Curiosidade assembleiana: a cruz e outros símbolos cristãos
Muitas
pessoas não sabem, mas até o ano de 1937 as Igrejas Evangélicas das
Assembleias de Deus ilustravam a fachadas de seus templos com a cruz.
Porém, neste mesmo ano, em uma Convenção Geral realizada na cidade de
São Paulo, foi decidido e aprovado pelos pastores presentes naquela
reunião que as Assembléias de Deus não mais usariam o referido símbolo
em suas fachadas.
Essa
decisão foi motivada como uma prevenção para que os crentes mais fracos
e ainda influenciados pelo catolicismo romano não incorresse no pecado
de idolatria, fazendo da cruz um objeto de adoração.
Ainda,
segundo Augusto Ribeiro, do Blog Missão da Fé Apostólica, o problema
foi na época, levantado pelo missionário Gustav Bergstöm que lançou ao
ar a seguinte pergunta: "É lícito que as Assembleias de Deus coloquem a
cruz nas fachadas de seus templos?"
O
resultado gerado por está pergunta surtiu efeito até nos dias de hoje,
quando percebemos o total abandono de um dos principais símbolos do
cristianismo por parte das Assembleias de Deus: a cruz vazia.
Além da cruz, outros símbolos históricos do cristianismo são: a pomba,
as letras gregas Alfa e Ômega e o peixe, os quais foram desenhados
principalmente nas Catacumbas, que eram locais onde a igreja de Cristo
se reunia para cultuar o Senhor longe da perseguição. Todos estes e
outros símbolos serviam como sinais ou representação gráfica de algum
tema ensinado por Cristo e entendido somente pelos cristãos da época.
Entende-se
então, que os símbolos cristãos, especialmente a cruz vazia, tinham
única e exclusivamente um papel didático, ensinando aos cristãos grandes
verdades espirituais. A cruz vazia, por exemplo, é um poderoso sinal de
que o nosso Cristo alcançou a vitória sobre a morte e não está
pendurado mais nela. Da mesma forma são os demais símbolos do
cristianismo, todos eles comunicam algum ensino.
Desta
forma, não vejo nenhum pecado em se ter a ilustração de uma cruz vazia
ou qualquer outro símbolo cristão nos adereços ou objetos pessoais de
algum crente nos dias de hoje. Pois, entendo ainda, que o problema maior
das pessoas não está no uso desses adornos e ilustrações que possuem
apenas valor simbólico. O problema todo está na natureza humana e na
forma como usamos tais objetos. Sendo assim, até mesmo a comida pode
torna-se uma forma de tropeço para muitos crentes que não se controlam: o
pecado da gula é um exemplo.
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