Não satisfeita com a
exposição de novelas exaltando, desenfreadamente, o homossexualismo e o
adultério, agora a TV Globo está mostrando uma novela (a das 19 horas),
abordando o Transhumanismo, na qual o personagem principal – vivido por Murilo
Benício, é um cientista que analisa e incentiva o uso da ciência e da
tecnologia, especialmente da biotecnologia, com projeções holográficas, a fim
de resolver os problemas humanos. O pior é que esse exato personagem na entrega
do Tanshumanismo é um tipo desajustado e infeliz, dominado por conflitos, o
qual odeia a própria mãe, que não lhe deu carinho na infância.
Mas, o que é exatamente o
Transhumanismo? O Dr. Martin Erdmann pode nos dar a resposta.
http://herescope.blogspot.com.br/2006/02/brave-new-breed-creatures-in-pursuit.html
“A Medicina já não se limita à cura. O
constante uso popular da Biotecnologia constitui uma longa lista, indo desde a
perda de peso até o nascimento de cabelos, controle da natalidade, ortodontia,
escolha do sexo do bebê, etc. (1) O Transhumanismo está progredindo no
melhoramento humano, ao estruturar a visão do homem perfeito, dentro de uma
complexa máquina humana, apropriadamente chamada “posthuman” (pós-humana). Isto
significa um esforço no sentido de anular toda a limitação humana e redefinir a
personalidade. Nick Bostrom, professor de Filosofia em Oxford e co-fundador da
World Transformation Association (Associação Mundial de Transformação),
escreve: “Os pós-humanos irão contemplar eterna juventude e saúde, obtendo
controle total sobre suas mentes e emoções, experimentando um ‘novo estado de
consciência’, o qual as mentes de hoje nem sequer podem captar”. (2). “Os
pós-humanos poderão escolher os próprios corpos físicos que lhes favoreçam a
vida, como os modelos de informação nas vastas e rápidas obras da Internet”
(3). Embora isto nos pareça bizarro, a existência humano-mecânica tem penetrado
na prevalecente onda de filmes, como um potencial radical - e muitos cientistas,
médicos e filósofos afirmam que isso estará disponível, dentro de algumas
décadas. Conforme escreve o presidente do Council of Bioethics (Conselho de
Bioética), esta ciência exige uma atual e pública discussão sobre “o que
significa ser um ser humano e agir como um ser humano” (4).
“Os transhumanistas separam
o valor da vida do homem da Biologia e da criação, colocando o seu valor nos
ideais e experiências humanas. À medida que os valores humanos o guiam, este
paradigma lhe permite redefinir todos os aspectos da vida (5). Não existe
tentativa no sentido de reter a “humanidade” (que seria ruim), mas, em vez
disso, apenas ser humano. (6). Em sua Declaração Transhumanista, a World
Transformation Association confirma “a fusão e remodelagem da condição humana em
áreas, incluindo a idade, as limitações sobre os intelectos humanos e
artificiais, a não escolhida psicologia, o sofrimento e o confinamento ao
planeta Terra” (7). A tecnologia se junta à educação, cultura e política, como
uma ferramenta, nesse avanço. Quando indagado se o Transhumanismo está de
acordo com a natureza, Nick Bostron responde: “Absolutamente e disso ele não se
acanha. É sempre correto estar de acordo com a natureza” (8). A condição básica
exigida para a pós-humanidade é a segurança global, a fim de salvaguardar o
explosivo potencial do Transhumanismo, o processo tecnológico e o amplo acesso
a essa tecnologia. O Transhumanismo credita ao homem o potencial de criar um
ambiente, dentro do qual ele seja aperfeiçoado.
“A obra atual do Transhumanismo
envolve tecnologias, tais como interfaces cerebrais programadas,
neuro-farmacologia e, talvez, mais notavelmente, a Nanotecnologia. Esta é uma
ciência molecular, cujas linhas adicionais de pesquisa vão, desde a energia
alternativa até a cura do câncer.
Visto como a pós-humanidade
exige a Nanotecnologia futurista, os transhumanistas defendem a Criogenia, ou
congelamento do corpo humano, na esperança de que os pós-humanos possam, um
dia, transformar os humanos em seres iguais a eles. Nick Bostrom argumenta que,
até mesmo uma chance de 5 a 10% de sucesso poderia transformar os contatos
criogênicos numa opção racional para pessoas que a isto se dediquem e tenham um
grande desejo de obter uma continuada existência pessoal (9). No mesmo artigo,
ele ainda propõe o uso de “pílulas da personalidade” e colonização do espaço.
Além das idéias isoladas de um professor universitário de Oxford, o
melhoramento do processo anti-idade e da inteligência é também objetivado pela
National Nanotechnology Iniciative (Iniciativa Nacional da Nanotecnologia) do
governo dos Estados Unidos. Contudo, em vez de se confinar ao “simples”
objetivo da cura do câncer, ou até mesmo da restauração da visão, os
transhumanistas argumentam que os homens estão no primeiro estágio da evolução,
induzindo ao que é fundamentalmente humano, através da Nanotecnologia e de
outras ciências.
“Conquanto a criação de
pós-humanos esteja embasada sobre os valores humanos, o Transhumanismo também
admite espaço para que os valores pós-humanos possam diferir dos atuais. Isso
porque os valores “procedem da mente” (10). Tendo em vista que os valores de um
homem são apenas os que ele escolhe, os pós-humanos devem abraçar valores não
abraçados pelos humanos atuais. O credo da Igreja Transhumanista, declara,
meridianamente:
‘As lembranças que nós
temos; os pensamos que nós pensamos; as emoções que nós sentimos; estes formam
a essência de quem nós somos. Sem essas qualidades poderíamos deixar de ser nós
mesmos. E não é preciso haver qualquer explicação sobrenatural para essas
qualidades... Nossa alma deve se elevar à estrutura do nosso cérebro, sem,
contudo, tornar-se dependente do mesmo’. (11).
Ele prossegue: “Somos nossos próprios
salvadores. Não podemos confiar em forças sobrenaturais ou externas, a fim de
que nos orientem na jornada. A responsabilidade está sobre nossos ombros, para
criar o mundo, no qual desejamos viver.” (12).
Apesar da rejeição transhumanista à força
sobrenatural, sua filosofia cheira a Misticismo. Os místicos, tais como os
herméticos e os teosofistas, buscam deliberadamente a auto-transcendência. Esse
era um imperativo ético e o maior objetivo de vida, conquanto o sucesso se
fixasse meramente sobre as apropriadas técnicas e atitudes. O Transhumanismo e
o Misticismo se embasam ambos na técnica humana. Tendo em vista que o declarado
objetivo do Transhumanismo é transcender todos os limites, estas duas
filosofias devem compartilhar os seus objetivos finais: “quer seja a união
total com o SER metafísico ou a autonomia espiritual e perfeita”. (13). Com
notável consistência, o Transhumanismo transforma os implícitos aspectos
místicos em explícito humanismo secular. Então, torna-se bastante claro que o
Humanismo tem sido sempre uma forma de Misticismo, disfarçado por uma camada de
verniz secular.
Os transhumanistas são
criaturas em busca da perfeição autônoma. Conquanto negando a criação por um
Ser sobrenatural, eles proclamam, livremente, a sua “habilidade e o seu direito
de planejar e escolher as suas próprias vidas”. (14). Trata-se de uma armadilha
transhumanista para enganar o descuidado. OTranshumanismo é totalitário em seu
âmago. Apenas a um pequeno grupo de “cientistas pós-humanos” (elitistas
culturais e econômicos) é garantida a “liberdade total”. O seu claro objetivo é
dominar a humanidade, pois deseja refazer a criação, inclusive do homem, a fim
de adequá-la ao seu próprio objetivo. C. S. Lewis continua indagando, quando
escreve que “a natureza humana será a última parte da Natureza a se sujeitar ao
homem” . Então, a batalha será ganha... Mas quem, exatamente, irá ganhá-la?
(15).Considerando-se todas as probabilidades, torna-se bastante duvidoso que o
Transhumanismo seja, finalmente, bem sucedido em seus explícitos objetivos de
vencer a fragilidade humana, a fim de conseguir estabelecer o seu paraíso na
Terra. Apesar dos tremendos avanços na ciência e na tecnologia, a maioria dos
humanos ainda sente frio, durante o inverno. E um rápido olhar pela seção de
óbitos poderá mostrar a morte, como a inexorável ceifeira de vidas, conforme
ela sempre tem sido...
Os utopistas de todos os
quadrantes, no passado, abraçaram objetivos semelhantes aos do Transhumanismoe
do Gnosticismo. Conforme observa Jean B. Quant: “Esta secularização da tradição
milenar, nos séculos 19 e 20, corta ao meio a linha divisória entre a Teologia
e a Ciência Social, entre os clérigos e os intelectuais”(16). Como acontece com
os transhumanistas atuais, a tecnologia desempenha um papel importante,
ajudando a desenvolver a busca do homem perfeito, através de utópicos
objetivos. Referindo-se aos clérigos e intelectuais do final do século 19, e
início do século 20, Quant declara: “Os avanços tecnológicos foram
especialmente significativos, no sentido de apressar a chegada da nova era. O
progresso do homem em direção ao Reino [de Deus] tem sido, até agora, lento,
porque o avanço humano e a solidariedade social têm agido em propósitos
opostos” (17). Quant qualifica que nem “todos os reformadores que acreditavam
na mesma forma de progresso, compartilhavam o otimismo pós-milenar religioso ou
secular” (18). Ao contrário dos eclesiásticos progressistas, os cristãos
orientados ao futuro “não pertenceram à corrente principal do pensamento da
Reforma, durante as décadas que antecederam o século 20”. (19). Quant ainda
sugere que “os que acreditavam nesse tipo de utopia terrena não pertenciam à
corrente principal. E esses modernos pós-milenistas tendem a formular o
pensamento mais dentro do seu otimismo, da perfeição, da sua fé e da irmandade,
unindo-se ao moderno espírito científico, a fim de vencerem os males do
mundo”.(20) [N. T. - Um clássico exemplo desse tipo de cristão é Rick Warren
com a sua utopia de “Uma Vida com Propósito”]. Contudo, essas tentativas de
estabelecer uma sociedade perfeita, não apenas são fúteis, como ainda
contrariam o plano escatológico de Deus, conforme está escrito na Escritura [a
qual “não pode ser anulada”, conforme João 10:35].
Até certo ponto, a igreja
tem-se comprometido com o Transhumanismo. Principalmente, um grande número de
carismáticos e pentecostais já adotou visões semelhantes e muitos outros têm
sido conduzidos a esse fim [N.T. - O Exército de Joel e os Manifestos Filhos de
Deus estão entre esses]. Mike Oppenheimerescreveu: “A nova tendência é achar
que a igreja é uma via poderosa para o que não vai acontecer” (21).Ele
prossegue: “De fato, isso tem-se tornado rapidamente comum, nas igrejas que
operam sob a chamada ‘nova unção’.” (22). Alguns dos cristãos que não abraçam
completamente o Transhumanismo aceitam suas filosofias, sendo enredados em suas
motivações, mormente pela possibilidade de trazerem o Reino de Deus para este
mundo. Eles têm sido tragados pelo Movimento Latter Rain, ou pela crença de que
os cristãos são “uma contínua encarnação de Cristo no mundo”, o Qual dará à luz
o Reino de Deus na Terra. (23).
Conforme os que apoiam este
movimento, os cristãos vão conduzir a humanidade a um novo estágio de sua
existência. Através da obra individual de cada cristão, a morte será
paulatinamente vencida, até que deixe de existir. Então, a imortalidade será
alcançada e Cristo voltará. Segundo Mike Oppenheimer, “o novo foco da igreja é
a sua herança terrena” (24).
Os proponentes de movimentos
semelhantes são chamados Dominionistas (um grupo distinto dos pós-milenistas)
(25). Estes acreditam que os cristãos vão continuar melhorando o mundo, até que
o Reino de Deus seja estabelecido na Terra, como resultado do esforço humano. E
somente nesse tempo, eles acreditam, poderá acontecer a Segunda Vinda.
Por que os cristãos têm sido
induzidos a tais movimentos? Por três razões: 1ª) - a crença de que a
cooperação humana poderá ajudar no estabelecimento do Reino de Deus. 2ª) - O
apelo de Deus para o estabelecimento do Seu Reino, através da persuasão. 3ª) -
encorajamento e conforto para os que estão em crise. James Moorhead escreveu:
“A ênfase sobre a cooperação humana como instrumento para o estabelecimento do
Reino de Deus exerce apelo sobre muitos protestantes” (26). Os cristãos gostam
de achar que terão desempenhado uma parte complementar na obra redentora,
quando construírem uma boa sociedade cristã na Terra. Um sentimento de orgulho
procede do pensamento do papel da igreja, no sentido de apressar a Segunda
Vinda de Cristo [N.T. - Isso acontece por causa da errônea interpretação de
Mateus 24-25, passagens destinadas exclusivamente aos judeus durante a 70ª
Semana de Daniel, isto é, a Tribulação, que pode ser considerada não como uma
segunda dispensação de Israel, mas como a conclusão da sua dispensação que
havia sido pemporariamente paralizada]. Além disso, muitos cristãos são levados
à crença de que Deus vai estabelecer o Seu Reino através da persuasão. Para
eles, seria uma ofensa imaginar que Deus possa sujeitar o mundo racional
através da força. Moorhead resume o assunto deste modo: “O Pós-Milnenismo
também garante a racionalidade do universo, quando declara que Deus dominaria o
mundo através da persuasão” (27). Além disso, a crença dos cristãos ajudando a
construir o Reino de Deus na Terra, possibilitando a Segunda Vinda de Cristo,
conforta os que estão atribulados e os encoraja a trabalhar, visando esse
objetivo. Na história dos Estados Unidos, o Pós-Milenismo tem sido revivido
durante os tempos de crise, com esse exato propósito.
O Transhumanismo exige uma
vigorosa resposta da igreja e essa resposta continua em falta. A triste
constatação é que, ao mesmo tempo em que o Transhumanismo almeja uma perfeição
pós-humana, através da tecnologia, ele falha na verdadeira natureza da
“perfeição moral” (santificação progressiva), em sua rebelião contra Deus. A
transformação que o cristão deve buscar não se encontra na parte física, nem na
Psicologia, nem em qualquer melhoramento embasado na ciência, na razão ou na
tecnologia. Ela só pode ser encontrada na obra sobrenatural do Espírito Santo:
“Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do
Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo
Espírito do Senhor”. (2 Coríntios 3:18). Romanos 12:2 nos ensina: “E não sede
conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso
entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita
vontade de Deus”. Esta é a principal espécie de transformação que pode ser
obtida somente com a ajuda de Deus, neste mundo. Seu objetivo é principalmente
a obtenção (pós-julgamento) da perfeita humanidade, no céu, e jamais a obtenção
da completa perfeição tecnológica na Terra, com o homem se tornando quase
divino. Paulo escreveu: “Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também
esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, Que transformará o nosso corpo
abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de
sujeitar também a si todas as coisas.” (Filipenses 3:20-21).
Os cristãos precisam ser
esclarecidos a respeito do Transhumanismo e de suas variadas formas, não
devendo ficar preocupados em buscar algo que não podem e nem devem obter - a
perfeição autônoma - numa sociedade utópica. A salvação do homem se encontra
exclusivamente no perfeito e completo sacrifício de Jesus Cristo, e na promessa
da vida eterna, como um dom gratuito, a todos aqueles que Nele creem. Leiamos
Romanos 3:23-26: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo
Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para
demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a
paciência de Deus; para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para
que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus” e Efésios 2:8-9:
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de
Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”.
Artigo do Dr. Martin Erdmann - “Creatures in Pursuit of
Autonomous Perfection”
Traduzido por Mary Schultze, em 25/06/2008.
Adaptado em
20/09/2014.
Bibliografia
[1]
President’s Council on Bioethics, Beyond Therapy: Biotechnology and the Pursuit
of Happiness, chapter one, footnote three, http://www.bioethics.gov/.
[2]
Bostrom, Nick, “The Transhumanism FAQ,” #1.2, World Transhumanism Association,
http://www.transhumanism.org/.
[3] Ibid.
[4]
President’s Council on Bioethics, Beyond Therapy, chapter one, section two.
[5]
Bostrom, Nick, “The Transhumanism FAQ,” #1.1.
[6] Ibid.,
#4.3.
[7] World
Transhumanism Association, “The Transhumanist Declaration,”
http://transhumanism.org/.
[8]
Bostrom, Nick, “The Transhumanism FAQ,” #4.2.
[9]
Bostrom, Nick, “What Is Transhumanism?”
http://www.nickbostrom.com/old/transhumanism.html.
[10]
Bostrom, Nick, “Transhumanism and the True Nature of Mind: Creation and
Discovery!” World Transhumanism Association, http://www.transhumanism.org/.
[11]
Transhumanist Church, “The Beliefs of the Transhumanist Church,”
http://www.transhumanistchurch.org/.
[12] Ibid.
[13] Ibid.
[14]
Bostrom, Nick, “The Transhumanism FAQ,” #1.1.
[15] Lewis,
C. S., The Abolition of Man, (New York: HarperCollins Publishers, [1944] 2001)
76-78.
[16] Quant,
Jean B., “Religion and Social Thought: The Secularization of Postmillennialism”
American Quarterly, Vol. 25, No. 4 (Oct., 1973) 390-409
[17] Ibid.
[18] Ibid.
[19] Ibid.
[20] Ibid.
[21]
Oppenheimer, Michael, “Kingdom Triumphalism 3rd Wave.”
[22] Ibid.
[23] Ibid.,
part 1, quoting Paulk, “Held in the Heavens.”
[24] Ibid.
[25]
Postmillennialists believe that Christ’s thousand year reign has already begun.
Christ will return at its conclusion.
[26]
Moorhead, James, “Between Progress and Apocalypse: A Reassessment of
Millennialism in American Religious Thought,” The Journal of American History,
71, no. 3 (1984): 529.
[27] Ibid at 530.
Dr. Martin Erdmann is author of "Building
the Kingdom of God on Earth: The Churches' Contribution to Marshal Public
Support for World Order and Peace, 1919-1945" (Wipf and Stock Publishers,
2005). For four years he headed up the New Testament department of the
Staatsunabhaengige Theologische Hochschule Basel, Switzerland. In his position
as Senior Scientist at the University Hospital in Basel, he has been involved
in researching the ethical implications of Nanotechnolo
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