Americano indenizado por "doença das pipocas de microondas"
"Pulmão de pipocas"
Wayne Watson vai receber 7,2 milhões de dólares, algo como 5,5 milhões
de euros, por ter contraído uma doença pulmonar após inalar,
regularmente, o vapor da manteiga artificial de pipocas feitas no
microondas.
Um tribunal do Colorado, nos Estados Unidos, deu razão de causa a Wayne
Watson, portador de uma doença pulmonar grave e incurável alegadamente
relacionada com a inalação de diacetil, um dos ingredientes utilizados
para conferir o sabor a manteiga nas pipocas de microondas. O
norte-americano vai receber uma indemnização milionária, revela a BBC.
O fabricante de pipocas Gilster-Mary Lee Corp. e o supermercado que as vendeu foram condenados a pagar uma indemnização de 7,2 milhões de dólares (5,5 milhões de euros) a Watson, e a empresa deverá, ainda, incluir um aviso nas embalagens das pipocas, advertindo para os perigos da inalação do vapor quando as mesmas ainda estão quentes.
Os jurados concluíram que a fábrica é responsável por 80% da indemnização, e a rede de supermercados Kroger Co. pelos outros 20%.
Watson já havia feito um acordo com a fabricante de aromatizantes FONA International Inc.
"Pulmão de pipocas"
De acordo com a BBC, os advogados da empresa argumentaram que os problemas de saúde de Watson foram provocados por anos de trabalho com produtos químicos na limpeza de carpetes. Mas o tribunal confirmou que o norte-americano desenvolveu problemas respiratórios em 2007 depois de passar um ano a comer, regularmente, pipocas de microondas. Watson entrou com a ação na justiça em 2008.
O veredito contra a Gilster-Mary Lee Corp. é o mais recente de uma série de casos de processos judiciais de funcionários de fábricas de pipocas que ficaram doentes.
A doença conhecida como "pulmão de pipoca", irreversível, está relacionada com a inalação de químicos utilizados em aromatizantes e condimentos, que constringe os bronquíolos, dificultando a passagem do ar.
Para a decisão favorável do tribunal do Colorado muito contribuiu o testemunho da médica que fez o diagnóstico da doença em Watson.
Cecile Rose foi consultora para a indústria de aromatizantes, tendo verificado que vários trabalhadores expostos ao mesmo produto químico haviam contraído o "pulmão de pipocas".
O fabricante de pipocas Gilster-Mary Lee Corp. e o supermercado que as vendeu foram condenados a pagar uma indemnização de 7,2 milhões de dólares (5,5 milhões de euros) a Watson, e a empresa deverá, ainda, incluir um aviso nas embalagens das pipocas, advertindo para os perigos da inalação do vapor quando as mesmas ainda estão quentes.
Os jurados concluíram que a fábrica é responsável por 80% da indemnização, e a rede de supermercados Kroger Co. pelos outros 20%.
Watson já havia feito um acordo com a fabricante de aromatizantes FONA International Inc.
"Pulmão de pipocas"
De acordo com a BBC, os advogados da empresa argumentaram que os problemas de saúde de Watson foram provocados por anos de trabalho com produtos químicos na limpeza de carpetes. Mas o tribunal confirmou que o norte-americano desenvolveu problemas respiratórios em 2007 depois de passar um ano a comer, regularmente, pipocas de microondas. Watson entrou com a ação na justiça em 2008.
O veredito contra a Gilster-Mary Lee Corp. é o mais recente de uma série de casos de processos judiciais de funcionários de fábricas de pipocas que ficaram doentes.
A doença conhecida como "pulmão de pipoca", irreversível, está relacionada com a inalação de químicos utilizados em aromatizantes e condimentos, que constringe os bronquíolos, dificultando a passagem do ar.
Para a decisão favorável do tribunal do Colorado muito contribuiu o testemunho da médica que fez o diagnóstico da doença em Watson.
Cecile Rose foi consultora para a indústria de aromatizantes, tendo verificado que vários trabalhadores expostos ao mesmo produto químico haviam contraído o "pulmão de pipocas".
Nenhum comentário:
Postar um comentário