Vivemos realmente nos últimos dias? Num sentido mais amplo, cada dia poderia
ser o último dia dos últimos dias antes de ouvirmos o chamado que nos levará à
presença de Deus. Conseqüentemente, estamos “aguardando a bendita
esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo
Jesus” (Tt. 2.13).
Creio, pessoalmente, que estamos
vivendo os últimos dias? Sim, estou convencido de que já estamos avançados em
tais dias. Tal convicção vem de observar as tendências desenvolvendo-se
rapidamente, tendências que correspondem ao que a Palavra profética nos ensina.
Não, não sabemos o dia ou a hora; mas temos as promessas dEle e as evidências
diante de nós. Ora, “Vem, Senhor Jesus!” (Ap. 22.20).
Aparecido José Lopes
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