Cerimônia de preparação para as Olimpíadas de Londres inclui ritual pagão
Sacerdotisas usando túnicas prestam reverência sob o sol forte no local onde “nasceram” os antigos Jogos Olímpicos. Mais do que o ensaio final para o acendimento da tocha da Olimpíada de Londres, turistas e moradores se reuniram nas ruínas do templo da deusa pagã Hera para ver Ino Menegaki, uma atriz grega, se inclinar para acender o fogo usando um espelho côncavo.
Essa chama será como uma “reserva”, caso haja algum imprevisto no acendimento durante a cerimônia oficial desta quinta-feira.
Os sacerdotes homens dançaram ao som de um tambor em meio às ruínas do templo, enquanto Menegaki, interpretando a suma-sacerdotisa, invocava Apolo, o deus Sol.
Essa chama será como uma “reserva”, caso haja algum imprevisto no acendimento durante a cerimônia oficial desta quinta-feira.
Os sacerdotes homens dançaram ao som de um tambor em meio às ruínas do templo, enquanto Menegaki, interpretando a suma-sacerdotisa, invocava Apolo, o deus Sol.
Em meio a orações, ela se ajoelha para acender a tocha. Nas rampas do estádio ao lado, sacerdotisas faziam uma dança inspirada nas ninfas da Mitologia e os homens se envolviam numa antiga dança guerreira, mas sem carregar armas. Tudo remete ao que os gregos faziam nesse mesmo local antes de competir nos Jogos da antiguidade.
Para muitos espectadores, esse foi um momento especial, que lembrava o passado glorioso da Grécia. A sede do antigo império hoje está afundada numa grave crise política e econômica, com risco de falência nacional.
O ensaio terminou com a sumo-sacerdotisa entregando a tocha e um ramo de oliveira ao primeiro homem encarregado de levar a tocha, o nadador grego Spyros Gianniotis, atual campeão mundial da prova dos 10 quilômetros em águas abertas.
Amanhã, Gianniotis deve levar a chama até o monumento onde está sepultado o coração de Pierre de Coubertin, fundador do movimento olímpico moderno. Depois, entregará a tocha para o esportista Alexander Loukos.
A tocha olímpica percorrerá ao todo 2.900 quilômetros, passando por 40 cidades gregas, inclusive algumas remotas, na fronteira com a Turquia e algumas ilhas pequenas. Ao todo, passará pelas mãos de 490 pessoas.
Também visitará cinco sítios arqueológicos durante sua jornada de oito dias pelo país. Em seguida será levada de avião para o Reino Unido, onde continuará viajando até o dia 27 de julho, culminando com a cerimônia de abertura dos Jogos, em Londres.
Para muitos espectadores, esse foi um momento especial, que lembrava o passado glorioso da Grécia. A sede do antigo império hoje está afundada numa grave crise política e econômica, com risco de falência nacional.
O ensaio terminou com a sumo-sacerdotisa entregando a tocha e um ramo de oliveira ao primeiro homem encarregado de levar a tocha, o nadador grego Spyros Gianniotis, atual campeão mundial da prova dos 10 quilômetros em águas abertas.
Amanhã, Gianniotis deve levar a chama até o monumento onde está sepultado o coração de Pierre de Coubertin, fundador do movimento olímpico moderno. Depois, entregará a tocha para o esportista Alexander Loukos.
A tocha olímpica percorrerá ao todo 2.900 quilômetros, passando por 40 cidades gregas, inclusive algumas remotas, na fronteira com a Turquia e algumas ilhas pequenas. Ao todo, passará pelas mãos de 490 pessoas.
Também visitará cinco sítios arqueológicos durante sua jornada de oito dias pelo país. Em seguida será levada de avião para o Reino Unido, onde continuará viajando até o dia 27 de julho, culminando com a cerimônia de abertura dos Jogos, em Londres.
Fonte: The Star
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